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Um segundo homem acusado pela morte de uma família brasileira no Nebraska em 2009 foi condenado por assassinato nesta sexta-feira, informou o canal regional de notícias KETV de Omaha, Estado de Nebraska. O também brasileiro José Carlos Oliveira Coutinho foi considerado culpado em três acusações de assassinato em primeiro grau e em uma acusação de roubo. Ele foi condenado por ter matado Vanderlei, Jacqueline e Christopher Szczepanik, uma família de missionários da igreja Assembleia de Deus. Tatiane Klein, a filha mais velha do casal Szczepanik, estava no tribunal e comemorou a condenação de Coutinho. Ela disse que planeja ficar nos Estados Unidos até que o terceiro acusado pela morte dos seus pais, Elias Lourenço Batista, seja extraditado do Brasil aos EUA e julgado.

Funcionários do condado de Douglas, em Nebraska, disseram que trabalham com o Departamento de Estado do governo dos EUA para que Lourenço Batista seja extraditado aos EUA. O primeiro brasileiro acusado pela morte da família, Valdeir Gonçalves Santos, fez acordo com a promotoria e foi condenado pelos assassinatos no ano passado. Ele testemunhou contra Oliveira Coutinho e Lourenço Batista, devendo receber em troca uma pena mais leve, de até 20 anos de prisão.

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A sentença de Coutinho será divulgada posteriormente, mas ele pode ser sentenciado à prisão perpétua ou à morte, uma vez que o Estado do Nebraska aplica a pena de morte por injeção letal. Coutinho foi considerado o mentor dos assassinatos. Vanderlei, de 43 anos, foi espancado até a morte, enquanto Jacqueline, sua esposa também com 43 anos, e seu filho Christopher, de 7 anos, foram estrangulados.

O trio de brasileiros foi acusado de assassinar a família Szczepanik em dezembro de 2009 e jogar os corpos no rio Missouri. Eles foram acusados em maio de 2010, após terem gastado milhares de dólares com cartões de crédito das vítimas.

As informações são da Associated Press.

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