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Foi no sofrimento, na emoção – pior –, nos pênaltis, mas o Náutico conseguiu se classificar para segunda fase da Copa do Brasil, nesta quarta (9), na Arena Pernambuco. O atacante Marcelinho marcou de cabeça no fim do segundo tempo e levou o jogo para as penalidades. Foi quando o goleiro Alessandro brilhou, defendeu as cobranças de Fernando Belém e Lelo. Por outro lado, Elicarlos, Zé Mário e Marcelinho converteram e garantiram a vitória por 3x1.

Barreira sergipana

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A vitória por 1x0 no primeiro confronto deu ao Sergipe conforto para atuar na defesa. O Náutico precisaria marcar, no mínimo, dois gols para seguir na Copa do Brasil. Enquanto, os sergipanos se defendiam e apostavam no contra-ataque o Timbu abusou de desperdiçar as oportunidades, as melhores criadas por Zé Mário. O volante do time pernambucano foi deslocado, pelo técnico Lisca, para a lateral-esquerda e teve até mais liberdade para jogar.

Zé Mário foi um dos atletas que mais sofreu faltas na partida e resultou nos cartões amarelos para Rafael e Bruno Bacabal. A melhor chance do Timbu foi já no fim do primeiro tempo. Careca passou para Geovane, que dominou e tentou marcar, mas o goleiro Pablo defendeu com os pés.

Na saída para o intervalo, o melhor jogador do Náutico em campo, Zé Mário, pediu mais agressividade. “A gente criou oportunidades e acabou não fazendo o gol. Estamos jogando em casa e temos que ir mais pra cima, porque precisamos de dois gols”.

A insistência, a persistência e o gol

Leleu fez boa jogada, aos 18 minutos: driblou dois adversários, mas demorou para chutar e foi travado pelo terceiro marcador.

O Náutico, enfim, conseguiu mandar a bola para o fundo do gol aos 34 minutos do segundo tempo. Zé Mário tentou o cruzamento, a defesa travou, o jogador do Timbu insistiu e encontrou Marcelinho, que mandou de cabeça no ângulo de Pablo: 1x0 

A equipe mandante ainda teve chance de marcar novamente e evitar a cobrança de pênaltis. Marcelinho recebeu cruzamento de Leleu, mas cometeu falta na zaga sergipana.

Goleiro do Timbu brilha nos pênaltis

O comandante Lisca escalou Elicarlos, Zé Mário, Marcelinho, Vinícius e Hugo para a cobrança de pênaltis. Mas nem precisou utilizar os cinco batedores. Isso porque o Sergipe só conseguiu converter a penalidade de Rafinha. Alessandro defendeu a batida de Fernando Belém e Lelo. e João Paulo isolou e o Náutico comemorou a classificação.

Ficha de jogo

Náutico 1 (3)

Alessandro; Jackson, Leonardo, William Alves e Zé Mário; Elicarlos, Geovane (Marcelinho), Yuri e Marcos Vinicius (Vinicius); Careca (Hugo) e Leleu. Técnico: Lisca

Sergipe 0 (1)

Pablo; Bruno Bacabal (Magno), Moisés, Lelo e Edinho; Fernando Belém, Rafael, Jonathan e Cloves (Dudu); Junior Pirambu (Rafinha) e João Paulo. Técnico: Vinicius Saldanha

Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife)

Horário: 19h30

Arbitragem: Charles Hebert Cavalcante Ferreira (AL)

Assistentes: José Maria de Lucena Netto (PB) e Luis Filipe Gonçalves Correa (PB)

Cartões amarelos: João Paulo, Rafael e Bruno Bacabal – SERGIPE

Gol: Marcelinho (34 do 2ºT)

Pênaltis convertidos: Elicarlos, Zé Mário e Marcelinho; Rafinha - SERGIPE

Público: 1.497

Renda: R$1.440

A arbitragem sempre é criticada pelos torcedores, independente se os profissionais fizeram uma boa atuação. Já diz o ditado do futebol: uma partida em que o árbitro passa despercebido é quando conseguiu realizar um bom jogo. A reportagem do LeiaJá foi a fundo para saber qual dos quatro classificados para as semifinais do Pernambucano teve mais cartões amarelos, vermelhos e mais pênaltis a seu favor, desde o início do Hexagonal do Título até o primeiro jogo das semifinais.

Confira abaixo a tabela:

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Cartões Amarelos
Sport: 25
Santa Cruz: 23
Náutico: 23
Salgueiro: 29

Cartões Vermelhos
Sport: nenhum
Santa Cruz: nenhum
Náutico: 1
Salgueiro: 2

Pênaltis a favor
Sport: 1
Santa Cruz: 3
Náutico: 1
Salgueiro: 1

Diferente do seu adversário Vica, o técnico Eduardo Baptista não é adepto a fechar os treinamentos antes de jogos importantes. No entanto, o comandante rubro-negro, nesta terça-feira (18), pediu para que não fossem feitas imagens das atividades de bolas paradas após o treino coletivo. Nem as faltas, muito menos os escanteios puderam ser registrados pelas câmeras da imprensa.

Já no fim dos trabalhos, o treinador leonino solicitou que os jornalistas deixassem o campo para que os jogadores treinassem cobranças de pênaltis. Tudo isto porque caso o Santa Cruz vença por 2x0, a vaga na final da Copa do Brasil será definida nas penalidades máximas. Assim, Eduardo Baptista não quis dar armas ao oponente, muito menos facilitar a vida do goleiro Tiago Cardoso.

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Em 2013, o Leão passou por uma decisão por pênaltis também contra um rival, o Náutico, na Sul-Americana. Na ocasião, o goleiro Magrão estudou os cobradores alvirrubros e ajudou a classificar o Sport para a fase seguinte com grandes defesas. 

Não é nada de outro mundo imaginar que o CSA pode vencer o Sport por 2x0, na noite desta terça-feira (25), no Rei Pelé, em Maceió. Se isto acontecer, a vaga nas semifinais da Copa do Nordeste será decidida nos pênaltis. Para se precaver, o técnico Eduardo Baptista colocou o elenco para trabalhar as penalidades máximas no último treinamento no Recife.

“O regulamento diz que pode ter pênaltis. Então, temos que estar pronto para todas as adversidades. Vamos fazer uma seleção dos melhores. E, se for necessário e espero que não seja, estamos prontos”, comentou o comandante rubro-negro.

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O goleiro Magrão além de treinar, procura estudar os cobradores de pênalti do adversário. Foi assim no duelo diante do Náutico, pela Sul-Americana, no ano passado. E, desta vez, não foi diferente. “A maioria dos jogos são televisionados e o Pedro Gama nos passa as características dos jogadores nas cobranças, mas na hora tem a intuição também”, pontuou.

Um novo 0x0, no Arruda, neste domingo (1), e o título do Campeonato Brasileiro da Série C será definido nos pênaltis. Não é algo impossível de acontecer, pelo contrário, é bem provável devido aos bons números defensivos de Santa Cruz e Sampaio Corrêa. E, por isso, essa é uma preocupação do tricolor pernambucano.

“Existe essa possibilidade e acredito que o treinador vai nos colocar para treinar pênaltis um dia antes do jogo, como acontece na semifinal. Temos que estar preparados para qualquer situação”, afirmou o meia Renatinho.

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Durante a semana o técnico Vica não trabalhou com o elenco as penalidades máximas, mas se for acionado, o zagueiro Everton Sena já sabe como vai bater.

“Tenho duas opções, jeito ou força. Venho treinando e, se aparecer a oportunidade, Deus vai me indicar a melhor. Estou tranquilo, preparado e disposto para o que der e vier”, contou o defensor.

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Uma noite para contar para filhos, sobrinhos, netos, bisnetos... Assim foi o turno diurno desta quarta-feira para Magrão. Após um pequeno deslize no começo da decisão contra o Náutico, quando após bola recuada ele quase se atrapalha, o goleiro do Sport pegou três pênaltis na decisão e garantiu a classificação diante do rival Náutico. Achou pouco? O herói leonino ainda disse que atuou com muitas dores nas costas e que precisa parar para tratar essa lesão. 

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"Não tenho como descrever. Foi uma noite incrível. Foi especial por ser um rival e porque nós iremos jogar a fase internacional da Sul-Americana. Além disso, me superei, pois atuei com fortes dores nas costas. Até perdi alguns treinamentos e preciso parar para me tratar", declarou Magrão.

Mostrando a humildade sempre, o arqueiro fez questão de dividir os créditos com os companheiros. "Não classifiquei o Sport sozinho. Os companheiros fizeram os gols e eu fui bem nas penalidades. Todos nós conquistamos essa vaga", finalizou o goleiro, apelidado por muitos rubro-negros de "São Magrão".

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Após um um jogo disputado, onde o Náutico conseguiu tirar a vantagem imposta pelo Sport no primeiro jogo, quis os deuses do futebol que a decisão do primeiro duelo internacional entre as duas equipes dosse definido nas cobranças de pênalti. Em jogo, uma classificação e uma consequente gozação da torcida rival por um bom tempo.

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Eis que surge o nome maior: Magrão. O goleiro do Sport pegou três cobranças e colocou o Leão na fase internacional da Copa Sul-Americana, eliminando o Timbu e ganhando cada vez mais o título de maior ídolo da história do Leão. Pela euforia dos rubro-negros, uma estátua parece troco de pão perto do que o goleiro significa para os torcedores.

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Abatidos pela derrota nos pênaltis, os torcedores do Náutico deixaram a Arena Pernambuco de forma pacífica. Primeiro a deixar o estádio, os alvirrubros se limitaram apenas a reclamar do resultado final da partida, com muitos exaltando a boa atuação e a garra do Timbu. 

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Com policiamento reforçado, nenhum incidente foi registrado.

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A missão do Salgueiro diante do Internacional pela Copa do Brasil é difícil, complicada e quase impossível. O Carcará precisa reverter uma desvantagem de 3x0 para levar a decisão para os pênaltis. E apesar das dificuldades, o elenco da equipe sertaneja acredita que é possível. Por isso, o técnico Marcelo Chamusca colocou os jogadores para treinarem penalidades máximas, nesta quarta-feira.

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“Temos que treinar, porque é uma situação que pode acontecer. Sabemos que é difícil, mas podemos fazer um gol e, com o apoio da torcida, complicar a vida deles”, afirmou o técnico Marcelo Chamusca.

O Salgueiro terá dois desfalques no jogo desta quinta-feira, às 21h50, no Cornélio de Barros. O atacante Fabrício Ceará, suspenso, será substituído por Kanu, que vai fazer a sua primeira partida oficial no ano. E Victor Caicó, machucado, sai para a entrada de Rodolfo Potiguar. Em contrapartida, Élvis retorna ao time.

O time que vai começar a partida será formado por: Luciano; Tamandaré, Ricardo Braz, Ranieri e Daniel; Aylton Alemão, Rodolfo Potiguar, Moreilândia e Yerien; Élvis e Kanu.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu nesta sexta-feira o fim das disputas de pênaltis no futebol profissional. Durante um congresso da entidade que está sendo realizado em Budapeste, na Hungria, o dirigente pediu ao ex-jogador alemão Franz Beckenbauer que ache uma alternativa para as partidas decisivas que terminarem empatadas.

Blatter considerou as disputas de pênaltis como uma "tragédia" e afirmou que fazem o futebol "perder sua essência". "Futebol pode ser um drama, até uma tragédia, quando vai para os pênaltis", declarou. "Futebol não deveria ir para o um contra um. Quando vai para os pênaltis, perde sua essência como esporte coletivo", completou.

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Após a análise, o presidente da principal entidade do futebol mundial pediu ajuda a Beckenbauer, que lidera a força-tarefa criada em 2010 para melhorar o futebol até a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. "Talvez Franz Beckenbauer, com seu grupo, possa apresentar uma solução. Se não hoje, então amanhã", comentou.

As disputas de pênaltis voltaram a ser assunto no futebol mundial no último sábado, quando o Chelsea sagrou-se campeão da Liga dos Campeões da Europa após empatar com o Bayern de Munique por 1 a 1, no tempo normal e na prorrogação, e vencer justamente nos pênaltis. Na ocasião, o time inglês foi bastante criticado por sua postura defensiva.

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