Tópicos | Secretaria de Privatizações

O executivo Salim Mattar, fundador da empresa de locação de automóveis Localiza, aceitou hoje (23) o convite para comandar a Secretaria de Privatizações, que será vinculada ao Ministério da Fazenda no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. O órgão será responsável pelos projetos de desestatização e desinvestimentos.

A equipe econômica confirmou a informação em nota. “O empresário Salim Mattar aceitou o convite do futuro Ministro da Economia, Paulo Guedes, para assumir a Secretaria Geral de Desestatização e Desmobilização, que será criada como parte da estrutura do Ministério da Economia no novo governo”, diz a nota.

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Anteriormente, o empresário foi sondado para ocupar a Secretaria de Indústria e Comércio – hoje ministério autônomo.

Neto de libaneses, Mattar costuma dizer que muito jovem descobriu como poderia criar o próprio negócio e ter lucros: a partir do aluguel de automóveis. De família grande, ele perdeu o pai precocemente, foi office boy e trabalhou em armazém até ser dono da sua empresa.

Nota

O comunicado da equipe econômica informa ainda que Mattar é fundador e presidente do Conselho da Localiza, uma das maiores locadoras de veículos do mundo, e integrante do Instituto Millenium, fundado por Guedes para promover o liberalismo econômico.

A nova Secretaria vai ser responsável pelos desinvestimentos, desmobilização e busca de maior eficiência na gestão dos ativos da União.

O economista Paulo Guedes, confirmado para comandar o super Ministério da Economia (que deve reunir Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços), confirmou nesta terça-feira (20) que será criada uma Secretaria de Privatizações. A nova área deve começar a atuação em 2019.

Guedes não forneceu detalhes sobre a Secretaria de Privatizações, vinculada diretamente ao Ministério da Economia. A proposta é que o órgão acelere o programa de desestatizações.

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Durante a campanha presidencial, o futuro ministro defendeu a necessidade de privatizar estatais e órgãos federais específicos. Foram citados os Correios e subsidiárias da Petrobras.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem afirmado que o processo de privatizações será sustentado em um plano específico e bem definido. Não citou a forma como ocorrerá. Já descartou, por exemplo, privatizar a Petrobras como um todo, informando que pensa apenas “em parte” da estatal.

Guedes negou hoje (20) que são estudados reajustes de tributos e criação de novos impostos. Também afirmou que não há planos para a retomada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o chamado imposto sobre o cheque.

As declarações de Guedes foram dadas durante sua chegada ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde se concentra a equipe de transição.

Guedes não indicou quando será anunciado o nome do futuro presidente do Banco do Brasil. Ontem (19), no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que Ivan Monteiro, atual presidente da Petrobras, está entre os cotados.

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