Tópicos | Sem contratações

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), culpou a gestão da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) pela ausência das contratações da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que contempla famílias que ganham até R$ 1,8 mil ao mês. Segundo ele, neste ano não houve nenhuma contratação do programa habitacional para esta faixa da população e não há previsão para a retomada dos contratos. 

"Fica claro que o governo afastado aniquilou os recursos e tem sido o meu diálogo com o Ministério da Fazenda no sentido de reduzir o dano que o governo anterior causou à população mais pobre tirando os recursos do faixa 1", afirmou o tucano ao fazer um diagnóstico do que ele chamou de "herança maldita" em que encontrou o ministério das Cidades.

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De acordo com informações repassadas pelo ministro, em 2013 foi registrado o maior número de contratações na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, um total de 399.219; em 2014 o número registrado foi menos que a metade 132.615; já em 2015 foram 1.188 contratos. “Até abril de 2016 não teve contratação”, frisou. Para esse público, o governo chegava a bancar até 95% do valor do imóvel.

Segundo o diagnóstico apresentado pelo ministério, nessa quinta-feira (2), existem atualmente 51,2 mil moradias para a faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida com as obras paralisadas e 67,2 mil unidades concluídas, mas que ainda não foram entregues. Para este ano, programa tem um orçamento de R$ 11,7 bilhões, dos quais R$ 6,8 bilhões são da União e R$ 4,8 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Recurso que será aplicado para pagar as obras das moradias que já foram contratadas.

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