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Em São José do Egito, no sertão pernambucano, para inaugurou a 1ª fase da 2ª etapa do Sistema Adutor do Pajeú, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar medidas de isolamento social contra a Covid-19 e a defender o uso da hidroxicloroquina, ao contrário do recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ladeado pelos ministros General Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, além de políticos pernambucanos como Fernando Bezerra Coelho (PSB) e André Ferreira (PSC), ele declarou: “Deus foi tão abençoado que nos deu até a hidroxicloroquina para quem se acometer da doença. Eu não sou médico, mas sou ousado como o cabra da peste nordestino”. Nenhuma pesquisa científica observou resposta da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

Em discurso rápido, o presidente falou pouco sobre a obra. “A gente vê no semblante do nordestino...Quando chega água, parece que ganhou na Mega Sena”, disse Bolsonaro. Apesar disso, ele pediu que a população elegesse candidatos conservadores nas eleições deste ano. “Vamos caprichar para escolher prefeito e vereador vamos escolher gente que tenha Deus no coração, que tenha na alma o patriotismo e queira de verdade o bem do próximo. Deus, pátria e família”, concluiu.

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Sem máscara, Bolsonaro também se defendeu sobre sua presença em aglomerações. “Não existe satisfação maior para o político do que estar no meio do povo. Alguns dizem que me arrisco. Eu confesso: viver sem vocês, é morrer”, ironizou.

Após a repercussão negativa de sua sugestão de homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet, que governou seu país entre 1973 e 1990, o deputado Frederico D’Ávila (PSL-SP) afirmou, em entrevista à Folha de São Paulo, na última quinta-feira (21), que está sofrendo “censura” e “seletividade”. A sessão em louvor à memória do general, solicitada para o dia 10 de dezembro, deverá ser cancelada pelo presidente da casa, Cauê Macris (PSDB).

“Aqui já houve sessão em homenagem ao Che Guevara, ao Stedile (líder do MST), à Dilma, e ninguém falou nada. O PC do B faz congresso em que exalta Trotski, Lenin, Stalin e fica por isso mesmo”, afirmou D’Ávila. O deputado é um dos maiores apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e líder ruralista.

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A tragédia humanitária ocorrida no Chile sob o governo Pinochet está ampla e oficialmente documentada pela Comissão de Verdade e Reconciliação, a Corporação Nacional de Reparação e Reconciliação e a Comissão Nacional sobre Prisão Política e Tortura. Calcula-se que o número de vítimas da ditadura militar no país chegue a 40.018, entre presos, torturados e mortos. No ano passado, o Chile destituiu o coronel Germán Villaroel, responsável por uma homenagem feita nas dependências da Escola Militar do país ao genocida Miguel Krassnoff Martchenko, que cumpre pena por 71 crimes contra a humanidade cometidos durante o governo Pinochet.

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