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O recente fracasso no lançamento de uma nave Soyuz rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) foi provocado por uma "deformação" de uma peça durante a montagem do foguete no cosmódromo de Baikonur, de acordo com as conclusões da comissão de investigação.

As autoridades russas prometeram em uma entrevista coletiva punir os culpados pelo fracasso embaraçoso para o setor espacial russo. Ao mesmo tempo, afirmaram que todos os funcionários da base espacial são qualificados e insistiram que a Soyuz continua sendo a nave de lançamento "mais confiável" em operação.

O problema que provocou a falha foi motivado por uma "deformação da vaste do sensor" durante a montagem no cosmódromo de Baikonur", anunciou Oleg Skorobatov, um dos coordenadores da comissão, criada após a decolagem frustrada que obrigou os dois tripulantes da nave (o russo Aleksey Ovchinin e o americano Nick Hague) a fazer um pouso de emergência.

O diretor executivo da Roscosmos (Agência Espacial Russa), Serguei Krikaliov, explicou na quarta-feira que o acidente foi provocado pela falha do sensor responsável por controlar a separação dos primeiros níveis da Soyuz.

"Uma das paredes laterais não se afasto de modo suficiente e atingiu um tanque de combustível do segundo nível, o que provocou uma explosão", afirmou.

Skorobatov pediu nesta quinta-feira um "controle rígido" destes sensores e descartou a hipótese do problema ter origem na fábrica que produz as peças.

Ele indicou que as próximas naves Soyuz que devem decolar de Baikonur e do centro espacial francês de Kuru (Guiana) devem passar por revisões.

"Elaboramos propostas e recomendações para revisar os lançadores", afirmou o diretor da Roscosmos. O procedimento exigirá desmontar e voltar a montar alguns blocos e a testar os sensores.

Dmitri Baranov, executivo da empresa RKK Energia, que projeta e produz as naves, garantiu que as Soyuz são "as naves mais confiáveis" que existem.

Apesar do acidente e de uma série de problemas técnicos que abalaram a imagem do setor espacial russo, as naves Soyuz mantêm uma taxa muito elevada de sucesso nos lançamentos. Além disso, o sistema de segurança que permitiu o retorno com vida dos astronautas em 11 de outubro funcionou de modo perfeito.

Tim Peake, o primeiro britânico a viajar à Estação Espacial Internacional (ISS), partiu nesta terça-feira (15) em uma nave Soyuz do cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão), com o russo Yuri Malenchenko e o americano Tim Kopra, para uma missão de seis meses.

A nave russa Soyuz TMA-19M decolou de Baikonur às 9h (de Brasília). "Tudo ocorre como previsto", afirmou um porta-voz do controle de voo russo. A acoplamento da Soyuz à ISS está prevista para as 15h23 de Brasília.

A canção do grupo Queen, "Don't stop me now", soou pelos alto-falantes da Soyuz antes do lançamento, acompanhado ao vivo pelo Reino Unido, que espera triplicar seu investimento na indústria espacial até 2030.

A nave espacial Soyuz, com um americano e dois russos a bordo, atracou na madrugada deste sábado (28) na Estação Espacial Internacional (ISS), onde dois integrantes do grupo permanecerão por um ano, informou a Nasa.

Após ser lançada às 19h42 GMT (16h42 Brasília) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a Soyuz-TMA16M realizou um voo sem incidentes, de seis horas, até atracar na ISS, à 01h33 GMT de sábado.

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O engenheiro da Agência Espacial Americana (Nasa), Scott Kelly, e o russo Mikhail Kornienko passarão 342 dias na ISS. Já o terceiro tripulante, o russo Gennady Padalka, ficará no espaço durante o período habitual de seis meses.

Encontram-se na ISS, atualmente, o russo Anton Shkaplerov, a italiana Samantha Cristoforetti e o americano Terry Virts. O trio deve voltar à Terra em maio.

Kelly, de 51 anos, e Kornienko, de 54, farão uma missão especial de teste dos efeitos de voos espaciais sobre o corpo humano durante longos períodos. Será o tempo ininterrupto mais longo dentro da ISS desde que a estação recebeu o primeiro visitante, em 2000.

Fora da ISS, o cosmonauta russo Valeri Poliakov tem o recorde da maior estadia em órbita, com mais de 14 meses consecutivos a bordo da estação espacial Mir entre 1994 e 1995.

Antes de partir, Kelly se disse preocupado pelo efeito das radiações e pela ausência de gravidade, e também porque a estadia prolongada afeta o sistema imunológico, reduz a densidade óssea e atrofia os músculos. A falta de gravidade também afeta a visão.

"Espero que isto não seja muito difícil e que possamos continuar vivendo e trabalhando no espaço durante períodos mais longos", disse. "Mas não saberemos até o final da experiência".

Seu irmão gêmeo, Mark, um astronauta aposentado que também realizou várias missões dentro da ISS, participará do experimento da Terra. Fará exames médicos com frequência para que a equipe médica possa comparar os parâmetros clínicos com os apresentados dentro da estação orbital.

Também serão feitos exames genéticos para determinar a forma como um voo prolongado ao espaço pode afetar o organismo, afirmou Julie Robinson, uma das cientistas responsáveis pelo programa.

Assim como em suas estadias anteriores a bordo da ISS, Scott Kelly vai passar uma parte de seu tempo lendo e vendo jogos de basquete e hóquei na televisão. Além disso, ele tem a intenção de levar um diário onde vai registrar suas experiências e impressões. Kelly disse que sentirá muita falta de sua família. É divorciado e tem dois filhos. Mikhail Kornienko é casado e tem uma filha.

Para o cosmonauta russo Gennady Padalka, que comandará a ISS durante os seis primeiros meses da estadia de Kelly e Kornienko, a prova mais difícil não será física, mas psicológica.

"A missão de Scott Kelly é essencial para o objetivo dos Estados Unidos de enviar astronautas a Marte", declarou o diretor da Nasa, Charles Bolden. "Vamos obter novos dados sobre os efeitos dos voos espaciais de longa duração sobre o organismo humano".

Alexander Soldatenkov, célebre criador de naves espaciais russas, incluindo o foguete Soyuz-2, morreu, aos 86 anos, anunciou o Centro Espacial de Produção e Pesquisa Progress (TSKB).

Nascido em 1927, Soldatenkov começou a trabalhar na indústria espacial em 1951 e comandou os preparativos do voo de Yuri Gagarin, primeiro homem enviado ao espaço em 1961, na então União Soviética.

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Soldatenkov foi depois o coordenador de criação do lendário R-7, primeiro foguete que colocou um satélite mn órbita ao redor da Terra, e do Soyuz-2.

O foguete Soyuz, lançador russo cuja concepção remonta aos anos 1960, é o mais ativo do mundo, com quase 1.700 lançamentos no total.

Soldatenkov, autor de mais de 50 obras de pesquisa e invenções, recebeu muitos prêmios, incluindo a medalha de Herói do Trabalho (1987), que recompensava os melhores trabalhadores na época da URSS, e a Ordem Lenin no mesmo ano.

Uma nave russa Soyuz decolou nesta sexta-feira do cosmódromo de Baikonur com ratos, lagartos e caracóis a bordo, para realizar experiências científicas durante um mês em órbita, visando a um possível voo a Marte.

"É uma verdadeira arca de Noé", comentou a televisão pública russa Vesti.

A bordo da nave espacial Bion-M viajam 45 ratos, oito pequenos roedores da Mongólia, os 15 lagartos, 20 caracóis e outros organismos vivos.

Os animais ficarão em órbita durante um mês e voltarão à Terra no dia 18 de maior para que os cientistas possam estudar às consequência de sua estada no espaço.

"É para determinar até que ponto nosso organismo se adapta às condições de falta de gravidade e compreender o que é preciso fazer para garantir a supervivência em voos muito longos", afirmou o diretor do programa do Centro Espacial Russo, Valéri Abrashkin, à rádio pública.

Uma fonte do cosmódromo de Baikonur admitiu que parte dos ratos foram substituídos depois de uma briga que causou a morte de um dos animais.

"Estamos enviando ao espaço machos, que são agressivos e que podem estar submetidos ao estresse", afirmou a fonte.

Os roedores são identificados por um chipe eletrônico implantado em sua pele.

O instituto científico encarregado da missão também indicou que foram enviados ao espaço ovas de peixes, microorganismos, grãos e plantas, para estudar os efeitos da falta de gravidade sobre sua evolução.

A nave Bion-M prevê aterrissar no mesmo dia que uma cápsula de retorno com cosmonautas humanos à região russa de Orenburgo (Urais).

As experiências deste tipo foram feitas anteriormente com macacos para preparar as missões humanas a bordo da estação soviética Mir e depois da Estação Espacial Internacional (ISS).

A primeira experiência soviética deste tipo com um animal foi feito com a cachorrinha Laika, em 1957, que precedeu o primeiro voo de um homem ao espaço, o de Yuri Gagarin em 1961.

A cadelinha morreu ao final de algumas horas no espaço.

A nave espacial russa Soyuz foi lançada na manhã deste domingo no Casaquistão carregando três astronautas em direção à Estação Espacial Internacional, a ISS. A astronauta da Nasa Sunita Williams, o cosmonauta russo Yury Malenchenko e o japonês Akihito Hoshide deverão viajar durante dois dias antes de alcançar os três colegas que já estão na ISS.

Famílias e amigos assistiram ao lançamento em uma plataforma de observação, às 8h40 no horário local (23h40 de sábado, horário de Brasília). Em uma televisão foi possível ver uma boneca dada a Malenchenko como mascote pela sua filha começar a flutuar quando a nave deixou a pressão atmosférica da Terra.

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O lançamento deste domingo ocorreu no 37º aniversário da missão Apollo-Soyuz, durante a qual naves dos EUA e da União Soviética entraram no espaço, estabelecendo um precedente para cooperação científica entre dois inimigos da Guerra Fria. As informações são da Associated Press.

Na noite da véspera de Natal, uma bola de fogo cruzou o céu da Europa e assustou a população da região entre a fronteira da Alemanha, Bélgica e França. O objeto, fotografado e filmado por alguns usuários do YouTube, gerou especulações das mais diversas, chegando a ser confundido com um cometa, OVNI e até que com a "Estrela de Belém", evento bíblico que teria apontado a localização do menino Jesus recém-nascido.

Segundo o site do Observatório Real da Bélgica, o objeto que se despedaçava na atmosfera terrestre tratava-se apenas de restos do foguete russo Soyuz, lançado na última quarta-feira (21), do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

"A bola de fogo que foi observada no dia 24 de dezembro, às 17H30, sobre Bélgica, Holanda, França e Alemanha, era a reentrada do último estágio do foguete Soyuz", diz a nota publicada pelo Observatório.

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A sonda espacial russa Soyuz decolou nesta quarta-feira em direção à Estação Espacial Internacional com um astronauta norte-americano, um russo e um holandês a bordo.

A nave partiu do centro de lançamento russo localizado no Casaquistão. O comandante da missão, o russo Oleg Konenenko, e seus colegas Don Pettit (dos Estados Unidos) e Andre Kuipers (da Holanda) devem atracar na estação espacial na sexta-feira.

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A decolagem do centro de Baikonur, no Casaquistão, aconteceu nesta quarta-feira às 11h16 (horário de Brasília). Os três astronautas vão se juntar ao norte-americano Don Burton e aos russos Anton Shkaplerov e Anatoly Ivanishin, que já estão na Estação Espacial. Os seis vão trabalhar juntos no local até março. As informações são da Associated Press

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