Tópicos | tremor de terra

Nesta quinta-feira (29), após o engajamento de vários artistas e influencers, a #MaceióTáAfudando figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter. 

Por conta da extração de sal-gema feita pela petroquímica Braskem, os bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto, situados em Maceió, Alagoas, se transformaram em 'bairros fantasma' por conta da evacuação causada pelas rachaduras, tremor de terra e afundamento de solo que 'engole ruas' e derruba as paredes das casas.

##RECOMENDA##

Desde 2018 que esses alagoanos sofrem. A empresa paralisou toda a atividade de extração do sal-gema, que serve de matéria-prima para a produção de PVC, em maio de 2019, após o afundamento do solo dos bairros da capital alagoana. 

A empresa afirma que contratou estudos independentes, no Brasil e no exterior, para ampliar a análise dos fenômenos geológicos feita por órgãos oficiais como o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM). "Para a segurança dos moradores, a Braskem propôs a criação de uma área de resguardo em torno dos poços de sal, com a desocupação de imóveis e a indenização das pessoas", diz. 

Em janeiro de 2020, foi assinado o Termo de Acordo para Apoio na Desocupação das Áreas de Risco entre a empresa e as autoridades, outros imóveis foram incluídos no Programa, com base em atualizações do mapa de risco geológico da Defesa Civil. 

Desde então, a empresa vem fazendo as desocupações e, até abril de 2021, mais de 47 mil pessoas haviam sido realocadas da área de risco. A companhia garante que o pagamento da compensação financeira vem sendo acelerado com ampliação das equipes de atendimento e aprimoramentos no Programa para facilitar e agilizar o fluxo de indenização às famílias.

Ministério Público

Na tarde desta última quarta-feira (28), a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) para o caso Pinheiro discutiu com representantes da Secretaria  Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), da Procuradoria-Geral do Município de Maceió e da empresa Braskem sobre o projeto para recuperação ambiental da Encosta do Mutange e Jardim Alagoas, envolvendo demolição, estabilização e recomposição das áreas.

O acompanhamento por parte dos ministérios públicos Federal e Estadual sobre a Encosta do Mutange faz parte do Acordo Ambiental e Sócio Urbanístico firmado pelo MPF com a Braskem. 

Técnicos da Braskem e da Sedet relataram a situação atual das licenças ambientais e alvarás para demolição e construção necessários para execução do plano que abrange cerca de 200 mil metros quadrados e, que deverá ter início logo após a resolução da documentação pendente, devendo ser concluído até antes do início da quadra chuvosa de 2022.

Representantes da empresa informaram que a encosta encontra-se totalmente desocupada, cercada, com segurança patrimonial e sendo monitorada eletronicamente. O próximo passo é a demolição de 2.180 edificações, na sequência a estabilização da encosta, envolvendo obra de engenharia civil, drenagem da encosta desabitada e cobertura vegetal. A empresa informou que atualmente estão em fase pré-demolição, faltando as licenças ambientais e urbanísticas, mas que toda a fase logística já foi realizada.

O MPF pontua que nenhum alvará ou licença que seja concedido pelo poder público municipal importará em edificação em benefício privado da própria empresa e, muito menos, para retorno da exploração da atividade na região.

 

Pelo menos dez tremores de terra foram registrados nas últimas 24h em Caruaru, cidade do Agreste de Pernambuco. Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o tremor mais forte foi registrado na manhã desta quarta-feira (9). O evento teve magnitude preliminar 2.5 e foi sentido pela população local.

O abalo foi registrado por diversas estações da RSBR, que são operadas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). As atividades sísmicas iniciaram na segunda-feira (7) e continuaram até esta quarta-feira (9). 

##RECOMENDA##

A RSBR publicou que o geofísico do Laboratório Sismológico da UFRN, Eduardo Menezes, irá até Caruaru na próxima sexta-feira (11), para realizar uma coleta de dados nas estações locais e fazer uma análise posterior dos eventos registrados na regiã

Na tarde desta terça-feira (23), internautas relataram terem sentido tremores de terra em cidades da Região Metropolitana do Recife e interior de Pernambuco. De acordo com alguns relatos, o chão tremeu por cerca de cinco segundos. 

Cidades como São Lourenço da Mata, Camaragibe, Bezerros, Joaquim Nabuco e Caruaru foram alguns dos locais citados pelos que perceberam o abalo sísmico. No final da tarde, o Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN), responsável pelo monitoramento de tremores no Agreste pernambucano, confirmou que o epicentro aconteceu no município de São Caetano.

##RECOMENDA##

O LabSis confirmou 85 tremores registrados pela estação de Caruaru (NBCA), sendo o maior deles com magnitude de 3.8 na Escala Richter, sentido principalmente em Caruaru. Houve outro tremor intenso, de magnitude de 3.5. Segundo o Laboratório, é impossível prever e as atividades podem aumentar ou diminuir nos próximos dias. 

[@#galeria#@]

Nesta quinta-feira (18), ocorreu um tremor de terra de magnitude preliminar estimada em 2.5 no Agreste de Pernambuco. O abalo foi registrado pelas estações de Riachuelo-RN (RCBR), de Livramento-PB (NBLI) e Paraú-RN (NBPA), entre outras. Por problemas técnicos, não foi possível ter acesso aos dados da estação de Caruaru, Agreste de Pernambuco.

##RECOMENDA##

Segundo o blog do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o epicentro foi mais próximo da cidade de Tacaimbó, município onde o tremor foi sentido com mais intensidade. O laboratório ainda explica que eventos sísmicos na região já ocorreram anteriormente (2012) e estão associados à reativação do Lineamento Pernambuco nessa região. 

A foto mostra o registro feito pela Estação de Livramento, localizada na Paraíba (NBLI).

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando