Tópicos | Votação de requerimentos

Na próxima quinta-feira (4), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras vota os requerimentos que solicitam uma nova rodada de acareações entre os acusados pela Operação Lava Jato. Desta vez, os suspeitos que devem passar pelo processo são os que optaram por fazer um acordo de delação premiada com a Justiça. Na lista, estão o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o ex-gerente de Tecnologia, Pedro Barusco.

A votação dos pedidos acontece logo depois dos depoimentos dos empresários Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da construtora Mendes Júnior, e Dario Queiroz Galvão Filho, presidente do Grupo Galvão, marcados para a próxima terça-feira (2).

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Nas últimas oitivas, os deputados da CPI foram frustrados porque a maioria dos depoentes usou o direito constitucional de não responder as perguntas para não se incriminar.

Muitos deputados questionaram as convocações de acusados que não fizeram delação premiada. “Podíamos partir para outras linhas de investigação, em vez de perder tempo com quem não quer falar”, reclamou a deputada Eliziane Gama (PPS-MA).

Já o deputado Ivan Valente (Psol-SP) acha que os depoentes, mesmo se optarem pelo silêncio, não deveriam ser dispensados. “Já houve casos em que o depoente disse que não iria falar e acabou revelando alguma coisa”, lembrou, em referência ao depoimento do ex-deputado Pedro Corrêa, preso em Curitiba (PR).

Nesta quinta-feira (28), os dois funcionários da empreiteira OAS convocados para depor na CPI da Petrobras se recusaram a responder perguntas dos deputados. José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira estão sendo processados por lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Eles estão em prisão domiciliar e usaram o direito de permanecer calados para não se autoincriminar.

As empresas são acusadas de formação de cartel e pagamento de propina a diretores e agentes políticos em troca de contratos bilionários com a Petrobras.

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