Salgueiro canta literatura de cordel

| seg, 20/02/2012 - 23:34
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Com enredo sobre a literatura de cordel, a Salgueiro, que é a terceira escola a entrar na Marquês de Sapucaí, mostra um pouco do nordeste brasileiro.

Acompanhe o samba-enredo da escola:

Cordel branco e encarnado

Autores: Marcelo Motta, Tico do Gato, Ribeirinho, Dílson Marimba, Domingos PS e Diego Tavares

Interpretes: Quinho, Serginho do Porto e Leonardo Bessa

Sou "cabra da peste"

Oh !minha "fia", eu vim de longe pro salgueiro

Em trovas, errante, guardei

Rainhas e reis, e até heróico bandoleiro

Na feira vi o meu reinado que surgia

Qual folhetim, mais um "cadim, vixe maria!"

"Os doze do imperador"

Que conquistou o romanceiro popular

Viagem na barca, a ave encantada

Amor que vence na lenda

Mistério pairando no ar

Cabra macho justiceiro

Virgulino, é Lampião!

Salve, antônio conselheiro

O profeta do sertão

Vá de retro, sai assombração

Volta pra ilusão do além

No repente do verso

O "bicho" perverso não pega ninguém

Oh meu "padinho", venha me abençoar

Meu santo é forte, desse "cão" vai me apartar

quero chegar ao céu num sonho divinal…

É carnaval! É carnaval!

Salgueiro, seus trovadores são poetas da canção

Traz sua côrte, é dia de coroação

Não se "avexe" não

Salgueiro é amor que mora no peito

Com todo respeito, o rei da folia

Eu sou o cordel branco e encarnado

"Danado" pra versar na academia

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