Luiz Mendes

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Deixa que eu chuto

Perfil: Graduado em Jornalismo pela Faculdade Maurício de Nassau. Começou a carreira trabalhando em rádio e atualmente é editor de esportes do LeiaJá

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Magrão 500

por Luiz Mendes | qua, 21/05/2014 - 08:45
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No dia 9 de abril essa coluna já rendeu homenagem ao goleiro do Sport por conta do seu aniversário. Hoje ela volta a referenciar o maior ídolo da Ilha do Retiro nos últimos tempos.

Quando entrar no gramado do Mineirão esta noite Magrão estará completando 500 jogos com a camisa rubro-negra. É um número significativo, ainda mais em uma época que são poucos os jogadores que conseguem criar uma identidade com a torcida de um terminado clube. Magrão está neste seleto grupo, onde também estão outros goleiros, como Harley, Marcos e Rogério Ceni. 

Entre títulos, rebaixamentos e acessos, o camisa 1 do Sport foi contestado poucas vezes e é quase incontável as glórias do arqueiro, que fez com que boa parte da torcida leonina abandonasse o vermelho e preto nas arquibancadas pelas cores do uniforme daquele que fica debaixo das traves.

No dia 28 deste mês fará seis anos de um dos jogos mais emblemáticos de Magrão no Sport. Era a segunda partida da semifinal da Copa do Brasil de 2008, que o time da Ilha do Retiro venceria naquele ano. O Vasco precisava de um 2x0 jogando dentro de casa para levar o jogo para os pênaltis e conseguiu.

A atuação de Alessandro Beti Rosa naquele dia não foi das melhores. Apesar de uma belíssima defesa após uma cabeçada vascaína e duas pixotadas em saídas do gol, outros dois lances marcaram o goleiro do Sport naquela partida. O Leão estava avançado à final da competição até os 45 minutos do segundo tempo, mesmo perdendo por 1x0. Até que um chute vindo de fora da área foi rebatido por Magrão nos pés de Edmundo. O Animal colocou a bola no fundo da rede e o jogo nos pênaltis.

A ironia do futebol fez com que o camisa 10 vascaíno fosse o responsável pelo único pênalti desperdiçado pelos cariocas e o goleiro pernambucano ser o autor do terceiro gol nas cobranças. Não lembro de Magrão ter marcado outro gol pelo Sport. Mas até este foi dramático. O chute colocado sem muita velocidade ainda tocou o travessão e ultrapassou apenas alguns centímetros após a linha de gol.

Parabéns, Magrão. Muito mais herói do que vilão nessas 500 partidas pelo rubro-negro.

3 dentro

- Sidney Moraes. Um trabalho que inicia com vitória sempre tem que ser celebrado. O novo treinador do Náutico mostrou ser ousado e um pouco irresponsável por fazer três substituições no intervalo da partida. Sorte ou competência, as mudanças surtiram efeito.

- William Alves. Os poucos alvirrubros presentes na Arena Pernambuco ontem protestaram pela entrada do zagueiro que estava no banco de reservas. As vaias podem ter servido de estímulo para o jogador que marcou o gol que iniciou a virada do Náutico contra a Portuguesa.

- Diego Costa. Lesionado, o principal jogador do Atlético de Madrid não quer ficar de fora da final da Champions League. Para isso, ele está tentando de tudo. Inclusive viajou até a Sérvia para fazer um tratamento com placenta de égua. Válido o esforço para participar de um momento histórico para o clube.

3 fora

- Sérgio Guedes. Chegou para ser a solução do mau futebol do Santa Cruz e até agora não conseguiu o objetivo. O espírito motivador não vem dando certo e o time permanece na sequência de empates. Mesmo assim o treinador insiste em dizer que o time está no caminho certo. Só se for em direção à Série C.

- Arena Pernambuco. Amanhã (22) fará um ano que o estádio de São Lourenço da Mata recebeu seu primeiro jogo. Doze meses depois os problemas para chegar ao local dos jogos da Copa do Mundo em Pernambuco são as mesmas. Metrô longe, vias engarrafadas e ausência dos ônibus.

- Telefonia. Quem quiser ligar para casa para avisar que está vendo um jogo da Copa nos estádios de São Paulo e Curitiba não vai conseguir. Executivos do setor reconheceram que não será possível instalar a tempo os equipamentos de telefonia e banda larga 3G e 4G.

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