Oposição na Câmara sem agenda definida para o 2º semestre

Líder do grupo, Jurandir Liberal (PT), disse que não há ações prevista

por Giselly Santos | seg, 03/08/2015 - 17:22
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Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens O vereador apresentou o requerimento para duas audiências públicas, mas não foi em nome da bancada O vereador apresentou o requerimento para duas audiências públicas, mas não foi em nome da bancada

Diferentemente das investidas da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os oposicionistas na Câmara de Vereadores do Recife ainda não têm uma agenda para o segundo semestre. De acordo com o líder, Jurandir Liberal (PT), o grupo não se reuniu durante o recesso e ainda não há nenhuma ação de fiscalização prevista.  

“Estamos chegando hoje”, resumiu o líder, ao ser indagado sobre os planos do colegiado. Já sobre as agendas em conjunto com a oposição na Alepe, idealizadas desde o primeiro semestre, o petista também disse que não há nada agendado. “Conversei com Silvinho [Silvio Costa Filho – PTB] e a gente depois vai marcar”, informou.

Apesar disso, o vereador anunciou duas audiências públicas na Casa José Mariano, como requerimentos particulares. A primeira, no dia 18 de agosto, para analisar a manutenção das vias públicas no Recife, entre elas os trechos da BR-101 que cortam a cidade. Já a segunda, no dia 20 de agosto, sobre as multas plicadas no trânsito da capital pernambucana, incluindo a redução da velocidade em algumas vias para 20 quilômetros por hora. 

Régis prepara agenda oposicionista independente

Ao contrário dele e como independente a bancada da oposição, o vereador André Régis (PSDB), pontuou que está organizando um diagnóstico das finanças da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) e pretende apresentar os dados em um mês, coincidindo com a apreciação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Executivo.

“Vamos fazer um levantamento das finanças e da capacidade de investimentos da Prefeitura. Com a crise a gente entende que o governo deveria queimar as gorduras. São 34 secretarias na gestão Geraldo Julio.  É preciso sensatez. Até Dilma está admitindo que deve reduzir os ministérios”, cravou o tucano.

De acordo com o vereador, nos últimos anos o número de secretarias municipais dobrou. “Isso foi para atender os partidos. Quanto maior as coligações, maior a máquina pública”, argumentou André Régis. 

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