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A venda de veículos importados somou 9.396 unidades no mês de janeiro, volume que representa alta de 8,57% sobre janeiro de 2012, quando foram comercializadas 8.654 unidades. Em relação a dezembro de 2013 (9.732 veículos), as vendas no mês passado recuaram 3,45%. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), nesta terça-feira (11).

"Em 2014, poderemos realmente comparar o desempenho das nossas associadas com o ano anterior, pois 2013 foi o primeiro ano completo de vendas das importadoras com o aumento dos 30 pontos do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), implementado pelo Programa Inovar-Auto", informou Flavio Padovan, presidente da Abeiva.

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A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) anunciou nesta terça-feira, 28, que irá alterar seu estatuto e ampliar a atuação para atender também empresas que já anunciaram a fabricação de veículos no País. A intenção é permitir que essas empresas possam continuar na entidade, que vai passar a se chamar Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

A entidade já encaminhou documentação para a alteração do nome. Sua atuação, de acordo com nota divulgada antes do anúncio dos dirigentes, se dará em benefício de marcas "com perfis distintos daquelas que fabricam no País há mais de dez anos e que estão em outro patamar de volumes de produção".

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A venda de veículos importados pelas empresas oficiais somou 10.444 unidades em agosto de 2013, queda de 15,4% ante o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 12.348 unidades. Em relação a julho deste ano, quando foram vendidos 9.798 veículos, as vendas no mês passado avançaram 6,6%. Os números são da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) e foram divulgados nesta quarta-feira, 18.

Nos primeiros oito meses do ano, as vendas de veículos importados recuaram 20,9% em relação ao mesmo período de 2012, para 74.748 unidades. "O resultado dos emplacamentos de agosto ante julho foi praticamente o que havíamos previsto, mas essa tendência pode não ser repetida em setembro e no último trimestre de 2013, principalmente pelos reflexos do novo patamar do câmbio e da queda sensível da confiança do consumidor", informou, em nota, o vice-presidente da Abeiva, Marcel Visconde.

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A venda de veículos importados atingiu 11.097 unidades em abril de 2013, queda de 6,9% ante igual mês do ano passado, quando foram comercializadas 11.917 unidades. Em relação a março deste ano, as vendas avançaram 36%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 08, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

No primeiro quadrimestre do ano, as vendas de veículos importados recuaram 25,5% em relação a igual período de 2012, para 35.314 unidades.

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"A comparação com março fica prejudicada porque as vendas naquele mês foram muito fracas, ou seja, houve apenas uma recuperação ante um desempenho ruim", informou, em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan.

Segundo ele, se o cenário de queda nas vendas permanecer até o fim do primeiro semestre, a Abeiva deve rever a estimativa que aponta para o comércio de 150 mil veículos importados em 2013.

A venda de veículos importados caiu 40,3% no mês de março de 2013 ante igual mês do ano passado para 8.161 unidades, informou, nesta segunda-feira, 15, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). No trimestre foram vendidos 24.217 unidades, o que representa um recuo de 31,7% sobre igual intervalo do ano passado.

Em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan, afirma que a queda nesses primeiros três meses do ano foi mais intensa do que o esperado. "No entanto, estamos confiantes de que o volume deverá melhorar, principalmente no segundo semestre do ano, quando as empresas que confirmaram produção no Brasil poderão se habilitar a uma cota adicional", afirma.

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Na comparação de março ante fevereiro deste ano, as associadas à Abeiva registraram alta em vendas de 12,1%, já que há menos dias úteis em fevereiro do que em março, quando foram importados pela Abeiva 8.161 veículos contra 7.281 unidades de fevereiro.

Segundo a Abeiva, a participação dos importados em março caiu de 3,27% para 3,04%. Em relação a março de 2012, a queda é ainda maior, uma vez que o market share da entidade naquele período era de 4,81%.

As vendas das associadas à Abeiva corresponderam à aproximadamente 15% no acumulado de janeiro a março de 2013 (23.530 unidades), de um total de 159.004 veículos importados para o Brasil. As montadoras locais responderam por cerca de 85% dentro dos importados.

O diretor financeiro da Associação das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), Ricardo Strunz, afirmou nesta quinta-feira que os custos de automóveis e comerciais-leves das associadas recuarão com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de inconstitucionalidade da inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de importados. No entanto, de acordo com Strunz, a queda nos preços desses carros será uma decisão individual das importadoras.

"Tecnicamente, o custo cai. Mas as empresas (importadoras) sofreram muito com o aumento de 30 pontos porcentuais de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e com variação cambial nos últimos dois anos e muitas não conseguiram repassar isso. Por isso, a decisão sobre o impacto no preço final será individual", disse. "É bom lembrar que a própria decisão do STF ainda precisa ser publicada e enviada às Secretarias da Fazenda dos Estados", completou.

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Ele não soube estimar de quanto seria a queda porcentual do preço com as redução do ICMS sobre a alíquota, de 9,75%, porque o cálculo sobre o preço final dos veículos tem uma base diferenciada. Isso porque os automóveis possuem preços diferentes e tem tributações variáveis de impostos, como o IPI, que muda segundo a motorização, do próprio ICMS, dependendo de a qual porto chega e ainda do imposto de importação, esse fixo em 35%.

A Abeiva responde por cerca de 3% dos veículos vendidos no País e por 15,8% de participação, se considerados apenas os importados, conforme o levantamento de fevereiro. Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que respondeu por 83,5% das importações, informou, por meio da assessoria, que "não costuma comentar decisões tributárias". O outro 0,7% de carros restantes chega ao Brasil por importadoras independentes.

Após registrar queda de 27,5% nas vendas de veículos importados no primeiro bimestre de 2013 ante igual período de 2012, com o resultado indo para 15,8 mil unidades, a Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) irá revisar para baixo, no próximo mês, a estimativa de comercialização para 2013. A projeção, feita em dezembro do ano passado e mantida até agora, aponta para alta de 17% entre 2012 e 2013 - um volume de 150 mil unidades.

"A previsão apontava para uma média mensal de 12,5 mil unidades vendidas, mas entre janeiro e fevereiro a média foi 7,9 mil", disse o presidente da Abeiva, Flavio Padovan. Segundo ele, a revisão para baixo nas previsões será pautada pelo desempenho do mercado de março. "Pode ser que haja uma recuperação dos importados neste mês, mas a previsão é que fiquemos abaixo de 150 mil no ano", avaliou o executivo.

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A Abeiva espera que nos próximos meses haja um incremento nas vendas de importados com a ampliação de empresas do setor habilitadas ao novo regime automotivo, o Inovar-Auto, o que traz o benefício da queda de 30 pontos na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a inclusão da Audi, 12 empresas já foram habilitadas pelo governo federal para o Inovar-Auto e terão a alíquota menor até uma cota de 4,8 mil unidades/ano por empresa.

"O efeito das cotas deve ocorrer nos próximos meses, pois foi preciso ajustar o volume de veículos com as matrizes durante o processo de habilitação", disse Padovan. "No entanto, o teto de 4,8 mil veículos por ano para montadoras como Kia, que já vendeu 70 mil unidades por ano, Chery e JAC Motors, trará uma reação limitada", disse Padovan.

O executivo avaliou que muitas importadoras gostariam de instalar fábricas no Brasil, mas ainda postergam a decisão "porque as regras não estão totalmente claras ainda". No entanto, a Abeiva defende a regulamentação criada pelo governo. "Estávamos pensando em fechar o setor de importados há um ano, quando não havia regras, o que não acontece agora", afirmou Ricardo Strunz, diretor financeiro da Abeiva.

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) manteve a estimativa de vendas de 150 mil veículos pelas empresas associadas em 2013, alta de 17% sobre as 129 mil unidades de 2012, mas prevê demissões e fechamento de concessionárias este ano. Segundo estimativas da entidade, cerca de 2 mil postos de trabalho devem ser fechados no setor, baixando o número para 23 mil empregados, e o número de concessionárias deve ser reduzido de 737 para 690. "A geração de impostos dos importados deve recuar de R$ 3,6 bilhões para R$ 3,2 bilhões entre 2012 e 2013", disse Marcel Visconde, vice-presidente da Abeiva.

Segundo ele, as demissões e o fechamento de concessionárias ainda são resquícios da crise enfrentada em 2012, quando houve o aumento da alíquota do IPI para os veículos importados e ainda o aumento do dólar. "O pior já ocorreu no ano passado e as previsões de agora são um ajuste", avaliou Visconde.

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Apesar da queda de 24,2% nas vendas de veículos importados das empresas ligadas à Abeiva, em janeiro sobre igual mês de 2012, algumas marcas de luxo, como Porsche e Jaguar tiveram uma disparada nas vendas entre os períodos. Com 106 unidades no Brasil em janeiro, a Porsche viu suas vendas subirem 265,5% entre os períodos. As da Jaguar subiram 566,7%, de 3 para 20 veículos.

Segundo Visconde, que preside a Porsche no Brasil, a redução nos preços dos veículos das empresas que já se adequaram ao Inovar-Auto e os lançamentos de modelos no final do ano passado, explicam a alta nas vendas. "Muitos negócios feitos no Salão (Salão do Automóvel, em São Paulo) foram concretizados em janeiro. Além disso, o consumidor de alto nível é sensível ao preço, sim, e escolheu o melhor momento para comprar", afirmou.

Inovar-auto

 

A Abeiva informou que 69% de suas associadas, ou 11 empresas, já foram habilitadas pelo governo federal para o novo regime automotivo, o Inovar-Auto, e terão uma alíquota de IPI menor que os 55% atuais, até uma cota de 4,8 mil unidades ano por empresa. No entanto, a maior importadora do País, a Kia Motors, e outras marcas famosas, como Ferrari, Lamborghini e Rolls Royce, representadas pela Via Itália, ainda estão em processo de credenciamento.

De acordo com Ricardo Strunz, diretor financeiro da Abeiva, além do processo inicial de entendimento da nova legislação, apresentada em 3 outubro de 2012 e em vigor desde 1º de janeiro, os maiores problemas enfrentados pelas empresas pleiteantes são a documentação solicitada e a exigência do governo de que, em 2017, os carros reduzam o consumo de combustíveis em até 14% sobre o atual. "A primeira leitura das matrizes foi de apavoramento para essa meta de redução de consumo", disse Strunz.

No entanto, Strunz elogiou a cooperação do governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, na resolução dos problemas para a habilitação."O governo tem sido altamente cooperativo em resolver os problemas individuais", disse Strunz. "Temos o dever de casa de nos enquadrar ao Inovar-Auto, pois o programa é positivo e vamos tirar bastante proveito", completou Marcelo Visconde, vice-presidente da Abeiva.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), Flávio Padovan, disse, nesta terça-feira, que a venda de veículos importados das companhias ligadas à Associação deverão atingir 150 mil unidades em 2013, o que representaria uma alta de 25% sobre as 120 mil estimadas para 2012. "Mas as vendas vão subir porque 2012 foi um ano péssimo para as importadoras. Mesmo com a recuperação, em 2013 haverá uma queda de quase 25% sobre as 199 mil unidades de 2011, ano que foi recorde para o setor", disse Padovan, no Salão do Automóvel de São Paulo.

Segundo ele, o principal motivo para a queda nas vendas neste ano foi a alta de 30 pontos porcentuais do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados. Com o novo regime automotivo (Inovar-Auto), a partir de 2013 as importadoras terão cotas, com o IPI reduzido, de até 4.800 veículos por ano, ou a média dos três últimos anos anteriores ao novo regime. Acima dos limites impostos a cada empresa, o IPI volta a ter uma alta de 30 pontos porcentuais.

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Padovan, que preside a Jaguar Land Rover para a América Latina, lembra que só sua companhia comercializa cerca de 10 mil veículos ao ano no País. Ele avalia que os veículos luxuosos das marcas não são menos sensíveis à alta do IPI que outros importados mais simples. "Não existe sensibilidade que consiga absorver uma alta de 30 pontos do IPI", concluiu.

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) ampliou estimativa do número de demissões no setor em 2012, de 10 mil para 15 mil, por causa da baixa nas vendas de, em média, 40%, após a alta de 30 pontos no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), promovida pelo governo em abril. "Antes, nós prevíamos demitir 10 mil de um total de 35 mil empregos, mas esse número já foi atingido. Com isso, esperamos cortar mais 5 mil postos até o final deste ano e chegar a 20 mil empregados", disse Flavio Padovan, presidente da Abeiva.

De acordo com ele, as demissões aconteceram com o fechamento de revendas de algumas marcas, "mas todas as marcas que não fecharam revendas, enxugaram os quadros, ajustando à nova realidade de mercado", disse Padovan. "Entendo e apoio que o governo queira preservar o emprego do brasileiro, com as políticas de apoio às montadoras nacionais, mas a única coisa que eu fico preocupado é a forma como é feita, porque é ruim para todo mundo, causa uma insegurança danada nos investimentos", completou.

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A venda de veículos importados atingiu 11.975 unidades em agosto de 2012, queda de 41,4% ante o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 20.420 unidades. Em relação a julho deste ano, as vendas no mês passado avançaram 11,5%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

Já nos primeiros oito primeiros meses do ano, as vendas de veículos importados recuaram 27,5% em relação ao mesmo período de 2011, para 93.685 unidades. Entre o ano passado e este ano, a Abeiva perdeu a EFFA como associada. A companhia chinesa respondia por cerca de 4% das vendas das companhias ligadas à entidade. Em função disso, as quedas nas vendas tanto mês a mês quanto no acumulado do ano poderiam ser menores caso a EFFA ainda fizesse parte da entidade.

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"Mais uma vez, é preciso enfatizar que, ao comparar os dados de desempenho do setor de importados, em agosto, com o comportamento do mercado interno brasileiro, fica evidente a influência negativa das altas do IPI e do dólar", informou, em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan, que conversará com jornalistas nesta quinta-feira para detalhar os dados. Padovan disse ainda que entre os impactos do aumento de 30 pontos do IPI em abril para os importados está, além da queda nas vendas, o fechamento de cerca de 10 mil postos de trabalho, das 35 mil vagas que o setor tinha antes da medida.

As vendas de veículos importados encerraram o primeiro semestre deste ano com queda de 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira (10) a Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotivos (Abeiva). Na comparação com maio, as vendas de importados recuaram 9,6% em junho. Ante junho de 2011, a queda nas vendas foi de 41,4% no mês passado.

Em números absolutos, foram vendidos no primeiro semestre deste ano 70.971 unidades, ante 90.518 unidades no mesmo período do ano passado. Em junho, foram emplacados 11.202 veículos importados ante 12.389 unidades em maio deste ano e 19.130 veículos em junho de 2011.

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Os resultados da Abeiva contrastam com o total de veículos emplacados em todo o País no primeiro semestre. Nos seis primeiros meses do ano, o total geral de veículos vendidos (nacionais e importados) somou 1.632.808 veículos, o que representa uma queda de 0,3% ante o primeiro semestre de 2011.

A parcela de veículos importados no total de vendas no País caiu em junho a 3,29%, ante 4,51% em maio e 6,67% em junho de 2011. No primeiro semestre, a participação dos importados ficou em 4,35% ante 5,53% no mesmo período do ano passado.

Os maus resultados de vendas do primeiro semestre, com redução de 21,6% nos emplacamentos em comparação ao mesmo período de 2011, levaram a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) a prever que o número de empregos no setor caia em 2012 para 25 mil, ante 35 mil em 2011, um recuo de 29%. De acordo com a entidade, as 10 mil demissões ocorrerão porque o setor está sendo impactado pela alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros que não atendam ao conteúdo nacional mínimo e pela valorização do dólar em uma época de crise internacional.

"Existe uma tendência muito grande de redução de negócios e, consequentemente, de empregos", afirmou o presidente da Abeiva, Flávio Padovan. A entidade prevê que as vendas nas concessionárias independentes de importados recuem 40% em comparação ao ano passado, para cerca de 120 mil unidades no ano.

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De acordo com Padovan, boa parte dessas 10 mil demissões já foi realizada. Para ele, a suposta recuperação de vagas pela indústria automotiva nacional, pretendida pelo governo com a implementação do IPI, tem como contrapartida a perda ainda maior de vagas nas importadoras. "A situação é grave", disse.

A Abeiva pede ao governo federal a instituição de cotas de importação, mas, segundo o presidente da entidade, o governo não tem dado a devida importância ao setor de veículos importados. "Somos responsáveis por 3,29% das vendas no País. Não sei como podemos fazer estrago", disse.

De acordo com ele, essa insegurança tem levado as empresas que não possuem produção local a repensar seus investimentos no Brasil. Padovan citou a Jaguar/Land Rover, empresa que preside, que tinha estudos para montar uma fábrica no País mas suspendeu o plano até uma definição clara das intenções do governo para o setor. "Algumas empresas, como a minha, suspenderam os investimentos para esperar clarear o cenário do setor no Brasil com o novo regime automotivo", afirmou.

A venda de veículos importados subiu 4% em maio na comparação com o mês anterior, divulgou nesta segunda-feira a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). Foram 12.388 unidades emplacadas em maio, ante 11.917 registradas em abril. Na comparação com maio de 2011, quando foram comercializados 19.227 unidades, houve queda de 35,6% nos emplacamentos.

No acumulado do ano até maio foram 59.768 emplacamentos, queda de 16,3% ante igual período de 2011, quando 71.388 veículos importados foram comercializados.

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Com o resultado de maio, a participação dos associados da Abeiva no total de veículos comercializados no País passou de 4,87% em abril para 4,51% em maio deste ano. Em maio de 2011, este patamar estava em 6,40%.

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