Tópicos | agressão policial

A bailarina do Faustão, Natacha Horana, foi detida em julho, por desacato a autoridade, na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina,  após uma festa em um hotel onde estava hospedada durante a quarentena do coronavírus. Em entrevista ao Uol, Natacha deu a sua versão dos fatos e contou que sofreu agressão policial durante a abordagem da Guarda Civil Municipal. 

"Claramente, fui vítima de violência policial, e precisamos dar um basta nesses abusos. Espero que nenhuma mulher, nem ninguém passe pelo que eu passei, é muito traumatizante", disse. 

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Segundo ela, a sua equipe de advogados irá solicitar o arquivamento do inquérito aberto. “Há uma investigação surgida a partir do abuso que fui vítima, mas meus advogados pedirão o arquivamento. Seja porque não cometi ilícito algum e também por conta de todos os abusos cometidos pelas autoridades", comentou Natacha.

No relato, Natacha conta que estava no quarto no momento da abordagem e que a equipe de guardas já chegou com agressividade e gravando a ação. 

"Um deles chegou a ficar em cima de mim, de maneira absolutamente desnecessária. Saí machucada e algemada para a delegacia. Tudo de uma forma violenta, arbitrária e desproporcional com a situação, e acima de tudo inexplicável. O número de policiais era superior ao número de pessoas que estavam no apartamento", disse Natacha. 

A prefeitura de Balneário Camboriú se pronunciou e disse que “a ação aconteceu com transparência e foi acompanhada, inclusive, pelo síndico do prédio”. 

"Nesse atendimento houve, por parte de uma das participantes da festa, o desacato e uma tentativa de agressão a um servidor público, que teve seu equipamento de trabalho (uma filmadora e um osmo mobile) jogados ao chão. Toda ação foi registrada, do início ao fim, capturadas pelo equipamento de filmagem fixado na farda dos policiais. A ação aconteceu com transparência e foi acompanhada, inclusive, pelo síndico do prédio. Ressalta ainda, que as equipes que conduziram a mulher até a delegacia testemunharam as constantes manifestações de desacato proferidas pela mulher durante toda condução", dizia um trecho do comunicado.

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