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O britânico Andy Murray está mais uma vez classificado às semifinais do Aberto da Austrália. Nesta quarta-feira, o número 2 do mundo avançou no primeiro Grand Slam da temporada, disputado em Melbourne, ao bater o espanhol David Ferrer, oitavo colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (5/7), 6/2 e 6/3, em 3 horas e 20 minutos.

Assim, Murray se classificou pela sexta vez nos últimos sete anos às semifinais do Aberto da Austrália. Agora o britânico tentará se classificar para sua quinta decisão em Melbourne, onde acumula quatro vice-campeonatos, incluindo o da edição 2015.

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A vitória desta quarta foi a 13ª de Murray em 19 duelos com Ferrer. No primeiro set da partida, o britânico salvou os dois break points do espanhol e conseguiu uma quebra de saque no quarto game, encaminhando a sua vitória, definida por 6/3.

Porém, Ferrer reagiu no segundo set. O espanhol abriu 3/0, mas permitiu que Murray devolvesse a quebra de saque no sétimo game. A definição da parcial, então, foi para o tie-break, vencido pelo espanhol.

O terceiro set da partida foi dominado por Murray, que abriu 4/1 com um break convertido no quarto game e fechou a parcial em 6/2 com mais uma quebra de saque. Embalado, Murray abriu 2/0 no quarto set, mas perdeu seu serviço na sequência. Mas o britânico conseguiu mais uma quebra de serviço, no sexto game, e fechou a parcial em 6/3 e o jogo em 3 a 1.

Nas semifinais, Murray terá pela frente o canadense Milos Raonic. Nesta quarta, o número 14 do mundo avançou no Aberto da Austrália ao derrotar o francês Gael Monfils, 25º colocado no ranking da ATP, também por 3 a 1, com parciais de 6/3, 3/6, 6/3 e 6/4, 3 horas e 20 minutos.

A vitória desta quarta foi a primeira de Raonic em três confrontos com Monfils. E ele se tornou o primeiro canadense a avançar às semifinais do Aberto da Austrália. Além disso, já igualou a sua melhor campanha em um dos torneios do Grand Slam, alcançada na edição de 2014 de Wimbledon.

Soberano na primeira parcial, Raonic conseguiu uma quebra de serviço no terceiro game e depois até desperdiçou três sets points, mas aplicou 6/3. Na segunda parcial, porém, o canadense vacilou no sexto game, cometeu uma dupla falta e perdeu o seu saque, caindo depois por 6/3.

Já no terceiro set, Raonic conseguiu uma quebra de saque logo no segundo game, não correu grandes riscos e venceu por 6/3. Na quarta parcial, então, converteu seu único break point no quinto game e derrotou Monfils por 6/4, fechando a partida em 3 a 1.

O confronto entre Murray e Raonic será um tira-teima, pois o confronto direto está empatado em 3 a 3. A outra semifinal do Aberto da Austrália já estava definida e vai ser entre o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic.

David Ferrer selou nesta quinta-feira (21) o fim da carreira de um dos tenistas mais vitoriosos que ainda estavam em atividade no circuito profissional. O espanhol venceu Lleyton Hewitt por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/4, e acabou aposentando o australiano, que já havia anunciado que iria pendurar as raquetes após a sua participação neste Aberto da Austrália.

Dono de 30 títulos de simples e ex-líder do ranking mundial, Hewitt ocupa hoje o 304º lugar da ATP e não teve como resistir ao favoritismo de Ferrer, que é o oitavo tenista do mundo e defende a condição de oitavo cabeça de chave em Melbourne.

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Essa foi a terceira derrota do australiano em quatro jogos com o espanhol, que teve trabalho para superar o veterano de 34 anos de idade principalmente nos dois últimos sets do duelo. No fim, porém, mesmo com o grande apoio da torcida local ao ídolo, o espanhol liquidou o confronto ao aproveitar cinco de dez chances de quebrar o saque do rival, que só conseguiu converter um de dez break points.

Hewitt atuava como profissional desde 1998 e viveu o seu auge entre o final de 2001, quando se sagrou campeão do US Open e assumiu a liderança do ranking mundial, e abril de 2003, até quando sustentou o posto de número 1 do mundo, que ele chegou a perder e recuperar meses depois ainda naquela temporada.

Hewitt também foi campeão de Wimbledon em 2002, ano em que conquistou pela segunda vez consecutiva o Masters Cup, hoje chamado de ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada. Em 2001, Hewitt ganhou a importante competição após Gustavo Kuerten fazer história com o título do Masters Cup de Lisboa de 2000, quando se tornou o primeiro brasileiro a assumir o topo do ranking mundial.

BELLUCCI DECEPCIONA - Com o triunfo sobre Hewitt, Ferrer terá pela frente na terceira rodada o algoz de Thomaz Bellucci nesta quinta-feira. Com boa chance de avançar à terceira fase do Grand Slam local pela primeira vez em sua carreira, até pelo fato de que encarava um rival com ranking próximo ao dele na ATP, o brasileiro, 37º tenista do mundo, decepcionou nesta quinta-feira ao ser arrasado pelo norte-americano Steve Johnson, o 32º, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2.

Com apenas 49% de aproveitamento com o seu primeiro saque, o brasileiro se tornou uma presa fácil para Johnson, que confirmou todos os seus serviços e aproveitou cinco de dez chances de quebra para fazer 3 a 0 e se garantir como próximo adversário de Ferrer. Bellucci ainda acumulou 28 erros não forçados e conseguiu apenas três aces, contra dez de seu rival. Essa foi a primeira vez que Bellucci e Johnson se enfrentaram no circuito profissional.

MURRAY E WAWRINKA AVANÇAM - Andy Murray e Stan Wawrinka não tiveram qualquer dificuldade para confirmar favoritismo nesta quinta-feira na segunda rodada do Aberto da Austrália. Segundo cabeça de chave do Grand Slam realizado em Melbourne, o tenista britânico arrasou o australiano Samuel Groth por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 6/4 e 6/1, enquanto o suíço, quarto pré-classificado, passou pelo checo Radek Stepanek por 6/2, 6/3 e 6/4.

Com o triunfo sobre o atual 67º colocado do ranking mundial, o vice-líder da ATP se credenciou para enfrentar o português João Sousa, que em outro jogo do dia derrotou o colombiano Santiago Giraldo por 3 sets a 1, com 6/3, 7/5, 3/6 e 6/1. Já Wawrinka irá medir forças com o checo Lukas Rosol, que nesta quinta eliminou o norte-americano Jack Sock, 25º cabeça de chave, com parciais de 7/6 (8/6), 7/6 (7/5) e 6/3.

Para encaminhar a sua vitória de forma rápida sobre Groth, Murray foi arrasador já a partir do primeiro set, no qual confirmou todos os seus saques e converteu três de seis break points para aplicar um "pneu" (6/0). Em seguida, o australiano até deu sinal de reação ao conseguir uma quebra de saque, mas o escocês ganhou mais dois games no serviço do rival para fazer 6/4. Já na terceira parcial, desta vez sem ter o saque ameaçado por nenhuma vez, Murray converteu mais dois de cinco break points para liquidar o duelo em 6/1.

Wawrinka, por sua vez, também teve o seu saque quebrado por apenas uma vez no jogo contra Stepanek e converteu cinco de 12 break points para fazer 3 sets a 0. O suíço ainda acumulou 15 aces e 43 winners no duelo, exibindo força para seguir em frente no Grand Slam.

OUTROS JOGOS - Outro cabeça de chave que foi à terceira rodada em Melbourne nesta quinta-feira foi John Isner. Décimo pré-classificado, ele superou o espanhol Marcel Granollers por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (8/6) e 7/6 (7/2). E Isner terá pela frente na próxima fase outro espanhol. Trata-se de Feliciano López, listado como 18º cabeça de chave, que eliminou o argentino Guido Pella por 3 sets a 2, com 7/6 (7/2), 6/7 (4/7), 7/6 (7/3), 6/7 (8/10) e 6/4.

O canadense Milos Raonic, por sua vez, confirmou a sua condição de 13º cabeça de chave ao derrotar o espanhol Tommy Robredo por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6), 7/6 (7/5) e 7/5, para também ir à terceira rodada. O seu próximo rival será o sérvio Viktor Troicki, que passou pelo norte-americano Tim Smyczek por 3 sets a 0, com 6/4, 7/6 (7/5) e 7/6 (7/4).

ALGOZ DE NADAL CAI - Surpreendente algoz de Rafael Nadal na primeira rodada, o espanhol Fernando Verdasco foi outro que decepcionou no dia ao ser derrotado pelo israelense Dudi Sela, que venceu por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/3, 6/3 e 7/6 (7/4). Assim, Sela foi à terceira fase e fará um duelo de surpresas com o russo Andrey Kuznetsov, que nesta quinta eliminou o francês Jeremy Chardy, 30º cabeça de chave, com parciais de 6/4, 7/6 (7/5) e 7/6 (7/5).

Outro duelo definido da terceira rodada reunirá os franceses Gael Monfils e Stephane Robert. O primeiro deles, 23º cabeça de chave, avançou ao derrotar o seu compatriota Nicolas Mahut por 7/5, 6/4 e 6/1. Já Robert eliminou o norte-americano Rajeev Ram por 3 a 2, com 6/1, 6/7 (6/8), 4/6, 7/5 e 7/5.

Depois de estrear com vitória fácil sobre o alemão Alexander Zverev no Aberto da Austrália, Andy Murray pediu "transparência" ao comentar a revelação de um escândalo de corrupção no tênis que estourou na última segunda-feira. Publicada pela BBC e pelo site BuzzFeed News, ela expôs que torneios e partidas de elite da modalidade foram manipulados para garantir a apostadores milhões de dólares em lucros, envolvendo até mesmo competições do Grand Slam, como Wimbledon e o próprio Aberto da Austrália.

"Algumas das coisas que eu li ontem eu não sabia. Algumas, sim. Como jogador, você quer e merece saber tudo que está acontecendo. Parte disso será verdade, outra parte talvez não. Mas sempre fico curioso com essas coisas em todos os esportes. Acho que o esporte no geral podia ser muito mais transparente", afirmou o tenista britânico, atual vice-líder do ranking mundial, em entrevista coletiva nesta terça-feira.

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Para completar, Murray ainda criticou o fato de o Aberto da Austrália ter como um dos seus patrocinadores uma casa de apostas. "Acho um pouco hipócrita. Os jogadores não podem ser patrocinados por casas de apostas, mas os torneios podem. Não entendo como isso funciona. Acho meio estranho", ressaltou.

E, diferentemente do que admitiu Novak Djokovic na última segunda-feira, Murray negou que já tenha sido procurado por uma pessoa que tivesse tentado corrompê-lo com a intenção de manipular uma partida. Líder do ranking mundial, o sérvio afirmou que já lhe ofereceram US$ 200 mil para entregar um jogo, mas ele revelou ter recusado a proposta indecente, que chegou por meio de pessoas que trabalham com o tenista e lhe contaram sobre o assédio.

Ao comentar este tipo de assédio, Murray reconheceu que tenistas jovens podem ser seduzidos a participar de esquemas de manipulação quando assediados por apostadores criminosos. "Acho que é importante que desde jovens os jogadores sejam bem ensinados e instruídos sobre o que fazer nessas situações e como uma decisão dessa pode afetar sua carreira, além de todo o esporte", ressaltou o britânico.

O britânico Andy Murray avisou que está disposto a abandonar o Aberto da Austrália, no início de 2016, para não perder o nascimento do seu primeiro filho. A criança do tenista com Kim Sears, a sua esposa, não deve nascer antes de fevereiro, mas Murray assegurou à edição desta quarta-feira do jornal Daily Mail que ele está preparado para deixar o primeiro Grand Slam do ano se ela entrar em trabalho de parto prematuramente.

O Aberto da Austrália, em Melbourne, vai ser disputado entre 18 e 31 de janeiro. Murray acumula quatro vice-campeonatos. "Eu iria para casa. Com certeza, sim", disse. "Eu quero deixar claro desde o começo que eu estarei lá para ajudar, para o que é realmente necessário para mim", completou.

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Independentemente de seu resultado lá, ele disse que não vai entrar em quadra em fevereiro. Além disso, não voltará a jogar até a primeira rodada da Copa Davis, no início de março, em casa, contra o Japão. A Grã-Bretanha vai defender o título conquistado no mês passado com participação decisiva de Murray.

O número 2 do mundo não esconde a ansiedade para se tornar pai. "Estou animado com isso", disse. "As pessoas me perguntam: 'Você acha que vai ser uma distração?' Pode ser uma distração, mas é uma boa distração. Realmente não é bom estar todo o tempo apenas concentrado no tênis e no seu treinamento. É importante quando você termina o treinamento na quadra, ter condições de ir embora e ficar com seus amigos e sua família".

Ele também se encontrou em Dubai esta semana com a treinadora Amelie Mauresmo, e seu primeiro filho, Aaron, a quem ela deu à luz em agosto. Eles não se viam desde Wimbledon. "Eu realmente gosto de trabalhar com ela," disse. "Não a vi nos últimos seis meses, é bom tê-la de volta como parte da equipe, e conseguir continuar com isso de novo".

Depois de fazer história ao levar a Grã-Bretanha ao título da Copa Davis, que a nação britânica não conquistava há 79 anos, Andy Murray contabilizou mais 275 pontos no ranking da ATP, atualizado nesta segunda-feira, e se consolidou na vice-liderança, agora com 8.945 ao total.

Na decisão diante da Bélgica, em Ghent, o tenista escocês acumulou vitórias nos jogos de simples na sexta-feira e no domingo, assim como também triunfou na partida de duplas na qual atuou ao lado do seu irmão Jaime no sábado. Assim, o britânico fechou a sua temporada em grande estilo.

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Desta forma, Murray também abriu um pouco mais de vantagem em relação ao suíço Roger Federer, que soma 8.265 pontos na terceira posição. Já a liderança disparada é do sérvio Novak Djokovic, campeão do ATP Finais no domingo retrasado, garantindo incríveis 16.585 pontos após realizar uma temporada espetacular.

Federer, por sua vez, termina um ano entre os três primeiros colocados pelo 13º ano consecutivo, enquanto o espanhol Rafael Nadal, atual quinto da ATP, com 5.230 pontos, finaliza pela décima temporada consecutiva uma temporada no Top 5. Atual campeão de Roland Garros, o suíço Stan Wawrinka, por sua vez, assegurou com folga o posto de quarto tenista do mundo ao fechar 2015 com 6.865 pontos.

Na sequência deste grupo, o Top 10 é completado, nesta ordem, pelo checo Tomas Berdych, pelo espanhol David Ferrer, pelo japonês Kei Nishikori e pelos franceses Richard Gasquet e Jo-Wilfried Tsonga.

Presente no Top 20, o belga David Goffin, 16º colocado, somou mais 75 pontos em relação à semana passada ao contabilizar uma vitória e uma derrota nos jogos de simples, sendo uma delas para Murray no último domingo, quando o astro britânico fechou a série melhor de cinco partidas contra os belgas em 3 a 1 e garantiu o título da Davis. Goffin, por sua vez, também foi batido por Murray nas duplas no sábado.

Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci seguiu na 37ª posição no geral e é o único tenista do País no Top 100. Já Rogério Dutra Silva e João Souza caíram duas posições cada um nesta segunda-feira e agora figuram respectivamente nas 125ª e 143ª colocações. Também presentes no Top 200, o brasileiro André Ghem se manteve no 150º lugar, enquanto Guilherme Clezar galgou oito postos e agora é 178º tenista do mundo.

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Novak Djokovic (SER), 16.585 pontos

2) Andy Murray (GBR), 8.945

3) Roger Federer (SUI), 8.265

4) Stan Wawrinka (SUI), 6.865

5) Rafael Nadal (ESP), 5.230

6) Tomas Berdych (RCH), 4.620

7) David Ferrer (ESP), 4.305

8) Kei Nishikori (JAP), 4.235

9) Richard Gasquet (FRA), 2.850

10) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.635

11) John Isner (EUA), 2.495

12) Kevin Anderson (RSA), 2.475

13) Marin Cilic (CRO), 2.405

14) Milos Raonic (CAN), 2.170

15) Gilles Simon (FRA), 2.145

16) David Goffin (BEL), 1.880

17) Feliciano López (ESP), 1.690

18) Bernard Tomic (AUS), 1.675

19) Benoit Paire (FRA), 1.633

20) Dominic Thiem (AUT), 1.600

37) Thomaz Bellucci (BRA), 1.105

125) Rogério Dutra Silva (BRA), 473

143) João Souza (BRA), 422

150) André Ghem (BRA), 389

178) Guilherme Clezar (BRA), 290

Fora de casa, a dupla britânica formada pelos irmãos Andy e Jamie Murray venceu Steve Darcis e David Goffin por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6, 6/3 e 6/2, neste sábado, em Ghent, e desempatou a série melhor de cinco jogos da final entre Bélgica e Grã-Bretanha e assumiu a frente na decisão da Copa Davis, com duas vitórias em três jogos.

Com a vantagem, os britânicos ficam mais próximos de um título histórico na competição, já que o país não vence desde 1936. Esta é a primeira vez que dois irmãos disputam uma final de Copa Davis desde 2007, quando Bob e Mike Bryan se sagraram campeões com os Estados Unidos.

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Os irmãos Murray tiveram um pouco de dificuldades no início da partida. Todos os serviços foram confirmados nos oito primeiros games. No quinto game, a Bélgica ainda teve oportunidade de quebrar o saque rival, mas desperdiçou a chance e acabou levando a quebra para fechar em 6/4 em um belo voleio de Andy.

A Bélgica entrou no segundo set para dar o troco e conseguiu uma quebra logo no terceiro game, fazendo 2/1 na parcial. Pouco depois, os britânicos também deixaram escapar uma chance de devolver a quebra e viram os belgas empatarem o jogo.

Empolgados e contando com a ajuda da torcida no terceiro set, Darcis e Goffin quebraram o segundo saque rival em 2/1. Em seguida, uma sequência de serviços desperdiçados pelos dois lados deixou a Grã-Bretanha na frente com 4/2. No final da parcial, Andy sacou e não decepcionou, fazendo 2 sets a 1.

O quarto e derradeiro set foi mais fácil para os irmãos. O momento mais difícil aconteceu quando Jamie encarou sete break points em seu saque, mas conseguiu segurar a pressão belga. Ao final das duas horas e 49 minutos de jogo, 6/2 e vitória dos escoceses.

A primeira chance para que a Grã-Bretanha se sagre campeã da Davis acontece na manhã de domingo, no jogo dos números 1 de cada equipe. Andy Murray encara David Goffn e tem uma nova oportunidade de quebrar um jejum britânico. Em 2013, ele foi o primeiro atleta do país a vencer o Torneio de Wimbledon em 77 anos. Recentemente, nas oitavas do Masters de Paris, o escocês perdeu apenas um game para o rival belga.

Caso Goffin derrote Murray, a decisão do título irá para o quinto jogo, para o qual está previsto o embate entre o belga Ruben Bemelmans e o britânico Kyle Edmund.

Rafael Nadal pode estar longe de sua melhor forma, mas ao menos neste início de ATP Finals, está mostrando um pouco do desempenho que o fez ser um dos melhores tenistas do mundo por tanto tempo. Depois de derrotar Stan Wawrinka na estreia, o espanhol passeou diante de Andy Murray nesta quarta-feira e praticamente garantiu vaga nas semifinais ao fazer 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1.

Nadal precisou de somente pouco mais de uma hora e meia para despachar o britânico. E Murray era o grande favorito para a disputa, uma vez que ocupa a vice-liderança do ranking mundial na atualidade, enquanto seu rival espanhol é o quinto e deu demonstrações de irregularidade nos últimos meses.

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Mas em Londres, Nadal está mesmo em alta. E depois de despachar Wawrinka com tranquilidade na estreia, foi mais uma vez dominante, lembrando um pouco os bons tempos que lhe deram, entre outros, nove títulos de Roland Garros. Nesta quarta, ele também ampliou a hegemonia diante de Murray, chegando à 16.ª vitória em 22 duelos entre eles.

Quem acompanhou o início da partida, no entanto, não poderia adivinhar seu desfecho. Nadal começou desatento, errou muito e foi quebrado logo no primeiro game. Mas foi o suficiente para o espanhol acordar e devolver a quebra na sequência. No décimo game, ele repetiu o feito e fechou a parcial.

No segundo set, Nadal voltou ainda melhor e passeou em quadra. Abriu 3 a 0 logo de cara com uma quebra. Viu Murray confirmar o serviço na sequência, mas apenas para adiar a derrota, que viria com uma nova quebra no sexto game, seguida de um game de serviço confirmado pelo espanhol.

Esta foi apenas a primeira vez que Nadal venceu um Top 3 em 2015, prova da arrancada do espanhol neste ATP Finals. Agora, ele lidera o Grupo Ilie Nastase com dois triunfos em duas partidas, deixando Murray para trás, com apenas um. Stan Wawrinka e David Ferrer duelarão ainda nesta quarta em busca da primeira vitória. Em caso de triunfo do suíço, Nadal já estará classificado. Caso contrário, precisará bater Ferrer na última rodada para não depender de nenhum outro resultado.

DUPLAS - Na chave de duplas, os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut venceram a primeira nesta quarta-feira. Depois de serem superados por Marcelo Melo e Ivan Dodig na estreia, eles se recuperaram e bateram o polonês Marcin Matkowski e o sérvio Nenad Zimonjic por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/3 e 10/8. O triunfo manteve a dupla viva por uma vaga nas semifinais.

A cada torneio, Novak Djokovic mostra que está atuando em um nível diferente dos rivais. E no Masters 1000 de Paris, não foi diferente. Neste domingo (8), o sérvio número 1 do mundo não teve qualquer dificuldade para vencer o britânico Andy Murray na decisão do torneio francês e faturou mais um título ao fazer 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4.

Nem mesmo diante do número 3 do mundo, Djokovic mostrou enfrentar qualquer trabalho para vencer. Este foi simplesmente o décimo título do sérvio na temporada, o que fará com que ele chegue bastante embalado para o ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas do ano e começa no dia 15.

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Este foi o sexto troféu de Masters 1000 levantado pelo número 1 do mundo em 2015, sendo que com a conquista deste domingo ele se tornou o único tenista a ganhar seis torneios deste nível numa única temporada. Na carreira, já são 58 conquistas de títulos em simples, sendo quatro em Paris. O sérvio, aliás, está se tornando o "rei" do torneio, já que neste domingo confirmou o tricampeonato consecutivo na capital francesa.

Ao contrário do que se esperava, a final acabou sendo bastante tranquila para Djokovic. No primeiro set, Murray conseguiu manter o confronto equilibrado somente até o terceiro game, quando o sérvio conseguiu a primeira quebra. Ele repetiria a dose no sétimo game para largar em vantagem.

A segunda parcial foi um pouco mais equilibrada, mas Djokovic seguia dando muito trabalho nos saques do adversário, que, por sua vez, pouco incomodava. Até que no sétimo game, o sérvio aproveitou um break point para ficar em vantagem. Sem forças, Murray não se recuperaria.

A superioridade de Djokovic foi traduzida nos números da partida. O sérvio teve nove oportunidades de quebra no saque de Murray, que teve apenas uma. Com isso, venceu pela 21.ª vez diante do britânico, em 30 confrontos entre eles.

O britânico Andy Murray derrotou o espanhol David Ferrer e garantiu vaga na decisão do Masters 1000 de Paris neste sábado. Sem maiores problemas, o número 3 do mundo confirmou o favoritismo e bateu o rival, oitavo colocado do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em 1h35min de jogo.

Murray comprovou a ótima fase que está vivendo e dominou o confronto diante de Ferrer. Agora, o britânico espera para conhecer seu adversário na luta por mais um título. Ele enfrentará quem vencer o duelo entre o número 1 do mundo, Novak Djokovic, e o suíço Stan Wawrinka, mais tarde neste sábado.

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Diante de Ferrer, Murray iniciou o confronto mostrando todo seu arsenal de golpes e quebrou o adversário logo de cara. O espanhol, então, tratou de correr atrás do prejuízo e devolveu. Quando parecia que o set se encaminharia para o tie-break, o britânico voltou a aproveitar um break point para fechar.

Na segunda parcial, foi justamente Ferrer quem começou melhor e arrancou uma quebra no início. O placar apontava 3 a 1 para o espanhol quando Murray cresceu, devolveu a quebra e conseguiu mais uma no oitavo game. Depois, foi só sacar para confirmar os cinco games seguidos e a vitória.

A superioridade de Murray foi traduzida nos números. Foram 26 golpes vencedores para ele, contra somente dez de Ferrer, além de cinco aces a zero. Com isso, o britânico conseguiu a 11.ª vitória no duelo diante do rival, em 17 partidas. O último triunfo do espanhol aconteceu no ano passado, em Xangai.

Andy Murray precisou de apenas 58 minutos em quadra para confirmar favoritismo em sua estreia no Masters 1000 de Paris. Cabeça de chave número 2, o tenista britânico venceu o croata Borna Coric por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, nesta quarta-feira, e assegurou vaga nas oitavas de final da competição realizada em quadras duras na capital francesa.

Atual terceiro colocado do ranking mundial, o britânico fez valer a sua maior categoria diante de um adversário de apenas 18 anos, que é considerado uma das principais promessas do circuito profissional. E para Murray o triunfo foi um troco no adversário, que surpreendeu ao também arrasar o escocês por 6/1 e 6/3 nas quartas de final do Torneio de Dubai deste ano.

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Antes disso, o precoce Coric também já havia encarado Murray em um confronto da Copa Davis de 2013, quando caiu por 3 sets a 0, em solo croata, então no primeiro duelo entre os dois tenistas. E, ao desempatar o histórico de confrontos com o adversário de forma positiva, o britânico se credenciou para enfrentar na próxima fase em Paris o belga David Goffin, que em outro jogo do dia derrotou o sérvio Dusan Lajovic por duplo 6/2.

Para confirmar favoritismo diante do perigoso Coric, hoje o 46º colocado da ATP, Murray foi dominante no duelo desta quinta. Além de confirmar todos os seus saques sem oferecer nenhuma chance de quebra, ele aproveitou quatro de cinco break points para liquidar o confronto em sets diretos. Com quatro aces, o escocês ainda ganhou nada menos de 20 dos 22 pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

Outro tenista de destaque que confirmou favoritismo em outro jogo já encerrado nesta quarta-feira em Paris foi Kei Nishikori. Sexto cabeça de chave, o japonês sofreu um pouco, mas passou pelo francês Jeremy Chardy por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 6/7(6/8) e 6/1, e também foi às oitavas de final.

Após estrear na segunda rodada, o japonês terá como próximo rival outro jogador da casa: Richard Gasquet, décimo cabeça de chave, que nesta quarta eliminou o argentino Leonardo Mayer com parciais de 6/2 e 7/5.

Já o búlgaro Grigor Dimitrov foi às oitavas de final ao surpreender o croata Marin Cilic, 12º cabeça de chave, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (7/2). Assim, Dimitrov se credenciou para encarar na próxima fase o espanhol David Ferrer, oitavo pré-classificado.

Em outro duelo já encerrado nesta quarta, o norte-americano John Isner confirmou a condição de 13º cabeça de chave ao bater o britânico Aljaz Bedene por 6/3 e 7/6 (7/3). Com isso, agora o tenista dos EUA espera pela definição do vencedor do duelo entre o suíço Roger Federer e o italiano Andreas Seppi, também programado para esta quarta, para saber quem será seu próximo rival em Paris.

A atualização desta segunda-feira do ranking da ATP traz mais um dado impressionante que comprova o domínio do circuito mundial do tênis na atualidade por Novak Djokovic. Líder disparado do ranking da ATP, o sérvio agora tem mais do que o dobro dos pontos do segundo colocado, o britânico Andy Murray.

Nenhum deles entrou em quadra na semana passada, mas o descarte de pontos de Murray relativos ao título do Torneio de Valência de 2014 aumentou a distância para Djokovic no ranking. O sérvio é o primeiro colocado da lista com 16.785 pontos, enquanto o britânico, que também não jogou na semana passada, vem bem atrás, com 8.250.

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O suíço Roger Federer, que descartou pontos do título do Torneio da Basileia do ano passado, é o terceiro colocado, com 7.930, seguido do compatriota Stan Wawrinka, com 6.630. O checo Tomas Berdych, que na última semana foi campeão em Estocolmo, ocupa o quinto lugar com 5 mil pontos.

O japonês Kei Nishikori é o sexto, enquanto o espanhol Rafael Nadal permanece na sétima posição. O também espanhol David Ferrer permanece em oitavo lugar depois de levar a taça em Viena. E o Top 10 do ranking da ATP é completado pelo canadense Milos Raonic e pelo francês Jo-Wilfried Tsonga.

Outro campeão da última semana, em Moscou, onde também havia triunfado em 2014, o croata Marin Cilic subiu uma posição nesta atualização do ranking da ATP e se tornou o número 13 do mundo.

Eliminado na primeira rodada do Torneio de Viena na semana passada, o brasileiro Thomaz Bellucci perdeu seis posições nesta atualização do ranking ao ficar sem os pontos relativos às quartas de final em Valência no ano passado e agora ocupa a 39ª colocação, sendo o único tenista do País entre os 100 melhores do mundo.

O brasileiro mais próximo dele agora é Rogério Dutra Silva, que na última semana foi campeão do Challenger de Santiago, o que o levou a ascender 27 posições e se tornar o número 124 do ranking da ATP.

DUPLAS - Campeão do Torneio de Viena no último fim de semana, o brasileiro Marcelo Melo continua em terceiro lugar no ranking, com 8.300, a apenas 190 dos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan. Mas independentemente dos resultados desta semana, o brasileiro será o número 1 do mundo nas duplas na próxima semana em razão do descarte de pontos.

O Brasil tem outros três tenistas entre os 100 melhores: Bruno Soares (24º), André Sá (41º) e Marcelo Demoliner (76º). Na lista de parcerias, Melo e o croata Ivan Dodig estão em quarto lugar, enquanto Soares e o austríaco Alexander Peya ocupam a nona posição.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1) Novak Djokovic (SER), 16.785 pontos

2) Andy Murray (GBR), 8.250

3) Roger Federer (SUI), 7.930

4) Stan Wawrinka (SUI), 6.630

5) Tomas Berdych (RCH), 5.000

6) Kei Nishikori (JAP), 4.705

7) Rafael Nadal (ESP), 4.330

8) David Ferrer (ESP), 4.125

9) Milos Raonic (CAN), 2.770

10) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.635

11) Richard Gasquet (FRA), 2.580

12) Kevin Anderson (RSA), 2.565

13) Marin Cilic (CRO), 2.395

14) John Isner (EUA), 2.325

15) Gilles Simon (FRA), 2.065

16) Feliciano López (ESP), 1.770

17) David Goffin (BEL), 1.715

18) Bernard Tomic (AUS), 1.675

19) Dominic Thiem (AUT), 1.600

20) Gael Monfils (FRA), 1.590

39) Thomaz Bellucci (BRA), 1.080

124) Rogério Dutra Silva (BRA), 456

144) João Souza (BRA), 405

149) André Ghem (BRA), 389

169) Guilherme Clezar (BRA), 308

Se na última terça-feira Roger Federer decepcionou ao ser eliminado já na estreia no Masters 1000 de Xangai, onde defendia a condição de atual campeão e caiu diante do espanhol Albert Ramos-Viñolas, os principais cabeças de chaves que foram para a quadra nesta quarta confirmaram favoritismo e garantiram vaga nas oitavas de final da competição chinesa.

Novak Djokovic, líder do ranking mundial, segue demolidor. Campeão em Pequim no último domingo ao arrasar Rafael Nadal, o tenista sérvio abriu sua campanha em Xangai atropelando o eslovaco Martin Klizan com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 1h02min de partida.

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Com o triunfo, Djokovic se credenciou para enfrentar na próxima fase o vencedor da partida entre o austríaco Dominic Thiem e o espanhol Feliciano López.

Dominante contra o atual 44º colocado do ranking da ATP, o sérvio encaminhou de forma rápida a sua vitória ao aproveitar cinco de dez chances de quebrar o saque do eslovaco, que converteu o único break point cedido pelo seu adversário em toda a partida.

Essa foi a segunda vitória de Djokovic em dois jogos contra Klizan, que neste ano já havia sido batido pelo rival no Masters 1000 de Miami, onde o eslovaco deu bem mais trabalho e chegou a ganhar um set. Desta vez, porém, o sérvio abriu com autoridade a sua campanha em busca do seu nono título nesta temporada.

MURRAY - Outro que estreou com vitória tranquila em Xangai nesta quarta foi Andy Murray, atual vice-líder do ranking mundial e terceiro cabeça de chave da competição chinesa. O britânico superou o norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, e também avançou às oitavas de final.

E o escocês terá pela frente um outro tenista dos Estados Unidos na próxima fase do torneio. Trata-se de John Isner, 13º pré-classificado, que nesta quarta derrotou o belga David Goffin por 6/3 e 7/6 (7/5).

O suíço Stan Wawrinka, por sua vez, teve um pouco mais de trabalho para confirmar a sua condição de quarto cabeça de chave em sua estreia. Campeão do Torneio de Tóquio no último domingo, ele se garantiu nas oitavas de final ao bater o sérvio Viktor Troicki por 2 sets a 0, com 7/6 (7/3)e 6/3.

E, após encarar um tie-break já em sua primeira partida, o atual quarto tenista do ranking mundial medirá forças na próxima fase com o croata Marin Cilic, que na última terça arrasou o seu compatriota Borna Coric por 6/1 e 6/2.

Outros dois favoritos que estrearam com vitória nesta quarta foram Tomas Berdych e Kei Nishikori, respectivos quinto e sexto cabeças de chave. O checo sofreu, mas superou o norte-americano Jack Sock por 2 sets a 1, com 7/6 (7/3), 4/6 e 6/4. O japonês também penou para eliminar o australiano Nick Kyrgios, de virada, com parciais de 1/6, 6/4 e 6/4.

Assim, Berdych se credenciou para encarar nas oitavas de final o francês Gilles Simon, que em outro jogo do dia bateu o argentino Leonardo Mayer por 6/7 (0/7), 6/4 e 6/2. Já Nishikori pegará o sul-africano Kevin Anderson, que eliminou o italiano Fabio Fognini com parciais de 6/3 e 7/6 (7/1).

FERRER CAI - O único tenista de destaque que não conseguiu confirmar favoritismo nesta quarta em Xangai foi David Ferrer. Sétimo cabeça de chave, o espanhol foi surpreendido pelo australiano Bernard Tomic, que ganhou por 6/4 e 6/2 e vai medir forças nas oitavas de final com o francês Richard Gasquet, que em outro confronto do dia passou pelo canadense Vasek Pospisil por 2 sets a 1, com 6/4, 3/6 e 6/4.

DUPLAS - Campeão em Tóquio no último domingo e em grande fase no circuito profissional, o brasileiro Marcelo Melo abriu de forma vitoriosa a sua campanha na chave de duplas de Xangai. Atuando mais uma vez ao lado do sul-africano Raven Klaasen, ele passou nesta quarta-feira pelo francês Jeremy Chardy e pelo também sul-africano Kevin Anderson por 6/2 e 6/3.

Por terem estreado já na segunda rodada, Melo e Klaasen, cabeças de chave número 6 da competição, já garantiram vaga nas quartas de final. E eles terão pela frente na próxima fase o polonês Marcin Matkowski e o sérvio Nenad Zimonjic, que superaram os australianos Nick Kyrgios e Bernard Tomic por 2 sets a 1, de virada, com 6/7 (4/7), 6/4 e 10/8.

O britânico Andy Murray teve um trabalho e tanto nesta quinta-feira para avançar à terceira rodada do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada. Na principal quadra do complexo de Flushing Meadows, a Arthur Ashe, em Nova York, o atual número 3 do mundo suou bastante para derrotar de virada o francês Adrian Mannarino, 35.º do ranking da ATP, por 3 sets a 2 - com parciais de 5/7, 4/6, 6/1, 6/3 e 6/1, após 3 horas e 13 minutos.

O próximo adversário de Murray, neste sábado, será o brasileiro Thomaz Bellucci, que mais cedo ganhou do japonês Yoshihito Nishioka. O único duelo anterior entre os dois aconteceu em 2011, quando o número 1 do Brasil fez uma campanha histórica no Masters 1000 de Madri, na Espanha. Naquele ano, bateu Murray em sets diretos nas oitavas de final, superou o checo Tomas Berdych nas quartas e só parou nas semifinais em derrota de virada para o sérvio Novak Djokovic.

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Pouco depois de vencer Nishioka, Bellucci falou sobre a possibilidade de encarar Murray. "Tenho a chance de jogar contra o Murray se ele ganhar. Espero entrar em quadra firme e fazer um bom jogo como venho fazendo com os caras tops. Ele está em grande fase, mas estou me sentindo bem e sei que terei as minhas chances", afirmou o brasileiro.

Na chave de duplas, Bellucci e o gaúcho Marcelo Demoliner vão enfrentar na segunda rodada, nesta sexta-feira, a parceria formada pelo alemão Tommy Haas e checo Radek Sepanek, que derrotaram o uruguaio Pablo Cuevas e o espanhol David Marrero, cabeças de chave 13, por 6/2, 3/6 e 6/3.

OUTROS JOGOS - O suíço Stan Wawrinka não precisou de cinco sets, mas teve dificuldades para passar pelo sul-coreano Hyeon Chung nesta quinta-feira. O cabeça de chave número 5 jogou três tie-breaks para ganhar por 3 sets a 0 - parciais de 7/6 (7/2), 7/6 (7/4) e 7/6 (8/6). Na terceira rodada, jogará contra o belga Rubens Bemelmans, que eliminou o norte-americano Jack Sock.

Com mais facilidade, graças aos seus saques potentes, o local John Isner avançou ao ganhar do russo Mikhail Youzhny por 3 sets a 0 (6/3, 6/4 e 6/4). O próximo rival será o checo Jiri Vesely, que surpreeendeu ao bater o croata Ivo Karlovic, cabeça de chave 21, por 3 a 2 - parciais de 7/6 (7/3), 3/6, 3/6, 6/2 e 7/6 (7/4).

Outros classificados do dia foram o sul-africano Kevin Anderson (cabeça 15), o austríaco Dominic Thiem (cabeça 20), o sérvio Victor Troicki (cabeça 22), o espanhol Guillermo García-López (cabeça 31) e o norte-americano Donald Young.

A quadra não era a central - o jogo merecia o palco principal -, mas o público presente na quadra 3 do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira, pôde ver uma partida sensacional. Quando tudo parecia caminhar para uma tranquila vitória do búlgaro Grigor Dimitrov contra Andy Murray, eis que o tenista britânico mostrou uma incrível reação, salvou match-points e arrancou uma virada por 2 sets a 1 - com parciais de 4/6, 7/6 (7/3) e 7/5, após 2 horas e 58 minutos.

Classificado ás quartas de final no piso duro do torneio norte-americano, Andy Murray, o número 2 do mundo, tem que recarregar logo as suas energias para o desafio desta sexta-feira contra o francês Richard Gasquet, 13.º colocado do ranking da ATP, que mais cedo passou pelo croata Marin Cilic.

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Em outra partida emocionante, cheia de altos e baixos para ambos os tenistas, o espanhol Feliciano López conseguiu mais uma vez derrotar o compatriota Rafael Nadal. Nesta quinta-feira, quase um ano depois de ter batido o ex-número 1 do mundo em Xangai, López ganhou por 2 sets a 1 - com parciais de 5/7, 6/4 e 7/6 (7/3), após 2 horas e 23 minutos - e avançou às quartas de final em Cincinnati.

FEMININO - Na chave feminina, a bielo-russa Victoria Azarenka caiu nas oitavas de final. Nesta quinta-feira, a atual número 21 do ranking mundial da WTA vencia a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 6/1 e 0/3, mas teve que abandonar por dores na coxa esquerda.

Em outro jogo do dia, a ucraniana Elina Svitolina passou facilmente pela francesa Caroline Garcia por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/3.

Andy Murray precisou superar problemas físicos e tomou um susto ao chegar a ser arrasado em uma das parciais do jogo deste sábado (4), mas venceu o italiano Andreas Seppi por 3 sets a 1, com 6/2, 6/2, 1/6 e 6/1, em Londres, e foi às oitavas de final de Wimbledon.

Terceiro cabeça de chave do tradicional Grand Slam realizado em quadras de grama, o tenista britânico assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o croata Ivo Karlovic, especialista no saque que em outro jogo do dia desbancou o favoritismo do francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 4/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (11/9).

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Campeão de Wimbledon em 2013, Murray foi arrasador nos dois primeiros sets do duelo diante de Seppi, mas sofreu por causa de dores no seu ombro direito e chegou a ter de ser atendido após cair por 6/1 no terceiro set.

O apoio da torcida e a sua maior categoria fizeram a diferença para o escocês no quarto set, no qual Murray devolveu o 6/1 sofrido na parcial anterior para liquidar a partida em duas horas e oito minutos.

No final das contas, Murray aproveitou sete de 12 chances de quebrar o saque do italiano, que só conseguiu converter três de dez break points. Para completar, o britânico contabilizou 10 aces e 22 winners, contra quatro pontos de saque e 22 bolas vencedoras do italiano.

BERDYCH - Outro favorito que assegurou classificação às oitavas de final neste sábado foi o checo Tomas Berdych. Sexto cabeça de chave, ele derrotou o espanhol Pablo Andujar por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/0, 6/3 e 7/6 (7/3).

O próximo rival de Berdych sairá do vencedor da partida entre os franceses Gilles Simon e Gael Monfils, que está programada para acabar ainda neste sábado, depois de ter sido interrompida por falta de luz natural e transferida para a quadra com teto retrátil do complexo de Wimbledon.

DUPLAS - O brasileiro Marcelo Demoliner foi eliminado neste sábado da chave masculina de duplas de Wimbledon. Atuando ao lado do neozelandês Marcus Daniell, ele foi superado pelo israelense Jonathan Erlich e o alemão Philipp Petzschner, que venceram por 3 sets a 1, com 6/3, 4/6, 6/3 e 6/3, nas oitavas de final.

Já nas duplas mistas, o brasileiro Bruno Soares e a indiana Sania Mirza estrearam com vitória em jogo já válido pela segunda rodada neste sábado. Eles derrotaram o alemão Andre Begemann e a eslovaca Janette Husarova por 6/2 e 6/4. Na terceira rodada eles irão encarar os croatas Marin Draganja e Ana Konjuh.

O britânico Andy Murray não conseguiu terminar seu jogo neste sábado, pelas semifinais do Torneio de Queen´s - ATP 500 em Londres disputado em quadras de grama e que serve de preparação para Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada com início marcado para o próximo dia 29. A tradicional chuva na capital inglesa impediu o encerramento da programação do dia.

No momento em que a tempestade chegou ao complexo do Queen´s Club, Andy Murray enfrentava o sérvio Viktor Troicki e a partida estava empatada por 3 a 3 ainda no primeiro set. Os dois tenistas haviam confirmado os seus serviços nos seis primeiros games.

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Número 3 do mundo, Murray busca a sua quarta conquista em Queen´s e o 34.º título da carreira. Em 2015, fazendo uma bom temporada, o tenista britânico já ganhou dois torneios. Já Troicki - que perdeu no último domingo a final do Torneio de Stuttgart, na Alemanha, para o espanhol Rafael Nadal - vai atrás de seu terceiro troféu no circuito da ATP.

Quem passar à decisão terá de encarar, cerca de duas horas depois neste domingo, o sul-africano Kevin Anderson, que derrotou o francês Gilles Simon por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 6/7 (6/8) e 6/3. Número 17 do mundo, o tenista da África do Sul busca a terceira conquista na carreira, sendo a primeira na grama.

O britânico Andy Murray precisou de uma virada para se garantir nas semifinais do Torneio de Queen's, ATP 500 londrino, disputado em quadras de grama. Nesta sexta-feira, o número 3 do mundo teve dificuldades, mas mesmo assim avançou ao bater o luxemburguês Gilles Muller, 48º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (7/2) e 6/4, em 1 hora e 56 minutos.

O duelo desta sexta foi o quarto entre Murray e Muller, agora com quatro vitórias do britânico. Assim, ele segue firme na luta pelo seu quarto título em Queen's - os outros foram conquistados em 2009, 2011 e 2013. E o seu próximo adversário sairá do duelo entre o sérvio Viktor Troicki e o norte-americano John Isner.

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No primeiro set, Murray teve o seu saque quebrado no quarto game e não conseguiu reagir, sendo batido por 6/3. No segundo set, os tenistas não tiveram sequer um break point. A definição da parcial seguiu para o tie-break, que foi vencido por Murray.

Embalado, Murray abriu 3/0 no terceiro set, com uma quebra de saque no segundo game, e depois só precisou manter a vantagem para assegurar a vitória por 6/4 e a sua passagem às semifinais do Torneio de Queen's.

Ao contrário de Murray, o canadense Milos Raonic, número 8 do mundo, não conseguiu confirmar o seu favoritismo e foi eliminado ao perder para o francês Gilles Simon, 13º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 7/5.

Agora Simon vai disputar uma vaga na decisão com o sul-africano Kevin Anderson, número 17 do mundo, que bateu o espanhol Guillermo García-López, 34º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 7/5.

O britânico Andy Murray está classificado às quartas de final do Torneio de Queen's, ATP 500 disputado em quadras de grama e preparatório para Wimbledon. Nesta quinta-feira, o número 3 do mundo avançou ao derrotar o espanhol Fernando Verdasco, 42º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4, em 1 hora e 32 minutos.

Murray é o cabeça de chave número 1 em Queen's e venceu o torneio duas vezes, em 2011 e 2013. Agora, com o triunfo sobre Verdasco, o 11º em 12 partidas contra o espanhol, o britânico segue firme em busca de mais um título, além de seguir em atividade na sua preparação para Wimbledon, Grand Slam que venceu em 2013.

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Tentando sempre forçar o saque, tanto que fez sete aces, Verdasco cometeu dez duplas-faltas na partida. Numa delas, logo no segundo game da partida, Murray conseguiu a primeira quebra de serviço da partida, que acabou sendo devolvida no sétimo. O duelo, então, seguiu igual até o 12º game, quando Murray converteu mais um break-point e fechou a parcial em 7/5.

O segundo set teve definição bem parecida, afinal, o britânico fechou a partida em 2 a 0 e a parcial em 6/4 ao converter um break-point no último game. Agora, nas quartas de final, Murray vai duelar com o algoz de Grigor Dimitrov, o atual campeão do Torneio de Queen's.

Nesta quinta, em uma partida de 34 aces, o número 11 do mundo foi surpreendido e acabou deixando a disputa ao perder para o luxemburguês Gilles Muller, 48º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/5), em 1 hora e 15 minutos. Murray lidera o confronto direito com Muller por 3 a 0.

Disparado o melhor do mundo da atualidade, Novak Djokovic está muito perto de se tornar o oitavo homem a fechar o Grand Slam do tênis em simples. O sérvio chegou à sua terceira final de Roland Garros ao vencer Andy Murray, neste sábado, em jogo que havia sido paralisado na sexta-feira. Perdeu o quarto set por 7/5, mas conseguiu fáceis 6/1 no quinto e decisivo set. Na final, vai enfrentar o azarão suíço Stan Wawrinka, que venceu o francês Tsonga.

Em sua 11.ª primeira participação em Roland Garros, Djokovic tem sua mais concreta chance de sair de Paris como campeão. Afinal, o número 1 do mundo eliminou nas quartas de final o espanhol Rafael Nadal, seu algoz em seis edições do torneio. Foram duas derrotas em finais, três em semifinais e uma em quartas de final.

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Em ótima fase, Djokovic entra como franco favorito na final de domingo. Afinal, ele segue praticamente perfeito na temporada, tendo perdido apenas dois jogos: para o croata Ivo Karlovic nas quartas de Doha (Catar), na primeira semana do ano, e do suíço Roger Federer na final de Dubai (Emirados Árabes Unidos). De resto, foi campeão do Aberto da Austrália e dos quatro eventos da série Masters 1000 já jogados: Indian Wells, Miami (EUA), Montecarlo (Mônaco) e Roma (Itália).

Em Roland Garros, vinha de vitórias por 3 a 0, sem perder sets, até encontrar com Andy Murray na semifinal. O britânico, terceiro do mundo, foi presa fácil nos dois primeiros sets da partida, iniciada na sexta-feira, e reagiu aproveitando seu primeiro break point no jogo para garantir a vitória no terceiro set e manter-se vivo no torneio.

O quarto set estava 3/3 quando a organização optou por paralisá-lo, no fim da tarde de sexta-feira, antes que uma tormenta chegasse à quadra Philippe-Chatrier. O set teve continuidade neste sábado, com Murray conseguindo uma quebra para fechar a parcial em 7/5.

Aí, entrou a capacidade de decisão de Djokovic. O sérvio quase não deixou Murray jogar no quinto set, marcando o dobro de pontos que o rival. Foram duas quebras no quinto set para fazer 6/1 e matar o jogo. Agora são 19 vitórias de Djokovic contra apenas oito de Murray no confronto direto entre o primeiro e o terceiro melhor do mundo. Um sintoma claro de quão a frente dos demais está o sérvio.

Campeão em Munique e do Masters 1000 de Madri nesta temporada, encerrando com dois títulos seguidos o seu jejum de títulos no saibro em sua carreira, Andy Murray voltou a mostrar força neste tipo de piso ao estrear com vitória arrasadora em Roland Garros. Terceiro cabeça de chave em Paris, o tenista britânico venceu o argentino Facundo Arguello por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/3 e 6/1, para ir à segunda rodada do Grand Slam francês nesta segunda-feira.

Essa foi a primeira vez que Murray enfrentou Arguello, atual 137º tenista do mundo, que conseguiu dar muito pouco trabalho ao escocês. O argentino só ameaçou o saque do rival por três vezes em toda partida e converteu um break point, enquanto o britânico aproveitou seis de oito oportunidades de ganhar games no serviço contrário.

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Com o triunfo obtido com tranquilidade, Murray se credenciou para enfrentar na próxima fase o vencedor da partida entre o português João Sousa e o canadense Vasek Pospisil, programada para acontecer nesta terça-feira.

Murray nunca chegou tão confiante para brigar pelo título em Roland Garros, onde nunca esteve presente na decisão, e agora espera confirmar o bom momento que vive no circuito profissional e atuando no saibro, onde antes acumulou uma série de fiascos.

Outros três cabeças de chave que foram à segunda rodada em Paris em jogos encerrados há pouco tempo em Paris foram o francês Gael Monfils, o belga David Goffin, o espanhol Tommy Robredo, o australiano Nick Kyrgios e o sérvio Viktor Troicki, respectivos 13º, 17º, 18º, 29º e 31º pré-classificados.

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