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O capitão do Brasil na Copa Davis, Jaime Oncins, anunciou nesta sexta-feira os tenistas convocados que vão enfrentar a Suécia, nos dias 2 e 3 de fevereiro, fora de casa. Sem surpresas, Oncins chamou Thiago Wild (79º do ranking), Thiago Monteiro (122º), Felipe Meligeni (148º), Gustavo Heide (247º) e Rafael Matos (59º no ranking de duplas da ATP).

O quinteto vai defender o Brasil na quadra rápida coberta da Helsingborg Arena, na cidade sueca de Suécia. O confronto será válido pela fase classificatória, que dá vaga na fase final. O time nacional vem de duas vitórias na competição, ambas em 2023. Em fevereiro, derrotou a China pelos playoffs. Na sequência, em setembro, bateu a Dinamarca, garantindo a vaga na fase classificatória neste ano.

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"Mais um confronto fora de casa. Acredito que as condições estarão bem parecidas com o confronto contra a Dinamarca, em questão de piso e quadra coberta. Alguns jogadores estarão vindo da temporada de quadra dura na Austrália, outros da América do Sul. Todos já reconhecem a importância da Copa Davis e estamos entusiasmos e otimistas para o confronto", projetou Oncins.

As maiores apostas do time brasileiro estão em Thiago Wild e Thiago Monteiro nos jogos de simples. Em sua oitava convocação, o primeiro vem em momento melhor, após surpreender na temporada passada. Wild será o único brasileiro garantido diretamente na chave masculina de simples do Aberto da Austrália.

Tenista mais experiente do grupo, Monteiro terá a concorrência de Felipe Meligeni e Gustavo Heide, duas outras opções de Oncins para os jogos de simples. Os dois também são opções para jogar a partida de duplas com Rafael Matos, único especialista desta modalidade na lista atual de Oncins.

O time sueco também foi convocado nesta sexta. E será encabeçado por Elias Ymer, atual 155º do mundo. A equipe europeia terá Leo Borg, filho da lenda Bjorn Borg, dono de 11 títulos de Grand Slam. Leo é o atual 396º do mundo. Também integram o time Karl Friberg (365º) e os duplistas Andre Goransson (67º) e Filip Bergevi (154º).

O esporte usa lugares inusitados para disputas de partidas em alguns momentos da história. Nesta sexta-feira, a equipe de tênis da Grécia começa a disputar uma vaga no qualificatório da Copa Davis contra a Eslováquia e optou por mandar seus jogos no emblemático Estádio Panatenaico, um dos lugares mais marcantes do país.

Localizado em Atenas, a leste dos Jardins Nacionais e da Mansão Zappeion, o Estádio Panatenaico foi aberto ao público pela primeira vez no ano de 140, com capacidade para 50 mil pessoas. Depois, o local foi reformado para a primeira edição da era moderna dos Jogos Olímpicos, em 1896, e passou a contar com 80 mil lugares.

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Atualmente, o Estádio Panatenaico conta com uma capacidade para receber 45 mil torcedores. Entre esta sexta-feira e o domingo, tenistas e gregos e eslovacos se enfrentam em uma série de até cinco partidas para conseguir uma das vagas no qualificatório da Davis, que dá acesso à elite da competição, em 2024.

Com base no que foi feito na Grécia para a disputa da Davis, o Estadão elencou outros momentos em que partidas e disputas esportivas usaram lugares inusitados e impactaram pela festa e presença de público:

PARTIZAN LOTA ESTÁDIO PARA AMISTOSO DE BASQUETE

Contando com a presença de mais de 7.500 torcedores, o Partizan, da Sérvia, abriu sua temporada voltando a jogar uma partida de basquete no local onde a equipe jogava durante os anos de 1920. Contando com uma grande festa de seus torcedores, a equipe sérvia venceu o Fuenlabrada, da Espanha, por 93 a 63.

PARTIDA UNIVERSITÁRIA QUEBRA RECORDE DE PÚBLICO NA HISTÓRIA DO VÔLEI

A partida universitária de vôlei entre Nebraska Cornhuskers e Omaha Mavericks, realizada no fim do mês passado, nos Estados Unidos, entrou para a história como o evento esportivo feminino de maior público na história. O duelo, vencido por 3 a 0 pelo time da casa, contou com a presença de 92.003 espectadores no Memorial Stadium, localizado na cidade de Lincoln, em Nebraska.

O recorde anterior de público em eventos femininos era de 91.648 pessoas, na partida entre Barcelona e Wolfsburg, pela Liga dos Campeões da Uefa, estabelecido em 2022, no Camp Nou, em Barcelona.

BRASIL MARCA A HISTÓRIA DO VÔLEI COM PARTIDA NO MARACANÃ

Em 26 de julho de 1983 o que era considerado impossível aconteceu. Com a seleção brasileira enfrentando a URSS, campeã olímpica da época, a partida marcou o vôlei e o esporte mundial ao contar com mais de 95 mil torcedores acompanhando a partida das arquibancadas.

Presidente da Kosmos, empresa que detém os direitos da Copa Davis, Gerard Piqué disse neste domingo (11) que está "pessimista" quanto à disputa das Finais da competição neste ano, em novembro, novamente em Madri. A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus.

"Há muita incerteza. Estamos tentando atender o que disse o Conselho Superior de Esportes sobre se poderemos realizar a competição e me vejo um pouco pessimista porque uma Copa Davis sem torcida nas arquibancadas é difícil", declarou o zagueiro do Barcelona, em entrevista a um canal de TV da Espanha.

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Pelas definições atuais das autoridades espanholas, os eventos esportivos devem ser retomados somente se houver ausência de público. As datas, porém, ainda não foram definidas.

"Há opiniões diferentes agora e ninguém tem a segurança de colocar as pessoas (nos eventos esportivos) ou realizá-los com os portões fechados. Com o passar das próximas semanas, teremos mais clareza. Temos que estar preparados, temos que trabalhar com a equipe em casa, mas temos que estar prontos para a organização."

Desde o ano passado, a Copa Davis passou por uma forte reformulação, com redução de datas e no formato de disputa. A partir de 2019, a competição foi dividida em Fase Classificatória e Finais, que concentra as principais equipes do mundo numa mesma sede ao longo de apenas uma semana de jogos.

Como aconteceu no ano passado, as Finais desta temporada estão marcadas para novembro, na capital espanhola. Mas, em razão da pandemia, o local ou mesmo a data poderão ser alterados.

Com o time completo depois da chegada do paranaense Thiago Wild, campeão no último domingo do ATP 250 de Santiago, no Chile, o capitão Jaime Oncins pode realizar nesta quarta-feira (4) uma preparação mais intensa, com treinos em dois períodos, pela manhã e à tarde, para o duelo Brasil contra a Austrália, fora de casa, em Adelaide, pela fase qualificatória da Copa Davis, que vale vaga na fase final da competição, que será em novembro, em Madri, na Espanha.

Vindos de torneios disputados em quadras de saibro e precisando se adaptar à diferença de fuso horário, os atletas brasileiros treinaram forte no Memorial Drive Tennis Club, palco do confronto que será realizado em quadras de piso duro. O preparador físico Eduardo Faria elogiou a boa forma dos tenistas.

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"Estamos em março, no começo do ano, e todo mundo está na ponta dos cascos. Ainda é começo de temporada e estou sentindo todos os tenistas bem fisicamente, todos estão voando", destacou. "Eles começaram o ano com resultados expressivos e estão com um ritmo muito bom", complementou.

Jaime Oncins tem à disposição no grupo Thiago Monteiro (82.º do ranking da ATP), Thiago Wild (113.º), João Menezes (181.º), Felipe Meligeni (344.º) e Marcelo Demoliner (48.º do ranking de duplas). Pela Austrália, o capitão Lleyton Hewitt pode escalar John Millman (43.º), Jordan Thompson (63.º), James Duckworth (83.º) e Alex Bolt (146.º). As grandes ausências são de Nick Kyrgios e Alex De Minaur.

Nesta quinta-feira (noite de quarta no Brasil) será realizado o sorteio para definir a ordem das partidas. São dois duelos programados para sexta, com mais três jogos previstos para o sábado. Pelo horário de Brasília, o primeiro dia de confrontos começa às 23h30 de quinta, quando estão previstas dois duelos de simples. Na sexta, a partir das 22h30, está prevista a partida de duplas, seguida por outros dois jogos de simples.

Em sorteio realizado neste domingo, o Brasil conheceu seu próximo adversário na Copa Davis. Será a Austrália no qualificatório mundial, marcado para os dias 6 e 7 de março de 2020.

A equipe brasileira terá a difícil missão de superar o grupo australiano fora de casa. Em caso de vitória, o Brasil se classifica para as Finais da Davis, que substituiu o antigo Grupo Mundial. Esta fase será disputada novamente em Madri, em novembro do próximo ano, como aconteceu nesta semana, na capital espanhola.

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A Austrália venceu os últimos três duelos anteriores contra o Brasil, inclusive a semifinal de 2000 em Brisbane, em uma das melhores campanhas nacionais da tradicional competição, sob o comando de Gustavo Kuerten - o time também foi semifinalista em 1992

No ano seguinte, o triunfo australiano aconteceu em Florianópolis, pelas quartas de final, também com Guga em quadra. O primeiro embate ocorreu em 1955, com vitória do país da Oceania.

Assim, é evidente o complicado desafio do time brasileiro. Além disso, a Davis terá mudanças em seu sistema de divisões inferiores, que entrará em vigor já no ano que vem. Em caso de derrota para a Austrália, o Brasil não irá mais para o Zonal das Américas. Disputará, em vez disso, o Grupo Mundial I, podendo enfrentar um time de outro continente em setembro.

O qualificatório vai definir 12 equipes classificadas para as Finais da Davis, que contará com 18 times. Os outros seis já estão definidos: Canadá, Espanha, Rússia e Grã-Bretanha, classificados por serem semifinalistas na edição deste ano, e Sérvia e França, ambos convidados pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês).

Confira os confrontos do qualificatório da Copa Davis:

Bélgica x Hungria

Argentina x Colômbia

Estados Unidos x Usbequistão

Itália x Coreia do Sul

Alemanha x Bielo-Rússia

Casaquistão x Holanda

República Checa x Eslováquia

Áustria x Uruguai

Japão x Equador

Suécia x Chile

Croácia x Índia ou Paquistão*

*Índia e Paquistão se enfrentam nos dias 29 e 30 deste mês pelo Grupo I Asiático.

A equipe do Canadá é a primeira classificada para a semifinal das Finais da Copa Davis. Nesta quinta-feira (21), quando muitos times ainda se enfrentam pela fase de grupos, os canadenses venceram os australianos por 2 jogos a 1, na quadra dura da Caja Magica, em Madri, pelas quartas de final.

Destaque do time canadense na fase de grupos, Vasek Pospisil voltou a se destacar nesta quinta. Ele venceu o jogo de simples contra John Millman por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/4. Na sequência, a Austrália empatou o confronto com o triunfo de Alex De Minaur sobre Denis Shapovalov por 3/6, 6/3 e 7/5.

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Nas duplas, porém, Pospisil voltou a fazer a diferença. Ele e Shapovalov superaram Jordan Thompson e John Peers, por duplo 6/4. O time australiano esteve desfalcado de Nick Kyrgios em razão de uma lesão na clavícula. Ele se machucou nos primeiros duelos da Austrália nesta semana.

Na semifinal, os canadenses vão enfrentar os vencedores do duelo entre a Sérvia e a Rússia. Liderados por Novak Djokovic, os sérvios terminaram a fase de grupos na liderança do Grupo A, nesta quinta, ao vencerem e eliminarem os franceses por 2 a 1.

No início do duelo, Filip Krajinovic superou Jo-Wilfried Tsonga por 7/5 e 7/6 (7/5). Na sequência, o atual número dois do mundo derrotou Benoit Paire por duplo 6/3 - foi sua 14ª vitória consecutiva na Davis. Nas duplas, Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut bateram Viktor Troicki e Janko Tipsarevic por duplo 6/4. O Japão, outro integrante desta chave, também foi eliminado.

Já a Rússia, que não entrou em quadra nesta quinta e enfrentará os sérvios na sequência, avançou como segundo colocado do Grupo B, atrás da Espanha. No novo formato da Davis, cujo Grupo Mundial deu lugar às Finais, avançam à fase de mata-mata os primeiros colocados de cada chave e mais os dois melhores segundos colocados.

Pelo Grupo E, a Grã-Bretanha avançou mesmo sem contar com Andy Murray, poupado, nesta quinta. Kyle Edmund venceu Mikhail Kukushkin por duplo 6/3, enquanto Alexander Bublik empatou o duelo ao superar Daniel Evans por 5/7, 6/4 e 6/1. Nas duplas, Jamie Murray e Neal Skupski despacharam Bublik e Kukushkin por 6/1 e 6/4.

Os britânicos terminaram na primeira colocação da chave, enquanto casaques e holandeses se despediram da competição. Nas quartas de final, eles vão ter pela frente os alemães. A Alemanha selou sua classificação e a primeira posição do Grupo C ao vencer o Chile por 2 a 1.

Phillip Kohlschreiber somou o primeiro ponto dos alemães no duelo ao superar Nicolas Jarry por 6/4 e 6/3. Mas Cristian Garin empatou ao vencer Jan-Lennard Struff por 6/7 (3/7), 7/6 (9/7) e 7/6 (10/8). Nas duplas, Kevin Krawietz e Andreas Mies derrotaram Marcelo Tomas Barrios e Alejandro Tabilo por 7/6 (7/3) e 6/3. O Chile foi eliminado e a Argentina avançou na segunda posição da chave.

Nas quartas de final, os argentinos vão enfrentar os anfitriões espanhóis. Este e os outros dois duelos desta fase ainda não realizados serão disputados nesta sexta-feira.

O Brasil está fora da fase final da Copa Davis, que em seu novo formato terá a disputa entre 18 países em uma sede única - Madri, na Espanha -, em novembro. Neste sábado, no quarto jogo do confronto contra Bélgica, na quadra de saibro montada no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG), Thiago Monteiro precisava vencer Kimmer Coppejans para empatar a série melhor-de-cinco em 2 a 2, mas quem conseguiu o terceiro e decisivo ponto foi o europeu, que ganhou por 2 sets a 0 - com parciais de 6/3 e 6/4.

Com o resultado negativo de Thiago Monteiro, que vencera o seu jogo no primeiro dia, o Brasil acaba amargando um duro resultado contra uma Bélgica desfalcada - David Goffin e Steve Darcis pediram para descansar depois do Aberto da Austrália e não viajaram para Uberlândia. Além de jogar em casa, a equipe capitaneada por João Zwetsch contava com jogadores mais bem ranqueados tanto em simples como nas duplas, mas em quadra esses números não valeram de nada.

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Thiago Monteiro entrou muito pressionado neste sábado após a derrota de Marcelo Melo e Bruno Soares na partida de duplas. Os brasileiros eram considerados amplamente favoritos no confronto, mas admitiram certa dificuldade em lidar com a velocidade da quadra. O cearense, que tinha aberto a série com vitória arrasadora sobre Arthur de Greef, teve uma atuação irregular desta vez, enquanto viu Coppejans se destacar nos momentos mais complicados do duelo.

A partida mostrou um Thiago Monteiro muito nervoso. O brasileiro não conseguiu quebrar o saque de Coppejans logo de cara e permitiu que o belga abrisse 4 a 1 para fechar o set com tranquilidade em 6/3. Na segunda parcial, um pouco mais de equilíbrio e falta de sorte do tenista cearense. O europeu cedeu cinco break-points, mas nenhum foi aproveitado por Monteiro, que cedeu apenas uma vez o seu serviço. O suficiente para perder por 6/4 e ver a vaga na Copa Davis para o rival.

Com o placar de 3 a 1, os capitães de Brasil e Bélgica decidiram não realizar a quinta partida do confronto, que seria entre Rogério Dutra Silva e Arthur de Greef.

A Croácia conquistou neste domingo seu segundo título de Copa Davis da história. Na mais tradicional competição por país do tênis, o time croata ignorou a pressão da torcida da casa em Lille e fechou a decisão contra a França em 3 a 1, graças à vitória final de Marin Cilic sobre Lucas Pouille.

Cilic foi dominante em quadra, fez valer sua superioridade técnica sobre Pouille e venceu com tranquilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 6/3 e 6/3. O último ponto foi um exemplo do que foi a partida, quando o croata fez o que quis com o francês para encerrar com lindo lob.

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O capitão da França, Yannick Noah, fez o que pôde para tentar frear a Croácia e recorreu a Pouille, número 32 do mundo, que havia sido preterido na sexta-feira para a escalação de Jeremt Chardy, 40.º do ranking, escolhido por causa de sua invencibilidade em partidas de Davis no saibro.

No primeiro set, Pouille até mostrou que a escolha dele havia sido acertada e evitou que Cilic quebrasse seu serviço. Em compensação, também não conseguiu ameaçar o saque do número 7 do ranking, o que fez com que o duelo fosse para o tie-break. Então, falou mais alto a qualidade do croata.

A derrota parcial pareceu abalar Pouille, que voltou sem o mesmo equilíbrio, permitiu uma quebra a Cilic e perdeu também o segundo set. A realização da terceira parcial parecia apenas protocolar, tamanha a superioridade do croata, que a dominou, garantiu mais duas quebras de serviço e selou o placar.

No primeiro dia de disputas, Cilic já havia derrotado Jo-Wilfried Tsonga, enquanto Borna Coric garantiu o outro ponto da Croácia batendo Chardy. A França só conseguiu reagir na partida de duplas, no sábado, quando Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert bateram Ivan Dodig e Mate Pavic.

Com o resultado, a Croácia repete o que fez em 2005 para levantar o troféu da Davis. Na ocasião, Ivan Ljubicic e Mario Ancic foram os responsáveis pelo triunfo por 3 a 2 na final contra a Eslovênia, também fora de casa, em Bratislava. Em 2016, os mesmos Cilic e Dodig, além de Ivo Karlovic, perderam a final para a Argentina e ficaram com o vice, em casa.

Pelo lado francês, este foi o nono vice, em 19 finais disputadas. O país defendia o título da competição, já que no ano passado, com Pouille, Tsonga, Richard Gasquet e Herbert, havia derrotado a Bélgica na final, também em casa.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) realizou nesta terça-feira os sorteios dos confrontos dos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis. E o evento determinou a realização de um confronto sul-americano por uma vaga na elite da competição: Argentina x Colômbia.

Campeões da Davis em 2016, os argentinos terão pela frente os algozes do Brasil no Zonal Americano I - no último fim de semana, os colombianos fizeram 3 a 2 na série disputada em Barranquilla, tirando a possibilidade de a equipe do País brigar pela participação na elite da Davis. Agora, então, uma dessas equipes vai se garantir no Grupo Mundial em 2019, enquanto a outra disputará novamente o regional.

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Em um duelo europeu, a Suíça, que não vem contando com Roger Federer, terá pela frente a Suécia, como mandante. A Sérvia, que poderá acionar Novak Djokovic, duelará com a Índia. O Canadá, de Milos Raonic e Denis Shapovalov, medirá forças com a Holanda em casa.

Fora de casa, a Austrália, de Nick Kyrgios, visitará a Áustria. A Grã-Bretanha, que faturou a Davis em 2015, receberá o Usbequistão. E os outros dois confrontos dos playoffs da competição por equipes serão Hungria x República Checa e Japão x Bósnia-Herzegovina.

Os oito confrontos da repescagem da Davis estão agendados para o período entre 14 e 16 de setembro. Nessas mesmas datas, vão ser realizadas as semifinais França x Espanha e Croácia x Estados Unidos.

Confira os confrontos dos playoffs da Davis:

Argentina x Colômbia

Grã-Bretanha x Usbequistão

Áustria x Austrália

Suíça x Suécia

Sérvia x Índia

Canadá x Holanda

Hungria x República Checa

Japão x Bósnia-Herzegovina

Atual campeã da Copa Davis, a França confirmou o favoritismo e avançou às quartas de final da competição neste domingo. Mesmo sem seus dois principais tenistas de simples - Lucas Pouille e Jo-Wilfried Tsonga -, a equipe garantiu a classificação ao derrotar a Holanda na primeira fase por 3 a 1, em casa, na cidade de Albertville, e agora vai pegar a Itália.

O ponto final da França foi conquistado neste domingo, por Adrian Mannarino. Número 25 do mundo, o tenista passou por Robin Haase, 42.º do ranking da ATP, em uma batalha de 4h21min de duração. Em cinco sets, ele levou a melhor com parciais de 4/6, 7/6 (7/5), 7/5, 6/7 (2/7) e 7/5.

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Com isso, Mannarino se redimiu da decepção na estreia, quando foi derrotado por Thiemo De Bakker. Richard Gasquet, contra Haase, havia marcado o primeiro ponto da França, que encaminhou a classificação no duelo de duplas, quando Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut passaram por Haase e Jean-Julien Rojer.

Se os campeões avançaram, os atuais vices também passaram às quartas de final neste domingo. A Bélgica eliminou a Hungria por 3 a 1, em Liège, e o último ponto foi garantido por David Goffin, que confirmou o favoritismo diante de Marton Fucsovics por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/4, 3/6 e 6/2.

Goffin havia batido Attila Balazs na sexta, enquanto Fucsovics foi derrotado por Ruben Bemelmans na estreia. O único ponto da Hungria veio nas duplas, com Balazs e Fucsovics diante de Bemelmans e Joris De Loore. Agora, a Bélgica vai encarar nas quartas os Estados Unidos.

Outra que confirmou a classificação foi a Espanha, ao fazer 3 a 1 na Grã-Bretanha, em Marbella. Neste domingo, Albert Ramos-Vinolas derrotou Cameron Norrie por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6, 7/6 (7/4) e 6/2, e garantiu o último ponto ao país, que vai encarar nas quartas a Alemanha.

Por fim, a Croácia também se garantiu nas quartas neste domingo ao fechar o confronto com o Canadá por 3 a 1, em casa, na cidade de Osijek. No duelo de promessas do tênis, Borna Coric, de 21 anos, deu o último ponto ao país europeu ao derrotar Denis Shapovalov, de 18 anos, por 3 sets a 0, com triplo 6/4. Nas quartas, os croatas encararão o Casaquistão.

A Copa Davis conheceu na manhã deste domingo (horário de Brasília) mais dois classificados para as quartas de final do Grupo Mundial. A Alemanha e a Itália fecharam em 3 a 1 os confrontos diante de Austrália e Japão, respectivamente, e garantiram a classificação à próxima fase.

Curiosamente, ambas atuavam como visitantes. Em Brisbane, na Austrália, Alexander Zverev confirmou o favoritismo sobre Nick Kyrgios para garantir o triunfo. Número 5 do mundo, ele derrotou o 14.º do ranking por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 7/6 (7/3) e 6/2 para selar a classificação.

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O próprio Zverev havia sido responsável pelo primeiro ponto da Alemanha, na sexta-feira, ao bater Alex de Minaur. Kyrgios deixou tudo igual ao derrotar Jan-Lennard Struff, mas, no sábado, os alemães levaram a melhor também nas duplas, com Tim Puetz e Struff diante de Matthew Ebden e John Peers.

Já em Morioka, no Japão, Fabio Fognini garantiu a classificação da Itália após uma batalha neste domingo. O número 22 do mundo precisou de mais de quatro horas, mas derrotou o anfitrião Yuichi Sugita, 41.º do ranking, por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 6/1, 3/6, 7/6 (8/6) e 7/5.

Fognini já havia vencido em cinco sets na estreia, contra Daniel Taro, enquanto Sugita deixara tudo igual na sequência ao derrotar Andreas Seppi, também por 3 a 2. Nas duplas, a Itália encaminhou a classificação com Fognini e Simone Bolelli, que bateram Ben McLachlan e Yasutaka Uchiyama.

Ambos os países esperam para conhecer seus adversários nas quartas de final. O adversário da Itália sairá do confronto da atual campeã França com a Holanda. Os franceses lideram por 2 a 1 no momento. Já a Alemanha vai encarar Grã-Bretanha ou Espanha. Os espanhóis estão na frente, também por 2 a 1.

Com uma atuação arrasadora neste domingo, Lucas Pouille venceu Steve Darcis por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/0, em apenas 1h34min, em Lille, e garantiu à França o título da Copa Davis de 2017. Com o triunfo, o país fechou em 3 a 2 a série melhor de cinco partidas que travou com a Bélgica na final da principal competição entre países do tênis masculino, na qual agora ostenta dez troféus.

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Poucas horas antes desta vitória no quinto e último jogo da série decisiva, David Goffin manteve os belgas vivos na luta pela taça ao derrotar Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0. Porém, Pouille não teve dificuldades para confirmar o seu favoritismo diante de Darcis, atual 76º colocado do ranking mundial, que não foi páreo para o 18º tenista da ATP na quadra dura e coberta do estádio Pierre Mauroy, que estava lotada.

Absoluto com o saque na mão, Pouille ainda aproveitou sete de 11 chances de quebrar o serviço do rival belga, que acabou levando um "pneu" (6/0) no terceiro set que definiu o título para a França. O jogador da casa ganhou 89% dos pontos que disputou com o primeiro saque e 95% dos pontos que travou quando precisou usar o segundo.

Antes deste dois jogos deste domingo, a França ficou em vantagem de 2 a 1 na série decisiva ao ganhar a partida de duplas do último sábado. Na sexta-feira, nos dois primeiros confrontos de simples, Goffin derrotou Pouille e Tsonga bateu Darcis.

Para os franceses, o décimo título da Davis também teve um sabor especial pelo fato de que o país não ganhava a competição desde 2001, sendo que depois disso amargou vice-campeonatos em 2002, 2010 e 2014. A França também ergueu o troféu de campeã do tradicional torneio em 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1991 e 1996.

Já a Bélgica, que nunca faturou o título da Davis, amargou o seu segundo vice-campeonato nos últimos três anos. Em 2015, a nação foi superada na decisão pela Grã-Bretanha, atuando em casa, na cidade de Gent. Mais de um século atrás, os belgas também foram derrotadas em uma final, então contra as hoje extintas Ilhas Britânicas, em 1904.

O mau tempo voltou a atrapalhar a programação do confronto do Brasil com o Japão, pelos playoffs da Copa Davis. O tufão, que era esperado desde sexta-feira, foi confirmado em Osaka na noite de sábado e impediu que Marcelo Melo e Bruno Soares entrassem em quadra para manter o time brasileiro vivo na disputa - o Japão lidera a série melhor de cinco jogos por 2 a 0.

Inicialmente, Melo e Soares deveriam enfrentar Ben McLachlan e Yasutaka Uchiyama à 1 hora da manhã de sábado, pelo horário de Brasília. Por causa da chuva, o duelo foi adiado para as 23 horas do mesmo dia, ainda pelo fuso brasileiro. Os brasileiros chegaram a aquecer em quadra, mas a organização acabou adiando novamente o confronto.

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"Infelizmente os jogos foram cancelados por causa do tufão. O governo japonês emitiu um alerta vermelho, incluindo o fechamento do estádio. Amanhã estaremos de volta!!", disse Marcelo Melo nas redes sociais.

Pela nova programação da disputa, o jogo de duplas foi remarcado para as 3h30 da manhã de segunda-feira, pelo horário de Brasília. Os jogos de simples que restam serão disputados logo na sequência, com Thiago Monteiro e Guilherme Clezar contra Yuichi Sugita e Go Soeda, respectivamente.

O time brasileiro na Davis precisa da vitória nas duplas para seguir vivo na série melhor de cinco jogos. No momento, o Japão lidera o confronto por 2 a 0 porque venceu os dois jogos de simples na sexta-feira. Clezar e Monteiro foram derrotados por Sugita e Soeda, na sexta-feira.

A volta à elite da Copa Davis ficou bem mais distante para o Brasil nesta sexta-feira. No dois primeiros jogos da série pelos playoffs da competição, Guilherme Clezar e Thiago Monteiro foram batidos pelos japoneses Yuichi Sugita e Go Soeda, respectivamente, no Utsubo Tennis Center, em Osaka.

Com isso, o Japão abriu 2 a 0 no confronto e está a uma vitória de garantir presença no Grupo Mundial da Davis em 2018. Já o Brasil precisa vencer todos os duelos restantes da série, a começar pela partida de duplas, em que Marcelo Melo e Bruno Soares vão encarar Ben McLachlan e Yasutaka Uchiyama à 1 hora (de Brasília) deste sábado. A série é disputada em uma quadra rápida.

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Escolhido para substituir o lesionado Thomaz Bellucci após Rogério Dutra Silva recusar a convocação, Guilherme Clezar foi o primeiro brasileiro a entrar em quadra no confronto com o Japão. O número 244 do mundo até fez jogo duro nos dois sets finais da sua partida, mas perdeu para Yuichi Sugita, o 42º colocado no ranking da ATP, por 3 a 0, com parciais de 6/2, 7/5 e 7/6 (7/5), em 2 horas e 30 minutos.

No primeiro set, após um início equilibrado, Clezar perdeu o saque no sexto e oitavo games, sendo batido por 6/2. Sugita começou a segunda parcial abrindo 2/0, mas a reação do brasileiro foi imediata, empatando o placar em 2/2. O duelo, então, seguiu igual até o 12º game, quando Clezar teve a chance de levar a parcial para o tie-break, mas acabou sendo batido, permitindo que o japonês fechasse a parcial em 7/5.

Clezar parecia perto de vencer o terceiro set após converter break point no sétimo game e abrir 5/3 na sequência. No décimo game, porém, quando sacava para fechar a parcial, perdeu o serviço. Sugita, então, levou a parcial para o tie-break e venceu, fechando o jogo em 3 a 0.

Logo depois, foi a vez de Thiago Monteiro, o número 116 do mundo, entrar em quadra. E ele encerrou o dia ruim para o tênis brasileiro ao perder para Go Soeda, o 139º colocado no ranking, por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 6/4, 6/3, 6/7 (1/7) e 6/4, em 3 horas e 41 minutos.

Monteiro teve um início de jogo acachapante, abrindo 5/0. Soeda ainda devolveu uma das quebras de serviço, mas foi batido por 6/3 no primeiro set. Na segunda parcial, o japonês deu o troco. Fez 3/0, viu o brasileiro reagir e empatar a parcial em 3/3, mas converteu break point no décimo game para aplicar 6/4.

No terceiro set, Soeda converteu break point no quarto game, fez 4/1 e virou a partida ao fechá-lo em 6/3. Embalado, o japonês começou o quarto set abrindo 2/0. Monteiro reagiu e igualou o placar em 4/4, mas perdeu o seu saque no game seguinte. Soeda, porém, foi quebrado quando sacava para fechar o jogo, no décimo game, por Monteiro, que levou a parcial para o tie-break e o venceu com facilidade.

A definição da partida, então, ficou para o set de desempate, com Soeda ficando em vantagem após conseguir quebrar de saque no sexto game, abrindo 5/2 na sequência. No nono game, Monteiro voltou a se salvar, quebrando o saque do japonês. Mas perdeu o seu serviço no game seguinte, sendo batido por 6/4 e deixando o Brasil mais distante da elite da Copa Davis.

O Brasil terá que passar pelo Japão para voltar a jogar no Grupo Mundial da Copa Davis em 2018. Foi o que ficou definido nesta terça-feira (11), em sorteio realizado pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), que também apontou o país asiático como sede do confronto válido pelos playoffs.

O confronto entre Brasil e Japão será disputado entre 15 e 17 de setembro em local ainda a ser definido pelos mandantes, que devem optar por uma quadra dura para a série. E o país que vai sediar o confronto precisou sorteado porque as equipes nunca haviam se enfrentado na Copa Davis.

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O Japão tem como seu principal expoente o Top 10 Kei Nishikori, que neste ano não participou da série com a França, pela primeira rodada do Grupo Mundial, em que a equipe asiática foi derrotada, a forçando a disputar uma repescagem para se manter na elite Davis em 2018.

Além de Nishikori, o número 7 do mundo, o Japão conta com outros três tenistas entre os cem melhores do ranking da ATP. São eles: Yoshihito Nishioka (63º), que se recupera de lesão, Yuchi Sugita (93º) e Taro Daniel (96ª).

Neste ano, no Rio Open, Bellucci (65º colocado no ranking) conseguiu uma surpreendente vitória sobre Nishikori. Além dele, Thiago Monteiro (81º) e os duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares defenderam o País no último fim de semana, quando superaram o Equador pelo Zonal Americano I, em Ambato, por 5 a 0, assegurando a sua presença nos playoffs da Davis. Outro tenista com potencial para ser convocado é Rogério Dutra Silva (69º).

O sorteio desta terça também definiu os outros sete jogos da repescagem. A Argentina, de Juan Martin del Potro, vai visitar o Casaquistão, a Suíça, que não vem contando com Roger Federer e Stan Wawrinka, receberá a Bielo-Rússia, enquanto o Canadá, de Milos Raonic, será mandante contra a Índia.

Confira todos os confrontos dos playoffs da Davis:

Casaquistão x Argentina

Colômbia x Croácia

Suíça x Bielo-Rússia

Holanda x República Checa

Portugal x Alemanha

Japão x Brasil

Hungria x Rússia

Canadá x Índia

De volta após ficar fora do Masters 1000 de Miami por causa de uma lesão no cotovelo direito, Novak Djokovic mostrou nesta sexta-feira (7) que está recuperado do problema ao atropelar Albert Ramos-Viñolas por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, em Belgrado, e abrir vantagem para a Sérvia no primeiro jogo da série melhor de cinco duelos do confronto diante da Espanha pelas quartas de final da Copa Davis.

Com a vitória de Djokovic, Viktor Troicki, hoje 39º tenista do mundo, terá a chance de deixar a Sérvia a um triunfo de eliminar os espanhóis caso supere Pablo Carreño Busta, o 19º da ATP, em outro confronto marcado para esta sexta-feira. A Espanha, além de jogar fora de casa e ter Djokovic pela frente, atua desfalcada do seu grande tenista, Rafael Nadal, que acabou não sendo convocado para os dois primeiros confrontos do país nesta Davis pela capitã Conchita Martínez.

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Após ficar mais de duas semanas sem jogar por não ter atuado em Miami, o vice-líder do ranking mundial teve uma atuação dominante na quadra coberta da Aleksandar Nikolic Arena contra o 24º colocado da ATP, liquidado em 1h55min, o que não é muito tempo para um jogo decidido em uma melhor de cinco sets.

Para isso, Djokovic confirmou todos os seus saques no duelo, salvou o único break point que cedeu a Ramos-Viñolas e ainda aproveitou quatro de nove oportunidades que teve de quebrar o serviço do adversário. Com dez aces, o sérvio ainda ganhou 85% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro saque, assim como foi vencedor de 93% dos pontos que buscou quando se utilizou do segundo serviço.

Assim, Djokovic retornou às quadras de forma tranquila e confirmou o favoritismo que ele não conseguiu justificar nas duas partidas anteriores que disputou, primeiro no ATP 500 de Acapulco, no México, e depois no Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Nestas duas ocasiões, o sérvio foi eliminado pelo australiano Nick Kyrgios, um dos principais nomes da nova geração do tênis.

Antes disso nesta temporada, em janeiro, Djokovic também foi surpreendido de forma ainda mais inesperada no Aberto da Austrália, no qual caiu na segunda rodada diante do usbeque Denis Istomin, então o 117º colocado do ranking mundial. Em Melbourne, sofrendo com problemas físicos, ele não conseguiu manter o embalo que ganhou após ter aberto o seu ano conquistando o Torneio de Doha, onde ficou com o título ao bater o britânico Andy Murray, líder do ranking mundial, na decisão.

FRANÇA X GRÃ-BRETANHA - Murray, por sua vez, é desfalque de peso da Grã-Bretanha no confronto que a nação trava com a França nestas quartas de final da Davis. Sem o astro, que se recupera de lesão, os britânicos viram os franceses saírem na frente nesta sexta-feira no primeiro duelo do embate realizado no saibro de Rouen (FRA).

Lucas Pouille superou Kyle Edmund por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 7/6 (8/6) e 6/3, e abriu 1 a 0 para a França na série melhor de cinco partidas entre as nações, cujo segundo duelo do dia conta com Jeremy Chardy enfrentando Daniel Evans.

BÉLGICA X ITÁLIA - Outro país que saiu na frente nas quartas de final da Davis nesta sexta-feira foi a Bélgica. Atuando como mandante diante da Itália em quadra dura coberta em Charleroi, o país abriu vantagem com Steve Darcis derrotando Paolo Lorenzi por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 6/7 (3/7), 6/1, 6/1 e 7/6 (7/4).

Assim, os belgas também poderão abrir 2 a 0 na série contra os italianos ainda nesta sexta, para quando também está previsto o duelo entre David Goffin e Andreas Seppi.

A volta de Novak Djokovic às quadras será na abertura da série entre Sérvia e Espanha, pelas quartas de final do Grupo Mundial da Copa Davis, nesta sexta-feira (7). Foi o que determinou o sorteio realizado nesta quinta-feira (6)em Belgrado, local do confronto, definindo que o ex-número 1 do mundo terá pela frente Albert Ramos-Viñolas.

Djokovic desistiu de participar recentemente do Masters 1000 de Miami por causa de uma lesão no cotovelo, em mais um problema no seu irregular começo de temporada. O sérvio até conquistou o título do Torneio de Doha em janeiro, mas depois caiu precocemente em todos os eventos que disputou - Aberto da Austrália (segunda rodada), Acapulco (quartas de final), Masters 1000 de Indian Wells (oitavas de final).

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Agora, Djokovic tentará liderar a Sérvia a avançar às semifinais da Copa Davis. O número 2 do mundo abrirá a série contra Ramos-Viñolas (24º colocado no ranking), sendo que o outro confronto do dia será entre Viktor Troicki (39º) e Pablo Carreño Busta (19º), que está previsto para encarar Djokovic no domingo.

Os outros confrontos das quartas de final da Davis também tiveram a ordem dos jogos definidos nesta quinta. A França vai receber a Grã-Bretanha em Rouen, sendo que Lucas Pouille duelará com Kyle Edmund e Jeremy Chardy medirá forças com Daniel Evans.

Em Brisbane, nesta sexta, o australiano Jordan Thompson vai enfrentar o norte-americano Jack Sock, enquanto Nick Kyrgios terá pela frente John Isner. Já em Charleloi, o belga Steve Darcis vai encarar o italiano Paolo Lorenzi. Depois, será disputada a partida entre David Goffin e Andreas Seppi.

O Equador será o adversário do Brasil na luta por uma vaga nos playoffs da Copa Davis. Neste sábado, a equipe equatoriana confirmou o seu favoritismo e assegurou a vitória na série com o Peru, válida pela primeira rodada do Zonal Americano I, ao vencer o jogo de duplas, fazendo 3 a 0 no confronto.

Emílio Gomez e Roberto Quiroz já haviam triunfado nos jogos de simples disputados na última sexta-feira. Agora eles formaram uma dupla e depois de 3 horas e 5 minutos, superaram Mauricio Echazu e Jorge Panta por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6, 7/5 e 7/6 (7/5). Na vitória, a parceria do Equador converteu seis break points e perdeu o saque quatro vezes.

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A série entre Equador e Peru foi marcada para Guayaquil. E também será em casa que os equatorianos duelarão com o Brasil, em local ainda a ser definido, pois foram visitantes no confronto anterior. O duelo ocorrerá entre 7 e 9 de abril.

O Brasil já enfrentou o Equador em nove oportunidades na Davis, com seis vitórias. A última delas foi no ano passado, em Belo Horizonte, na rodada final do Zonal Americano I, com o triunfo por 3 a 1. Na repescagem, porém, caiu por 4 a 0 para a Bélgica.

A ausência dos irmãos Bryan não impediu os Estados Unidos de triunfarem neste sábado no jogo de duplas da série contra a Suíça pela primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis, um resultado que já garante os norte-americanos nas quartas de final do tradicional torneio por equipes.

Após abrirem 2 a 0 nos jogos de simples da última sexta-feira, os Estados Unidos voltaram a triunfar neste sábado em Birmingham, aproveitando a ausência de Roger Federer e Stan Wawrinka. Assim, mostraram que podem ser competitivos mesmo sem Bob e Mike Bryan, que decidiram se aposentar da Davis.

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Steve Johnson e Jack Sock superaram Adrien Bossel e Henri Laaksonen por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 6/3 e 7/6 (7/5), em 2 horas e 15 minutos. Classificado, os Estados Unidos farão um duelo de potências do tênis com a Austrália pelas quartas de final da Copa Davis, agendada para o período entre 7 e 9 de abril. Já o Suíça jogará a repescagem em setembro para se manter no Grupo Mundial.

CAMPEÃ, ARGENTINA SOBREVIVE - Atual campeã da Davis, a Argentina precisou de cinco sets para se manter viva na série contra a Itália, em Buenos Aires, diminuindo a vantagem dos europeus, que haviam triunfado nos dois jogos de simples da sexta-feira, para 2 a 1.

Em umas batalha de 4 horas e 8 minutos, Carlos Berlocq e Leonardo Mayer fizeram 3 sets a 2, com parciais de 6/3, 6/3, 4/6, 2/6 e 7/6 (9/7). A vitória só foi assegurada no sexto match point do quinto set, sendo que os argentinos ainda salvaram um. Assim, a definição do confronto ficou para o domingo.

CROÁCIA E GRÃ-BRETANHA ABREM VANTAGEM - Atuando em casa, em Osijek, a Croácia abriu vantagem ao de 2 a 1 ao vencer o jogo de duplas. Marin Draganja e Nikola Mektic derrotaram os espanhóis Felicano López e Marc López em 4 horas e 23 minutos, com parciais de 6/7 (6/8), 7/6 (9/7), 7/6 (7/5), 2/6 e 6/4.

Em Ottawa, a Grã-Bretanha fez 2 a 1 no duelo com o Canadá ao triunfar no duelo de duplas com Jamie Murray, parceiro de Bruno Soares e irmão de Andy Murray, e Dominic Inglot. Eles superaram Daniel Nestor e Vasek Pospisil por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/1), 6/7 (3/7), 7/6 (7/3) e 6/3. Assim, frustraram Nestor, de 44 anos, que disputou seu 50º duelo na Davis.

As equipes da Austrália e da França venceram os dois jogos de simples desta sexta-feira (3) em suas séries pela primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis, diante de Japão e República Checa, respectivamente, e ficaram a um triunfo da classificação às quartas de final.

Em Melbourne, os australianos conseguiram duas vitórias por 2 sets a 0 nesta sexta-feira. O primeiro deles foi obtido por Jordan Thompson, estreante na Davis e 65º colocado no ranking da ATP, que superou o checo Jiri Vesely (54º), por 6/3, 6/3 e 6/4, em 2 horas e 6 minutos.

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A segunda vitória foi ainda mais fácil. Número 15 do mundo, Nick Kyrgios fez 6/2, 6/3 e 6/2, em 1 hora e 35 minutos, em Jan Satral, 127º. Assim, a Austrália, que não conta com Bernard Tomic, se aproveitou bem da ausência do checo Tomas Berdych.

A série terá sequência neste sábado com o duelo de duplas. Os australianos Sam Groth e John Peers vão enfrentar Zdanek Kolar e Radek Stepanek em busca da vitória e da classificação para a próxima fase da Davis.

Se a Austrália abriu vantagem como mandante, a França fez bonito fora de casa. Mesmo sem Jo-Wilfired Tsonga e Gilles Simon, os europeus confirmaram o favoritismo em Tóquio diante do Japão, que sofre com a ausência de Kei Nishikori.

Número 18 do mundo, Richard Gasquet derrotou Taro Daniel, 114º colocado no ranking, por 6/2, 6/3 e 6/2 em 2 horas e 2 minutos. Depois, foi a vez de Gilles Simon (24º) fazer 6/3, 6/3 e 6/4 diante de Yoshihito Nishioka (85º) em 1 hora e 59 minutos.

A série poderá ter uma definição neste sábado, caso os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut derrotem Yuchi Sugita e Yasutaka Uchiyama no confronto de duplas.

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