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Em uma decisão histórica em Londres, já que pela primeira vez o jogo que fecha uma temporada decidiu quem encerrou um ano como número 1 do mundo, Andy Murray venceu Novak Djokovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, neste domingo, em 1h43min, e conquistou um inédito título de ATP Finals para a sua carreira.

O britânico nunca sequer havia disputado uma final da competição que reúne os melhores tenistas de uma temporada. E, ao vencer o sérvio, Murray assegurou a liderança do ranking mundial até o fim do ano, desbancando o velho adversário, que fracassou na tentativa de recuperar o topo com um triunfo nesta decisão.

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Com forte apoio dos britânicos na O2 Arena, Murray nem parecia que no dia anterior havia travado uma semifinal de mais de 3 horas e meia diante do canadense Milos Raonic. Contra um adversário bem mais descansado, pois no sábado Djokovic havia massacrado o japonês Kei Nishikori em 66 minutos, o escocês exibiu superioridade desde o início e só enfrentou mais resistência do sérvio na parte final do jogo.

No primeiro set, Murray não ofereceu nenhuma chance de quebra de saque ao atual vice-líder da ATP e converteu um break point no oitavo game para fazer 5/3 e depois sacar para fechar em 6/3.

O britânico, por sua vez, já começou o segundo set colocando pressão sobre o serviço de Djokovic já no primeiro game. E, após o sérvio salvar três break points, sucumbiu na quarta chance de quebra e viu seu adversário abrir vantagem.

Confiante, Murray conseguiria uma nova quebra no quinto game para abrir 4/1. Djokovic parecia liquidado neste momento, mas a partir daí começou a se preocupar menos com os riscos e a soltar os golpes sem medo. E a estratégia deu certo, pois ele reduziu a vantagem para 4/3 ao devolver a quebra de serviço no sexto game, no único break point cedido pelo britânico no segundo set, e ao confirmar seu saque no sétimo game.

Murray, porém, ainda tinha o jogo sob controle e confirmou seu saque para fazer 5/3. Djokovic jogou pressão no britânico ao ganhar seu game seguinte com o serviço na mão. E o número 1 do mundo chegou a desperdiçar dois match points no sexto game, mas depois teve calma para fazer uso do seu saque para fechar em 6/4 e liquidar o duelo.

Esse foi o 36º confronto entre Murray e Djokovic no circuito profissional, sendo que o sérvio defendia ampla vantagem no retrospecto, pois sofreu neste domingo apenas a sua 11ª derrota para o rival. Apenas neste ano, ele havia batido o britânico por três vezes, sendo a última delas na decisão de Roland Garros. O escocês, porém, levou a melhor sobre o adversário na final do Masters 1000 de Roma nesta temporada. Foi a 24ª vitória seguida do britânico nesta reta final temporada, agora encerrada de forma consagrada por ele com o triunfo no ATP Finals.

Andy Murray sofreu muito, chegando a salvar um match point, mas venceu Milos Raonic por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 7/6 (7/5) e 7/6 (11/9), neste sábado (19), para avançar pela primeira vez em sua carreira a uma decisão do ATP Finals, torneio que reúne os melhores tenistas da temporada.

Ao triunfar depois de longas 3 horas e 38 minutos de partida contra o rival canadense, o britânico também se manteve na liderança do ranking mundial e agora espera pela definição de seu adversário na final, que será conhecido ainda neste sábado no confronto entre o sérvio Novak Djokovic e o japonês Kei Nishikori.

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Essa é a oitava participação de Murray na competição que conta com os oito melhores tenistas da temporada, que até 2008 era chamada de Masters Cup, e finalmente agora o escocês conseguiu festejar a sua passagem para a final, marcada para este domingo.

Com o sofrido triunfo, Murray também aumentou as suas chances de encerrar 2016 como número 1 do mundo. Caso Djokovic, atual vice-líder do ranking, perca para Nishikori na semifinal deste sábado, o britânico terá o topo assegurado. Mas, se o sérvio vencer, quem ficar com o título neste domingo também fechará o ano na ponta.

Embalado por uma incrível sequência de 23 vitórias seguidas, Murray certamente chegará cansado à final deste domingo, tendo em vista o fato de que precisou enfrentar uma verdadeira maratona diante de Raonic, atual quarto colocado do ranking mundial, que também lutava para ir à decisão do ATP Finals pela primeira vez.

Especialista no saque, Raonic soube fazer uso do fundamento com maestria no primeiro set do jogo deste sábado. Ele ganhou 89% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço, confirmou todos os seus saques e converteu um break point no 12º game para fechar o primeiro set em 7/5.

Na segunda parcial, o canadense voltou a colocar pressão sobre Murray ao conseguir uma nova quebra de saque no terceiro game. Porém, o britânico respondeu rápido ao converter um break point no quarto. Depois disso, os dois tenistas confirmaram todos os seus serviços e forçaram a disputa do tie-break, no qual o escocês obteve um mini break e depois sustentou a vantagem para fechar o desempate em 7/5.

Já no terceiro e decisivo set, Murray obteve a sua primeira quebra de saque no nono game para fazer 5/4 e sacar para o jogo. Porém, Raonic devolveu a quebra em seguida. Nervosos, os dois tenistas começaram a cometer mais erros do que o normal e mais duas quebras de saque aconteceram nos dois últimos games, o que forçou a disputa de mais um tie-break.

E o novo desempate também foi muito tenso e emocionante, sendo que ao todo Murray chegou a desperdiçar quatro match points e o canadense também teve por uma vez a bola do jogo nas mãos, mas o britânico se salvou para depois fazer dois pontos seguidos e fechar em 11/9.

Andy Murray justificou com autoridade a sua condição de líder do ranking mundial ao conquistar nesta sexta-feira, em Londres, a sua terceira vitória em três jogos nesta edição do ATP Finals. Desta vez o britânico venceu o suíço Stan Wawrinka por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, para avançar às semifinais da competição que reúne os melhores tenistas da temporada.

Com o resultado obtido sobre o atual terceiro colocado da ATP, Murray assegurou a sua passagem à próxima fase também como líder do Grupo John McEnroe. Assim, ele já sabe que terá como adversário nas semifinais deste sábado o canadense Milos Raonic, que se classificou para este estágio do importante torneio como vice-líder do Grupo Ivan Lendl. O líder desta chave foi o sérvio Novak Djokovic, que também obteve três triunfos em três jogos até aqui na capital inglesa.

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Ou seja, Murray e Djokovic só poderão se enfrentar em uma possível decisão no domingo, quando disputariam não apenas o título, mas também a liderança do ranking mundial, perdida recentemente pelo sérvio, hoje o número 2 da ATP.

A vitória diante de Wawrinka também eliminou o suíço deste ATP Finals e classificou por antecipação o japonês Kei Nishikori às semifinais. O tenista oriental irá fechar a sua participação na fase de grupos nesta sexta, às 18 horas (de Brasília), apenas cumprindo tabela diante do croata Marin Cilic, outro já eliminado da competição por ter perdido os seus dois primeiros duelos por 2 sets a 0. Assim, tem saldo negativo de 4 sets, enquanto Nishikori tem saldo positivo de 1 e poderá até perder em parciais diretas para Cilic.

Embalado e em grande fase nesta reta final de temporada, Murray ampliou a sua série de vitórias seguidas para 22 jogos ao bater Wawrinha em apenas 1h26min nesta sexta. Sem ter o seu saque quebrado por nenhuma vez na partida, o britânico converteu três de sete break points e foi dominante para superar o suíço em sets diretos.

Essa foi a décima vitória de Murray em 17 confrontos com Wawrinka, que neste ano já havia sido superado pelo escocês em Roland Garros. Em 2015, por sinal, o suíço havia derrotado o britânico na fase de grupos do próprio ATP Finals.

Andy Murray ainda está distante de Novak Djokovic na briga pela liderança do ranking mundial, mas está cada vez mais consolidado como o segundo melhor do mundo. Neste domingo, o britânico alcançou sua 60.ª vitória na temporada ao vencer o búlgaro Grigor Dimitrov na final do Torneio de Pequim, por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 7/6 (7/2), na China. Foi campeão sem perder nenhum set na semana, em cinco jogos.

A conquista é a quinta de Murray só este ano no circuito da ATP, uma vez que ele também foi campeão em Wimbledon, no Queen's (também em Londres) e no Masters 1000 de Roma, além de ter ganho o ouro olímpico no Rio. Por enquanto, são 60 vitórias e apenas nove derrotas. Djokovic, como comparação, tem 56 vitórias, mas perdeu só seis vezes - ganhou sete títulos.

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Para faturar o 40.º título da carreira, Murray precisou encarar um rival descansado. Grigor Dimitrov, algoz de Rafael Nadal nas quartas de final e 20.º do mundo, não entrou em quadra no sábado uma vez que o canadense Milos Raonic, que seria seu adversário na semifinal, desistiu do torneio por lesão.

Conhecido por seu estilo agressivo, Dimitrov deu trabalho. Mas Murray fez seu jogo, de poucos erros forçados, mas precisou de quase duas horas para ganhar dois sets. No começo, parecia que seria fácil. O britânico quebrou logo o primeiro serviço do rival e abriu 2 a 0.

Dimitrov tinha dificuldades para confirmar seu saque (salvou três break points), ao mesmo tempo que pouco ameaçava quando Murray tinha o serviço. Assim, o set seguiu sem quebras até que Murray fechasse em 6/4.

No segundo set, Dimitrov foi para o tudo ou nada e jogou de igual para igual com Murray. Quando o britânico sacava para o jogo, em 5/4, o búlgaro reagiu, conseguiu finalmente uma quebra e virou para 6/5. Murray em seguida confirmou o saque, levou o set para o tie-break, e lá garantiu o título.

Cabeça de chave número 1, Andy Murray está na final do Torneio de Pequim, ATP 500 disputado na capital da China. Neste sábado (8), o britânico não tomou conhecimento de David Ferrer, quinto favorito, e o venceu tranquilamente pela semifinal, por 6/2 e 6/3, avançando para sua nona decisão na temporada 2016.

O rival de Murray, bicampeão olímpico, será o búlgaro Grigor Dimitrov, número 20 do mundo, que conseguiu uma vaga na final depois que seu rival na semifinal, o canadense Milos Raonic, anunciou sua decisão de abandonar o torneio por contusão.

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A semifinal entre Murray e Ferrer foi, assim, a única disputada este sábado em Pequim. Mas é como se nem tivesse precisado. Atual número 13 do ranking mundial, o espanhol quase não deu trabalho. Só no primeiro set, sofreu três quebras de saque, ainda que tenha devolvido uma delas, perdendo por 6/2.

Sem conseguir marcar um ace durante o jogo todo, Ferrer até melhorou seu aproveitamento no primeiro serviço no segundo set, mas novamente não conseguiu segurar a determinação de Murray, que conseguiu duas quebras e fechou com um 6/3.

Esse foi o 20.º duelo entre os dois rivais, o 14.º vencido por Murray. O britânico, só este ano, já ganhou quatro títulos: Masters 1000 de Roma, Queen's Club, Wimbledon e Olimpíada do Rio. Depois do ouro, ele perdeu a final do Masters 1000 de Cincinnati para Martin Cilic, da Croácia, caiu nas quartas do US Open, e foi superado por Juan Martin del Potro no jogo que valia a vaga na final da Copa Davis.

Já Dimitrov chega à sua terceira final do ano, ainda em busca do primeiro título na temporada, depois de perder as decisões de Istambul (para o argentino Diego Schwartzman) e Sydney (para o sérvio Viktor Troicki). Vigésimo do mundo, ele não é campeão desde que venceu no Queen's em 2014. Em Pequim, eliminou Rafael Nadal nas quartas de final.

Na semi, nem precisou entrar em quadra. Raonic, terceiro cabeça da chave, sofreu uma lesão no joelho durante a sua partida de quartas de final contra o espanhol Pablo Carreño, passou por exames na manhã deste sábado, e não foi liberado para jogar.

No duelo britânico pelas quartas de final do Torneio de Pequim, ATP 500 disputado em quadras duras, o favorito se deu melhor. Nesta sexta-feira (7), Andy Murray, o número 2 do mundo, superou Kyle Edmund, o 54º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (11/9) e 6/2.

Não foi fácil para Murray assegurar esse triunfo, mas o número 2 do mundo se aproveitou das várias chances perdidas por Edmund para seguir vivo em Pequim. No equilibrado primeiro set, ele reagiu após estar perdendo o tie-break por 5/2, assegurando o seu triunfo por 11/9.

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Depois, no segundo set, Edmund largou em vantagem de 2/0, mas permitiu a virada de Murray. O número 2 do mundo ganhou seis games consecutivos, sendo que quando liderava o placar por 3/2, precisou salvar três break points, evitando que o compatriota reagisse na partida.

Nas semifinais do Torneio de Pequim, Murray terá pela frente o espanhol David Ferrer. Nesta sexta, o número 13 do mundo derrotou o alemão Alexander Zverev, 24º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/1 e 7/5. Agora, o britânico colocará em quadra a sua vantagem no confronto direto com Ferrer, que está em 13 a 6.

Ainda pelas oitavas de final, o canadense Milos Raonic, número 6 do mundo, disparou 11 aces e superou o tunisiano Malek Jaziri, 50º colocado no ranking, em apenas 58 minutos por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Seu rival, em duelo agendado ainda para esta sexta-feira, será o espanhol Pablo Carreño Busta, número 38 do mundo, que venceu o francês Richard Gasquet, 17º colocado no ranking da ATP, por 5/7, 6/4 e 6/1.

Atual bicampeão olímpico e vivendo grande fase, Andy Murray não teve problemas para confirmar favoritismo em sua estreia no US Open. Segundo cabeça de chave do Grand Slam realizado em Nova York, o tenista britânico arrasou o checo Lukas Rosol por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, para se garantir na segunda rodada da competição no último jogo disputado na programação de confrontos desta terça-feira.

Vice-líder do ranking mundial, o escocês assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o espanhol Marcel Granollers, que poucas horas mais cedo na terça à noite estreou nos Estados Unidos derrotando o argentino Juan Monaco por 3 sets a 0, com 7/6 (7/5), 7/6 (7/2) e 6/4.

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No confronto diante de Rosol, atual 81º colocado do ranking mundial, Murray foi dominante. Além de confirmar todos os seus saques sem oferecer nenhuma chance de quebra ao adversário, ele converteu cinco de 13 break points para assegurar o seu triunfo em 1h51min de duelo.

Com 11 aces, Murray ainda viu Rosol errar muito. O checo cometeu oito duplas-faltas com o serviço na mão e ainda contabilizou 45 erros não-forçados, com apenas 17 do britânico, que ganhou 83% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro saque.

Contra Granollers na segunda rodada, Murray irá defender uma vantagem de seis vitórias em sete jogos contra o espanhol, atual 45º colocado do ranking mundial, que só conseguiu levar a melhor sobre o britânico por uma vez, no piso de saibro, no Masters 1000 de Roma de 2013. No último duelo entre os dois, realizado neste ano, o escocês venceu em sets diretos no Masters de Indian Wells, também nos Estados Unidos e em quadra dura como a do US Open.

Em outras duas partidas encerradas no final da programação de jogos da noite de terça-feira em Nova York, o australiano Nick Kyrgios e o francês Gilles Simon também confirmaram a condição de respectivos 14º e 30º cabeças de chave em suas estreias. O primeiro deles passou pelo britânico Aljaz Bedene por triplo 6/4, enquanto Simon superou o checo Radek Stepanek por 6/3, 6/1 e 6/4.

O britânico Andy Murray se tornou o primeiro tenista a conquistar duas medalhas de ouro olímpicas em torneios de simples - masculinas e femininas combinadas -, ao vencer, neste domingo, a final contra o argentino Juan Martin Del Potro (7-5, 4-6, 6-2, 7-5).

Ao final de uma partida de 4h02, o escocês (número dois do ranking mundial) venceu a surpresa do torneio, que superou o número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, na primeira rodada, e o espanhol Rafael Nadal, sábado, nas semifinais.

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No primeiro treino realizado na principal quadra do Central Olímpico de Tênis, na Barra da Tijuca, o tenista Novak Djokovic - número um do mundo e favorito à medalha de ouro - esbanjou "brasileirismo". O sérvio bateu bola com munhequeiras nas cores do Brasil e portava uma raqueteira também verde-amerela, com os dizeres "Boa Sorte".

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Durante os intervalos do treino, feito junto com o parceiro sérvio Viktor Troicki (35º do mundo), Djokovic foi brevemente consultado pelo fisioterapeuta da equipe sérvia. O tenista teria se queixado de dores nos cotovelos, mas nada que possa comprometer a presença de Novak no torneio. 

Voluntários e dezenas de jornalistas assistiram ao bate bola de Djovo e Troicki, mas os jogadores não cederam entrevistas à imprensa. 

Nadal e Murray também treinam

Os outros dois principais candidatos ao ouro no Rio, Andy Murray (Reino Unido) e Rafael Nadal (Espanha), também já estão na rotina de treinamentos no Centro Olímpico. Murray chegou ontem ao Rio de Janeiro e fez seu primeiro treino também na tarde desta terça-feira. Nadal foi um dos primeiros a chegar e já treina com regularidade. O espanhol se recupera de uma lesão no punho que o tirou de Wimbledon, em julho. 

Semifinalista do Masters 1000 de Toronto, o suíço Stan Wawrinka foi o responsável pela principal movimentação na atualização desta segunda-feira () do ranking da ATP ao ascender para a quarta colocação, com 5.035 pontos, superando o espanhol Rafael Nadal, que soma 4.940 e não atuou no torneio canadense.

Wawrinka agora pretende mirar ainda mais alto e ultrapassar o compatriota Roger Federer, o terceiro colocado da lista, com 5.945 pontos, que está fora do restante da temporada por causa de uma lesão no joelho, abrindo a oportunidade de outros tenistas ultrapassá-lo na lista da ATP nas próximas semanas.

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O ranking continua sendo liderado com folga pelo sérvio Novak Djokovic, que no último fim de semana foi campeão do Masters 1000 canadense e chegou aos 16.040 pontos. A sua vantagem é de quase 6 mil para o britânico Andy Murray, que não jogou em Toronto e soma 10.065.

Finalista no Canadá, o japonês Kei Nishikori continua em sexto lugar no ranking, agora com 4.845 pontos e na cola de Nadal, que tem vantagem de apenas 95. O canadense Milos Raonic, que parou nas quartas de final, segue em sétimo, enquanto o checo Tomas Berdych, que parou na mesma fase, é o oitavo.

O francês Jo-Wilfried Tsonga ascendeu uma posição e subiu para o nono lugar, ultrapassando o austríaco Dominic Thiem, que caiu para a décima posição após abandonar o torneio canadense logo na segunda rodada.

Melhor tenista brasileiro na lista da ATP, Thomaz Bellucci foi vice-campeão do Challenger de Biella, na Itália, no último fim de semana, mas ainda assim caiu três posições na lista, se tornando o número 55 do mundo com 880 pontos.

Outro brasileiro do Top 100, Rogério Dutra Silva segue na 94ª colocação. Mas o País pode ganhar logo mais um integrante nessa relação. Afinal, em ascensão, Thiago Monteiro atingiu o 101º lugar, mesmo não tendo atuado na última semana, ficando a apenas sete pontos do canadense Vasek Pospisil, que é o atual 100º do mundo.

DUPLAS - Campeão da chave de duplas do Masters 1000 de Toronto ao lado do croata Ivan Dodig, Marcelo Melo ascendeu três posições na relação se tornando o número 3. Vice, Bruno Soares, que atuou ao lado do britânico Jamie Murray, ganhou uma posição e subiu para o oitavo lugar.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 16.040 pontos

2º - Andy Murray (GBR), 10.065

3º - Roger Federer (SUI), 5.945

4º - Stan Wawrinka (SUI), 5.035

5º - Rafael Nadal (ESP), 4.940

6º - Kei Nishikori (JAP), 4.845

7º - Milos Raonic (CAN), 4.465

8º - Tomas Berdych (RCH), 3.660

9º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.995

10º - Dominic Thiem (AUT), 2.865

11º - Gael Monfils (FRA), 2.800

12º - David Ferrer (ESP), 2.695

13º - David Goffin (BEL), 2.655

14º - Marin Cilic (CRO), 2.615

15º - Richard Gasquet (FRA), 2.365

16º - Roberto Bautista Agur (ESP), 1.970

17º - John Isner (EUA), 1.895

18º - Nick Kyrgios (AUS), 1.865

19º - Feliciano López (ESP), 1.835

20º - Bernard Tomic (AUS), 1.690

55º - Thomaz Bellucci (BRA), 880

94º - Rogério Dutra Silva (BRA), 644

101º - Thiago Monteiro (BRA), 598

163º - João Souza (BRA), 349

Novak Djokovic não poderá enfrentar Andy Murray antes da final de Wimbledon depois de eles terem sido definidos nesta quarta-feira como primeiro e segundo cabeças de chave, respectivamente, do terceiro Grand Slam do tênis no ano. Isso também significa que o sérvio e o britânico estarão em lados separados do sorteio das chaves, marcado para a próxima sexta-feira.

Murray perdeu 13 das últimas 15 partidas que disputou contra Djokovic, incluindo as decisões do Aberto da Austrália e de Roland Garros neste ano. Porém, nas duas últimas vezes em que se enfrentaram numa quadra de grama, foi o britânico quem se deu melhor.

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Ao contrário do que ocorre em outros torneios do circuito, Wimbledon não leva em consideração apenas o ranking mundial para definir os cabeças de chave, mas também o retrospecto dos tenistas em quadras de grama.

Isso provocou algumas mudanças na ordem dos cabeças de chave, com o francês Richard Gasquet, o número dez do mundo e que seria o nono favorito caso apenas o ranking fosse levado em conta, acabou sendo o sétimo pré-classificado - ele possui em seu retrospecto duas semifinais em Wimbledon. Já o croata Marin Cilic, que foi às quartas de final do Grand Slam londrino nos últimos dois anos, é o nono cabeça de chave, embora figure em 13º lugar no ranking da ATP.

Dono de sete títulos de Wimbledon, o suíço Roger Federer é o terceiro da relação, à frente do compatriota Stan Wawrinka. O japonês Kei Nishikori é o quinto cabeça de chave, enquanto o canadense Milos Raonic é o número seis.

A relação das principais cabeças de chave do torneio feminino de Wimbledon segue exatamente a ordem do ranking da WTA. A norte-americana Serena Williams é a número 1 e a espanhola Garbiñe foi definida como segunda pré-classificada, seguida da polonesa Agnieszka Radwanska, da alemã Angelique Kerber e da romena Simona Halep.

Novak Djokovic já havia colocado seu nome entre os maiores tenistas de todos os tempos, mas faltava-lhe um título para sua imensa coleção. Não falta mais. Neste domingo, o sérvio número 1 do mundo confirmou o favoritismo e venceu pela primeira vez em Roland Garros, ao bater na decisão o britânico Andy Murray, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/4.

Djokovic já tinha 11 títulos de Grand Slam na galeria, mas nenhum na capital francesa. Com o troféu deste domingo, ele chega a 12 nos quatro principais torneios do circuito e se aproxima de Rafael Nadal e Pete Sampras, que têm 14 cada um. O recordista é Roger Federer, com 17.

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Na primeira vez que faturou o título em Paris, Djokovic homenageou alguém que sabe bem a sensação de vencer este Grand Slam. Após a vitória, desenhou um coração no saibro da quadra Philipe-Chatrier, gesto imortalizado em 2001 por Gustavo Kuerten durante a campanha da conquista do tricampeonato em Roland Garros. Neste domingo, o brasileiro, da torcida, se emocionou e aplaudiu a atitude do sérvio.

Esta também foi a primeira final de Murray em Roland Garros, e o britânico já está se habituando aos vice-campeonatos em torneios de Grand Slam. Esta foi a oitava vez que o número 2 do mundo caiu na decisão de um torneio deste porte, sendo que ele tem somente dois títulos - um em Wimbledon e outro no US Open.

Mas neste domingo, parecia que a história seria diferente para Murray. O britânico sofreu uma quebra logo no primeiro game, mas devolveu na sequência e emendou outra no quarto game para ficar em vantagem e largar na frente.

Só que parou por aí. A partir do segundo set, Djokovic encontrou seu jogo e tomou conta das ações. Novamente, quebrou o saque do rival na primeira oportunidade que teve, mas desta vez não perdeu a liderança. Pelo contrário, aproveitou outro break point no sexto game para fechar.

O terceiro set foi praticamente uma repetição. Sem encontrar respostas para o ótimo jogo de fundo de quadra de Djokovic, Murray foi quebrado em duas oportunidades, no terceiro e no quinto games, e viu o sérvio virar a partida.

O quarto set também tinha tudo para seguir pelo mesmo caminho depois de duas quebras de Djokovic, mas até o multicampeão número 1 do mundo às vezes sente o peso de fechar uma partida. Foi o que aconteceu. Murray se aproveitou e devolveu uma das quebras. Mas no décimo game, não teve jeito, e o sérvio confirmou a vitória em seu terceiro match point.

Então, foi a hora de homenagear Guga. Com ótima relação com o brasileiro, o sérvio pediu permissão para repetir o gesto de 2001, desenhou o coração com a raquete e se deitou no centro dele, levando a torcida, e o próprio ex-atleta brasileiro, à loucura.

Após um início muito complicado, o britânico Andy Murray frustrou a torcida francesa ao eliminar o único tenista local vivo nas chaves de simples de Roland Garros e se classificar às semifinais, fase em que terá pela frente o suíço Stan Wawrinka, o atual campeão do Grand Slam parisiense.

Número 2 do mundo, Murray igualou a sua campanha do ano passado em Roland Garros e se classificou pela quarta vez às semifinais do torneio ao derrotar de virada Richard Gasquet, o 12º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 5/7, 7/6 (7/3), 6/0 e 6/2.

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Murray agora contabiliza oito vitórias em 11 partidas com Gasquet, sendo que três desses triunfos foram em Roland Garros. Esse último, porém, foi bastante complicado, ao menos nos dois sets iniciais. No primeiro, o britânico conseguiu uma quebra de saque logo no segundo game, chegou a abrir 5/2, mas depois perdeu cinco games seguidos, permitindo a vitória do francês por 7/5.

O britânico voltou a abrir vantagem no segundo set, de 4/2, mas novamente perdeu a chance de fechar a parcial em seu saque, quando liderava o placar por 5/3. Dessa vez, a definição do set foi para o tie-break. E após Gasquet abrir 3/1, o número 2 do mundo reagiu e virou para 7/3, empatando o jogo.

A partir daí, o jogo foi um passeio para Murray, que se aproveitou da instabilidade mental de Gasquet e dos erros do francês para aplicar um "pneu" no terceiro set. A quarta parcial foi quase tão fácil quanto a anterior. Dessa vez, o francês confirmou o seu saque duas vezes, no primeiro e sétimo games, sendo batido por 6/2.

Agora Murray terá pela frente Wawrinka. O número 4 do mundo avançou às semifinais nesta quarta ao bater o espanhol Albert Ramos, 55º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/1 e 7/6 (9/7). O triunfo foi o sétimo do suíço em sete duelos com o espanhol, que vinha de vitória sobre o canadense Milos Raonic.

Concentrado, o espanhol conseguiu a primeira quebra de saque logo no segundo game, mantendo vantagem confortável, até conseguir mais uma, no oitavo, aplicando 6/2. A segunda parcial também foi fácil, novamente com dois break points convertidos, sendo vencida por 6/1.

As dificuldades só apareceram para Wawrinka no terceiro set, quando o suíço conseguiu uma quebra de saque no começo, mas perdeu seu saque no oitavo game. A definição da parcial ficou para o tie-break, com Ramos tendo set point. Mas o atual campeão de Roland Garros se recuperou e fechou o jogo. Agora tentará empatar o confronto direto com Murray, que está em vantagem de 8 a 7.

OUTROS JOGOS - O checo Tomas Berdych, número 8 do mundo, vai ser o adversário do sérvio Novak Djokovic nas quartas de final de Roland Garros após superar o espanhol David Ferrer, 11º colocado do ranking e vice-campeão em 2013, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/3.

Berdych teve atuação impecável no seu serviço, tanto que salvou os nove break points de Ferrer. Além disso, conseguiu quatro quebras de saque. Agora ele terá que desafiar um retrospecto bem negativo diante de Djokovic, a quem só venceu em duas de 25 oportunidades.

Também nesta quarta-feira, o austríaco Dominic Thiem, número 15 do mundo, bateu o espanhol Marcel Granollers, 56º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/7 (2/7), 6/1 e 6/4. Nas quartas de final, o seu oponente vai ser o belga David Goffin, número 13 do mundo, que superou o letão Ernests Gulbis (80º) também por 3 a 1, com parciais de 4/6, 6/2, 6/2 e 6/3.

DUPLAS MISTAS - Campeões do torneio de duplas mistas do Aberto da Austrália neste ano, o brasileiro Bruno Soares e a russa Elena Vesnina avançaram às quartas de final em Roland Garros com a vitória sobre o filipino Treat Huey e a eslovena Adreja Keplac por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7/3).

O segundo duelo de Soares e Vesnina em Roland Garros foi iniciado no domingo, mas acabou sendo concluído apenas nesta quarta, atrapalhado nos dias anteriores pela chuva. Agora eles vão encarar a suíça Martina Hingis e o indiano Leander Paes, que em 2015 venceram três torneios do Grand Slam, só não sendo campeões em duplas mistas exatamente em Roland Garros.

O britânico Andy Murray comemorou seu aniversário de 29 anos neste domingo com a conquista do Masters 1000 de Roma. Na decisão, ele venceu o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, por 2 sets a 0, com duplo 6/3. Foi a primeira vez que Murray conseguiu derrotar o adversário no saibro - nos últimos 13 confrontos entre os tenistas, Djokovic venceu 12, sendo que o escocês vinha de quatro derrotas seguidas para o líder do ranking mundial.

A vitória também quebrou um jejum que já durava 85 anos. Ele se tornou o primeiro britânico a vencer no Foro Italico, palco do torneio, desde Pat Hughes, em 1931. Além dessa 36ª taça de simples em sua carreira, o escocês irá retomar nesta segunda-feira o posto de número 2 do ranking, que havia sido assumido pelo suíço Roger Federer nesta últimas semana. Para completar, ele será o cabeça de chave número 2 em Roland Garros, Grand Slam cuja chave principal começará a ser disputada no próximo final de semana.

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Se Djokovic vencesse, ele se tornaria o primeiro tenista a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões em premiação em dinheiro, aumentando ainda seu próprio recorde, com o que seria seu 30º título de Masters 1000 da ATP. Entretanto, o sérvio não pode reclamar, pois há uma semana foi campeão do Masters de Madri, superando justamente Murray na decisão, e na capital italiana já havia sofrido bastante para superar Thomaz Bellucci, Rafael Nadal e Kei Nishikori em jogos muito duros, que o fizeram chegar desgastado à decisão deste domingo.

Nesta nova decisão, Murray se aproveitou do cansaço de Djokovic, que no sábado precisou de pouco mais de três horas para vencer Nishikori nas semifinais. O britânico quebrou o saque do adversário pela primeira vez no quarto game, com 47 minutos de partida, quando começava a chuviscar na quadra. O mau tempo causou irritação do sérvio, que reclamou bastante com a arbitragem, mas o jogo não foi interrompido e, ao confirmar todos os seus saques sem oferecer break points, o escocês fechou a primeira parcial em 6/3.

No segundo set, Murray salvou três break points antes de quebrar novamente o saque de Djokovic e abrir uma vantagem de 3 a 2. Djokovic chegou a perder a cabeça e arremessou a raquete contra o chão. Ela quicou e foi parar nas arquibancadas, mas não atingiu nenhum espectador. O britânico seguiu concentrado e quebrou mais uma vez o saque adversário com um winner de backhand para fechar o jogo em 6/3, após 1h35min de confronto.

Essa foi a 10ª vitória de Murray em 24 duelos com Djokovic, que não perdia do britânico desde a final do Masters 1000 do Canadá do ano passado. Naquela ocasião, o escocês já vinha de oito derrotas seguidas para o sérvio, que iniciou esta série de triunfos contra o rival após ter sido batido pelo mesmo na final de Wimbledon de 2013.

Superado pelo sérvio Novak Djokovic na final do Masters 1000 de Madri, no último domingo, Andy Murray foi ultrapassado por Roger Federer no ranking da ATP, que foi atualizado nesta segunda-feira. O suíço assumiu a segunda posição ao ficar empatado com os mesmos 7.525 pontos do britânico, que deixou a vice-liderança e caiu para o terceiro lugar pelo fato de estar em desvantagem nos critérios de desempate (pontos conquistados em eventos de Grand Slam e no ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas de cada temporada ao término do ano).

Murray não conseguiu sustentar a liderança porque defendia em Madri a condição de atual campeão da importante competição realizada em quadras de saibro, que serve de preparação para Roland Garros, Grand Slam que começa na próxima segunda. Já Federer sequer jogou esta edição do torneio espanhol, mas está presente nesta semana no Masters 1000 de Roma, onde defenderá 600 pontos como atual vice-campeão, enquanto Murray só terá 90 pontos a defender na capital italiana.

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Separados apenas pelos critérios de desempate, o suíço e o escocês seguem muito distantes de Djokovic, que está disparado na liderança, agora com 16.550 pontos. A mudança de posições logo abaixo do sérvio foi, por sinal, a única alteração de postos no Top 10, que depois de Murray é completado, pela ordem, por Stan Wawrinka (SUI), Rafael Nadal (ESP), Kei Nishikori (JAP), Jo-Wilfried Tsonga (FRA), Tomas Berdych (RCH), David Ferrer (ESP) e Milos Raonic (CAN).

Abaixo deste grupo, a principal novidade no Top 20 foi a troca de colocações entre o francês Gael Monfils e o austríaco Dominic Thiem, agora nos respectivos 14º e 15º lugares. Já o australiano Nick Kyrgios saltou de 21º para 20º após avançar às quartas de final do Masters 1000 de Madri. Assim, o francês passou a ocupar o 21º posto ao cair uma colocação.

BRASILEIROS - Já entre os brasileiros, a grande notícia desta segunda-feira foi a volta de Marcelo Melo ao topo do ranking de duplistas da ATP. Até a semana passada o posto vinha sendo ocupado pelo britânico Jamie Murray, que caiu do primeiro para o quarto lugar, sendo ultrapassado também pelo francês Nicolas Mahut e pelo romeno Horia Tecau, respectivos novos vice-líder e terceiro colocado.

Com 7.770 pontos, Melo está apenas 100 pontos à frente de Mahut depois de ter sido eliminado nas semifinais de duplas do Masters de Madri, atuando ao lado do croata Ivan Dodig, o nono colocado neste ranking. Dodig, por sinal, está logo à frente do brasileiro Bruno Soares, que não alterou a sua posição e fecha o Top 10.

Já no ranking de simples, Thomaz Bellucci, o número 1 do País, caiu uma colocação e agora é 37º tenista do mundo, enquanto Rogério Dutra Silva, outro brasileiro a figurar no Top 100, subiu dois postos e passou a ocupar o 94º lugar.

O destaque brasileiro desta semana na listagem de simples é a promessa Thiago Monteiro, que ascendeu nada menos do que 43 posições e agora está em 143º, posto que o coloca como novo número 3 do País. Pela primeira vez entre os 150 primeiros, ele teve essa grande evolução após conquistar o Challenger de Aix en Provence, na França.

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Novak Djokovic (SER), 16.550 pontos

2) Roger Federer (SUI), 7.525

3) Andy Murray (GBR), 7.525

4) Stan Wawrinka (SUI), 6.380

5) Rafael Nadal (ESP), 5.675

6) Kei Nishikori (JAP), 4.290

7) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 3.400

8) Tomas Berdych (RCH), 2.940

9) David Ferrer (ESP), 2.920

10) Milos Raonic (CAN), 2.740

11) Marin Cilic (CRO), 2.725

12) Richard Gasquet (FRA), 2.680

13) David Goffin (BEL), 2.570

14) Gael Monfils (FRA), 2.460

15) Dominic Thiem (AUT), 2.340

16) John Isner (EUA), 2.100

17) Roberto Bautista (ESP), 2.015

18) Gilles Simon (FRA), 1.945

19) Kevin Anderson (AFS), 1.840

20) Nick Kyrgios (AUS), 1.795

37) Thomaz Bellucci (BRA), 1.080

94) Rogério Dutra Silva (BRA), 588

143) Thiago Monteiro (BRA), 400

167) Andre Ghem (BRA), 325

181) Guilherme Clezar (BRA), 308

186) João Souza (BRA), 300

O britânico Andy Murray está classificado às quartas de final do Masters 1000 de Madri, disputado em quadras de saibro. Nesta quinta-feira, o número 2 do mundo avançou com uma boa atuação, em que superou o francês Gilles Simon, 18º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1 hora e 39 minutos.

O duelo desta quinta foi a reedição da final da edição de 2008 do Masters 1000 de Madri, em que Murray derrotou Simon, sendo campeão pela primeira vez da competição espanhola. Além disso, foi a 14ª vitória do tenista britânico em 16 confrontos com o francês, o mantendo vivo na defesa do título de 2015 do torneio espanhol.

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No primeiro set da partida desta quinta-feira, os tenistas foram confirmando o saque sem dificuldades até o décimo game, quando Murray converteu um break point no décimo, o fechando em 6/4.

Embalado, Murray abriu 3/0 na segunda parcial com uma quebra de serviço no segundo game e depois foi sustentando seu saque em sustos - Simon não teve sequer um break point em toda a partida. No oitavo game, então, o número 2 do mundo conseguiu mais uma quebra de saque, aplicando 6/2, fechando um jogo em que teve atuação sólida e avançando no Masters 1000 de Madri.

Primeiro tenista a se Classificar às quartas de final, Murray agora espera a definição do seu próximo adversário no torneio espanhol, que sairá do duelo entre o checo Tomas Berdych e o espanhol David Ferrer.

Mostrando a garra de sempre, o espanhol Rafael Nadal conseguiu neste sábado a sua classificação à final do Masters 1000 de Montecarlo, no tipo de quadra que mais adora: o saibro. De virada, derrotou o britânico Andy Murray por 2 sets a 1 - com parciais de 2/6, 6/4 e 6/2, depois de 2 horas e 45 minutos de duelo - para chegar à decisão no Principado de Mônaco.

Rafael Nadal está de volta a uma final de Masters 1000 após quase um ano. A última vez que o atual número 5 do ranking da ATP esteve em uma decisão de um torneio deste nível foi em maio de 2015 em Madri, quando foi superado pelo próprio Andy Murray. E a última conquista em Masters 1000 não vem desde maio de 2014, justamente na capital espanhola.

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Em Montecarlo, Rafael Nadal tentará neste domingo comprovar que é mesmo o "Rei de Mônaco". O espanhol buscará o nono título da competição. Seu adversário será um tenista francês - Jo-Wilfried Tsonga e Gael Monfils se enfrentarão ainda neste sábado pela outra semifinal. Além disso, Nadal quer igualar o sérvio Novak Djokovic no número de títulos de Masters 1000 de 28 - o número 1 do mundo o ultrapassou nesta temporada com as conquistas em Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos.

Em 2016, esta será a primeira final de Rafael Nadal. Antes, tinha sido derrotado nas semifinais do ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina; no Rio Open, torneio de nível 500 na capital carioca; e no Masters 1000 de Indian Wells. O triunfo sobre Andy Murray foi o 17.º do espanhol em 23 partidas no circuito profissional.

Em quadra, o primeiro set foi decidido em 49 minutos com amplo domínio de Murray. Mais firme no fundo de quadra, encaixou três aces - contra nenhum do espanhol, que parecia pouco atento e errava bolas fáceis. Mas a partida mudou na segunda parcial, já que o britânico se desconcentrou enquanto Nadal aumentou a intensidade do jogo, conseguindo dois break points e fechando em 6/4.

No terceiro e decisivo set, o mais longo da partida, novamente a força de Rafael Nadal fez a diferença. Com muitas trocas de bola, o número 5 do mundo se superou no final, não permitiu que Andy Murray seguisse com chances quando o britânico teve um break point para diminuir a desvantagem para 5 a 3 e fechou o jogo com autoridade em 6/2.

No confronto de dois dos principais favoritos ao título do Masters 1000 de Montecarlo, o espanhol Rafael Nadal não deu chances para o suíço Stan Wawrinka e voltou a vencê-lo nesta sexta-feira, ampliando a hegemonia no confronto. O número 5 do mundo passou sem maiores dificuldades pelo quarto colocado do ranking e chegou às semifinais ao fazer 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4.

Foi a 15.ª vitória de Nadal em 18 confrontos diante de Wawrinka, sendo esta bastante especial, já que o manteve na briga pelo título no torneio monegasco. Em Montecarlo, o espanhol já faturou oito troféus, de forma consecutiva, de 2005 a 2012. Desde então, no entanto, amarga um jejum no principado.

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Mas se seguir atuando como fez nesta sexta, Nadal terá grandes chances de voltar a vencer em Montecarlo, principalmente após a surpreendente queda do número 1 do mundo Novak Djokovic logo na estreia. O espanhol dominou o duelo diante de Wawrinka do início ao fim e mostrou um pouco do tênis que o fez ser o melhor do mundo há alguns anos.

No primeiro set, Nadal foi quase perfeito. Ganhou 81% dos pontos no primeiro serviço, 87% no segundo, e cedeu somente dez pontos ao rival para fechar após duas quebras. Na segunda parcial, o espanhol relaxou um pouco e permitiu uma breve reação de Wawrinka. Com uma quebra para cada lado, Nadal voltou a confirmar um break point no nono game e depois sacou para fechar em 1h17min de partida.

Agora, o quinto cabeça de chave da competição terá pela frente outra dura tarefa nas semifinais. Nadal vai encarar o britânico Andy Murray na luta por uma vaga na grande decisão. Número 2 do mundo, Murray passeou em quadra nesta sexta-feira e passou sem dificuldade pelo canadense Milos Raonic, 12.º do ranking, por 2 sets a 0, com direito a "pneu": 6/2 e 6/0.

Murray precisou de somente 1h06min de partida para despachar o canadense. O britânico não foi ameaçado em nenhum momento e se mostrou em estado de graça, impondo seu jogo e pressionando o adversário. Confirmou cinco das nove oportunidades de quebra que teve e sequer cedeu break points ao adversário.

Número 2 do ranking mundial, Andy Murray já se despediu de Indian Wells, torneio de nível Masters 1000 que é considerado um dos mais importantes do Circuito Mundial. Jogando nesta segunda-feira diante do argentino Federico Delbonis, apenas o 53.º do ranking mundial, fez uma partida de mais de duas horas e 45 minutos e sucumbiu em três sets, com parciais de 4/6, 6/4 e 7/6 (7/3).

O britânico ficou de bye na primeira rodada e estreou batendo o espanhol Marcel Granollers por 2 a 0 na noite de sábado. Eliminado uma fase antes das oitavas de final, Murray mantém a sina de nunca ter ganho em Indian Wells. Em 10 participações, fez uma final (perdeu de Nadal em 2009) e duas semifinais.

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Indian Wells era apenas o segundo torneio do calendário de Murray na temporada. O britânico só havia jogado o Aberto da Austrália, onde perdeu a final para Novak Djokovic. Desde o revés diante do russo Teymuraz Gabashvili, à época 53.º, em Washington, em agosto do ano passado, ele não perdia para um rival tão mal ranqueado.

Já Delbonis, de 25 anos, alcançou nesta segunda-feira uma das maiores vitórias da carreira, só comparável ao triunfo sobre Roger Federer, à época quinto do mundo, que o levou à final do Torneio de Hamburgo de 2013 - depois perdeu para o italiano Fabio Fognini. O argentino chegou a disputar diversos torneios de nível challenger na temporada passada para se recuperar no ranking.

Delbonis começou o jogo bem e conseguiu a quebra logo no terceiro game. Murray, entretanto, não se abalou e devolveu logo em seguida. Com alto aproveitamento do primeiro serviço, o argentino conseguiu nova quebra no sétimo game, manteve duas vezes o saque e fechou o primeiro set em 6/4.

No segundo set, cada tenista confirmou seu saque sem grandes dificuldades até o oitavo game, quando Delbonis teve dificuldades de pontuar. Murray não desperdiçou a chance seguinte, no 10.º game. Conseguiu a quebra e empatou o jogo, devolvendo o 6/4.

Murray deu a impressão de que levaria a partida ao abrir 4/1 no terceiro set. Delbonis se recuperou, devolveu a quebra e deixou tudo igual. O argentino voltou a quebrar o rival no 11.º game, sacando para o jogo. Aí foi a vez de o britânico mostrar poder de recuperação, devolver a quebra no game decisivo e levar tudo para o tie-break.

Novamente Murray saiu na frente, com um mini-break, mas o argentino não se abalou. Devolveu o mini-break, pontuou no seu serviço, e depois conseguiu mais dois pontos no serviço do rival. Com uma devolução de Murray para fora, Delbonis fechou o tie-break em 7/3 e o jogo em 2 a 1.

Nas oitavas de final, Delbonis joga contra quem vencer o duelo entre o espanhol Albert Ramos-Vinolas e o francês Gael Monfils. Pela mesma chave, também nesta segunda-feira, o canadense Milos Raonic contou com a desistência do australiano Bernard Tomic, contundido, para vencer no segundo set.

Cabeça de chave número 15, o belga David Goffin confirmou o favoritismo e venceu o argentino Guido Pella por 2 a 1 (4/6, 6/3 e 6/2), enquanto o francês Richard Gasquet, décimo do ranking mundial, fez 2 a 1 no ucraniano Alexandr Dolgopolov (2/6, 6/2 e 6/1).

O retorno de Andy Murray ao tênis após se tornar pai será na Copa Davis. Nesta terça-feira, o número 2 do mundo foi convocado para liderar a equipe da Grã-Bretanha na série contra o Japão, na próxima semana, quando iniciará a defesa de seu título em série marcada para Birmingham.

Murray e seu irmão, Jamie, que foi campeão do Aberto da Austrália ao lado do brasileiro Bruno Soares, foram dois dos cinco jogadores convocados pelo capitão Leon Smith para os duelos marcados para os dias 4, 5 e 6 de março. Além deles, também foram chamados Kyle Edmund, Dominic Inglot e Dan Evans.

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Mas todas as atenções, evidentemente, estarão voltadas para Murray que venceu os três jogos que participou na decisão da Copa Davis do ano passado diante da Bélgica, garantindo o primeiro título da Grã-Bretanha após 79 anos.

Murray não disputa uma partida desde 31 de janeiro, quando perdeu a decisão do Aberto da Austrália para Novak Djokovic. Kim Sears, deu à luz ao seu primeiro filho, Sophia, em 7 de fevereiro.

A equipe do Japão para o confronto também está definida e será liderada por Kei Nishikori, o número seis do mundo. Taro Daniel, Yoshihito Nishioka e Yasutaka Uchiyama foram os outros jogadores chamados.

OUTRO RETORNO - Após ficar fora da Davis no último ano, Tomas Berdych, que ajudou a República Checa a faturar o título do torneio em 2012 e 2013, voltará a atuar pela equipe do seu país na série contra a Alemanha. Além do número 7 do mundo, também foram chamados Radek Stepanek, Lukas Rosol e Jiri Vesely.

Já a equipe da Alemanha vai ser composta por Philipp Kohlschreiber, Alexander Zverev, Dustin Brown e Philipp Petzschner. A série vai ser disputada em Hannover.

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