Tópicos | aniversário de Bolsonaro

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) têm promovido, desde a madrugada deste domingo (21), algumas manifestações , nas ruas do Distrito Federal, em razão do seu aniversário. No dia em que o Chefe de Estado completa 66 anos de idade, alguns bolsonaristas se reuniram para soltar fogos nas proximidades do Palácio da Alvorada, além de estarem saindo em carreata pelas ruas de Brasília, em direção ao Palácio da Alvorada. 

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Ainda na madrugada deste domingo (21), um grupo de apoiadores do presidente se dirigiu ao Palácio da Alvorada e promoveu uma queima de fogos que durou 20 minutos. “Estamos aqui, um grupo de patriotas, comemorando o aniversário do presidente Bolsonaro. Homenagem mais que justa para esse homem que está lutando pelo povo brasileiro”, diz um dos participantes da manifestação em um vídeo que circular pelas redes sociais. A comemoração aconteceu em meio ao pior momento da pandemia do novo coronavírus no país que colocou Brasília, e outras várias cidades, sob toque de recolher. Além disso, o uso desses artefatos são proibidos na capital federal.

Já nesta manhã, outro grupo se reuniu para comemorar a data em uma carreata. Cerca de 90 carros saíram da área central da cidade (em frente ao Museu da República) em direção ao Palácio do Planalto. Duas faixas da Esplanada dos Ministérios foram reservadas pela Polícia Militar (PM) para o evento. As demais estão abertas para fluxo de outros carros. Os manifestantes ostentam placas de apoio ao presidente com os dizeres "Bolsonaro, faça o que tem que ser feito" e "Bolsonaro presidente em 2022". Às 14h, eles devam chegar ao Palácio da Alvorada, onde será realizado o ‘parabéns’. 

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O presidente Jair Bolsonaro, que completa 66 anos neste domingo, começou o dia fazendo um balanço recente de sua gestão, com ênfase em iniciativas de combate à Covid-19. Bolsonaro exibiu uma imagem com as embalagens das vacinas fabricadas pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan, na qual informa que o Ministério da Saúde distribuiu mais de 5 milhões de doses de vacina neste final de semana.

"O Ministério da Saúde já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas COVID19, desde 18/01. Já foram distribuídas mais de 25 milhões de doses para todo o Brasil. Mais de 13 milhões de doses foram aplicadas", afirma um dos tuítes do presidente.

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Ainda entre as ações destacadas estão a chegada de um avião em Porto Velho (RO) na última sexta-feira (19), trazendo um contêiner com oxigênio líquido para ser utilizado no atendimento a pacientes vítimas da doença, além da entrega de 20 respiradores em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Nos tuítes deste domingo, o presidente apontou ainda ações de profissionais de saúde indígena na selva amazônica e destacou o incremento de 84 leitos no complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará.

Com recente indicação de queda de popularidade e menor engajamento nas redes sociais, os comentários nos posts de Bolsonaro ainda eram majoritariamente de apoio, mas dividiam espaço significativo com críticos do governo. Entre os entusiastas do governo, eram frequentes as menções aos chamados tratamentos precoces, que não têm eficácia comprovada, além de ataques a governadores e prefeitos por adotarem medidas de restrição de circulação de pessoas. Entre os críticos, a maioria dos tuítes responsabilizava o presidente pelas quase 300 mil mortes pelo novo coronavírus.

Reportagem publicada neste domingo pelo Estadão mostra que a percepção de que o governo brasileiro é incapaz de conter avanço da covid espalha medo em países vizinhos. A nova cepa brasileira já foi identificada além da fronteira e é motivo de preocupação entre autoridades da região. Peru e Colômbia proibiram voos do Brasil. O Uruguai mandou mais doses de vacinas para a fronteira com o Rio Grande do Sul. Quem vai do Brasil para o Chile precisa ficar em quarentena. Os argentinos impuseram restrições à entrada de brasileiros e a Venezuela tem medo da nova variante surgida no País.

No tuítes de hoje, Bolsonaro também exaltou ações do BNDES no ano passado. "Em 2020, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social apoiou mais de 460 mil clientes, que empregam mais de 10 milhões de pessoas, e ofereceu, pela primeira vez na história, mais recursos para pequenas e médias empresas do que às grandes", afirmou.

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