Tópicos | Apração

O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), confirmou as acareações marcadas na comissão. Apesar do pedido de cancelamento por parte do ex-gerente da área de Serviços da Petrobras Pedro Barusco , os deputados o colocarão frente a frente, nesta quarta-feira (8) e quinta (9), respectivamente com o ex-diretor de Serviços Renato Duque e com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A solicitação de cancelamento foi encaminhado ao colegiado pela advogada de Barusco, Beatriz Catta Preta, que argumentou que o ex-gerente não pode comparecer nesta semana em razão de suas condições de saúde. No entanto, Motta indeferiu o pedido e explicou que, na data em que a advogada apresentou o requerimento, Barusco prestou depoimento à Justiça Federal do Paraná, mostrando que, portanto, tem condições de falar à CPI também. “Esta CPI considera as acareações imprescindíveis”, frisou ele, no início da sessão desta terça (7).

##RECOMENDA##

As acareações só serão canceladas se o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso Mello, deferir o de habeas corpus impetrado pela advogada Beatriz Catta Preta. No documento, ela repetiu o argumento apresentado à CPI.

Primeiro depoente da CPI da Petrobras, o ex-gerente-executivo da Diretoria de Serviços da estatal, Pedro Barusco, confirmou, em março, o recebimento de propinas desde 1997, período do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, a propina paga pelas empresas contratadas pela Petrobras variava entre 1% e 2% dos valores dos contratos.

Já Duque e Vaccari usaram o direito de não responder perguntas que pudessem incriminá-los e permaneceram em silêncio diante dos deputados. Ambos poderão repetir essa estratégia durante as acareações.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando