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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) considerou "correta" a decisão da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) de autorizar o reajuste de 15,2% na conta de água. "Nós achamos que é o correto", disse durante evento no Palácio dos Bandeirantes. "A agência verificou todos os indicadores, como aumento do custo, especialmente a energia elétrica, e queda da produção, e estabeleceu o valor."

Alckmin afirmou que os principais investimentos para combater a crise não serão afetados. Um dia antes, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, disse que atrasos serão consequência do reajuste abaixo do esperado, que era de 22,7%.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Sabesp informou ontem à noite que está analisando a nota técnica da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) sobre a proposta para revisão tarifária da concessionária.

Em nota ao mercado, a Sabesp reitera que a proposta foi submetida à consulta pública e que a audiência sobre o Preço Máximo Inicial (P0) e Fator de Eficiência (Fator X) ocorrerá no dia 12 de março de 2014. Após o término da consulta pública, a Arsesp publicará relatório até o dia 10 de abril e também os valores definitivos para a revisão das tarifas da Sabesp.

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"A Companhia comunica que está analisando a Nota Técnica Nº RTS/001/2014 - Fevereiro 2014 e se manifestará oportunamente", encerra a nota assinada pelo diretor econômico-financeiro e de Relações com Investidores da concessionária Rui de Britto Álvares Affonso.

A agência reguladora propõe preço máximo final da tarifa de R$ 2,73249 por metro cúbico (m3), o que corresponde a um reajuste linear de 4,6607% sobre a tarifa média geral vigente da concessionária, de R$ 2,61081. O valor definido pelo órgão regulador já considera os efeitos do Fator X e está autorizado para aplicação sobre as tarifas da Sabesp referentes a serviços prestados a partir de 11 de abril deste ano, com faturamento a partir de 11 de maio.

A proposta de reajuste tarifário é inferior ao número pleiteado pela Sabesp, de 13,1% e ficou perto do piso das expectativas de analistas de cinco instituições financeiras consultadas pelo Broadcast (Bradesco, Barclays, Citi, CGD Securities e Ativa Corretora), que variavam entre 4% e 10%.

A proposta para o fator de eficiência (Fator X) foi de 0,9418% anual. No entanto, o Fator X aplicado sobre o preço máximo final da tarifa chegou a 1,14%. Esse número já considera o atraso de 20 meses em relação a agosto de 2012, prazo inicial estimado para o início do novo ciclo de tarifas. No montante de 1,14% foi contabilizado o valor de 0,4297% referente à parcela já aplicada no reajuste de novembro de 2013.

O fator de eficiência é um parâmetro que servirá para transferir gradativamente aos clientes da rede da Sabesp os ganhos de eficiência obtidos pela concessionária. Essa transferência irá ocorrer por meio de reduções futuras na tarifa.

A Sabesp reiterou nesta sexta-feira em audiência pública sobre o processo de revisão de suas tarifas, que a proposta preliminar de reajuste de 1,94% feita pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) é insuficiente para a universalização da cobertura da rede de água e esgoto no Estado de São Paulo. "O valor de 1,94% é insuficiente", afirmou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Sabesp, Ruy Affonso. "Achamos que a proposta da Arsesp é inconsistente em termos técnicos", acrescentou.

Segundo o executivo, a concessionária irá propor um novo valor para o tarifa até o fim da consulta pública sobre a revisão tarifária, no dia 13. "Até o dia 13, vamos fazer toda a fundamentação daquilo com o que não concordamos na proposta da Arsesp", disse, referindo-se a pontos como cortes feitos na base de ativos, projeções de gastos operacionais e metas de eficiência.

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Affonso frisou que o foco da Sabesp é alcançar um valor suficiente para o plano de universalizar a rede e, ao mesmo tempo, levar em consideração a capacidade de pagamento por parte de seus consumidores (residências, comércio e indústria).

A meta da Sabesp é chegar a 100% de cobertura da rede de abastecimento de água e coleta de esgoto no Estado até fim da década. O plano prevê investimentos de R$ 7,9 bilhões entre 2012 a 2015, sendo que R$ 2,009 bilhões serão aplicados neste ano, R$ 1,986 bilhão em 2013, R$ 1,958 bilhão em 2014 e R$ 1,936 bilhão em 2015.

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