Tópicos | Arte Plural Galeria

A 29ª edição do Sarau Plural recebe a poetisa Lucila Nogueira nesta terça-feira (25). Com o tema Paixões e confissões, esta edição integra música e literatura a partir da leitura de textos de Silvia Path, Alfonsina Storn, Alejandra Pizarnik e Schneider Carppegiani, além dos músicos Geraldo Maia e Vinícius Sarmento,  que tocam canções de Tom Jobim, Raul Seixas, Caetano Veloso, Bob Neuwirth e Michael McClure. O destaque são os poemas marcantes de Lucila Nogueira.

Nascida no Rio de Janeiro, mas radicada no Recife, Lucila carrega na bagagem mais de 20 livros de poesias publicados, além de ensaios e artigos em diversas revistas especializadas. É uma das mais prestigiadas poetisas do país, também lecionando no curso de letras da UFPE. Entre suas obras estão Livro do Desencanto (1991), A Quarta Forma do delírio (2002), Estocolmo (2004) e Poesia em Cuba (2007).

Quem conduz a conversa com a poetisa é o jornalista e escritor Homero Fonseca, em companhia  do também jornalista e escritor Marco Polo Guimarães. Os dois realizam o Sarau Plural na última terça-feira de cada mês. O Sarau Plural começa às 19h e é recomendado chegar no horário, pois os lugares são limitados.

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Serviço
Sarau Plural| Paixões e confissões - com Lucila Nogueira, Homero Fonseca, Marco Polo, Silvia Plath, Alfonsina Storn, Alejandra Pizarnik, Schneider Carppegiani, Geraldo Maia e Vinícius Sarmento

Terça-feira (25), 19h

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Recife Antigo)

Gratuito

Informações: (81) 3424 4431| www.artepluralgaleria.com.br.

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A partir desta terça-feia (18) a Arte Plural Galeria, no Recife Antigo, abre suas portas para as 17 telas que compõem a mostra A Persistência da Paisagem de Antônio Mendes. Com curadoria de Raul Córdula, a mostra reúne obras produzidas pelo artista do ano passado para cá, todas em acrílica sobre tela, com traços abstratos inspirados na desordem urbana e nos desenhos inocentes e curiosos da filha pequena.

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Segundo Antônio Mendes, nenhuma tela foi racionalmente pensada. "Em nenhum momento eu tive preocupação em retratar paisagens, não obtive nenhuma referência concreta. Minhas telas representam estados emocionais, encontro de cores", explica. O título da mostra é fruto do olhar de Raul Córdula e faz uma referência à A Persistência da Memória de Salvador Dalí.

Para o curador, Mendes está inserido numa nova geração que faz o resgate da paisagem sem limitar-se a retratar o real, criando uma maneira própria de pintar o que vê em seu horizonte. "Antônio Mendes é hoje um senhor pintor de paisagens que domina a imagem em sua frente, conhece as nuances da luz, usa corretamente a perspectiva, pois desenha muito bem e sabe o que a cor significa", escreveu Córdula para o catálogo da exposição.

Algun símbolos são recorrentes nas telas do artista plástico a exemplo do farol que, segundo Córdula, representa a centralidade do homem. Cores fortes e traços nervosos dão identidade às obras. A música também tem sua influência na produção das telas. Sob influência de Villa Lobos e Bachiana Brasileira, trilha sonora do atelier do artista, Mendes estabeleceu uma linguagem afetiva com as canções, que serviram de inspiração para a forma como conduziu as pinturas.

A inspiração da música refletiu também nos nomes das telas a exemplo de Cidade para Bachiana Brasileira nº 4, Cidade com Sinfonia nº 5 em mi menor de Tchaikovski e Missa em Si Menor de Bach - Arquetípico."Nunca tive a pretensão de representar a música na pintura. Ela foi apenas um veículo que me levou a dialogar com meus espaços internos. Ela determinou o gesto que escolhi para a finalizar a tela".

Os visitantes que forem conferir a mostra terão a chance de entrar no universo do artista ao som de Bachianas Brasileira, trilha sonora da galeria. A Persistência da Paisagem pode ser visitada de terça a sexta, das 13h às 19h, sábados e domingos, das 16h às 20h.

Serviço

A Persistência da paisagem de Antônio Mendes

Visitação de 18 de setembro a 11 de novembro, de terça a sexta, das 13h às 19h; sábados e domingos, das 16h às 20h.

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Recife Antigo)

Gratuito

Informações: 3424 4431

Nesta quarta-feira (5) a Arte Plural Galeria proporciona uma noite de exposição, com obras do artista Raul Córdula. A ideia é promover o encontro do público com peças deste pintor, que já comemora mais de 50 anos de carreira.

A mostra, que dura apenas uma noite, reúne 15 aquarelas raras, que fazem parte da série Paris, produzida em 1991 durante uma temporada do artista na cidade. As obras carregam forte presença de símbolos pitagóricos, em tons pastel.

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Serviço
Paris de Raul Córdula
Quarta-feira (5), 19h
Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 Bairro do Recife)
Informações: (81) 3424-4431

Nesta terça-feira (28) a Arte Plural Galeria promove mais um Sarau Plural, que nesta edição celebra o cangaço e recebe o maior pesquisador brasileiro sobre o tema, o escritor Frederico Pernambucano de Mello. Além dele, o Sarau conta ainda com a presença dos escritores e jornalistas Homero Fonseca e Marco Polo, além dos músicos Geraldo Maia e Vinícius Samento.

A programação inclui ainda a leitura de textos de Otacílio Macedo e Elise Grunspan-Jasmin, além de poemas de Alexei Bueno, Bráulio Tavares, José Pacheco e César Leal. No encontro, a literatura interage com a música e canções de nomes como Gilberto Gil e Zé Ramalho compõe a trilha sonora.

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Serviço
Sarau Plural
Tema: Os cangaceiros
Terça-feira (28), 19h
Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140  Bairro do Recife)
Gratuito
Informações: (81) 3424-4431
www.artepluralgaleria.com.br

Na próxima quarta-feira (15), a Arte Plural Galeria recebe a professora e pesquisadora Fabiana Bruce Silva para mais uma edição do projeto Quarta-foto. No bate-papo a professora fala sobre o seu livro recém-lançado, O Álbum de Berzin, a respeito da coleção do fotógrafo letão Alexandre Guilherme Berzin, que durante os 51 anos que passou em Pernambuco registrou manifestações culturais do Estado.

A ideia é promover um diálogo sobre o processo criativo deste trabalho e seus desdobramentos, sob o tema Após a conclusão alguma coisa certamente recomeça. O projeto Quarta-foto pretende dialogar sobre aspectos gerais e específicos da fotografia e abordar temas que vão desde inovações tecnológicas no tratamento da imagem ao mercado de trabalho.

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Mais de 20 encontros já aconteceram dentro do projeto, com fotógrafos como Beto Figueiroa, Sérgio Lobo e Marcelo Lyra.

Serviço
Quarta-foto, com Fabiana Bruce Silva
Tema: Após a conclusão alguma coisa certamente recomeça;
Quarta-feira (15), às 18h
Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 Bairro do Recife)
Gratuito
Informações: (81) 3424-4431
www.artepluralgaleria.com.br

A partir desta quarta-feira (8), o paraibano Jeims Duarte e a alagoana Martha Araújo tem seus trabalhos expostos na Arte Plural Galeria, com curadoria de Maria do Carmo Nino. O espaço expõe, simultaneamente, obras dos dois artistas plásticos, que tem em comum a inspiração em elementos ligados ao corpo humano.

Desenhos, fotografias e pinturas com técnicas mistas integram a série BioNegra de Jeims Duarte. Segundo o artista, não há uma técnica privilegiada. A essência do trabalho é a ambiguidade relacionada com a polaridade: branco x preto, luz x sombra, bom x ruim. Todas as obras são inéditas e construídas em torno de dípticos, com exceção de Fúrcula em flor, que, segundo Jeims, já é especialmente ambígua em si.

Casulares Eclipsados é o título da mostra de Martha Araújo, que  apresenta intervenções fotográficas com linha de algodão em desenhos perfurados por agulhas e grafites. A curadora interpreta as obras da alagoana como uma "progressão  em variações quase musicais sobre os mesmo temas, com o recurso das intervenções sobre a textura igualitária do papel fotográfico traçando, com a precisão de uma aranha". "Uma teia cujo ato de recobrimento sugere a necessidade de, alegoricamente, evocar receios, memórias e fantasmas passados e/ou presentes", completa. A mostra fica em cartaz até 2 de setembro.

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Serviço

Bionegra (Jeims Duarte) e Casulares Eclipsados (Martha Araújo)

Até 2 de setembro - terça a sexta, das 13h às 19h; sábados e domingos, das 16h às 20h;

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Recife Antigo)

Gratuito

Informações: 81 3424 4431

O recital lítero-musical Sarau Plural, encontro aberto ao público com o objetivo de debater literatura, sempre com a presença de músicos, recebe o ator Germano Haiut como convidado para a edição de julho. Sob o tema "A aldeia e o universo – tensões e sínteses entre o provinciano e o cosmopolita", o sarau deste mês inclui a leitura de textos de Alberto Caeiro (pseudônimo de Fernando Pessoa), Calderón de La Barca, Fábio Altman, Fernanda Montenegro e William Shakespeare.

A interpretação dos textos é acompanhada por números musicais executados ao vivo pelo cantor Geraldo Maia e pelo jovem violonista Vinicius Sarmento, que tocam canções de Carlinhos Lyra, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gordurinha e Almira Castilho, Jorge Mautner, Noel Rosa e Torquato Neto. Quem conduz a conversa é o jornalista e escritor Homeo Fonseca, em companhia  do também jornalista e escritor Marco Polo Guimarães.

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Germano Haiut iniciou sua trajetória no Teatro do Estudante Israelita de Pernambuco. Filho de imigrantes judeus, ainda adolescente participava de movimentos culturais dentro da comunidade judaica do Recife. Atuou em peças de importantes autores do teatro mundial, entre eles, William Shakespeare, Bertolt Brecht, Fernando Arrabal, Luigi Pirandello, John Steinbeck, Nikolai Gogol, Jean-Paul Sartre, Ariano Suassuna e outros.

Serviço
Sarau Plural - A aldeia e o universo – tensões e sínteses entre o provinciano e o cosmopolita
Com Germano Haiut, Homero Fonseca, Marco Polo, Geraldo Maia e Vinicius Sarmento
Terça (31), às 19h
Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 Recife Antigo)
Informações: (81) 3424 4431 | www.artepluralgaleria.com.br

O pintor Maurício Arraes inaugurou, nesta semana, na galeria Arte Plural, uma exposição individual com 25 peças inéditas, sete delas desenhos sobre papel. Com o predomínio de telas pintadas em acrílico, a exposição tem a curadoria de Raul Córdula e segue em cartaz até o dia 10 de junho.

Com traços simples e diretos e usando muita cor, a obra de Arraes é um mergulho na vida dos subúrbios com suas ruas, personagens, bares e situações cotidianas. "Eu gosto de pintura de parede de bar, de parachoque de caminhão, são meus mestres", afirmou o artista para o LeiaJá. Ele também comenta que "50% das obras são inspiradas no que realmente vi. Tudo é muito verdadeiro". E suas telas retratam situações verdadeiras e fictícias de maneira direta e por vezes poética. São crianças brincando, mulheres fazendo um striptease em um boteco, muros pichados, bares com frases pintadas nas paredes, cenas banais, mas cheias de significado.

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Todas as obras estão à venda.

Uma mistura de técnicas. É como podemos definir a nova exposição da Arte Plural Galeria, aberta a visitação a partir desta quarta-feira (14). Em "Cabeça-retrato", o artista plástico Manuel Dantas Suassuna trabalha, em 20 painéis, diferentes técnicas de pintura sobre a impressão de seu autorretrato, num estilo ainda inédito em exposições.

Segundo Dantas, a ideia para compor as obras veio após conhecer o quadro “O Cristo Morto”, do alemão Hans Holbein. A fotografia do corpo de Che Guevara também serviu de inspiração. "Há muito tempo que venho fazendo uns estudos por aqui, mas nunca tinha pensado em expor para o público. Depois de uma visita ao Atelier de Impressão, na própria Arte Plural, vi a possibilidade de imprimir imagens em materiais diferentes e decidi montar a exposição, que é como se fosse um diário escrito em forma de quadros", disse.

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Para compor os paineis, o artista utilizou técnicas envolvendo serigrafia, crayon, tinta a óleo, acrílica, entre outras, com predominância da transparência. "Gosto de trabalhar com várias camadas de tintas, ir povoando o quadro aos poucos", revela. As fotografias foram feitas pelo fotógrafo Geyson Magno e impressas sobre um tecido misto.

Para o curador da mostra, Raul Córdula, não há como rotular o estilo adotado por Dantas. "O artista mantém uma relação direta com o material que está utilizando, não apenas com a técnica. O registro dos seus gestos é que traduz o resultado, inclusive quando ele se arrepende do que fez e pinta por cima novamente, criando novas artes. Por isso, não há como se falar em rótulos, pois é a partir de lembranças, experiências e histórias pessoais que se constrói a obra. O pintor se pinta o tempo todo", destaca.

 

Serviço:

Exposição "Cabeça-retrato", de Manuel Dantas Suassuna
De 14 de março a 15 de abril, na Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife)
Terça a sexta, das 13 às 19h. Sábados e domingos, das 16 às 20h
Informações: (81) 3424-4431
Entrada franca

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