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A explosão de dois carros-bombas durante procissões religiosas em Bagdá, no Iraque, deixou pelo menos 26 pessoas mortas neste sábado, o último dia de uma peregrinação xiita, segundo a polícia local.

As explosões foram as mais recentes em uma onda feroz de ataques terroristas na peregrinação anual, durante a qual centenas de milhares de pessoas visitam o santuário de um

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xiita imã do século 8, no norte de Bagdá. Na quarta-feira passada, 72 pessoas morreram em vários atentados coordenados contra peregrinos em todo o país. Um grupo ligado à Al-Qaeda no Iraque assumiu a responsabilidade pelo ataque de hoje.

O primeiro carro-bomba explodiu logo depois do meio-dia perto de uma multidão de peregrinos que caminhava através do bairro xiita de Shula, no norte da cidade, em direção ao santuário de Imam Moussa al-Kadhim. Pelo menos 14 pessoas, incluindo dois policiais, morreram na explosão e outras 46 pessoas ficaram feridas, disse a polícia.

A bomba estava escondida em um táxi estacionado entre um grupo de outros táxis ao longo da rota procissão, à espera para levar peregrinos de volta as suas cidades de origem após o fim das cerimônias, segundo um oficial da polícia. Um funcionário do hospital confirmou o número de mortos.

Uma hora mais tarde, um segundo carro explodiu no bairro Kadimiyah, a cerca de cinco quilômetros de uma mesquita que possui o santuário no qual al-Kadhim está supostamente enterrado. O oficial de polícia disse que 12 pessoas morreram e 26 ficaram feridas quando um carro estacionado explodiu enquanto a multidão passava. As informações são da Associated Press.

Dois ataques separados no Iraque deixaram cinco mortos nesta quarta-feira, incluídos três libaneses, que eram peregrinos xiitas que visitariam um santuário, informaram as autoridades locais. Um ônibus que transportava os xiitas libaneses foi atingido por uma bomba na rodovia perto da cidade de Ramadi, 115 quilômetros ao oeste de Bagdá. Três pessoas foram mortas e sete feridas na explosão. O ônibus com os libaneses atravessou a Síria, o oeste iraquiano e rumava para os santuários xiitas no centro-sul do Iraque.

Algumas horas mais cedo, atiradores abriram fogo contra um ônibus que transportava trabalhadores que estavam a caminho de uma construção perto da cidade de Baqouba, matando dois homens e ferindo sete, de acordo com policiais da província de Diyala. Baqouba é um ex-centro dos insurgentes sunitas iraquianos, localizada 60 quilômetros ao nordeste da capital do Iraque. Médicos locais confirmaram as baixas.

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A violência ocorre no momento em que Bagdá sedia as discussões entre diplomatas das seis potências e o Irã a respeito do programa nuclear da república islâmica.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenou neste domingo os ataques a bomba em igrejas cristãs e em um escritório de polícia, que mataram pelo menos 40 pessoas no país. Jonathan prometeu levar os responsáveis à Justiça. "Esses atos de violência contra cidadãos inocentes são uma afronta injustificada à nossa segurança e liberdade coletivas", declarou o presidente, em comunicado. "Os nigerianos precisam se unir para condená-los." As informações são da Dow Jones.

Pelo menos 150 pessoas morreram nos atentados perpetrados ontem por um grupo radical islâmico no norte da Nigéria, informou hoje uma fonte nos serviços de resgate do país africano. "Trabalhei no transporte dos corpos para o necrotério. Pessoalmente contei pelo menos 150 corpos", disse o agente de resgate, no hospital, sob a condição de anonimato. Ainda segundo ele, familiares já haviam retirado do necrotério os corpos de mais de 50 mortos nos atentados.

Hoje, mais cedo, um integrante da seita islâmica radical Boko Haram reivindicou, em nome do grupo, a autoria da série de atentados. "Nós somos os responsáveis pelos ataques em Borno e Damaturu", disse Abul Qaqa a um jornalista da agência de notícias AFP durante conversa por telefone. "Nós vamos continuar atacando formações do governo federal até que as forças de segurança parem de perseguir nossos integrantes, assim como civis vulneráveis", disse Qaqa.

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Os ataques com bombas e tiros de ontem tinham como alvo delegacias de polícias e igrejas na cidade de Damaturu, no nordeste da Nigéria. A polícia foi colocada em alerta em todo o país. As informações são da Dow Jones.

Agentes federais dos Estados Unidos prenderam quatro homens suspeitos de integrar uma milícia no Estado da Geórgia. Eles são acusados de planejar ataques com armas químicas e explosivos em Atlanta, contra autoridades do governo.

Os quatro suspeitos, que foram presos ontem, devem comparecer em um tribunal federal em Gainesville nesta tarde. Eles fariam parte de um grupo que tentou obter um artefato explosivo não registrado e procuraram conseguir a fórmula para fabricar ricina, uma toxina biológica que pode ser letal mesmo em pequenas doses.

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Segundo documentos do tribunal, um dos suspeitos chegou a debater maneiras de dispersar ricina a partir de um avião sobrevoando os céus de Washington. Outro suspeito, Frederick Thomas, de 73 anos, pretendia utilizar o roteiro de um romance como modelo para atacar agentes da Justiça federal.

Os nomes dos outros três suspeitos são: Dan Roberts, 67 anos; Ray Adams, 65 anos; e Samuel Crump, 68 anos. Eles viviam nas cidades de Cleveland e Toccoa, na Geórgia. Pelo menos dois deles já trabalharam no governo. Adam trabalhou como técnico de laboratório em uma agência do Departamento de Agricultura. Crump trabalhou para uma empresa terceirizada que prestava serviços para o Centro de Prevenção e Controle de Doenças.

O grupo estaria discutindo operações "secretas" desde março, incluindo assassinatos, roubos e uso de agentes tóxicos para enfraquecer os governos estadual e federal. Em um dos encontros, Thomas propôs a criação de uma lista de funcionários do governo, políticos, líderes empresariais e membros da imprensa que ele acreditava que precisavam ser "eliminados".

A esposa de Thomas, Cahrlotte, classificou as acusações contra ele como "bobagem". "Ele ficou 30 anos na Marinha. Ele não faria nada contra seu país", disse em uma entrevista por telefone. As informações são da Associated Press.

Com a inauguração de um memorial em homenagem às vítimas do 11 de Setembro no Marco Zero e um reforçado esquema de segurança, os americanos celebram hoje em Nova York o décimo aniversário do maior atentado terrorista em território americano, responsável por quase 3 mil mortes.

Além destas vítimas, durante a guerra ao terror nesta década, 6 mil soldados americanos morreram nos conflitos no Afeganistão e no Iraque. Com um custo de US$ 4 trilhões, essas guerras, segundo estimativa da Universidade Brown, deixaram ao menos 225 mil mortos - incluindo 140 mil civis. O restante é composto por insurgentes, membros do Taleban e integrantes da Al-Qaeda. Entre eles, o líder da rede terrorista, Osama bin Laden, que morreu ao ser alvo de uma operação dos Seals, um agrupamento especial da Marinha americana, em maio.

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"Hoje, os EUA estão mais fortes e a Al-Qaeda está a caminho da derrota. Nos últimos dois anos, mais líderes da rede terrorista foram mortos do que em qualquer outro momento desde setembro de 2001. E graças à precisão e coragem das nossas forças, finalmente fizemos justiça a Bin Laden", afirmaria o presidente em seu programa de rádio deste sábado.

Na ação contra Bin Laden, foram encontrados documentos indicando que a Al-Qaeda planejava atentados contra os EUA no aniversário dos ataques contra o World Trade Center e o Pentágono. Desde a quinta-feira, o FBI, a CIA e a polícia de Nova York reforçaram ainda mais as ações antiterrorismo e estão atrás de suspeitos de um plano "crível, mas não confirmado". "Também existe o temor de que um terrorista aja isoladamente", de acordo com George Friedman, da Stratfor. O próprio presidente citou essa possibilidade recentemente.

Para evitar um novo ataque, a polícia de Nova York montou um gigantesco esquema de segurança no Marco Zero, onde o prefeito Michael Bloomberg receberá hoje seu antecessor, Rudolph Giuliani, Obama e o ex-presidente George W. Bush, além dos governadores e ex-governadores de Nova York e New Jersey.

Dois espelhos d’água com cascatas de mais de 3 metros de altura e os nomes das vítimas gravados nas bordas foram construídos nos locais exatos onde estavam as duas torres destruídas no atentado.

Os primeiros a visitar serão os familiares dos mortos nos ataques terroristas. No memorial, também haverá um museu. Dos cinco prédios do futuro WTC, apenas o 7 está pronto. Mas o de número 1 e principal já chegou ao 80.º andar e pode ser considerado hoje o edifício mais alto do distrito financeiro da cidade, devendo ultrapassar o Empire State, que fica em Midtown, antes do fim do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff enviou neste sábado uma mensagem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por ocasião dos 10 anos dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Na nota, a presidente expressa a solidariedade do povo e do governo do Brasil e pesar à nação norte-americana pela data.

"Creio que a maior homenagem que podemos prestar aos mais de três mil inocentes que pereceram naquela data é, tendo por inspiração a coragem exibida pelo povo dos EUA em face da tragédia, continuar a trabalhar, incessantemente, por um mundo de paz e desenvolvimento", diz a presidente, em nota veiculada pelo Blog do Planalto.

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Na mensagem, Dilma diz partilhar plenamente a visão de Obama, expressa em discurso na cidade do Cairo, de que "o extremismo violento deve ser combatido em todas as suas formas". O texto enumera que esse combate deve considerar, inclusive, a reconciliação entre o Ocidente e o mundo árabe, a eliminação do armamentismo nuclear, a afirmação da democracia, o respeito à liberdade religiosa e aos direitos humanos e da mulher, além da promoção do desenvolvimento econômico e da criação de oportunidades para todos "em um mundo de paz e cooperação".

Ao finalizar a mensagem, Dilma afirma que Obama pode contar com o Brasil na construção dessa ordem internacional mais pacífica e mais justa.

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