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Ao menos 27 escolas permanecem fechadas nesta segunda-feira (27) na Bélgica após todas receberem ameaças de bomba por e-mail no último fim de semana, segundo noticiado pelo jornal belga "Le Soir".

Segundo a Wallonia-Brussels Education (WBE), rede que administra as instituições de ensino na região francófona belga, cerca de 10 mil estudantes foram afetados pela suspensão das aulas, por causa do "estrito cumprimento do princípio da precaução".

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A paralisação das aulas atinge escolas, faculdades e colégios em Bruxelas e na província de Brabante Valão, no sul da capital.

"Ontem à noite, fomos informados por vários diretores de escola sobre o recebimento de um e-mail 'ameaçador'", disse Julien Nicaise, administrador geral da WBE, ao canal belga RTBF, especificando que o texto mencionava a possível utilização de "explosivos, caso não houvesse o pagamento de resgate".

Segundo a WBE, "a organização está em contato com as autoridades competentes e vários locais já foram verificados ou estão em processo de verificação e a situação será reavaliada hoje".

No início de novembro, no regresso das férias, duas escolas belgas já tinham sido evacuadas em Charleroi e Dinant, na Valónia, na sequência de falsas ameaças de bomba recebidas por e-mail.

A WBE deplora "a multiplicação deste tipo de alarme nas últimas semanas e as dificuldades que provocam". O número de alertas se multiplicou nos últimos dias entre a França e a Bélgica após o ataque jihadista que custou a vida de um professor no dia 13 de outubro em Arras, no norte do território francês, e do atentado de 16 de outubro em Bruxelas, no qual duas pessoas de nacionalidade sueca perderam a vida.

Uma professora de 42 anos, de nome não revelado, ficou ferida após uma bomba ser arremessada na Escola Estadual José Teotônio de Castro, localizada na cidade de Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. O caso, que aconteceu na última quinta-feira (19), está sendo apurado pela Polícia Civil do estado.

Dois adolescentes foram identificados como suspeitos pela explosão, segundo as investigações. No entanto, apenas um deles foi encaminhado para a delegacia para prestar depoimento.

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A educadora, que foi atingida por estilhaços de vidros de uma janela de uma das salas da escola, teve escoriações no corpo, porém não precisou ser hospitalizada. Ao perceber os ferimentos na professora, a direção da escola acionou imediatamente a Polícia Militar. 

A Secretaria de Educação ainda esclareceu que "é falso um áudio que circulou na cidade com o objetivo de causar temor na população" após o ocorrido. O caso está sob investigação das autoridades de segurança competentes, e a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Divinópolis está acompanhando a situação. 

Pelo menos 11 aeroportos franceses foram evacuados nesta quinta-feira (19), alguns brevemente, devido a avisos de bombas, assim como o Palácio de Versalhes, disseram várias fontes à AFP.

Na véspera, a maior parte dos grandes aeroportos franceses, com exceção dos parisienses Charles de Gaulle e Orly, foram temporariamente evacuados devido a ameaças semelhantes, o que provocou o cancelamento de 130 voos.

"Alertas falsos organizados são perigosos e inaceitáveis", escreveu o ministro dos Transportes, Clément Beaune, na rede social X, especificando que cada caso é denunciado à Justiça.

As autoridades elevaram o nível de alerta para "atentado de emergência" na última sexta-feira, após o assassinato naquele dia do professor Dominique Bernard por um islamita radicalizado em Arras (norte).

Entre os aeroportos onde foram realizadas evacuações nesta quinta-feira estavam Brest, Carcassonne, Rennes, Bordeaux, Montpellier e Nantes, segundo a fonte, que pediu anonimato.

A Direção-Geral da Aviação Civil confirmou à AFP que "vários aeroportos" receberam "ameaças de ataques" durante a manhã, sem especificar quais ou quantos.

Alguns aeroportos relataram eles próprios a situação. O de Lille indicou na rede social X que seria evacuado devido a "um alerta de bomba", antes de anunciar a reabertura meia hora depois.

"De acordo com os serviços do Estado, o terminal está sendo evacuado para proceder aos controles necessários", informou o aeroporto de Nantes, que recebeu "um aviso de bomba".

O aeroporto fronteiriço de Basel-Mulhouse, um dos maiores aeroportos regionais da França e o terceiro da Suíça em tráfego aéreo, também foi evacuado ao meio-dia, disse uma porta-voz.

Além dos aeroportos, as autoridades evacuaram novamente o Palácio de Versalhes nesta quinta-feira, pela quarta vez desde sábado. Naquele dia, o museu turístico do Louvre também foi evacuado devido a alertas semelhantes.

Área próxima a escola na cidade de Gaza onde estão 19 brasileiros foi bombardeada nesta sexta-feira (13). O grupo aguarda a ação do governo brasileiro para retirá-lo do local, que não é considerado seguro desde que Israel deu ultimato de evacuação da região norte Faixa de Gaza.

A brasileira Shahed Albanna, de 18 anos, que está no local, enviou um áudio a nossa reportagem onde é possível ouvir o som de bomba caindo próximo à escola. Em seguida, Shahed enviou vídeo onde mostra pessoas abrigadas na escola em um único cômodo, como forma de se proteger de possíveis bombas. 

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De acordo com a embaixada brasileira em Ramala, na Cisjordânia, o ônibus demorou a chegar “porque a via principal da cidade de Gaza foi bombardeada durante o trajeto, o veículo chegou bem tarde. Como já é noite, a viagem de Gaza a Khan Younis ficou perigosa. Os brasileiros passarão a noite na escola e viajarão amanhã cedo”.

Com isso, o veículo deve deixar a cidade de Gaza na madrugada desde sábado (14), considerando o horário de Brasília. O Itamaraty informou ainda que a embaixada brasileira de Tel Aviv solicitou formalmente ao Governo de Israel que não bombardeie a escola.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil divulgou ainda que, “segundo informação colhida até agora”, há outro grupo de brasileiros querendo sair de Gaza na cidade de Khan Younis, que faz fronteira com o Egito. Entre esses, está o palestino-brasileiro Hasen Rabee, que aguarda oportunidade para deixar o local, conforme relatado à Agência Brasil.

Ordem para sair 

Israel informou aos agentes das Nações Unidas que a região norte da Faixa de Gaza, onde vivem 1,1 milhão de pessoas, deve ser evacuada em 24 horas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para que a ordem seja revista porque não há tempo hábil para retirar todo mundo. O organismo internacional diz que teme a escalada da crise humanitária.

“Como é que 1,1 milhão de pessoas poderão atravessar uma zona de guerra densamente povoada em menos de 24 horas? Estremeço ao pensar quais seriam as consequências humanitárias da ordem de evacuação”, afirmou Martin Griffiths, Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência.

Nessa quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o presidente de Israel, Issac Herzog, e apelou para que seja aberto um corredor humanitário que permite às pessoas saírem da Faixa de Gaza.

Wellington Macedo de Souza, condenado e preso pela participação na tentativa de explosão de um caminhão-tanque de combustíveis no aeroporto de Brasília, foi ouvido pela CPI dos Atos Antidemocráticos nesta quinta-feira (5). O depoente cumpre pena por ter transportado Alan Diego dos Santos, também condenado, juntamente da bomba que foi colocada no caminhão.

À comissão, Macedo afirmou que atendeu a um pedido de Alan, que queria uma carona ao aeroporto, sem saber que ele transportava uma bomba. Ele afirmou ser vítima de uma trama arquitetada por Alan e George Washington de Oliveira, também condenado.

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“Sou vítima de uma trama criminosa e diabólica de dois homens que eu não conhecia, que eu não tinha nenhuma ligação política nem profissional. Por ter um coração bom, eu, inocentemente, não percebi que eu estava caindo nessa trama”, afirmou Wellington ao presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT).

Wellington dá sua versão sobre o dia do atentado

O depoente narrou o que teria ocorrido no dia da tentativa de explosão do caminhão. Ele informou que, ainda pela manhã, havia deixado sua esposa no aeroporto e, ao voltar para casa, recebeu uma mensagem que pedia que ele desse outra carona a um dos manifestantes ao aeroporto novamente.

Macedo então se dirigiu ao acampamento e foi apresentado a Alan Diego, que carregava uma mala e uma sacola. Ele afirmou que Alan parecia nervoso e que pediu que parasse em alguns locais antes de chegar ao destino. Informações da tornozeleira eletrônica de Wellington confirmam que eles passaram pela rodoviária do Plano Piloto e pelas regiões administrativas de Samambaia e Taguatinga. Posteriormente, investigações apontaram que os investigados chegaram a cogitar instalar a bomba na subestação de energia de Samambaia.

Ao chegarem ao aeroporto, o depoente conta que Alan não quis descer do carro e que os dois passaram a rodar por diversos pontos de Brasília. Foi então que, já próximo das 3h da madrugada, retornaram ao aeroporto, momento em que Alan teria avistado o caminhão de combustíveis e pedido para que ele estacionasse o carro ao lado.

Wellington disse que somente nesse momento percebeu que transportava uma dinamite em seu carro e que se travava de um atentado. Ele contou que viu Alan instalando o artefato e que chegaram a discutir porque sabia que todo seu trajeto estava sendo monitorado pela tornozeleira eletrônica que utilizava desde 2021.

“Eu entrei em pânico, em desespero, porque ainda havia uma mochila dentro do carro e eu pensei que pudesse haver mais artefatos” disse o depoente. Ele contou ainda que Alan permaneceu com o detonador da bomba em mãos durante todo o trajeto de volta e que, no caminho, avistou uma viatura da Polícia Militar, tentou sinalizar o que havia acontecido, mas não conseguiu.

Depoente diz não ter ligação com grupos extremistas

Wellington afirmou à Comissão que participou dos acampamentos bolsonaristas na frente do QG do exército em Brasília apenas como profissional de imprensa. Ele disse que à época era correspondente do jornal Folha de S. Paulo e que mantinha contato com os acampados em buscar de pautas jornalísticas para suas matérias.

Ele contou ainda que não era bem visto por alguns integrantes do grupo bolsonarista que questionava os resultados das eleições porque havia desconfiança, por parte dos acampados, de que ele estivesse vazando informações confidenciais.

Macedo relatou ainda que foi agredido em uma ocasião. “Cheguei a ser agredido por um grupo que controlava um carro de som. Eles estavam em uma reunião e eu cheguei gravando. Eles não gostaram e partiram para cima de mim, chegaram a quebrar meu equipamento”, declarou.

*Da Câmara Legislativa do DF

Um homem de 53 anos provocou medo e confusão no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, nesta segunda, 2, ao fazer um comentário sobre suposta presença de bomba em bagagem no voo com destino a Teresina. A brincadeira - classificada pela Polícia Federal como 'deboche' - levou agentes a realizarem uma ação protocolar no caso de ameaça à segurança da aviação, em conjunto com a GruAirport.

A PF isolou a aeronave em área remota e desembarcou todos os passageiros. As bagagens passaram por nova inspeção com detectores de explosivos e raio-x. Nada 'ilícito' foi encontrado, informou a PF.

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A Delegacia da PF em Guarulhos foi acionada pela administração do aeroporto, após o suspeito dizer a um funcionário que orientava outro passageiro a despachar sua bagagem, questionando se nela havia algo de metal, que 'naquela mala havia uma bomba'.

Segundo a PF, o homem que fez menção à 'bomba' foi repreendido pelo funcionário da companhia aérea, mas um casal que ouviu a conversa ficou em pânico. Os protocolos de segurança do maior e mais movimentado aeroporto do País foram acionados.

A aeronave, que seguiria para Teresina, foi removida para a área remota do aeroporto e todos os passageiros foram obrigados a desembarcar.

O homem que falou da 'bomba' chegou a São Paulo em voo procedente de Chapecó (SC). Os federais não divulgaram seu nome. Ele foi conduzido à Delegacia da PF, com testemunhas e funcionários. Todos foram ouvidos.

A PF instaurou 'em desfavor do acusado' um Registro de Fato. Na delegacia, ele negou ter falado a palavra bomba.

A PF informou que, após 'uma análise minuciosa dos fatos', poderão ser adotadas medidas criminais e administrativas, 'tendo em vista o risco causado à segurança dos passageiros (pânico generalizado) e à aviação, com atrasos em voos e possível paralisação das operações no aeroporto'.

Cinco suspeitos de praticar um arrastão na Avenida Brasil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, teriam invadido um ônibus, roubado os passageiros e jogado uma granada caseira no coletivo, na noite dessa quarta (27). Um homem foi socorrido em estado grave e outras duas pessoas também ficaram feridas.

Conforme publicado pelo g1, moradores da região apontaram que o ataque teria sido feito por bandidos do Gogó do Chapadão com a intenção de culpar traficantes do Complexo da Pedreira. Em mais uma violência causada pela guerra do tráfico, a ideia seria chamar atenção da polícia para aquela área.

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Ao menos cinco pessoas encapuzadas colocaram pneus na avenida e deram início ao arrastão. Depois de abordar diversos motoristas, por volta das 21h30, o grupo invadiu o ônibus da linha 771 (Campo Grande-Coelho Neto, via Estrada da Posse), roubou os passageiros e explodiu a granada.

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Um homem foi socorrido pelos bombeiros em estado grave com outros dois passageiros com ferimentos moderados para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.

O Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio reclamou da falta de segurança aos usuários e motoristas de ônibus. A entidade emitiu uma nota sobre a ocorrência:

"Diariamente, a inação do Estado sobre questões de Segurança Pública é escancarada por episódios de violência extrema. O crime e o medo, infelizmente, viraram rotina, assim como as vítimas têm virado estatística.

O Rio Ônibus lamenta profundamente o ocorrido e reforça o apelo para que as autoridades competentes tomem as devidas providências com urgência”, destacou em um trecho do comunicado.  

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva do bolsonarista Alan Diego dos Santos Rodrigues em uma investigação sigilosa sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Ele foi condenado por tentar explodir uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília em dezembro de 2022.

Rodrigues, no entanto, não deixará a cadeia, porque também teve a prisão decretada no processo sobre a tentativa de atentado terrorista. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão pelo juiz Osvaldo Tovani, da 8.ª Vara Criminal de Brasília.

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A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal atribuiu a Rodrigues a instalação do explosivo em um caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação. A perícia apontou que o artefato não explodiu por um erro de montagem.

A investigação apontou que o plano foi montado no acampamento organizado por bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. O motorista do caminhão percebeu a bomba e chamou a Polícia Militar, que detonou o explosivo. O objetivo do grupo, segundo o MP, era 'causar comoção' social para justificar uma intervenção das Forças Armadas.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouve nesta quinta-feira (21) o blogueiro Wellington Macedo de Souza. Ele foi condenado por participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado, e está preso.

O blogueiro está sendo ouvido no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. Ele tem um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal que lhe garante o direito de ficar calado e ser acompanhado de advogado durante a reunião.

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Souza foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente no governo passado e foi convocado a pedido da presidente da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), e dos deputados Rogério Correia (PT-MG), Duarte Jr. (PSB-MA) e Duda Salabert (PDT-MG).

Os deputados ressaltam que Wellington Macedo é conhecido por divulgar denúncias sem provas na internet, que já resultaram em dezenas de processos de reparação por danos morais.

Já Eliziane Gama acredita que "Wellington trará informações de enorme valia para a condução dos futuros trabalhos na comissão".

* Da Agência Câmara de Notícias

 

Um cartaz desconhecido apareceu na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em São Vicente, no litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (8). A mensagem de ódio deixada ameaça os fiéis e xinga os padres e o Deus que é adorado no local. Confira o que foi escrito:

“Aos devotos desta igreja: Religião de filhos da p* e um 'Deus' de merda. Pelos fogos do último domingo, iremos jogar uma praga em vocês. Devido a falta de respeito com os vizinhos desta igreja, daremos o troco na mesma moeda. Bombas serão jogadas aqui também. Seus crentes nojentos hipócritas que adoram um bosta de “Deus”. Dos moradores de Vila Valença, ao Padre imbecil.”

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No último domingo, dia 3 de setembro, a paróquia realizou o evento de Encontro de Jovens com Cristo, evento tradicional da igreja, com missa campal e sequência de fogos. A prefeitura de São Vicente confirma que o evento teve autorização para acontecer. 

Procurado pelo Portal Costa Norte, um membro da paróquia, João Lima, detalha que o cartaz foi encontrado pela manhã, entre às 8 ou 9h, na porta da igreja. Segundo ele, essa atitude é “esse tipo de ofensa não pode ficar impune, é uma ameaça de terrorismo”. Os visitantes da igreja, estão com medo de ir às missas:

“Estão com medo porque foi uma ameaça à integridade física deles, uma ameaça a quem frequenta a igreja. Os fiéis, principalmente os mais idosos, estão receosos. Nunca sofremos uma ameaça dessas desde 1952, quando a igreja foi fundada, nunca tivemos esse tipo de ameaça”, conta João.

A Paróquia Nossa Senhora das Graças registrou um boletim de ocorrência sobre o caso que está em investigação pela Polícia Civil. Apesar de assustados, a igreja optou por seguir com suas atividades normalmente.

O autointitulado jornalista, Wellington Macedo de Souza, que foi assessor da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF), foi barrado de entrar na cerimônia de posse do novo presidente do Paraguai, na última terça-feira (15). O presidente Lula (PT) estava no evento. 

Wellington foi réu, em janeiro deste ano, por ter participado de um atentado em Brasília, que consistiu na colocação de uma bomba próximo a um caminhão de combustível, ao lado do aeroporto da cidade. Ele estava acompanhado de outros dois suspeitos, que foram condenados pela Justiça. O caso de Wellington foi desmembrado dos outros dois, e ele não chegou a ser condenado. 

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Seis dias antes do evento da posse do presidente Santiago Peña, em Assunção, Wellington realizou o credenciamento para entrar no setor da imprensa como jornalista independente. Sua credencial foi negada pelo governo paraguaio após verificação dos antecedentes criminais na base de dados do governo brasileiro. O procedimento é considerado padrão para eventos oficiais onde participam chefes de Estado.

A Justiça francesa abriu uma investigação sobre dois alertas falsos de bomba no sábado (12), que forçaram a evacuação da Torre Eiffel duas vezes no mesmo dia, informou a Promotoria à AFP nesta segunda-feira (14).

Segundo o Ministério Público, é muito "normal abrir investigações após alertas falsos de bomba, o que infelizmente acontece com frequência" e pode acontecer em monumentos históricos, escolas, aeroportos etc.

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A delegacia do sétimo distrito de Paris ficará encarregada das investigações por ameaças de crimes contra pessoas e divulgação de informações falsas "com o objetivo de levar a crer que haverá ou que houve uma destruição de risco para as pessoas", afirmou o MP, confirmando informações do jornal Le Parisien.

Este tipo de infração é punível com até dois anos de prisão e multa de 30.000 euros (160.749 reais na cotação atual).

O SETE, órgão que administra o monumento, informou que especialistas em desativação de bombas e a polícia vasculharam a área, incluindo um restaurante localizado em um de seus três andares.

A Dama de Ferro atraiu cerca de 6 milhões de visitantes no ano passado.

O Corpo de Bombeiros precisou evacuar o prédio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na manhã desta quarta-feira (26), após ameaça de bomba. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, é o responsável pela pasta.

De acordo com a assessoria, uma bolsa foi deixada em uma garagem do prédio. Por essa razão, o prédio foi evacuado para a segurança dos funcionários. O material está sendo analisado por esquadrões antibomba da Polícia Militar e da Polícia Federal enquanto os servidores aguardam do lado de fora.

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Uma bomba de combustível explodiu, na noite da quarta-feira (20), e causou um incêndio em um posto de gasolina na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), no Distrito Federal. As chamas foram contidas pelos frentistas e por vizinhos, que usaram extintores próprios para controlar a situação antes da chegada do Corpo de Bombeiros. A corporação chegou ao local por volta das 22h e utilizou três viaturas de combate ao incêndio para a ocorrência. Ninguém se feriu. 

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Segundo a corporação, os frentistas relataram que a explosão aconteceu após uma motorista sair com o carro ainda com a mangueira conectada no tanque de abastecimento, fazendo com que a bomba de gasolina fosse arrancada da base, explodisse e pegasse fogo. A equipe de socorro fez o rescaldo do incêndio e isolou o local. A limpeza das instalações ficou sob responsabilidade do estabelecimento. 

O Corpo de Bombeiros não registrou mais vazamentos no local, mas uma perícia e um boletim de ocorrência foram registrados para o caso. 

 

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (6), em Brasília, a operação Embarque Negado, que visa apurar possíveis financiadores dos atos de invasão ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, ocorrido em dezembro de 2022, bem como uma possível conexão probatória com os envolvidos na tentativa de atentado à bomba nas proximidades do mesmo Aeroporto, também ocorrido em dezembro do ano passado.

A investigação se refere ao ocorrido nos dias 02/12/2022 e 08/12/2022, quando várias pessoas invadiram a área de acesso restrito e adjacências do Aeroporto Internacional JK, causando uma série de transtornos à segurança aérea e ao serviço aeroportuário.

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A ação cumpre seis mandados de busca e apreensão em três Unidades da Federação: um em Marabá/PA, um em Água Boa/MT e quatro no Distrito Federal.

Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa – todos previstos no código penal.

Balanço

- Quatro alvos de busca e apreensão em Brasília/DF são endereços ligados a envolvidos no transporte dos manifestantes.

- Um alvo de busca e apreensão em Marabá/PA é suspeito de ter financiado os atos. Ele foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo.

- Um alvo de busca e apreensão em Água Boa/MT é suspeito de ter financiado os atos.

Condenado a nove anos e quatro meses de prisão por planejar um atentado com bomba próximo ao Aeroporto de Brasília, no final de dezembro de 2022, George Washington de Oliveira Sousa se recusou a responder todas as perguntas relacionadas ao crime que cometeu. Ele negou, no entanto, envolvimento com os atos golpistas do início deste ano, tema da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, em que ele participou nesta quinta-feira (22).

"Permanecerei calado", repetiu por diversas vezes, com um papel em mãos com instruções de como se portar em determinadas situações do depoimento. Ele, que estava acompanhado da advogada, não quis dizer onde comprou os explosivos, quem bancou sua viagem a Brasília ou se teve ajuda de outras pessoas para montar uma bomba.

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George Washington afirmou que o ato pelo qual foi condenado não tem relação com os ataques a prédios públicos em 8 de janeiro. "Eu já fui condenado, estou preso. E meu caso não tem nada a ver com o caso do dia 8, que corresponde a essa CPMI", disse ele.

Durante a sessão, ele preferiu não responder às perguntas da relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Ele chegou sem algemas e acompanhado de uma advogada.

"Vale matar por uma causa política?", cobrou o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). "Nada a declarar, senhor", respondeu o depoente. "Quem é Jair Bolsonaro para você?", insistiu o parlamentar. "Nada a declarar."

Das poucas vezes em que resolveu falar, George Washington preferiu se defender e alegou que havia "infiltrados" entre os acampados no Quartel-General do Exército. "Eram muitos infiltrados. Quando eram descobertos, saíam e depois apareciam outros", afirmou. Ele também alegou que o próprio Exército identificava os infiltrados.

A Polícia Federal apontou que os extremistas que depredaram o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional no 8 de janeiro partiram do QG.

Um pedido de habeas corpus foi protocolado por George Washington no STF nesta quarta-feira (21). Até então, o relator, ministro Luiz Fux, não proferiu uma decisão.

George Washington também afirmou que o depoimento dado à polícia ainda no dia 24 de dezembro foi feito sob coação. A declaração provocou reação de integrantes da CPMI. Eliziane considerou que a denúncia "não tem fundamentação". "Ao longo de todo o processo, ele em nenhum momento fez essa denúncia. Não se sustenta", disse.

Além dele, a comissão ouviu Valdir Pires Dantas Filho e Renato Martins Carrijo, peritos autores do laudo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e o delegado da PCDF Leonardo de Castro.

O perito Carrijo contou que foram usados dispositivos explosivos destinados à destruição de rochas em pedreiras. Ele explicou que o material parecia "degradado" e o detonador improvisado com itens que podem ter sido comprados pela internet.

George Washington atuou ao lado de Alan Diego dos Santos Rodrigues - condenado a cinco anos e quatro meses de prisão - para colocar uma bomba no eixo traseiro de um caminhão-tanque estacionado no Aeroporto de Brasília, que estava carregado de combustível de aviação. Antes de que o artefato fosse detonado, o motorista do caminhão percebeu a presença do explosivo, o retirou e acionou a polícia.

Segundo o delegado da PCDF, ele e Alan participaram da tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, no dia 12 de dezembro, semanas antes do planejamento do atentado.

O artefato explosivo foi encontrado à margem da pista, no gramado de um canteiro central, na Estrada Parque Aeroporto. Imagens de circuito externo de câmeras apresentadas à CPMI exibem um veículo parando na rodovia e depositando o material na madrugada.

Carrijo estava de plantão no dia da operação e pediu para que Valdir Pires, de folga no dia, atuasse em parceria para apurar a possível existência de outros explosivos no entorno. A operação policial ainda encontrou cinco outros materiais explosivos dentro do carro de George Washington sem um dispositivo próprio para explosão. A investigação também localizou um arsenal "com um grande poder de fogo", segundo o delegado da PCDF, na casa.

Ainda de acordo com os peritos, três hipóteses foram especuladas caso o dispositivo explodisse: o não rompimento do caso do combustível - o mais improvável -, um incêndio causado pelo rompimento do casco ou, num cenário mais extremo, uma explosão que poderia lançar objetos a centenas de metros, com potencial de causar mortes.

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, George Washington era um gerente de postos de combustíveis e confessou em depoimento à PCDF que planejou o atentado com bomba para chamar a atenção para o seu grupo. Ele fez parte do grupo de bolsonaristas que acamparam no QG do Exército e foi preso ainda nos últimos dias do ano passado.

Na fase da investigação policial, ele confessou que queria atingir um poste duplo de uma subestação de energia em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, para provocar falta de energia e dar "início ao caos que levaria a decretação de estado de sítio".

Houve tumulto antes mesmo da fala de George Washington. Duarte (PSB-MA) reclamou do depoimento de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), alegando que ele mentiu e deveria ser preso.

O presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA) interrompeu o pronunciamento e falou que não admitiria discurso político em questões de ordem. Maia adicionou que não irá prender depoentes. "Essa presidência não será palco de circo em momento nenhum enquanto eu estiver presidente. Eu não vou prender ninguém para chamar a atenção da mídia", disse.

Na CPMI, petistas lembraram de Wellington Macedo de Souza, outro suspeito de participar do plano. Ele foi assessor da Diretoria de Promoção e Fortalecimento dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, então chefiado por Damares Alves (Republicanos-DF), agora senadora e participante do colegiado.

Um vídeo fazendo a associação de Wellington a Damares foi apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) na CPMI. Outros parlamentares jogaram o conteúdo nas redes. "Wellington nunca foi meu assessor. Vamos acabar já com essa narrativa. Ele trabalhou em uma secretaria ligada ao ministério", disse Damares.

Wellington foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no planejamento do atentado. Ele não prestou depoimento, está foragido desde o dia da tentativa e rompeu a tornozeleira eletrônica que usava.

A confusão continuou depois da chegada de George Washington. O senador Jorge Seif (PL-SC) interrompeu a fala de Correia, que pediu para que ele calasse a boca. "Cala a boca é o c…", rebateu Seif.

Conselho de Ética

O deputado Abilio Brunini (PL-MT) interrompeu a fala de Correia. Maia ameaçou apresentar representação contra Abilio no Conselho de Ética caso as sucessivas intervenções em cima das falas de parlamentares continuassem.

"Eu não vou permitir que Vossa Excelência fique tumultuando esse trabalho aqui na CPMI. Se Vossa Excelência insistir com esse papel, vou fazer uma representação desta presidência contra Vossa Excelência no Conselho de Ética", disse Maia, com o dedo em riste. Abilio é uma presença constante na comissão mesmo não sendo membro.

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro, o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, Leonardo de Castro, apontou que dois dos envolvidos na tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro, também foram identificados como participantes da tentativa de explosão de um caminhão de combustível perto do Aeroporto JK, em Brasília, 12 dias depois.

Os dois eventos são investigados pela CPMI como antecedentes da invasão dos prédios dos três poderes em 8 de janeiro. Segundo o delegado, Alan Diego dos Santos, que está preso e Welington Macedo, que continua foragido, estão envolvidos nos dois episódios.

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A CPMI também ouve nesta quinta-feira (22), os peritos Renato Carrijo e Valdir Pires Filho, da Polícia Civil do DF, que fizeram exames nas proximidades do aeroporto, no caminhão tanque e no carro encontrado na garagem de um prédio residencial em Brasília, pertencente a George Washington Sousa, que confessou ter participado da colocação do explosivo perto do aeroporto da capital e está preso. George será ouvido em seguida pela comissão.

Carrijo detalhou aos integrantes da comissão detalhes dos exames periciais. Segundo ele, foram encontradas substâncias que compõem explosivos normalmente utilizados em pedreiras e na construção civil. No carro de George Washington, os policiais acharam uma sacola com cinco explosivos. Durante a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, foram exibidos vídeos com detalhes técnicos, além da explicação de que a bomba só não explodiu por erros de montagem.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), se referiu ao episódio do dia 24 de dezembro como um evento de conteúdo terrorista com o objetivo de destruir a democracia brasileira. Ela elogiou a celeridade da investigação feita pela Polícia Civil do DF, ressaltando, no entanto, que ainda há dúvidas sobre o financiamento e sobre a participação de outras pessoas na tentativa de explosão do caminhão de combustível.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro tem sido marcada por discussões e embates entre os membros. E, nesta quinta-feira (22), o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), ameaçou ir ao Conselho de Ética contra o deputado Abílio Brunini (PL-MT), após diversas intervenções dele durante as falas dos depoentes, deputados e senadores.

Com o dedo em riste, Maia foi claro: "Deputado, eu vou encaminhar o nome de Vossa Excelência ao Conselho de Ética. Não vou permitir que Vossa Excelência fique tumultuando esse trabalho aqui na CPI. Vossa Excelência não vai conseguir isso".

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Antes da ameaça de Maia, Brunini foi repreendido pelo próprio presidente da CPMI. Durante a fala do deputado Rogério Corrêa (PT-MG),  por exemplo, o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou interromper o argumento e contestar a tese de que havia uma trama de “golpismo” por trás da ação dos envolvidos no episódio da bomba encontrada nos arredores do Aeroporto de Brasília, às vésperas da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Polícia Federal foi acionada para verificar uma “possível ameaça de bomba” em uma aeronave da empresa Jet Smart que decolaria, na noite desse domingo (11), do Aeroporto Internacional das Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), com destino a Santiago, no Chile.

De acordo com a PF, por volta das 21h, um dos passageiros informou à comissária de bordo que estava portando uma bomba. “Imediatamente, equipes da PF foram acionadas para iniciar os protocolos de segurança e de gerenciamento de crise”, informou, em nota, a PF.

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O aeroporto foi então fechado para pouso e decolagem e a aeronave foi evacuada e direcionada para um local afastado e seguro, onde foi analisado por uma equipe técnica.

“Foi constatado que o passageiro trabalha no ramo da hotelaria e estaria viajando a serviço, tendo sido detido, retirado da aeronave e levado para o posto da PF”, detalhou a PF. Após a verificação de que ele não havia artefato explosivo, o aeroporto foi reaberto e os passageiros foram liberados para embarcar.

O passageiro que disse ter a bomba foi preso em flagrante “por expor a perigo a aviação” e encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, para a lavratura de sua prisão. Se condenado, poderá pegar até 5 anos de reclusão.

O gerente de postos de combustíveis George Washington de Oliveira Sousa e o ex-taxista Alan Diego dos Santos Rodrigues foram condenados nesta quinta-feira (11) pela tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília em 24 de dezembro do ano passado.

George Washington pegou nove anos e quatro meses de prisão e Alan Diego foi sentenciado a cinco anos e quatro meses, ambos em regime inicial fechado. Eles já estavam presos preventivamente e não vão poder aguardar os recursos em liberdade.

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A condenação é por três crimes:

1) expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro (ambos);

2) Causar incêndio em combustível ou inflamável (ambos);

3) Porte ilegal de arma de fogo e artefato explosivo ou incendiário (apenas George Washington).

A decisão é do juiz Osvaldo Tovani, da 8.ª Vara Criminal de Brasília, que destacou que o crime foi premeditado.

"Os acusados se conheceram no acampamento montado em frente ao QG do Exército, onde permaneceram por longo período, e há informação de que as emulsões explosivas vieram do Pará, a pedido do acusado George, na posse de quem foram apreendidas cinco emulsões explosivas", escreveu.

A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) atribuiu a George Washington a montagem da bomba e a Alan Diego a instalação do explosivo em um caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação. A perícia apontou que o artefato não explodiu por um erro de montagem.

A sentença afirma que, embora o atentado tenha fracassado, o crime foi 'consumado'.

"Em que pese não ter havido detonação da carga explosiva e, por consequência, a explosão, segundo a perícia, por erro de montagem, trata-se de crime consumado, o que afasta a tese de crime impossível", diz outro trecho da decisão. "O conjunto probatório é seguro para a condenação."

O juiz também decidiu mantê-los presos preventivamente. Ele considerou que o caso demonstra 'periculosidade concreta'. "Presente, ainda, a necessidade de preservar a ordem pública", argumentou.

A investigação apontou eles se conheceram no acampamento montado por bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, onde o atentado teria sido planejado. O motorista do caminhão percebeu a bomba e chamou a Polícia Militar, que detonou o explosivo.

O objetivo do grupo, segundo o MP, era 'causar comoção' social para justificar uma intervenção das Forças Armadas.

O terceiro envolvido no caso, Wellington Macedo de Souza, não foi julgado pelo juiz. Isso porque o processo foi desmembrado.

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