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Atentados deixaram pelo menos oito mortos e vários feridos neste domingo (23) em Damasco, capital da Síria. Segundo a agência estatal de notícias SANA, três homens-bomba detonaram os explosivos que carregavam enquanto tentavam invadir o posto policial Rukneddine, no norte da cidade, matando cinco pessoas. Outros três homens-bomba tentaram invadir um prédio das forças de segurança no sul de Damasco, mas foram capturados antes que pudessem detonar os explosivos.

A agência disse ainda que um carro-bomba explodiu no distrito Mazzeh 86, matando três pessoas, incluindo uma criança de três anos. A maioria dos moradores do distrito é da seita alauíta, uma ramificação do islamismo xiita à qual pertence a família do presidente Bashar Assad. As forças de oposição que combatem o regime de Assad são em sua maioria sunitas.

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Nenhum grupo havia assumido a autoria dos atentados em Damasco, mas a suspeita era de que grupos ligados à Al-Qaeda tenham realizado os ataques.

Na cidade de Aleppo, no norte da Síria, a explosão de um carro-bomba matou 12 soldados, de acordo com o Observatório Sírio para Direitos Humanos. A organização não divulgou outros detalhes sobre o atentado e o governo não se pronunciou a respeito.

Os ataques ocorreram num momento em que as forças do governo intensificam sua ofensiva nos subúrbios da capital.

Mais de 93 mil pessoas foram mortas desde o início dos conflitos no país, em março de 2011. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 40 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no Iraque neste domingo,16, após uma série de ataques em vários pontos do país, numa onda de violência que está aumentando a perspectiva de um retorno de assassinatos sectários uma década após a invasão liderada pelos Estados Unidos.

A violência no país aumentou significativamente nos meses recentes, com número de mortos subindo a níveis não vistos desde 2008. Perto de duas mil pessoas foram mortas desde abril, sendo mais de 170 pessoas apenas neste mês.

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A onda de derramamento de sangue acompanha o aumento das tensões sectárias no Iraque e as preocupações crescentes com as turbulências geradas pela guerra civil na vizinha Síria.

As informações são da Associated Press.

Dois ataques suicidas simultâneos com carros-bomba, realizados nesta quinta-feira no Níger, deixaram um total de 26 mortos e 30 feridos, segundo autoridades francesas e nigerenses. Um dos carros explodiu no interior de um campo militar na cidade de Agadez e outro na remota cidade de Arlit, numa mina de urânio operada por uma empresa francesa.

Um atacante que sobreviveu à ação fez refém um grupo de soldados. Autoridades tentavam negociar a libertação dos militares. O horário dos ataques, que aconteceram no mesmo momento com mais de 160 quilômetros de distância e o fato de os suicidas terem conseguido penetrar numa instalação militar fortemente com forte segurança e numa mina de urânio estrangeira destaca o crescente alcance a sofisticação dos extremistas islâmicos cuja base fica no vizinho Mali.

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Os dois ataques foram reivindicados pelo Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (Mujao), ligado à Al-Qaeda. O grupo já havia prometido se vingar as intervenção francesa no Mali, que já dura quatro meses e expulsou os extremistas de cidades do norte do Mali.

A maioria das mortes ocorreu na cidade de Agadez, localizada a cerca de 1.000 quilômetros a nordeste da capital, onde os suicidas conseguiram colocar um carro cheio de explosivos no interior de uma base militar, onde foi detonado, matando 20 soldados e deixando 16 feridos, informou o ministro da Defesa Mahamadou Karidjo, realizada em Niamey, nesta quinta-feira. Três suicidas também morreram, mas um quarto tomou um grupo de cadetes como reféns, disse o ministro do Interior, Abdou Labo.

Usando um cinturão explosivo, o homem ameaçava se explodir junto com os reféns, disse Labo, que não pôde confirmar quantos cadetes estavam com o suicida. Quase 12 horas depois da ação, o Exército ainda negociava a libertação dos cadetes.

No mesmo horário, a mais de 240 quilômetros de distância, outro grupo de suicidas passou por um caminhão que entrava na minha de urânio operada pela gigante nuclear francesa Areva. O carro explodiu assim que entrou no local, ferindo 14 funcionários da empresa francesa, um dos quais morreu posteriormente, segundo comunicado da companhia. Os dois suicidas também morreram, informou o Ministério da Defesa. As informações são da Associated Press.

Decididos a dar um show de "solidariedade" em relação a Boston, cidade norte-americana surpreendida por atentados na última segunda-feira, os organizadores da Maratona de Londres estão se recusando a ceder diante da ameaça do terrorismo ao confirmar a realização da prova, marcada para o próximo domingo.

A capital inglesa, palco dos Jogos Olímpicos de 2012, tem sido um alvo para os terroristas, e esse tipo de preocupação se intensificou antes da corrida deste final de semana depois das cenas angustiantes presenciadas durante a Maratona de Boston, onde bombas explodiram durante a prova, matando três pessoas e ferindo muitas outras.

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Entretanto, o ministro britânico do Esporte, Hugh Robertson, disse que a Maratona de Londres, assistida por estimados 500 mil espectadores e cujo trajeto atravessa os marcos históricos mais famosos da cidade, deve ser realizada como planejada para mostrar que "nós não seremos acovardados por este tipo de comportamento".

"A melhor maneira de reagirmos (contra ameaças terroristas) é seguir em frente com a maratona no domingo, para as pessoas nas ruas e para celebrá-la como sempre fazemos em Londres", disse Robertson em entrevista para a rede britânica BBC nesta terça-feira.

"Estamos absolutamente confiantes de que podemos manter o evento protegido e seguro. Acho que este é um daqueles incidentes onde a melhor maneira de mostrar solidariedade a Boston é continuar com a prova e enviar uma mensagem muito clara aos responsáveis (pelas explosões de bombas)", completou o ministro.

A segurança passou a ser analisada mais profundamente na capital inglesa depois dos incidentes em Boston, onde duas bombas explodiram perto da linha de chegada da prova da última segunda. "A Maratona de Londres seguirá em frente como planejado para domingo, embora continuemos a rever a segurança com a Polícia Metropolitana de Londres nos próximos dias", admitiu o chefe executivo da Maratona de Londres, Nick Bitel, em uma entrevista ao site oficial da prova.

"A Maratona de Londres estará em contato com os corredores por meio de seus e-mails e eles ouvirão de nós informações diárias neste sentido. Tentaremos manter nossos corredores atualizados ao longo deste período", prometeu Bitel.

A Maratona de Londres é uma das seis mais importantes do mundo, ao lado das que acontecem em Tóquio, Boston, Berlim, Chicago e Nova York, e contará com a participação de cerca de 37.500 participantes.

As diligências feitas pela Força Nacional de Segurança, atuante no Estado desde a madrugada de sábado (16) junto à Polícia Civil, já resultaram na prisão de 147 suspeitos de participação nos atentados em Santa Catarina. Maykon Aurélio Saturnino, de 29 anos, foi preso em ação cumprida pela Diretoria de Investigações Criminais (Deic) na madrugada desta terça-feira. Ele foi detido às 4 horas em apartamento de cobertura no bairro João Paulo, considerado de classe média alta de Florianópolis.

Maykon, suspeito de ser o principal mandante, em liberdade, dos atentados, conforme o diretor da Deic Akira Sato, é cunhado de Rodrigo Oliveira, o "Rodrigo da Pedra", conhecido traficante catarinense, um dos líderes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e incluído entre os 40 presos que foram transferidos para um presídio federal no último sábado. A sogra e a mulher de Rodrigo da Pedra já haviam sido presas no último sábado por suspeitas de participação em atentados. No apartamento de Maykon, a polícia encontrou munição de calibre 9mm de uso restrito.

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Desde o último sábado mais de 70 mandados de prisão foram cumpridos durante a Operação Divisas anunciada pelo ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Entre suspeitos de envolvimento com a PGC e com os autores de atentados estão quatro advogados. Eles serão encaminhados ainda nesta terça-feira para uma sala do 8º Batalhão da Polícia Militar de Joinville, onde há seis dias encontra-se a advogada Fernanda Fleck, presa em janeiro por suposto envolvimento na morte da agente penitenciária Deise Alves. A vítima era esposa do diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara. O assassinato ocorreu no ano passado.

A Agência de Inteligência da PM ainda não associou à onda de atentados em Santa Catarina as cinco ocorrências registradas na noite de segunda e madrugada desta terça-feira. Os ataques foram contra automóveis particulares nas cidades de São Francisco do Sul, Joinville, Canoinhas, Chapecó e Tubarão.

O transporte coletivo em Florianópolis permanecerá com horários restritos e esquema especial de segurança por tempo indeterminado. Com a abertura do ano letivo, os ônibus passam a circular a partir das 5h30 às 19 horas, diariamente, embora tenha diminuído a frequência de ataques na capital catarinense e região.

O serviço, nas chamadas linhas sociais - cerca de 15 - que atendem aos morros, permanecerá com o acompanhamento de escolta da Polícia Militar e Guarda Municipal. Nas demais, linhas de longa distância e intermunicipais, há escolta. Das 19 horas às 23 horas, o fluxo de ônibus será reduzido com os veículos saindo do Terminal do Centro (Ticen) em comboio, sempre acompanhados por escolta da PM.

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Desde o dia 13 de fevereiro que nenhum atentado é registrado em Florianópolis. "Estamos confiantes que a situação a partir de agora deve se normalizar. Acredito que em muito breve o sistema passe a operar dentro da normalidade", comenta Valdir Gomes, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf). Representantes de ônibus, da prefeitura e da Polícia Militar vão manter reuniões diárias para avaliar o andamento do plano de ação voltado a garantir a segurança dos passageiros, motoristas e cobradores.

A sensação de insegurança combinada com a limitação de horários das linhas que atendem a região do bairro Trindade, onde está instalada, fez a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) suspender o início das aulas do período noturno. Desde o início das ações criminosas provocadas pelos integrantes da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), no dia 30 de janeiro, já foram incendiados 43 ônibus em Santa Catarina, sendo seis em Florianópolis.

A série de atentados em Santa Catarina aumentou, mesmo durante o período de intervenção da Força Nacional de Segurança (FNS). Nas 48 horas de atuação dos cerca de 350 agentes federais, cinco ocorrências foram registradas pela Polícia Militar catarinense. Agora já são 111 os atentados praticados em 36 municípios nos últimos 20 dias. Do total de atentados, 43 foram contra ônibus.

A ação mais danosa aconteceu no início da madrugada desta segunda-feira, em Rio Negrinho, no planalto norte do Estado. Conforme o sistema de monitoramento de uma empresa de ônibus, três homens, com o rosto coberto, invadiram a garagem e incendiaram três veículos, sendo que dois foram completamente destruídos.

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Em Palhoça, na Grande Florianópolis, às 23 horas de domingo, um Chevrolet D-20 foi completamente queimado por dois homens que fugiram em uma moto. Também no domingo, às 22h15, uma base da PM de Água Doce, na região meio oeste, foi alvo de disparo de arma de fogo. Em Joinville, nesta madrugada, um veículo Gol foi queimado parcialmente dentro do terreno de seu proprietário. Uma garrafa pet com gasolina, colocada embaixo do motor, foi usada para provocar as chamas.

Já no sábado (16), por volta das 17h30, um centro de artes e lazer da prefeitura de Itajaí, no litoral, abriu a série de atentados do final de semana. A instalação foi arrombada e em seguida incendiada com o uso de um coquetel molotov. O alarme disparou e o fogo foi controlado pelo segurança do prédio. Danos apenas nos móveis e o forro de uma das salas.

O governo de Santa Catarina confirmou na tarde desta sexta-feira a chegada de 350 homens da Força Nacional de Segurança em Florianópolis (SC). Segundo a Secretaria da Infraestrutura, o desembarque aconteceu por volta das 14h30. Após dois atentados contra ônibus nesta madrugada, o Estado registrou o 100º ataque dos últimos 100 dias.

"Nós estamos numa situação de anormalidade, mas o governo do Estado está fazendo todos os seus esforços para garantir a segurança dos trabalhadores do transporte coletivo e dos usuários", disse o secretário de Infraestrutura Valdir Cobalchini, de acordo com o site do governo estadual.

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Também foi anunciado o reforço na segurança do transporte coletivo na Grande Florianópolis a fim de exigir que as empresas de ônibus voltem a operar das 6h as 23h em todas as regiões. Devido aos ataques, as viações passaram a circular das 7h as 19h. Segundo o governo, foram colocados 80 veículos com policiais (sendo 40 cedidos pela Prefeitura e 40 pelo Estado) para fazer a escolta dos ônibus.

Novos ataques foram registrados nesta quarta-feira (13) em Santa Catarina, elevando para 97 o número de ocorrências, envolvendo 30 municípios do Estado. Um ônibus ficou parcialmente queimado em Florianópolis e um adolescente foi apreendido quando tentava atear fogo a veículo no bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça (região metropolitana).

Com mais uma ocorrência, Florianópolis iguala-se a Joinville em número de ataques (15), que tiveram início no dia 30 de janeiro. Itajaí (com oito), Tubarão (sete) e Criciúma (seis) estão entre as cidades com a maior frequência de atentados.

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Já foram incendiados 37 ônibus nas ações criminosas a mando da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), em protesto à rígida política disciplinar do sistema de segurança catarinense. Pelo menos 31 adultos foram presos e 17 adolescentes, apreendidos.

Às 6h30 desta quarta-feira, dois homens armados invadiram um ônibus de uma empresa de turismo enquanto ele saía da garagem, no bairro Tapera, em Florianópolis. Os dois mandaram o motorista descer e em seguida jogaram um coquetel molotov num banco do veículo. O motorista, que teve roubados a carteira e o celular, conseguiu conter o fogo. Apenas dois assentos foram queimados e parte do teto foi destruída.

Em Palhoça, um adolescente, de 16 anos e com diversas passagens pela polícia, foi capturado em flagrante às 8h18 desta quarta-feira quando tentava atear fogo em um veículo no bairro Ponte do Imaruim. Parte da frente do veículo foi danificada.

Esta é a segunda onda de atentados no Estado. A primeira, que durou pouco mais de uma semana, ocorreu em novembro do ano passado. A Polícia Militar acredita que os ataques só serão interrompidos por ordem de líderes da facção, que cumprem pena em algumas penitenciárias de Santa Catarina.

Com mais nove ocorrências, entre a noite de quinta-feira (7) e a tarde desta sexta-feira (8), já chega a 83 o número de atentados em Santa Catarina desde 30 de janeiro. Os números do relatório oficial da Polícia Militar supera todos os registros da primeira onda de atentados em novembro do ano passado

Já foram queimados 33 ônibus contra 27 do ano passado. A PM já prendeu 26 e investiga 126 pessoas. Um suspeito foi morto em troca de tiros com a polícia em Joinville.

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A cidade de Rio do Sul, no Alto Vale do rio Itajaí-açu entrou na lista de ocorrência com um incêndio em um ônibus de linha, às 12h50, da tarde desta sexta-feira.

Mesmo diante das ameaças e ataques que predominam em Santa Catarina nos últimos sete dias, a programação de Carnaval está mantida em Florianópolis. No ano que não haverá desfile das escolas de samba, a movimentação de foliões se concentrará no centro da cidade. A capital ocupa o segundo lugar no ranking de ataques protagonizados por integrantes da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

O prefeito César Souza Júnior garante que Florianópolis se manterá entre as cidades com os menores índices de criminalidade no país. "Os lugares frequentados pelos turistas não são alvo de ataques. Apesar do problema, ainda ostentamos em Florianópolis os maiores índices de segurança do País. Estamos na atual temporada com os hotéis lotados. A primeira ocorrência grave envolvendo turistas foi registrada na madrugada desta terça-feira, no mirante da Lagoa da Conceição, sem qualquer envolvimento com a onda de ataques", acentuou César Souza.

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A secretária de Cultura, Esporte e Turismo da capital Maria Cláudia Evangelista esclareceu que o alvo dos ataques são os bens do patrimônio público e não as pessoas. Mesmo assim, o efetivo policial recrutado para atuar no período será o maior da história do carnaval em Florianópolis, garante o Coronel João Henrique, comandante da Polícia Militar da 1ª Região Segundo o oficial, o efetivo está em plena atividade em três linhas de ação: as operações "Alegria", "Veraneio" e os "Ataques". "Já sustamos as férias de muitos policiais, recrutamos alunos de cursos para trabalhar na operacionalização do sistema e deslocamos muita gente da área administrativa para atuação nas ruas. Não posso precisar qual é o porcentual deste aumento de efetivo, porém posso adiantar que será um dos mais significativos da história do carnaval de Florianópolis", garantiu o comandante.

A proposta é pulverizar, ao máximo, o efetivo na cidade e nos bairros de risco, acrescentou. Rondas constantes serão realizadas em horários diferenciados. "A regra é geral: situação de controle para que as pessoas possam desfrutar ao máximo do carnaval", completou. Todo o efetivo da Guarda Municipal de Florianópolis também atuará nos dias de folia, voltada ao comando de trânsito.

O número de cidades em Santa Catarina que registraram ataques supostamente feitos pela facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) já supera o verificado em 2012, ano em que a série de ações começou. Os ataques podem ser uma resposta dos criminosos às condições dos presídios no Estado.

Entre a noite de terça-feira (05) e madrugada desta quarta-feira foram registradas mais sete ocorrências elevando para 19 o total de cidades atingidas por ações criminosas. Em 2012, foram 17 ataques. Nos últimos sete dias, o número de registros chega a 60. Desse total, praticamente a metade (24) se refere a atentados contra ônibus urbanos. Os demais foram contra instalações públicas e residências de funcionários do sistema de segurança pública de Santa Catarina. Caso da tentativa de incendiar a casa do diretor do Presídio Regional de Chapecó.

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O carro e a garagem da residência do diretor foram parcialmente danificados após criminosos terem arremessado um artefato explosivo. Ninguém foi preso até o momento. Também em Chapecó, na região Oeste, por volta da 1 hora da madrugada, Bombeiros foram acionados para controlar um incêndio que destruiu um ônibus de transporte coletivo que estava abandonado na avenida Getúlio Vargas.

A 19ª cidade a entrar na lista de ataques foi Indaial, próxima a Blumenau. Três coquetéis molotov foram lançados contra a garagem da empresa de ônibus Rainha. O fogo foi controlado e apenas um ônibus foi atingido. Houve ataque ainda na cidade de Tubarão, no Sul, onde a carroceria de um caminhão também foi incendiada. Segundo a PM, três homens teriam passado de moto pelo local e ateado fogo no veículo, que estava em frente à casa do proprietário.

Em São José, na Grande Florianópolis, outro sinistro similar ao de Tubarão, só que contra um ônibus particular estacionado em frente à residência de seu proprietário. Vizinhos também evitaram que o veículo fosse consumido pelas chamas. Joinville, no Norte do Estado, cidade com o maior número de atentados, 15 ao todo, também registrou duas ocorrências. Um ônibus e um carro abandonado foram incendiados.

Na litorânea Navegantes, até a manhã desta quarta-feira, Bombeiros tentavam controlar um incêndio que atingiu uma fábrica de cordas no Bairro Machados. Foi necessária a intervenção do helicóptero da PM para ajudar a combater as chamas embora pelo menos cinco corporações de Bombeiros de municípios da região atuassem na ocorrência. A PM tratou a ação como mais um atentado já que é a segunda vez que a fábrica é alvo dos bandidos. Em novembro do ano passado, justamente no período da primeira série de atentados, outro incêndio destruiu praticamente todas as instalações da empresa. O Bairro Machados é dado como um dos mais perigosos da região.

Cópias de um CD com voz de um homem, que denuncia violência contra os presos dos presídios de São Pedro de Alcântara, de Criciúma e de Itajaí, em Santa Catarina, foram entregues em uma delegacia e na Prefeitura de Florianópolis.

O conteúdo do material foi interpretado como um recado às autoridades de segurança do Estado, que teriam deixado de cumprir um acordo, entre poder público e presos, para coibir os excessos no campo disciplinar dos presídios. Realizado em novembro do ano passado, o trato coincide com a ocasião em que foi registrada a primeira onda de atentados em Santa Catarina.

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Entre as frases, divulgadas com exclusividade pelo Jornal Notícias do Dia, a voz destaca: "Se continuar dessa forma, a bomba vai explodir. Se não for atendido nossos direitos aqui na penitenciária, a bomba vai explodir". "Os presídios de Canhanduba, em Itajaí, e Penitenciária Sul, de Criciúma, estão passando pelas mesmas situações desumanas para reabilitar um preso". "Nós já tentou dialogar. Já tentou chegar numa conversa várias vezes, mas da forma pacífica e legal nós nunca tivemos melhoria alguma. Nunca tivemos melhorias. Nenhum resultado positivo. Só mais umas pancadas e humilhações".

A suspeita é que a voz seja de um dos detentos e possível chefe do Primeiro Grupo da Capital (PGC), facção criminosa que estaria por trás dos atentados no Estado. Conforme informações preliminares, a gravação teria sido feita em São Pedro de Alcântara, município da Grande Florianópolis.

Questionado sobre o suposto acordo entre internos e autoridades, o diretor do Departamento Prisional (Deap), Leandro Lima, negou a existência de qualquer tipo de negociação. Até o momento, os atentados no Estado já somam 56 ocorrências em 18 municípios. Uma pessoa morreu e 24 suspeitos foram presos desde o dia 31 de janeiro.

A série de atentados em Santa Catarina entrou em seu sexto dia com mais seis ações criminosas entre a noite de segunda-feira (04) e a madrugada desta terça-feira. Agora já são 56 as ocorrências em 18 municípios das quatro regiões do Estado.

Em Ilhota, município do Vale do rio Itajaí, três ônibus que estavam no pátio da garagem da prefeitura foram incendiados. Dois ficaram parcialmente destruídos e o terceiro teve perda total. Poucos quilômetros do local, em Itajaí, um fusca foi incendiado por volta da meia-noite. A Polícia Militar informou que um homem teria passado de bicicleta e colocou fogo no veículo que estava parado. Ainda na região litorânea do Estado, um caminhão abandonado foi incendiado por volta das 5h30 em Joinville. Agora, são 12 os atentados desde o dia 30 de janeiro.

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Em Chapecó, dois homens ingressaram em um ônibus da Auto Viação Chapecó e obrigaram passageiros, motorista e cobrador a sair para em seguida incendiá-lo. Foi o terceiro ataque na cidade nos últimos dois dias. A cidade de Tubarão, no Sul, teve seu primeiro registro de atentado na madrugada. A ocorrência foi contra um micro-ônibus e foi provocada por um homem que teria jogado combustível no veículo estacionado em frente a uma casa. O incêndio foi controlado pelo dono da casa.

Outras ocorrências foram registradas nas últimas horas. Ainda no Sul, uma pessoa ficou ferida após ser atingida por uma pedra jogada contra um ônibus e em São José, na Grande Florianópolis, na segunda-feira (04), bandidos tentaram incendiar uma loja de eletrodomésticos. O incêndio teve início no banheiro do estabelecimento e logo foi contido. A PM encontrou no local garrafas pet com gasolina, artefato semelhante utilizado na maioria dos atentados contra ônibus em Santa Catarina.

Ataques a bomba contra dois locais de culto xiitas na cidade de Kirkuk, no norte do Iraque, deixaram cinco mortos neste domingo (16). Na cidade de Jalawla, situada na província iraquiana de Diyalah, a explosão de um carro-bomba deixou dois mortos.

Segundo um alto funcionário da polícia de Kirkuk, dois carros-bomba e sete artefatos explosivos deixados na rua atingiram dois husseiniyas (locais de culto dos muçulmanos xiitas) em regiões opostas da cidade, deixando um total de cinco mortos e 14 feridos. O saldo de vítimas foi confirmado por um médico do hospital geral de Kirkuk.

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A cidade, etnicamente mista e centro de uma região rica em petróleo, é parte de uma área que a região autônoma do Curdistão quer incorporar, o que não é aceito pelo governo central do Iraque.

Também neste domingo, um carro-bomba explodiu diante da sede local do partido União Patriótica do Curdistão na cidade de Lalawla, deixando dois mortos e 13 feridos. Os dois mortos eram candidatos a integrar a milícia curda da região, que naquele momento recebia novos recrutas. O presidente do Iraque, Jalal Talabani, pertence ao partido que foi alvo do ataque.

Uma série de atentados aparentemente relacionados no Iraque matou 15 pessoas e feriu dezenas, segundo informaram autoridades médicas e de segurança nesta quarta-feira. As explosões, causadas por cinco carros-bomba e uma mina, atingiram Bagdá e outras três cidades, e devem aumentar as tensões em um país que recentemente saiu de uma brutal guerra.

Os ataques que causaram maior número de mortes ocorreram em Kirkuk, uma província disputada e rica em petróleo ao norte do Iraque, que é frequentemente alvo de militantes. Nove pessoas morreram e 39 ficaram feridas, após a explosão de três carros-bomba e uma mina na província.

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Ao sul de Bagdá, próximo à cidade de Hilla, um carro-bomba em um estacionamento de um mercado movimentado matou cinco pessoas e feriu outras 35, disseram as fontes. Em Bagdá, na praça Fardaus, onde já existiu uma estátua de Saddam Hussein, um carro-bomba deixou um morto e seis feridos.

A violência no Iraque ocorreu um dia antes do festival islâmico que marca o ano novo. As informações são da Dow Jones.

Nestas eleições, pelo menos 20 atentados já foram registrados contra candidatos em cidades cearenses. O último ocorreu contra a candidata a prefeita de Hidrolândia, Iris Martins (PT), que teve o carro atingido por pistoleiros. Ela nada sofreu. Temendo um acirramento maior, a Justiça resolveu antecipar o envio de tropas da Polícia Militar para os municípios onde houve os crimes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Insurgentes bombardearam uma base norte-americana no Afeganistão e derrubaram um helicóptero da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), matando três oficiais de inteligência afegãos que estavam à bordo. No oeste do Afeganistão, também nesta terça-feira, um adolescente realizou um atentado suicida dentro de uma loja e matou cinco pessoas.

Os ataques aconteceram enquanto os Estados Unidos e seus aliados realizavam cerimônias para marcar o 11º aniversário dos atentados do 11 de setembro. Foram lembrados os mais de 3 mil soldados estrangeiros que foram mortos durante a invasão do Afeganistão, cerca de 2 mil deles norte-americanos.

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As ações dos militantes são um lembrete de que a guerra lançada menos de um mês após a queda do World Trade Center ainda continua. "Onze anos depois daquele dia, não pode existir dúvida de que nossa dedicação a esse compromisso, o compromisso que foi gravado em nossas almas naquele dia há tanto tempo atrás, permanece forte e inabalável", disse o general da marinha John Allen, comandante das tropas da coalizão, em uma cerimônia em Cabul. As informações são da Associated Press.

Uma onda de ataques realizados por insurgentes matou ao menos 22 pessoas e feriu dezenas no norte e centro do Iraque nesta quinta-feira. Um dos atentados mais violentos ocorreu por volta do meio-dia (horário local), quando um carro-bomba explodiu perto da sede das forças de segurança da cidade de Daqouq, norte país. Quando a polícia dirigiu-se ao local, outro artefato foi detonado, matando sete e atingindo outras 35 pessoas.

Somente neste mês, mais de 100 pessoas foram assassinadas, o que mostra a força da insurgência liderada pela Al-Qaeda iraquiana, oito meses após a retirada das tropas dos Estados Unidos. Na cidade de Kikurk, norte do Iraque, foram detonadas bombas na casa de um general, em restaurantes, perto de uma patrulha de polícia e dentro do estacionamento de um escritório do governo, matando duas pessoas e ferindo 29.

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Em Bagdá, no distrito xiita de Husseiniyah, um veículo estacionado explodiu e matou sete pessoas. Também ocorreram atentados na cidades de Taji e Falluja. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela violência, mas a ação tem as características do Estado Islâmico no Iraque, o braço da Al-Qaeda no país. A organização afirma que o objetivo é retomar as áreas da qual foi expulsa pelos EUA e seus aliados locais. As informações são da Associated Press.

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