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Educação não se faz apenas com lápis e papel. Essa é a proposta do I Fórum CinEscola - Interações Audiovisual e Educação, que busca atingir os profissionais da área, bem como educadores, estudantes de sociologia, pedagogia, cinema e comunicação a partir de programação que põe em foco a relação do audiovisual com os alunos.

Serão 26 horas de atividades, divididas em dois momentos de discussão e aprendizagem. A começar por este fim de semana, quando profissionais renomados nacionalmente trazem suas experiências acerca da utilização de ferramentas audiovisuais para agregar aprendizagem e construção de conhecimento às pessoas. Entre os nomes, Moira Toledo (Coordenadora do projeto Formação do Olhar do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo), Inês Teixera (escritora consagrada no país no que diz respeito a este tema) e Adriana Fresquet (da UFRJ, coordendora do projeto CINEAD e da Coleção de Cinema e Educação).

A segunda parte do projeto envolve um projeto didático coletivo em que possa ser colocada em prática a construção do olhar e a utilização do cinema enquanto ferramenta para ampliação do universo e evolução das pessoas.

PROGRAMAÇÃO
Tema: a formação do olhar
2 de março (sexta-feira)
19h – Aprendendo a olhar
21h – Relato: Oficina de Videoarte

3 de março (sábado)
9h – Ensinando a olhar
11h – Relato: Tela Brasil
14h – Relatos: O audiovisual na educação cidadã

Tema: O olhar ativo – o audiovisual na aprendizagem
30 de março (sexta-feira)
19h – O cinema na escola
21h – Relato: Realizando em 1 minuto

31 de março (sábado)
9h – Elaborando um projeto para uso na escola
11h – Relato: Ponto Cine
14h às 18h – Relatos: Estimulando o olhar ativo

Serviço
I Fórum CinEscola
02, 03, 30 e 31 de março
Centro de Formação de Educadores Paulo Freire
Rua Real da Torre, 299 Madalena
(81) 3463 6662


Dezesseis filmes de longa-metragem de nove empresas distribuidoras independentes brasileiras e 14 produtoras foram contemplados com R$ 25 milhões da Linha C do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Esta é a primeira chamada pública do FSA deste ano anunciado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
 
O FSA objetiva promover o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva audiovisual no Brasil. Este ano, o total disponibilizado pelo fundo ao mercado audiovisual alcança R$ 84 milhões.
 
A chamada pública recebeu 25 propostas de investimento. A Linha C do FSA funciona por meio de operações de investimento em aquisição de direitos de distribuição de filmes de longa-metragem de produção independente. Os recursos são aplicados na produção do projeto.
 
O presidente da Ancine, Manoel Rangel, ressaltou a importância desse apoio governamental para o setor audiovisual nacional. “São R$ 25 milhões, do qual vão resultar 16 filmes brasileiros, que estarão em mãos de nove distribuidoras brasileiras. Com isso, elas terão as condições para fazer chegar ao conjunto da sociedade brasileira o melhor da produção cultural, da capacidade dos nossos talentos, da invenção dos nossos artistas, com histórias da realidade brasileira que vão fazer rir, que vão permitir conhecer melhor aspectos da vida nacional”.
 
Rangel enfatizou que os filmes selecionados irão contribuir para uma maior ocupação do mercado com produtos e empresas brasileiros. “E se incorporam ao patrimônio cultural do país”. Ele antecipou que ao longo dos próximos 30 dias, a Ancine estará divulgando o resultado de outras chamadas públicas no âmbito do FSA. Serão anunciados os resultados das linhas que investem na produção de filmes diretamente e em produção independente de filmes para televisão, além da linha de comercialização, que apoia o lançamento dos filmes.
 
“É bastante provável que, no final do processo de seleção, o Fundo Setorial do Audiovisual apoie algo em torno de 60 filmes e obras para televisão, constituindo, portanto, um apoio indispensável para o fortalecimento do mercado brasileiro”, disse o presidente da Ancine. O Brasil tem lançado, em média, 85 filmes por ano. “O FSA vai estar presente, pelo menos, em 40 a 45 filmes a cada ano”, declarou.
 
As distribuidoras independentes selecionadas nessa primeira chamada pública são a Ciclorama Filmes, Downtown Filmes, Film Connection, Imagem Filmes,  Pandora Filmes, Paris Filmes, RioFilme, Vinny Filmes e Vitrine Filmes. Dentre os projetos contemplados, o investimento de maior valor da Linha C do FSA (R$ 3 milhões) será feito no longa-metragem Muita Calma Nessa Hora 2”, da distribuidora Downtown Filmes, enquanto o de menor valor (R$ 342 mil) se destina à obra Aspirantes, da Ciclorama Filmes.
 
Edição: Aécio Amado

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