Tópicos | autora do impeachment

Depois de descartar a vaga de vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à Presidência da República, a advogada Janaína Paschoal (PSL) anunciou que será candidata a deputada estadual em São Paulo. A confirmação foi feita através de uma publicação no Twitter. O prazo para o pedido de registro de candidatura, de acordo com a legislação eleitoral, termina nesta quarta-feira (15). 

"Amados, quero contar para vocês que eu me candidatei à Deputada Estadual. Após o dia 16, falarei mais detidamente sobre esta decisão e planos", declarou. Nesta quinta (16), inicia a campanha eleitoral em todo o país. 

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Janaína optou por não ser candidata à vice de Bolsonaro sob a justificativa de questões familiares e uma eventual mudança para Brasília. "Peço desculpas ao Brasil e prometo, esteja onde estiver, com ou sem cargo, continuar lutando por um país livre”, disse no último dia 4, quando descartou o convite do presidenciável. 

Janaína é advogada e ficou conhecida em todo o país por ter sido autora do pedido que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. 

A jurista Janaína Paschoal, autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), recomendou, nesta sexta-feira (24), que o presidente Michel Temer (PMDB) fizesse uma “limpeza” no governo e afastasse os seus auxiliares mencionados nas delações da Operação Lava Jato. 

“Desde o início deste governo, eu venho dizendo que o presidente não deveria aguardar os escândalos para afastar os delatados. Apesar de não ser teimoso como era Dilma, que não afastava ninguém, melhor seria se Temer se antecipasse, fazendo a devida limpeza”, ponderou a jurista.

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Segundo ela, “cada escândalo” envolvendo membros da gestão só enfraquece o governo. “Isso só prejudica o país. Não é possível que não haja técnicos, não mencionados nas delações”, destacou.

Janaína também comentou sobre a escolha do deputado Osmar Serralho (PMDB) para o comando do Ministério da Justiça. “Gostei da escolha para o Ministério da Justiça. O atual ministro foi um dos responsáveis por desvendar o esquema do Mensalão. Não tem sentido, por um lado, nomear Ministro que desvendou o esquema e, por outro, contemplar quem acusou o STF de julgar politicamente. Espero que o Ministério da Justiça não seja dividido. Isso afrontaria a Lei de Responsabilidade Fiscal e a lógica”, avaliou.

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