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O atacante Mario Balotelli, da seleção italiana e do Manchester City, realizou com sucesso uma cirurgia de correção ocular com sucesso. A Gazzetta dello Sport informou que o jogador passou pelo procedimento na segunda-feira, um dia mais cedo do que o previsto, para evitar que fotógrafos e repórteres esperassem por ele do lado de fora da clínica de cirurgia a laser em Brescia, a sua cidade natal.

Em razão da operação, Balotelli precisa descansar durante 10 dias. O atacante está fora dos dois primeiros jogos da Itália nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, contra Bulgária e Malta. Além disso, não deve ter condições de participar do duelo entre Manchester City e Real Madrid, pela primeira rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, no dia 18 de setembro.

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Balotelli é míope e, em razão disso, usa lentes de contato há anos. Elas, porém, causavam alergias no jogador e provocaram um abscesso que levou a conjuntivite, o que o impediu de participar do amistoso da seleção da Itália contra a Inglaterra, realizado no mês passado.

Mario Balotelli é a principal aposta da Itália para a decisão da Eurocopa, diante da Espanha, que acontecerá neste domingo, em Kiev. O polêmico atacante alternou bons e maus momentos ao longo da competição, mas ganhou a confiança da torcida e dos companheiros após a grande atuação na semifinal, quando marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 diante da Alemanha.

"O Mario tem sido ótimo", disse o goleiro e capitão italiano Gianluigi Buffon, neste sábado. "Primeiramente, ele é um jogador de uma qualidade imensa, o que é um ótimo ponto de partida. Além disso, ele se tornou parte de um grupo de grandes campeões - e não só em termos de futebol", completou.

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Conhecido por suas polêmicas dentro e fora de campo, Balotelli quase ficou de fora da Eurocopa justamente por causa de suas atitudes, que desagravam o técnico Cesare Prandelli. Convocado, o jogador começou mau a competição, chegou a ser sacado da equipe titular, mas reconquistou a confiança do treinador e hoje é peça fundamental na equipe italiana.

"Foi bom para o Balotelli ter encontrado um técnico como o nosso, que encontrou mais do que uma maneira de tirar o melhor dele. Mas o maior mérito vai mesmo para ele, porque ele buscou isso e foi atrás", afirmou Buffon.

Para Prandelli, o ambiente da seleção foi fundamental para a mudança de postura e o sucesso do atacante. "Ele encontrou um ambiente no qual se encontra em meio a grandes campeões. Ele está entre jogadores que venceram no futebol e fizeram grandes sacrifícios por estas conquistas", comentou.

Depois da partida contra a Croácia - empate por 1 a 1, na primeira fase -, quando perdeu diversas oportunidades, Balotelli foi sacado para a entrada de Di Natale. De acordo com Prandelli, foi neste momento que o jogador amadureceu e cresceu na competição.

"Existe um momento em que você precisa ter a coragem para aceitar os conselhos e a responsabilidade", declarou o técnico italiano. "Em termos de futebol, ficou claro. Depois da partida com a Croácia, nós pedimos para o Mario fazer algumas coisas, jogar mais como centroavante, e ele está fazendo isso com grande capacidade", completou.

A Uefa anunciou nesta terça-feira (12) que intensificará as suas investigações contra supostos cantos racistas ocorridos contra o italiano Mario Balotelli e o checo Theodor Gebre Selassie, que são negros, nas respectivas estreias de seus países nesta Eurocopa, contra a Espanha e Rússia.

A entidade que dirige o futebol europeu informou que recebeu novos relatos sobre o caso e "agora está conduzindo novas investigações". Porém, o porta-voz da Uefa, Rob Faulkner, disse a repórteres nesta terça (12) que "nenhum procedimento disciplinar foi aberto até agora" em relação a este caso.

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A Uefa prometeu tolerância zero contra o racismo nesta edição da Eurocopa, que está sendo realizada na Ucrânia e na Polônia, mas ressaltou que precisa de evidências claras antes de julgar os casos por meio de seus tribunais.

Um grupo de torcedores espanhóis reconheceu nesta segunda-feira (11) que "cerca de 200 torcedores" imitaram o som de macacos para insultar Balotelli durante o duelo entre Espanha e Itália, realizado no último domingo (10), em Gdansk, na Polônia.

Porta-voz da Uefa, Faulkner também afirmou que buscará evidências com dirigentes da seleção da República Checa a respeito de cantos racistas direcionados por torcedores russos a Gebre Selassie no duelo disputado na última sexta-feira (8), em Wroclaw, também em solo polonês, onde os dois países estrearam nesta Eurocopa.

O jogador checo admitiu que sofreu abuso racial no duelo, mas se recusou a registrar uma reclamação junto à Uefa. "Não foi nada extremo. Eu já tive experiências muito piores", disse o atleta de 25 anos, cujo pai nasceu na Etiópia.

Dirigentes italianos também não emitiram uma reclamação formal à Uefa contra os supostos abusos raciais dirigidos a Balotelli. Antes do início da competição, o polêmico jogador do Manchester City, que é filho de pais ganeses, prometeu que deixaria o gramado se fosse vítima de atos racistas nesta Eurocopa, mas acabou saindo do campo apenas por ter sido substituído pelo técnico Cesar Prandelli no segundo tempo do duelo entre italianos e espanhóis.

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