O velório de Telma Maria Pereira de Andrade foi atípico e com muita emoção não só dos familiares, mas também da cadela Belinha, que participou de vários momentos da oração. Telma morreu de câncer e a cachorra da raça boxer era chamada de “enfermeira” porque acompanhou todo o tratamento da dona. Em uma fotografia divulgada pela família, belinha observa o caixão velando o corpo de sua dona.
"E como um anjo ela passou a noite toda ao seu lado. Mamãe dizia que era a sua enfermeira. A Belinha, como foi batizada por Telma, mostrou ser a companheira mais que fiel. Amor, vida, morte e ensinamentos. Alguns vão dizer que sou um idiota em postar a foto do caixão da minha mãe, mas uma imagem pode ensinar muita gente a amar os animais, e que animais não são só animais, pois eles são puramente amor. #saudade", escreveu o filho de Telma, Dionísio Neto, ao publicar a imagem acima no Facebook.
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Em entrevista ao portal G1, o filho explicou que Belinha e Telma tinham uma relação muito forte. "No velório ela ficava em pé quando as pessoas se aproximavam do caixão. Ela subia e ficava vigilante. Acho que era porque minha mãe dormia na rede. Ela ficava embaixo também durante a noite toda", comentou.
Os familiares explicam que as duas faziam tudo juntas, tomavam café da manhã e estavam unidas em todas as atividades durante o dia. Belinha era o xodó de Telma e a acompanhou em todos os momentos.
"Minha mãe teve uma metástase afetando pâncreas, fígado, pulmão, coluna e estava bem evoluído. Ela sofria muitas dores e a cadela funcionava como uma distração, uma terapia. Foram dias difíceis e dolorosos. Até hoje a cadela vai até no quarto e fica chorando", relatou o filho de Telma.
Dionísio Neto contou ainda que a cadela será levada na próxima quarta-feira (14) para a visita ao túmulo da dona.