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Em contradição com o depoimento de Marcelo Odebrecht, que afirmou que os “pagamentos não contabilizados” realizados pelo grupo não precisavam ser autorizados por ele, o ex-diretor do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, Benedicto Junior, declarou que todas as práticas feitas pelos seus subordinados eram feitas com o conhecimento dele, no entanto, que foi delegado pelo herdeiro da empreiteira. “O que eu fiz foi delegado por Marcelo e com a sua anuência”, enfatizou. 

Benedito, considerado o chefe do setor de propinas, contou detalhes do esquema afirmando que os “seus executivos” tinham relação direta com os agentes públicos e que, por isso, pediram doações de forma ilícita para eles. Declarou, também, que foi levado até ele individualmente, por cada executivo, uma lista com os pedidos para quem seriam feita as doações.  

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“Eu consolidei a lista e levei para uma discussão com presidentes de outras empresas, que também iriam fazer doações para não haver duplicidade de doações. Nós consolidamos isso e a transformamos na doação que a Odebrecht iria fazer aos candidatos a pedido dos meus executivos”, acrescentou. 

O ex-presidente confessou que tinha ciência de todo o contexto e que foram aprovados os pedidos dos que estavam em sintonia dentro do “nosso sistema para pagamento da campanha”. “Eu não discuti individualmente, mas tive a ciência e a responsabilidade porque permiti o pagamento”, ressaltou. 

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