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O empresário Jorge Gerdau, que comanda a Câmara de Gestão do governo federal, disse nesta terça-feira que o Brasil precisa "de R$ 200 bilhões a R$ 300 bilhões" de investimentos em logística para atingir padrões internacionais de competitividade. Segundo ele, o governo tem consciência do desafio e a presidente Dilma Rousseff determinou o estudo de concessões de portos e aeroportos para atingir esse objetivo. O valor citado pelo empresário se deve, segundo ele, à falta de investimentos nos últimos 20 anos. O pacote de concessões de estradas e ferrovias lançado pelo governo prevê investimentos de R$ 133 bilhões.

Sobre mudanças no PIS e na Cofins, Gerdau explicou que até o final do ano o governo deve concentrar a cobrança desses tributos nos produtos finais em vez de onerar a cadeia de suprimentos. Segundo ele, as indústrias automotiva e de brinquedos, por exemplo, recolheriam o PIS e a Cofins em vez de a cobrança ser feita dos fornecedores de plástico, borracha e de outros insumos.

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Gerdau avaliou que a Receita Federal já está convencida dos ganhos que terá com a mudança no PIS e na Cofins, pois poderá deixar de fiscalizar milhares de pequenos estabelecimentos e suas notas fiscais, concentrando o trabalho nas grandes indústrias da manufatura. "O empresário só paga imposto de renda. Em relação ao resto dos tributos, ele apenas recolhe o imposto, mas quem paga é o consumidor", disse. Gerdau participou, nesta terça-feira, do 10º Congresso Internacional Brasil Competitivo, que está sendo realizado em Brasília.

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta terça-feira que o objetivo do governo Dilma Rousseff é "tornar os gargalos (logísticos)uma coisa do passado". "Após anunciar concessões de rodovias e ferrovias o governo pretende trabalhar com a iniciativa privada em portos e aeroportos", afirmou a ministra no 10º Congresso Internacional Brasil Competitivo, que está sendo realizado em Brasília. Segundo Gleisi, o Ministério dos Transportes vem estudando, também, a questão das hidrovias, mas isso não deve fazer parte do pacote de concessão de portos e aeroportos que será anunciado "logo", nas suas palavras.

Indagada sobre notícias de que o governo estaria preparando lei de greve para o setor público, a ministra negou. Disse que esse assunto está com o Congresso Nacional e que cabe a ele debater a questão.

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