Tópicos | Bruce Dickinson

Como você acompanhou, Roberto Carlos demonstrou que até a sua paciência tem limite e acabou dando uma resposta mais do que atravessada para um fã durante um evento em que estava participando. Mas saiba que ele não é o único artista que já passou por uma situação dessa.

Um exemplo recente disso é Bruce Dickinson que é conhecido por ser vocalista e líder da banda Iron Maiden. Segundo informações do Blabbermouth, o rockeiro estava tocando a décima música do set list quando após cantar a abertura notou um sinalizador sendo acendido e imediatamente começou a xingar e reclamar no palco.

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- Este c* com a p***a do sinalizador. Eu estou aqui para cantar. Seu filho da p***. Tudo bem. Eu tenho que cantar, p***a. Tudo bem, f***-se.

Eita! Os outros membros da banda continuaram tocando a música e o vocalista aparentemente deixou o palco brevemente após a indignação e com a intenção de que a fumaça se dissipasse. Quando voltou a cantar, Bruce estava sem sincronia com o resto do grupo e parecia ainda mais incomodado.

O baixista e fundador da banda de heavy metal Iron Maiden, Steve Harris, completa 65 anos, nesta sexta-feira (12). Considerado por muitos fãs como uma das grandes referências do baixo no mundo do metal, o artista também se destaca por estar presente em todas as formações do conjunto britânico e por participar de toda a discografia do grupo.

Antes de se envolver com o rock, Harris teve paixão pelo futebol e, mais tarde, chegou a trabalhar como arquiteto. Após integrar algumas bandas independentes, o músico, que já demonstrava amor pelo baixo, buscou integrantes para compor o Iron Maiden, em 1975, nome que teve como base a obra de Alexandre Dumas (1802-1870) "O Homem da Máscara de Ferro" (1839), e também faz alusão ao instrumento de tortura medieval dama de ferro.

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A primeira formação conhecida do Iron Maiden tinha Harris (baixo), Paul Di'Anno (vocal), Dave Murray e Dennis Stratton (guitarras) e Clive Burr (bateria). Atualmente, o grupo é formado por Adrian Smith e Janick Gers (guitarra), Nicko McBrain (bateria) e Bruce Dickinson (vocal). Harris e Murray continuam no time.

O freelancer Samuel Negrão, que conheceu o Iron Maiden por influência do pai | Foto: Arquivo Pessoal

Em 1982, o Iron Maiden lançou o álbum "The Number of the Beast", que colocou a banda no topo das paradas e, até hoje, a faixa título é uma das mais conhecidas do repertório do grupo. Esse trabalho é marcado pela estreia de Dickinson no conjunto, e Harris afirmou em várias entrevistas que muitas das composições presentes no disco só foram possível graças ao novo vocalista, que Di'Anno não seria capaz de cantar algumas das linhas presentes nas canções do disco.

O trabalho de Harris e do Iron Maiden transcendem gerações e, nos dias atuais, a banda dá sequência em produções e shows que mantém aquecida a chama dos fãs. O freelancer Samuel Negrão, 20 anos, de Guarulhos (SP), conheceu o grupo de heavy metal na infância, por influência do pai. "A primeira música que eu tirei quando comecei a tocar guitarra foi 'Wasting Love' [1992]”, lembra ele, que começou a estudar outras faixas do conjunto para tentar executá-las na guitarra.

Com o tempo, Negrão começou a pesquisar sobre a história da banda, e descobriu que, embora Dickinson estivesse sempre à frente dos shows, Harris era o idealizador e liderava do grupo. "Comecei a reparar que Harris é um cara muito perfeccionista. Desde os primeiros álbuns, ele queria fazer músicas ou riffs de guitarras mais complexos. Graças a essa rigidez, o Iron Maiden chegou a esse patamar que ouvimos hoje", afirma o freelancer. "A banda não é esse fenômeno de lotar estádios, festivais e outros shows por sorte. Eles estão lá porque merecem. Todos os músicos presentes são talentosos, e foi Harris que coordenou tudo isso", complementa.

O estudante Luan de Oliveira pesquisou sobre bandas de heavy metal | Foto: Arquivo Pessoal

Para o freelancer, as composições de Harris influenciaram seus gostos musicais, e isso o fez buscar por novas bandas que tinham como referência os trabalhos de Iron Maiden. "Quando eu comecei a ouvir metal, minha cabeça explodiu, e até hoje eu escuto. Isso tem influência direta no meu estilo de tocar guitarra e de solar. Além de refletir na minha vida, que é muito guiado pela música", comenta Negrão.

Ao pesquisar sobre novas bandas de heavy metal, o estudante Luan de Oliveira, 21 anos, de Guarulhos (SP), conheceu o Iron Maiden. Desde então, ele foi impactado pelo trabalho de Harris. Entre todas as canções, Oliveira tem como favoritas as faixas "Fear of the Dark" (1992), que também é título de outro renomado álbum do grupo, e a clássica "The Number of the Beast". "Foi uma banda que influenciou muito em minha vida, e o show do Iron Maiden foi a primeira grande apresentação que assisti em 2016", conta.

O programador Daniel Saraiva, 31 anos, de São Paulo, conheceu o Iron Maiden por meio do álbum "Killers" (1981). No disco, a maioria das composições foram feitas por Harris. Em meio a diversas canções, ele destaca "Prodigal Son" (1981), "22 Acacia Avenue" (1982) e "2 Minutes to Midnight" (1984). "Por incrível que pareça, não sou muito fã de 'Fear of the Dark' [1992]”, assume.

O programador Daniel Saraiva gosta da energia dos shows da banda | Foto: Arquivo Pessoal

Mas de tudo que já foi apresentado por Harris, junto ao Iron Maiden, Saraiva destaca a energia que o grupo apresenta nos shows, e o teatro que acontece nos palcos, em especial, quando o mascote da banda, que também marca presença na capa dos álbuns, Eddie the Head, entra no palco. "Você percebe que não está apenas ouvindo música, está, de fato, assistindo um show”, descreve Saraiva.

A cidade de Sarajevo declarou neste sábado como cidadão honorário o cantor Bruce Dickinson, vocalista do grupo Iron Maiden, para agradecer pelo apoio que deu à capital da Bósnia durante a guerra dos anos 1990.

Na época em uma turnê mundial para promover o álbum solo "Balls To Picasso", Dickinson fez um show em dezembro de 1994 na Sarajevo sitiada, onde chegou em um comboio humanitário escoltado por forças da ONU.

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Em 14 de dezembro de 1994, a sala BKC, uma antiga mesquita ficou lotada para um momento raro de normalidade na cidade, que estava isolada do mundo.

"Foi necessária muita coragem e humanidade para vir em 1994 a uma Sarajevo devastada e cercada, para dizer 'não', e defender o fim da pior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", afirmou Igor Gavric, presidente do Conselho Municipal, em uma cerimônia na prefeitura.

"Em um mundo no qual a maioria das coisas dura cerca de cinco minutos nas redes sociais é incrível que, quase 25 anos depois do show que fizemos em Sarajevo, isto signifique tanto para as pessoas a ponto de me darem este prêmio simbólico", declarou Bruce Dickinson, muito aplaudido.

Mais de 11.000 pessoas morreram no cerco a Sarajevo, que durou 44 meses.

Os habitantes da cidade redescobriram o show graças ao documentário de 2016 "Scream for me, Sarajevo!", uma frase que Dickinson falou para o público durante a apresentação.

O cantor da banda britânica de heavy metal Iron Maiden, Bruce Dickinson, sofre de câncer de língua, mas suas chances de cura são muito boas, anunciou nesta quinta-feira o grupo em seu site oficial. "Ontem (quarta-feira) terminou um tratamento de sete semanas de quimioterapia e radioterapia. O prognóstico é muito bom, já que o tumor foi tratado em uma fase inicial", indicou a banda em seu comunicado.

O cantor de 56 anos soube que tinha câncer durante uma revisão médica antes do Natal. "A equipe médica que trata Bruce espera que se recupere 100% e que receberá alta definitiva em maio. Depois levará alguns meses para que volte totalmente à forma", explicou a banda fundada em 1975.

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O Iron Maiden, que finalizou sua última turnê europeia no verão (do hemisfério norte), é um dos maiores grupos de heavy metal de todos os tempos e vendeu mais de 80 milhões de discos no mundo.

A palestra magistral mais esperada da 7ª edição da Campus Party Brasil, liderada pelo piloto, compositor, empresário, investidor anjo, mais conhecido por ser o vocalista da banda de heavy metal Iron Maiden, Bruce Dickinson, como esperado, teve foco no empreendedorismo, grande pilar do evento neste ano. O inglês deu uma verdadeira lição de como pensar fora da zona de conforto e ressaltou a importância do relacionamento com clientes.

Segundo ele, não é preciso ser um especialista em Tecnologia da Informação (TI) para transformar uma ideia em negócio. "É preciso trabalhar com paixão, trabalhar duro, além de ter um bom projeto”, reforça o empreendedor. Bom entendedor de diversos ramos empresariais, ele compara o mercado com um tanque de tubarões. “Se você ficar parado, alguém te devora", aconselha Dickinson.

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E, para conseguir sucesso, além de trabalhar com paixão, é necessário prestar atenção no público-alvo, ou seja, os clientes. Para ele, um bom exemplo é o da Apple. "É tudo baseado no relacionamento com o consumidor. O novo iPhone é terrível. O iPhone 4 é o melhor. Acredito que a Apple está bem consciente de que eles têm um problema, que a relação deles com o consumidor está ficando abalada", brinca.  

Outro exemplo é o da banda que ele integra, a Iron Maiden. Segundo ele, atualmente, o grupo não gera muito dinheiro com a venda digital de músicas e a solução é exatamente o relacionamento com o público. "Nós temos que gravar novos álbuns porque com eles produzimos novos fãs. A remuneração da música deixa de ser um problema. Cada vez que nós fazemos uma turnê na América do Sul os resultados crescem 20%”, pontua.

Por fim, o empreendedor afirma que abrir um negócio é o mesmo que se arriscar. “Se você não colocar sua ideia em prática, outra pessoa vai fazer no seu lugar", diz. Por isso, segundo ele, o Iron Maiden busca lucrar de forma alternativa vendendo outros produtos. "A música é gratuita, mas uma camiseta custa 50 pratas", finaliza.

Vocalista do Iron Maiden, o britânico Bruce Dickinson ganha biografia inédita no Brasil, lançada pela Editora Gutenberg e de autoria do jornalista Joe Shooman. No livro, que custa R$ 49,90 e tem 304 páginas, o autor conta detalhes da vida de um grande músico e uma das mais importantes bandas de heavy metal. 

Joe Shooman apresenta curiosidades sobre as primeiras bandas que Bruce participou no início de sua carreira. O livro acompanha o artista ao longo de toda a sua trajetória no Iron Maiden, com direito a um capítulo para cada álbum do grupo. Além disso, faz um registro da discografia e a videografia de todas as obras das quais Dickinson participou.

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Além da música, Dickinson já integrou o time britânico de esgrima, apresentou por oito anos um programa de rádio na estação digital BBC 6Music, é autor best-seller de ficção, e já foi apresentador do Discovery Channel e do Sky One. Fez também vários voos como piloto da companhia aérea comercial Astraeus, incluindo uma missão de resgate de ingleses residentes em Beirute em 2006. 

Na turnê mundial Somewhere Back in Time World Tour (2008-2009), o próprio Bruce pilotou o avião do Iron Maiden, um Boeing 757 batizado de Ed Force One, uma referência ao mascote da banda.

 

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