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Partidários do presidente deposto do Egito Mohammed Mursi fizeram novas manifestações nesta terça-feira na capital Cairo. Eles querem a volta do líder ao poder.

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Emissários internacionais intensificaram as reuniões diplomáticas para encontrar uma solução para a crise política que o país atravessa. Houve novos encontros dos representantes internacionais com o novo governo e com simpatizantes do presidente destituído.

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Pelo menos 15 pessoas morreram nesta segunda-feira em um incêndio provocado durante uma confusão em uma loja de perfumes de um mercado no bairro histórico de Al Muski no leste do Cairo. Esse trágico acontecimento foi provocado por uma briga entre comerciantes do mercado e vendedores ambulantes, que eram impedidos de oferecer seus produtos na área pelos donos das lojas.

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Segundo a agência oficial 'Mena', o um dos comerciantes atirou contra os ambulantes, matando dois deles, e em seguida se refugiou em sua loja. Os vendedores informais atearam fogo nos estabelecimento, onde as outras vítimas morreram em seu interior.



Subiu para 80 o número de mortos nos confrontos deste fim de semana entre forças de segurança do Egito e apoiadores do presidente deposto Mohammed Morsi, segundo Khaled el-Khateeb, chefe do departamento de emergência do Ministério da Saúde do país. Um funcionário do principal necrotério do Cairo, no entanto, disse que 11 corpos foram levados ao local neste domingo (28), elevando o total para 83.

Confrontos violentos ocorreram também neste domingo durante os funerais de apoiadores de Morsi. Mohammed Badie, líder supremo da Irmandade Muçulmana, grupo do presidente deposto, pediu a seus seguidores que não abandonem a luta, mesmo com o grande número de mortos.

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Com a onda de violência, diminuíram as chances de reconciliação entre os dois lados, que estão bastante divididos desde o golpe militar de 3 de julho, que derrubou o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.

Os islamitas rejeitam a nova liderança e dizem que a única solução para a crise é a volta de Morsi ao poder. Enquanto isso, o governo interino elabora um plano de transição para que um governo democraticamente eleito retorne ao poder até o começo do ano que vem.

O ministro do Interior do Egito, Mohammed Ibrahim, prometeu lidar decisivamente com qualquer tentativa de desestabilizar o país, em um alerta velado para os apoiadores de Morsi, que ocupam duas praças no Cairo há um mês.

Fonte: Associated Press.

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Seis pessoas foram mortas no Cairo nesta terça-feira (23) em confrontos entre opositores e partidários do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi, informou a mídia estatal. A violência começou antes do amanhecer perto de um protesto da Irmandade Muçulmana na Universidade do Cairo, onde partidários do presidente deposto estão acampados desde que o Exército assumiu o governo local.

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Os confrontos entre soldados e policiais egípcios com islamitas, que protestavam contra a deposição do presidente Mohammed Morsi, deixaram pelo menos 54 mortos, sendo 51 manifestantes e três integrantes das forças de segurança nesta segunda-feira. O braço político da Irmandade Muçulmana convocou um rebelião contra o Exército, intensificando ainda mais a crise.

O número de vítimas fatais do confronto, ocorrido do lado de fora da sede da Guarda Republicana, no Cairo, é o maior em um único incidente desde que grandes manifestações levaram à queda do governo de Morsi.

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Antes mesmo da contagem dos corpos, havia relatos conflitantes sobre como a violência teve início. Manifestante pró-Morsi disseram que as tropas atacaram seu acampamento sem terem sido provocadas, pouco depois de terem realizado orações de madrugada. Já os militares dizem que foram atacados, primeiro por homens armados, que mataram um oficial do Exército e dois policiais, e depois com pedras e coquetéis molotov.

Os confrontos duraram três horas. Manifestantes jogavam pedras e coquetéis molotov dos telhados. Ambulatórios médicos próximos, dirigidos por partidários da Irmandade, ficaram cheios de manifestantes feridos. Mais de 400 pessoas ficaram feridas.

A violência deve intensificar os conflitos entre a Irmandade Muçulmana, de Morsi, que acusa os militares de terem dado um golpe militar contra a democracia. Já seus opositores afirmam que Morsi desperdiçou sua vitória de 2012 e estava destruindo da democracia, ao aumentar a presença da Irmandade no Estado.

O principal clérigo muçulmano do país, xeque Ahmed el-Tayeb, que apoiou a queda de Morsi, advertiu sobre a possibilidade uma "guerra civil" e disse que irá se isolar até que a violência termine, uma demonstração rara e dramática de protesto dirigido aos dois lados. Ele exige o imediato estabelecimento de um processo de reconciliação, que inclui a libertação de prisioneiros que fazem parte da Irmandade.

Ahmed el-Tayeb, chefe da mesquita de Al-Azhar, disse que não "tinha escolha" a não ser se isolar em sua casa "até que todos assumam suas responsabilidades para encerrar o derramamento de sangue em vez de levar o país para uma guerra civil". Fonte: Associated Press.

Pelo menos 42 pessoas foram mortas de 332 feridas em confrontos armados entre soldados e partidários do presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, nesta segunda-feira.

Em comunicados divulgados logo depois do ataque de hoje, a Irmandade Muçulmana, que apoia Morsi, disse que soldados abriram fogo com munição de verdade contra partidários do ex-presidente, quando eles participavam de uma oração durante a madrugada. O grupo chamou as mortes de "massacre" de pediu a seus seguidores que lancem um "levante" contra "aqueles que roubaram a revolução", uma referência ao Exército egípcio.

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Porta-vozes militares disseram à Associated Press que homens armados abriram fogo contra as tropas que estavam no prédio, matando pelo menos cinco partidários de Morsi e um militar.

Desde o golpe militar que derrubou Morsi, cinco dias atrás, a Irmandade tem realizado protestos regulares do lado de fora do prédio da Guarda Republicana, onde, acredita-se, o ex-presidente é mantido.

Os dois lados se apresentam como vítimas do confronto desta segunda-feira. A Irmandade enviou, por e-mail, links para vídeos no YouTube que mostram vítimas civis sendo retiradas do local onde ocorreram os disparos antes do amanhecer.

Mohamed ElBaradei, líder da oposição egípcia que foi indicado como vice-presidente na noite de domingo, disse em sua página no Twitter nesta segunda-feira que "violência gera violência e deve ser fortemente condenada. Uma investigação independente deve ser realizada. A transição pacífica é o único caminho."

A Frente de Salvação Nacional, agrupamento de partidos políticos liderado por ElBaradei, expressou sua "profunda tristeza" por causa da violência e exigiu uma investigação independente.

No final da manhã, a calma havia voltado à região dos ataques. Testemunhas e sobreviventes disseram que o ataque começou por volta das 3h30, quando os manifestantes encerravam uma oração. As primeiras indicações de problemas foram ouvidas quando o comitê civil de segurança começou a fazer um barulho metálico, usado para advertir sobre perigo.

O médico El Hassan Ahmed, que trabalha na emergência do hospital Kasr el Aini e estava no hospital de campanha da mesquita Raba quando vários feridos chegaram, disse que cuidou de "uma série de ferimentos" provocados por disparos de grande calibre, além de traumas provocados por cassetetes e botas. Segundo ele, as idades dos pacientes vão de uma criança de 10 meses até um homem de 65 anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Funcionários que cuidam das bagagens no aeroporto do Cairo, no Egito, entraram em greve neste sábado em protesto contra a morte de um colega, deixando passageiros de 20 voos internacionais da Europa e de países árabes esperando horas por suas bagagens, disseram autoridades egípcias, acrescentando que as empresas estão se reunindo com os trabalhadores para ouvir as demandas deles, entre elas condições de trabalho mais seguras.

A greve se iniciou após um funcionário da EgyptAir morrer quando uma correia usada para descarregar as bagagens caiu na cabeça dele. Autoridades aeroportuárias disseram que levou mais de uma hora para a ambulância chegar no local. A greve de cerca de 60 funcionários, porém, não interrompeu os voos. As informações são da Associated Press.

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As imediações da catedral de São Marcos no Cairo foram cenário de confrontos na saída do funeral de quatro coptas mortos no sábado em atos violentos entre muçulmanos e cristãos. De acordo com testemunhas, homens atiraram pedras nos fiéis que deixavam a catedral e que gritavam frases contra os islamitas no poder.

Explosões de origem indeterminada foram ouvidas na área da catedral. Segundo uma testemunha, os coptas estavam entrincheirados na catedral e a polícia isolou o edifício. O ministério do Interior informou que alguns participantes no funeral atacaram carros na saída do templo, o que provocou confrontos com os moradores do bairro. Milhares de pessoas se reuniram na catedral para acompanhar o funeral dos quatro coptas.

O evento foi marcado pelos gritos de "Sai, sai" contra o presidente islamita Mohamed Mursi. Um muçulmano também morreu nos confrontos de sexta-feira à noite em Al-Josuse, um setor pobre de Qalyubia. Os choques tiveram início quando um muçulmano de 50 anos fez um comentário a um grupo de crianças que desenhava uma suástica em um dos institutos religiosos do bairro. O homem também ofendeu os cristãos e a cruz, e depois discutiu com um jovem cristão. O incidente virou uma troca de tiros entre muçulmanos e cristãos.

Posteriormente, muçulmanos furiosos cercaram uma igreja, protegida pelas forças de segurança, e os dois grupos atearam fogo a pneus nas ruas do bairro. Os coptas cristãos representam de 6 a 10% dos 83 milhões de egípcios. Os confrontos entre as duas comunidades são frequentes.

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A crise política no Egito já dura duas semanas. Na última quarta-feira (05), centenas de opositores permaneceram em frente ao Palácio Presidencial no Cairo para protestar contra o decreto que oferece poderes especiais ao presidente egípcio, Mohammed Mursi. Entre os pedidos dos manifestantes, é a anulação desta medida. 

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A tumba de uma princesa faraônica da V dinastia (2.500 a.C.) foi descoberta na região de Abu Sir, 25km ao sul do Cairo, anunciou nesta sexta-feira o ministro das Antiguidades egípcio, Mohamed Ibrahim.

"Descobrimos a antecâmara da tumba da princesa faraônica Shert Nebti, em cujo centro há quatro colunas de calcário", anunciou Ibrahim. As colunas apresentam "hieroglifos com o nome da princesa e seus títulos", acrescentou. "Foi a missão do Instituto Tcheco de Egiptologia, ligado à faculdade de letras da universidade Carlos de Praga, que descobriu a tumba", diz a nota do ministro.

Segundo Ibrahim, "a descoberta da tumba marca o começo de uma nova era na história das sepulturas de Abusir e Saqqara, após a exploração da parte sul da tumba". "Foram encontradas tumbas de empregados que não faziam parte da família real, 2km ao norte das sepulturas dos membros da realeza da V dinastia", assinalou o ministro.

Na tumba da princesa, a equipe tcheca também encontrou um corredor que começa no sudeste da antecâmara. Em sua parede, quatro aberturas levam a outras tumbas. Duas delas, do reinado de Dyedkera Isesi, pertencem a funcionários do alto escalão, e as outras duas estão sendo estudadas, afirmou o chefe da missão tcheca, Miroslav Barta.

No corredor, há quatro grandes sarcófagos de calcário contendo estatuetas, entre elas a de um homem acompanhado de seu filho.

Centenas de manifestantes marcharam nesta sexta-feira em direção ao prédio do Ministério da Defesa do Egito, exigindo a saída a do governo militar. A manifestação ocorre um dia antes do início de uma campanha de desobediência civil cujo objetivo é lembrar a queda de Hosni Mubarak, um ano atrás.

Os ativistas planejaram as passeatas no Cairo, que vão convergir para o Ministério da Defesa, como introdução às greves e manifestações previstas para sábado, aniversário da saída de Mubarak.

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Na mesquita Fateh, centro do Cairo, os manifestantes começaram a gritar "Abaixo o governo militar" ao final das orações semanais muçulmanas, antes de se dirigirem para o ministério.

Os militares, que prometeram entregar o poder depois que o presidente for eleito, ainda neste ano, disseram que vão enviar tropas para todo o país, depois de os ativistas terem convocado a campanha de desobediência civil, informou a mídia estatal.

A convocação dividiu as forças políticas do país. A Irmandade Muçulmana - a grande vencedora das recentes eleições parlamentares - é contra a ação dos manifestantes, na medida em que o grupo exige a transição imediata para um governo civil.

Estudantes de várias universidades convocaram greves para sábado, que devem contar com o apoio de grupos seculares de jovens que lideraram a revolta contra Mubarak.

Segundo Tareq al-Khouly, organizador do grupo jovem 6 de Abril, o plano é realizar uma greve de um dia, que pode ser estendida.

Em comunicado conjunto divulgado nesta sexta-feira, os grupos pediram aos egípcios que "apoiem essas greves com o objetivo de encerrar o governo injusto e construir uma nação na qual a justiça, a liberdade e a dignidade prevaleçam." As informações são da Dow Jones.

A junta militar que governa o Egito ordenou o envio de soldados a Port Said, onde mais cedo nesta quarta-feira, durante confrontos entre as torcidas de dois times de futebol, do Al Masry e do Al Ahly, pelo menos 74 pessoas foram mortas e 248 ficaram feridas no estádio da cidade. O Ministério do Interior do Egito confirmou os números de mortos e feridos e afirmou que 47 pessoas foram detidas por causa da violência. A televisão estatal do Egito apelou à população que doe sangue aos feridos, que estão nos hospitais de Port Said.

Os choques entre as torcidas organizadas do Egito, conhecidas como ultras, não devem ser ligados aos tumultos políticos e sectários que atingem o país desde o começo do ano passado, mas a violência desta quarta-feira levanta dúvidas sobre a capacidade da polícia local em controlar multidões enfurecidas. A violência de hoje começou quando torcedores do Al Masry, de Port Said, invadiram o campo logo após o time da casa vencer o Al Ahly, do Cairo, por 3 a 1, em uma rara vitória contra o adversário pelo Campeonato Egípcio. A competição foi suspensa.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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