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Após a Região Metropolitana do Recife registrar cenas de barbárie antes da partida entre Sport e Santa Cruz, no último sábado (20), a Polícia Militar de Pernambuco detalhou os confrontos e apreensões antes do Clássico das Multidões. Segundo a corporação, existiu até uma tentativa de homicídio a um Sargento do 17º Batalhão, que ficou ferido.   

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (22), no Quartel do Comando Geral, no Derby, área central do Recife.

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“Tivemos ocorrências desde a manhã do último sábado. A grande maioria estava em posse de artefatos explosivos e entorpecentes. O estado não aguenta mais, a sociedade não aguenta mais. Esperamos que isso tenha um fim. Não podemos chamar essas pessoas de torcedores. E sim marginais”, disse o Coronel Ivson Amilcar, diretor da Diretoria Integrada Especializada (DIRESP).

Antes de bola rolar, uniformizadas do Leão e da Cobra Coral entraram em confronto, sendo o mais grave deles registrado na PE-15, na Cidade Tabajara. Na ocasião, um PM foi baleado, além de outros três membros das organizadas. Eles foram socorridos para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jardim Paulista. Não houve registro de óbito. 

Ao todo, a corporação efetuou a detenção de 36 indivíduos. Desses, seis já tinham tido passagem pela Polícia, por homicídio, tráfico de drogas, assalto e furto.

Torcida única?

Perguntado se o próximo clássico a ser realizado no Recife, no próximo sábado (27), entre Santa Cruz e Náutico, será realizado com torcida única, o Coronel disse que a decisão terá que passar pelo Grupo de Trabalho (GT) da Secretária de Defesa Social (SDS).

“Isso será decidido na próxima reunião. Essas questões de torcida única são mais com Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Asreuniões acontecem constantemente para definir o planejamento de segurança para os jogos”, falou Amilcar.

Mirando quebra de tabus e uma estreia com o pé direito na temporada, o Santa Cruz entra em campo no próximo domingo (7), às 19h, diante do Altos, no Estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina-PI. A Cobra Coral só pensa na vitória, o que lhe garantiria classificação à fase seguinte da Copa do Nordeste. Para isso, precisa fazer o que nunca fez contra a equipe piauiense: vencer.

A Cobra Coral terá que atuar longe de seus domínios por conta do Ranking da CBF, em que está atrás do adversário. Caso nenhuma equipe consiga marcar gols no tempo normal, o classificado será definido nas cobranças de pênaltis.

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Ao todo, Santa e Altos já se enfrentaram em três ocasiões, com três vitórias do Jacaré. Nesses confrontos, a equipe das três cores não conseguiu marcar um gol sequer, enquanto os piauienses foram às redes quatro vezes vezes (os placres exatos podem ser conferidos abaixo).

Ciente da seriedade do confronto, o treinador Itamar Schülle vem tentando blindar o elenco e reforçar o foco na decisão. A equipe fez treinamentos fechados, enquanto os atletas não deram entrevistas durante a semana, exceto pelos recém-contratados Juan Tavares e William Assman.

Confrontos entre Santa Cruz x Altos

Altos 2 x 0 Santa Cruz (Nordestão) – 04/04/2021

Santa Cruz 0 x 1 Altos (Série C) – 10/07/2021

Altos 1 x 0 Santa Cruz (Série C) – 11/09/2021

Palmeiras e Boca Juniors são velhos conhecidos na Copa Libertadores. Esta é a terceira vez que as equipes medem forças em fases eliminatórias do torneio continental. No entanto, o duelo não traz boas recordações para o torcedor alviverde. Em três confrontos, os brasileiros saíram como perdedores em todos: na final de 2000 e nas semifinais de 2001 e 2018. O Palmeiras entra em campo para reescrever essa história de decepções diante do rival argentino.

Nesse quarto duelo entre Palmeiras e Boca Juniors na competição sul-americana, o equilíbrio prevaleceu. No jogo de ida, em La Bombonera, as equipes não saíram do zero no marcador. Nesta quinta-feira, o jogo acontece no Allianz Parque, às 21h30, e uma nova igualdade levará a decisão para as penalidades máximas. Quem vencer nos 90 minutos estará classificado para a final do torneio, no Maracanã, no dia 4 de novembro, contra o Fluminense, que na quarta bateu o Internacional no Beira-Rio.

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Em 2000 e 2001, a arbitragem foi um grande tópico dos jogos entre Palmeiras e Boca Juniors. Até hoje, palmeirenses e jogadores recordam desses duelos pelos erros e reclamações contra o dono do apito.

Relembre como foram os jogos entre Palmeiras e Boca:

PALMEIRAS X BOCA JUNIORS - FINAL DA LIBERTADORES DE 2000

Campeão da Libertadores em 1999, sua primeira na história, o Palmeiras chegou à decisão novamente em 2000. À época, as finais ainda aconteciam no meio do ano. O jogo de ida foi na La Bombonera, e os comandados de Luiz Felipe Scolari ficaram no empate por 2 a 2.

Arruabarrena abriu o placar para os argentinos ainda no primeiro tempo, em posição de impedimento. O palmeirense Pena empatou nos minutos finais da etapa inaugural. Arruabarrena colocou os donos da casa em vantagem novamente, mas Euller deixou tudo igual no segundo tempo. Os palmeirenses saíram de campo reclamando da arbitragem de Gustavo Méndez por ter validado o gol em que Arruabarrena estava impedido.

O jogo de volta aconteceu no Morumbi, no dia 21 de junho. O então presidente Mustafá Contursi tentou mudar o palco da final para o estádio Palestra Itália, mas a ideia foi vetada pela Conmebol, que exigia um estádio com capacidade para ao menos 40 mil torcedores. Em campo, o que se viu foi um empate sem gols, novamente com críticas palmeirenses à arbitragem por falta de advertências aos argentinos, além de um possível pênalti em Asprilla. Dessa vez, o apito ficou sob o comando do paraguaio Epifanio González.

Após um jogo ruim do Palmeiras no tempo normal, a decisão, então, foi para os pênaltis. Asprilla e Roque Júnior desperdiçaram suas cobranças, enquanto os jogadores do Boca Juniors converteram todas e tornaram os argentinos campeões continentais.

PALMEIRAS X BOCA JUNIORS - SEMIFINAL DA LIBERTADORES DE 2001

Em 2001, Palmeiras e Boca se encontraram na fase semifinal. O cenário foi muito parecido ao que se assistiu um ano antes. O jogo de ida, na capital argentina, terminou empatado por 2 a 2. Nesse jogo, foi o time paulista que esteve em vantagem duas vezes. Alex abriu o marcador, Guillermo Schelotto empatou ainda no primeiro tempo em um pênalti polêmico. Fábio Júnior recolocou os comandados de Celso Roth na frente, mas Barijho deixou tudo igual. O árbitro Ubaldo Aquino foi muito questionado pela atuação.

Na partida de volta, disputada no Palestra Itália, o Palmeiras saiu atrás logo aos dois minutos com Gaitán, mas quem viveu uma noite inspirada foi Riquelme. O craque, hoje dirigente do Boca, fez o segundo gol aos 17. A partida também ficou marcada por uma invasão e torcedores que agrediram o bandeirinha.

O time alviverde reagiu e buscou a igualdade com Fábio Júnior, ainda na etapa inicial, e Bermúdez (contra) no tempo complementar. O 2 a 2 levou o jogo para os pênaltis. Alex, Basílio e Arce perderam suas cobranças, e o Palmeiras acabou eliminado.

PALMEIRAS X BOCA JUNIORS - SEMIFINAL DA LIBERTADORES DE 2018

Novamente sob o comando de Felipão, o Palmeiras não teve sorte diante do Boca Juniors. Na edição de 2018, brasileiros e argentinos se encontraram na semifinal de novo, mas os torcedores tiveram grande vantagem e se impuseram, especialmente no jogo de ida. O grande nome do confronto foi Darío Benedetto, que anotou três gols. Na ida, o centroavante garantiu a vitória por 2 a 0. No Boca desta quinta-feira, Benedetto estará no banco.

No Allianz Parque, na semana seguinte, o Boca largou em vantagem, com Ábila, mas o Palmeiras virou o confronto no segundo tempo com os zagueiros Luan e Gómez. Quando tudo parecia levar a um terceiro gol alviverde, Benedetto apareceu e igualou o marcador, garantindo o placar de 2 a 2 e a vaga do Boca na final.

A calma voltou, neste domingo (14), à Faixa de Gaza e a Israel, onde a entrada em vigor de um cessar-fogo pôs fim a cinco dias de confrontos que deixaram 35 mortos.

O Cogat, órgão do Ministério israelense da Defesa que supervisiona as atividades civis nos territórios palestinos, anunciou hoje "a reabertura parcial e progressiva" das passagens de fronteira de Erez, que permitem o trânsito de palestinos por Israel.

Também foi aberto o Kerem Shalom, único ponto de passagem israelense para levar mercadorias para a Faixa de Gaza, um empobrecido território palestino controlado pelo movimento islâmico Hamas, onde vivem 2,3 milhões de pessoas.

A "abertura completa" será possível após novas avaliações da situação, acrescentou a entidade, em um comunicado.

Desde terça-feira (9), os confrontos entre Israel e grupos armados de Gaza mataram 34 palestinos, e cerca de 190 pessoas ficaram feridas no enclave, segundo o Ministério palestino da Saúde. Do lado israelense, uma senhora de 80 anos morreu na quinta-feira (18), em Rehovot, no centro de Israel, e 30 pessoas ficaram feridas.

A trégua negociada pelo Egito, tradicional mediador entre o Exército israelense e os grupos armados palestinos em Gaza, entrou em vigor no sábado às 22h locais (16h no horário de Brasília).

Apesar do cessar-fogo, um foguete foi disparado contra Israel neste domingo. Caiu em um terreno baldio, de acordo com um comunicado divulgado pelo Exército israelense.

Em sua tradicional missa dominical no Vaticano, o papa Francisco expressou sua esperança em que se chegue a um cessar-fogo mais duradouro, "porque as armas não trarão segurança, nem estabilidade".

Na Faixa de Gaza, os moradores lamentaram os estragos causados pelos ataques israelenses, que destruíram 51 casas e forçaram o deslocamento de cerca de 950 pessoas, segundo a ONU.

"Estamos na rua, não há casa para os meus filhos", disse à AFP Mohammed al Louh, de 69 anos, que teve sua casa arrasada no sábado, no acampamento de refugiados de Nuseirat (centro).

- "Voltar a respirar" -

As autoridades israelenses suspenderam hoje as restrições ao movimento de moradores de zonas limítrofes, que passaram vários dias trancados em abrigos pelos foguetes disparados da Faixa de Gaza.

"Tivemos muito medo", desabafou Yael, na cidade costeira de Ashkelon.

"Ficar quatro dias trancada em casa é muito difícil (...), agora voltamos a respirar", acrescentou essa mulher, de 60 anos.

Israel e a Jihad Islâmica, grupo considerado uma "organização terrorista" pelo Estado hebreu, pela União Europeia e pelos Estados Unidos, concordaram em respeitar o cessar-fogo. Ambas as partes advertiram, no entanto, que não hesitariam em retomar a violência, em caso de descumprimento do pacto.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, celebrou neste domingo um cessar-fogo "perfeitamente" executado.

"Hoje, os inimigos de Israel em Gaza e além sabem que, mesmo que tentem se esconder, podemos e vamos alcançá-los", declarou ele, no início de uma reunião de gabinete.

No território palestino, a Jihad Islâmica alertou Israel contra "qualquer ação estúpida, ou assassinato de comandantes da resistência palestina".

- Detenções na Cisjordânia -

A calma voltou a Gaza, mas houve confrontos na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.

O Exército também informou a detenção, em Nablus, de dois palestinos suspeitos de terem disparado contra as forças de segurança, ferindo dois soldados em 25 de março, em Huwara.

A escalada mortal desta semana é a maior onda de violência entre os dois lados desde agosto de 2022.

Entre os palestinos mortos, estão seis comandantes da Jihad Islâmica, assim como combatentes desse movimento e da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), outro grupo armado.

O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA) confirmou a morte de pelo menos 13 civis, sete deles menores de idade. O Exército israelense afirma que quatro civis, três deles menores, foram mortos por foguetes palestinos que caíram dentro da Faixa.

De acordo com um oficial do Exército israelense, os palestinos dispararam 1.468 projéteis na direção do território israelense, incluindo 1.139 que passaram por seu espaço aéreo. O ?Exército disse ter conseguido interceptar 430 deles.

Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas ao serem baleadas durante confrontos em três favelas vizinhas (Jacarezinho, Manguinhos e Mandela), na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde deste domingo (20). É o terceiro dia de tiroteios entre facções criminosas rivais na favela do Jacarezinho, onde a Polícia Militar fez uma operação neste domingo. Segundo a secretaria de Saúde do município do Rio, cinco dos feridos não correm risco de morte e já receberam alta. O sexto é um policial militar que, segundo a PM, foi atendido no Hospital Central da corporação.

Seis baleados foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. Segundo a secretaria municipal de Saúde do Rio, um homem chegou morto à unidade de saúde. Outro teve que ser transferido para o hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo (zona oeste), e quatro já receberam alta. Ainda segundo a secretaria de Saúde, o paciente encaminhado para o hospital de Realengo também já recebeu alta médica.

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O nome das vítimas não foi divulgado, e também não se sabe de onde partiram os tiros que balearam essas pessoas.

Segundo a PM, policiais do Batalhão de Choque realizavam patrulhamento na comunidade do Jacarezinho, na localidade conhecida como Concórdia, neste domingo, quando foram atacados a tiros por criminosos. Um PM foi atingido. À tarde, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) reforçaram o patrulhamento no Jacarezinho e em Manguinhos, tendo em vista os seguidos ataques de criminosos.

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, renunciou nesta segunda-feira (9), após confrontos violentos entre seus simpatizantes e manifestantes contra o governo, que causaram cinco mortos, um deles um deputado, e quase 200 feridos.

O chefe de Governo, de 76 anos, enviou sua carta de renúncia ao seu irmão caçula, o presidente Gotabaya Rajapaksa, abrindo caminho para um "novo governo de unidade", informou seu porta-voz, Rohan Weliwita.

Milhares de simpatizantes do governo, armados com paus e pedras, atacaram nesta segunda os manifestantes que acampam desde 9 de abril em frente à sede presidencial.

Horas antes, em Temple Tree, em sua residência próxima à sede presidencial, Mahinda Rajapaksa havia prometido "proteger os interesses da nação" antes que cerca de 3.000 partidários chegassem em ônibus de áreas rurais.

Na saída, eles atacaram as barracas dos manifestantes e queimaram suas faixas.

À noite, foram ouvidos disparos da residência oficial do primeiro-ministro.

Durante os confrontos, nos arredores da capital, um deputado do partido governista, Amarakeerthi Athukorala, abriu fogo contra manifestantes que bloqueavam seu carro e matou um deles, segundo a polícia. Mais tarde, ele tentou se refugiar em um prédio vizinho, onde foi encontrado morto após cometer suicídio. Seu guarda-costas também foi encontrado morto no local, acrescentou a polícia.

Outro político do partido governista, não identificado, abriu fogo contra um grupo de manifestantes na localidade de Weeraketiya, no sul, matando duas pessoas e ferindo cinco, segundo a polícia.

Cento e oitenta e uma pessoas foram hospitalizadas, informou um porta-voz do Hospital Nacional de Colombo à AFP. Além disso, foram registrados oito feridos em outros pontos do país.

Pedidos de calma

O presidente Rajapaksa condenou os atos violentos e aqueles que os incitam "independentemente de suas tendências políticas", de acordo com uma mensagem no Twitter.

"A violência não resolverá os problemas atuais", ressaltou.

Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos na ilha, Julie Chung, condenou a violência perpetrada "contra manifestantes pacíficos" e instou o governo a abrir uma investigação profundada sobre os eventos.

Há vários meses, este pequeno país de 22 milhões de habitantes do sul da Ásia, independente desde 1948, enfrenta uma grave escassez de alimentos, combustíveis e medicamentos.

O colapso econômico começou a ser percebido, depois que a pandemia de coronavírus cortou a receita do turismo e das remessas.

Calculada em US$ 51 bilhões, a grande dívida externa levou o governo a decretar a moratória de pagamentos em 12 de abril.

Os manifestantes culpam os irmãos Rajapaksa de terem mergulhado o país nesta crise e pedem sua renúncia.

O líder da oposição, Sajith Premadasa, tentou se aproximar da área de confrontos, mas foi atacado pela multidão e teve que ser rapidamente retirado pelos seguranças.

Na sexta-feira, o presidente declarou estado de emergência pela segunda vez em cinco semanas, concedendo poderes ampliados às forças de segurança, inclusive autorizando a detenção de suspeitos por longos períodos sem supervisão judicial.

Ele também autorizou o envio dos militares para manter a ordem, como reforço da polícia.

O líder sindical Ravi Kumudesh alertou neste fim de semana que mobilizará os trabalhadores do setor público e privado para invadir o Parlamento nacional em sua abertura em 17 de maio.

Os batalhões da Polícia Militar (PM) de São Paulo que adotaram o sistema de câmeras pessoais tiveram uma redução de 87% nas ocorrências de confronto, segundo levantamento da corporação. Os equipamentos instalados nas fardas dos policiais registram áudio e vídeo em tempo real, e começaram a ser usados em 2020. Segundo a PM, a queda registrada é 10 vezes maior do que nos batalhões que não utilizam equipamentos.

Ainda de acordo com o levantamento da corporação, na comparação entre os meses de junho e outubro de 2019, 2020 e 2021, as ocorrências de resistência às abordagens policiais caíram 32,7% nos batalhões que usam as câmeras operacionais portáteis. Nos demais batalhões, a redução no período ficou em 19,2%.

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A PM destaca ainda que além de reduzir as mortes devido à ação policial, as câmeras ajudam a preservar os próprios policiais. “As câmeras corporais despontam também como um importante instrumento de defesa e segurança do policial”, enfatiza a nota da corporação divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo. Segundo a corporação, o sistema que transmite áudio, vídeo e localização em tempo real “garante uma análise detalhada do cenário de atuação dos policiais em situações de risco e/ou emergência”.

Os batalhões equipados com o sistema também tiveram melhores indicadores de produtividade policial. Nas unidades com câmeras corporais, os flagrantes aumentaram 41,4%, e as apreensões de armas de fogo subiram 12,9%.

Para o advogado especialista em direitos humanos e segurança pública, Ariel de Castro Alves, o uso das câmeras tem reduzido de forma importante os desvios de conduta dos policiais. “O monitoramento dos policiais por meio das câmeras tem diminuído os confrontos, os assassinatos cometidos por PMs e as situações de abusos de autoridade por parte dos agentes”, enfatizou Alves, que também é presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo.

Para o especialista, os resultados mostram que o sistema deve ser expandido. “Isso demonstra que o controle, fiscalização e monitoramento dos agentes é fundamental e precisa ser adotado de forma definitiva como política de segurança pública. A iniciativa das câmeras no fardamento precisa chegar a todos os policiais paulistas”, ressalta Alves, que acredita que a medida possa ser adotada também em todo o país.

Mais cinco clubes confirmaram, neste domingo à tarde, suas vagas nas oitavas de finais do Campeonato Brasileiro da Série D: Moto Club-MA, ABC, América-RN, Paragominas-PA e Uberlândia. Sete dos oito jogos já estão definidos e o último depende do jogo de segunda-feira entre Guarany-CE contra o Galvez-AC.

Este último jogo da segunda fase será realizado na segunda-feira a partir das 15 horas em Sobral(CE). No primeiro duelo, no Acre, houve empate por zero a zero, portanto, quem vencer fica com a vaga. Depois vai pegar o Campinense-PB nas oitavas.

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Nas oitavas segue p formato de mata-mata, com os times de melhor campanha tendo a vantagem

de disputar o segundo jogo em casa. Em caso de empate no placar agregado, a decisão vai para os pênaltis. O árbitro de vídeo (VAR) será utilizado a partir das quartas de final, fase que define os quatro acessos à Série C.

A RODADA - Uma das surpresas na formação das oitavas de finais foi a eliminação do Castanhal-PA, que tinha campanha invicta na primeira fase. A Ferroviária tem a melhor campanha até agora com 37 pontos e vai ser a única representante paulista em busca do título da quarta divisão.

O Castanhal perdeu a vaga para o Moto Clube-MA, que em casa venceu por 2 a 0 e no jogo de volta, neste domingo, no Modelão, venceu de novo por 2 a 1. O time maranhense vai enfrentar o América-RN que fora de casa fez 2 a 0 no Itabaiana-SE, confirmando a vaga após empate em Natal (RN) por 1 a 1.

No Frasqueirão, o ABC sofreu para vencer o Retrô-PE, por 3 a 2, depois de empatar sem gols em Pernambuco. Na outra fase, o time potiguar vai pegar o 4 de Julho que eliminou o Penãrol-AM.

O Paragominas-PA vai ser único representante do Pará após conseguir sua segunda vitória sobre o São Raimundo-RR. Em casa fez 1 a 0 e fora ganhou por 2 a 1. Agora vai pegar o Atlético-CE que eliminou o Juazeirense-BA.

Mesmo atuando no Mato Grosso, o Uberlândia venceu por 2 a 0 o Nova Mutum-MT e avançou após empatar em casa por 1 a 1. O adversário do time minero vai ser o Joinville, agora único invicto da competição e que sábado eliminou nos pênaltis o Bangu-RJ.

Veja os confrontos das oitavas:

Ferroviária-SP x Esportivo-RS

União-MT x Caxias-RS

Aparecidense-GO x Cianorte-PR

Joinville-SC x Uberlândia-MG

ABC-RN x 4 de Julho-PI

Atlético-CE x Paragominas-PA

América-RN x Moto Club-MA

Campinense-PB x Guarany-CE ou Galvez-AC

Confira os resultados dos jogos de volta da segunda fase:

SEXTA-FEIRA

Aparecidense-GO 3 x 1 Caldense-MG (ida 0 x 1)

SÁBADO

Campinense-PB 1 (4) x (2) 1 Sergipe-SE (ida 2 x 2)

Santo André 0 (4) x (5) 1 Esportivo-RS (ida 1 x 0)

Joinville-SC 1 (4) x (3) 1 Bangu-RJ (ida 1 x 1)

4 de Julho-PI 3 x 0 Penarol-AM (ida 0 x 1)

FC Cascavel-PR 0 x 3 Cianorte-PR (ida 0 x 0)

Juazeirense-BA 0 (3) x (5)0 Atlético-CE (ida 1 x 1)

Portuguesa 1 (1) x (4)0 Caxias-RS (ida 0 x 1)

Ferroviária 1 x 0 Brasiliense-DF (ida 0 x 0)

Boa Esporte-MG 1 x 1 União-MT (ida 0 x 2)

DOMINGO

Castanhal-PA 1 x 2 Moto Club-MA (ida 0 x 2)

ABC-RN 3 x 2 Retrô-PE (ida 1 x 1)

Nova Mutum-MT 0 x 2 Uberlândia-MG (ida 1 x 1)

Itabaiana-SE 0 x 2 América-RN (ida 1 x 1)

São Raimundo-RR 1 x 2 Paragominas-PA (ida 0 x 1)

SEGUNDA-FEIRA

15h

Guarany de Sobral-CE x Galvez-AC (ida 0 x 0).

Após 13 dias de jogos pela fase de grupos, a Eurocopa definiu todos os seus confrontos das oitavas de final, que começarão no sábado. Portugal e Alemanha foram os últimos a selar a vaga no mata-mata, nesta quarta-feira. Curiosamente, as duas seleções protagonizam os dois jogos mais aguardados das oitavas: Inglaterra x Alemanha e Bélgica x Portugal.

Com o fim da fase de grupos, 16 seleções se garantiram na fase eliminatória e oito se despediram de forma precoce, na última posição das seis chaves e também as duas piores terceiras colocadas: Turquia, Rússia, Macedônia do Norte, Escócia, Polônia, Hungria, Finlândia e Eslováquia.

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Agora os times classificados terão ao menos dois dias de descanso antes do início das oitavas. O mata-mata terá início no sábado, com dois jogos. País de Gales vai enfrentar a Dinamarca em Amsterdã, na Holanda. No mesmo dia, a Itália e sua surpreendente vocação ofensiva estarão em campo para duelar com a Áustria, em Londres.

A seleção italiana, ao lado da Bélgica e da Holanda, terminou a fase de grupos com 100% de aproveitamento: três vitórias em três jogos. Os italianos têm o segundo melhor ataque da competição, junto de Portugal e Bélgica, todos com sete gols. A Holanda está logo à frente do trio, com oito gols.

Este ataque poderoso da Holanda, ausente na última Copa do Mundo, será testado contra a República Checa no domingo, em Budapeste, na Hungria. No mesmo dia, os belgas vão encarar os portugueses, atuais campeões europeus, em Sevilha, em confronto entre Cristiano Ronaldo e Kevin de Bruyne, dois dos melhores jogadores da atualidade.

Na segunda-feira, dia 28, será a vez de Croácia x Espanha, em Copenhague, e França x Suíça, em Bucareste. Atual campeã mundial, a equipe francesa ainda não convenceu nesta Euro. Tem apenas uma vitória em três jogos. Mas se classificou por antecipação, sem sustos, na fase de grupos.

A terça, dia 29, vai encerrar os confrontos das oitavas. Em Londres, o tradicional estádio de Wembley, com 50% de sua capacidade, vai receber Inglaterra x Alemanha. Se os ingleses ainda não atenderam a alta expectativa depositada em sua atual geração, os alemães correram sério risco de eliminação nesta quarta, ao empatar com a Hungria. O gol salvador veio apenas aos 38 minutos do segundo tempo.

O último jogo das oitavas terá Suécia e Ucrânia em campo, em Glasgow. As quartas de final serão disputadas nos dias 2 e 3 de julho, na próxima semana.

Confira abaixo os confrontos e os horários das oitavas da Euro:

26/06 - SÁBADO

13h: País de Gales x Dinamarca, em Amsterdã

16h: Itália x Áustria, em Londres

27/06 - DOMINGO

13h: Holanda x República Checa, em Budapeste

16h: Bélgica x Portugal, em Sevilha

28/06 - SEGUNDA-FEIRA

13h: Croácia x Espanha, em Copenhague

16h: França x Suíça, em Bucareste

29/06 - TERÇA-FEIRA

13h: Inglaterra x Alemanha, em Londres

16h: Suécia x Ucrânia, em Glasgow

Os combates recomeçaram, neste domingo (16), entre as forças do governo afegão e o Talibã no sul do Afeganistão, ao final de três dias de trégua decretada pelo feriado muçulmano do Eid al-Fitr e em um contexto de retirada das últimas tropas americanas.

Os confrontos eclodiram na periferia de Lashkar Gah, capital da província de Helmand, disse um porta-voz do Exército e uma autoridade local.

Essa área tem sido palco de intensos combates desde 1º de maio, quando os Estados Unidos deveriam ter retirado seus 2.500 soldados do país.

"O Talibã e as forças do governo entraram em confronto quando o cessar-fogo terminou", declarou à AFP Ataullah Afghan, presidente do conselho provincial de Helmand.

Ele acrescentou que os "combates começaram de manhã cedo e ainda continuam". Os insurgentes atacaram vários postos de controle ao redor da capital provincial e em outros distritos.

Um porta-voz do Exército afegão também confirmou a retomada dos combates. Já o porta-voz dos insurgentes, Zabihullah Mujahis, ressaltou que as forças afegãs "iniciaram as operações". "Não nos responsabilize".

O Talibã, e depois o governo afegão, anunciaram na segunda-feira passada um cessar-fogo de três dias por ocasião do Eid al-Fitr, o feriado muçulmano que marca o fim do Ramadã.

Essa trégua foi respeitada globalmente por ambas as partes. Mas a frágil calma foi interrompida na sexta-feira pela explosão de uma bomba em uma mesquita nos arredores de Cabul, na qual 12 fiéis, incluindo o imã, morreram.

O Talibã negou responsabilidade pelo ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), de acordo com a agência americana SITE, especializada no monitoramento da atividade online de grupos extremistas islâmicos.

O EI afirmou que o explosivo foi colocado na mesquita e detonado quando os fiéis entraram no prédio. A trégua, que terminou na noite de sábado, foi a quarta entre os talibãs e as forças do governo em duas décadas de conflito.

Na sexta, negociadores do governo afegão e membros da liderança do movimento talibã se reuniram no Catar para discutir como acelerar as negociações de paz, após meses de bloqueio.

"Ambas as partes concordaram em continuar as negociações após" o Eid al-Fitr, disseram os insurgentes no Twitter.

Antes da trégua, e desde 1º de maio, quando Washington deveria ter concluído a retirada de seus 2.500 soldados ainda presentes em virtude de um acordo assinado sob a presidência de Donald Trump, o Afeganistão é palco de um ressurgimento da violência.

As tropas americanas retiraram-se na quarta-feira da base aérea de Kandahar, uma das mais importantes do território afegão, no sul.

Os Estados Unidos e os outros países da Otan se comprometeram a retirar todos os seus contingentes do Afeganistão antes de 11 de setembro, aniversário de 20 anos dos ataques de 2001.

Os combatentes talibãs estão se aproximando dos grandes centros urbanos, como se esperassem a retirada das tropas americanas para lançar grandes ofensivas contra as cidades.

Em 8 de maio, mais de 50 pessoas foram mortas e cerca de 100 ficaram feridas em um bairro xiita do oeste da capital, em uma série de explosões em frente a uma escola de meninas.

Foi o ataque mais mortal em um ano. As autoridades atribuíram ao Talibã, que negou.

"Será muito difícil para nós realizar as operações", declarou na semana passada à AFP um oficial afegão, após a retirada das forças americanas da base aérea de Kandahar. "Nossos aviões não podem voar à noite, então as operações noturnas serão difíceis", acrescentou.

A derrota amarga para o Fluminense no sábado (16), no Rio de Janeiro, foi vista como "injusta" pelo técnico do Sport Jair Ventura. Mas para se recuperar, o Leão terá mais uma visita nada tranquila. Além de ir à Néo Quimica Arena, onde o Coritinthians só perdeu três vezes na Série A, o Rubro-Negro ainda se verá diante de um tabu de quase 14 anos sem vencer o Timão, na casa do time paulista, pelo Brasileirão. 

A última vitória pela competição nacional foi em 2007, no Pacaembu, com gols de Luisinho Neto e Romerito. Quem diminuiu para o Timão foi Betão, de cabeça. Desde então, visitar os paulistas não tem sido um bom negócio para o Sport, que tem a necessidade da vitória para se manter vivo e longe da zona. 

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De lá para cá, são oito jogos e oito vitórias do alvinegro paulista. O time, de quebra, ainda vive grande fase, está há sete jogos sem perder na competição e entra em campo nesta segunda-feira (18) para o derby paulista contra o Palmeiras, antes de receber o Leão, na quinta-feira (21). 

O Sport soma 32 pontos, três a mais que o Bahia, 17º colocado e primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Já o Corinthians tem 42, está na zona de classificação da Sul-Americana e a seis do Palmeiras, primeiro time dentro zona da Libertadores da América.

Ao menos 239 pessoas morreram em manifestações e confrontos entre comunidades na semana passada na Etiópia, consequência da morte de um cantor popular da etnia majoritária oromo, segundo um balanço baseado em dados divulgados pela polícia.

"Nove policiais, cinco membros das milícias e 215 civis morreram nos distúrbios", anunciou nesta quarta-feira o vice-comandante de polícia da região de Oromia, Mustafa Kedir.

A polícia de Adis Abeba informou que 10 pessoas morreram na capital, incluindo dois agentes.

Adis Abeba e a região de Oromia registraram na semana passada os piores confrontos desde a chegada ao poder do primeiro-ministro Abiy Ahmed em 2018, membro da etnia oromo.

Os confrontos começaram com o assassinato do famoso cantor Hachalu Hundessa, porta-voz dos oromo, que foi atingido por tiros em Adis Abeba em 29 de junho.

Entre as 239 vítimas fatais, algumas morreram na repressão das manifestações pelas forças de segurança e outras em confrontos entre membros de várias comunidades, segundo as autoridades.

Mustafa também informou que alguns bens do governo e propriedades privadas sofreram danos e saques.

Mais de 3.500 suspeitos foram detidos, de acordo com o vice-comandante de polícia.

A violência deixa evidente as tensões étnicas na Etiópia e a fragilidade da transição democrática de Abiy, prêmio Nobel da Paz em 2019.

Ao menos 20 pessoas morreram e 189 ficaram feridas nos confrontos entre nacionalistas hindus e muçulmanos que começaram no domingo em Nova Délhi, segundo um balanço atualizado divulgado nesta quarta-feira (26).

Estes são os piores confrontos em décadas em Nova Délhi. O governador da capital do país pediu ao governo central que decrete toque de recolher e envie o exército à cidade.

Homens armados com pedras, facas e armas de fogo provocam o caos desde domingo nas áreas periféricas de maioria muçulmana ao nordeste da capital indiana, a uma dezena de quilômetros do centro da cidade, onde moram trabalhadores migrantes pobres.

Os grupos armados hindus atacaram locais e pessoas identificadas como muçulmanas, informou a imprensa local. Os agressores gritam "Jai Shri Ram" ("Viva o Deus Rama"), de acordo com testemunhas.

Nas redes sociais circulam vídeos que mostram um grupo de nacionalistas hindus subindo no minarete de uma mesquita para colocar a bandeira indiana. O principal hospital da zona registrou 20 mortes até esta quarta-feira.

"Há 189 pessoas hospitalizadas. Quase 60 pessoas foram feridas a tiros", declarou Sunil Kumar, diretor do hospital GTB. Os confrontos são motivados pela polêmica lei de cidadania, que para muitas pessoas é discriminatória em relação aos muçulmanos.

A nova lei facilita a concessão da cidadania aos refugiados, desde que não sejam muçulmanos. O texto cristalizou o temor de que os muçulmanos podem ser relegados a cidadãos de segunda categoria, em um país onde os hindus representam 80% da população.

A lei provocou as maiores manifestações na Índia desde a chegada do primeiro-ministro Narendra Modi ao poder em 2014. Arvind Kejriwal, o governador de Délhi, estado que inclui a a capital, considera a situação "alarmante" e pediu ao governo do primeiro-ministro Modi a adoção do toque de recolher e o envio de militares.

"Apesar de seus esforços, a polícia não consegue controlar a situação e restaurar a calma", disse Kejriwal. A segurança em Délhi, território que dispõe de um estatuto particular, é responsabilidade do governo central.

O primeiro-ministro fez um pedido de paz e fraternidade aos habitantes de Délhi. "A paz e a harmonia são fundamentais para nosso espírito. Faço um apelo a meus irmãos e irmãs de Délhi para que mantenham a paz e a fraternidade a todo momento", afirmou Modi, um nacionalista hindu, em uma mensagem divulgada no Twitter.

É importante que exista calma e que a normalidade seja restabelecida o mais rápido possível", acrescentou o primeiro-ministro. Muitos trabalhadores migrantes começaram a abandonar o distrito dos confrontos para retornar a seis vilarejos.

"Não há trabalho, vale mais a pena sair do que ficar. Ficar aqui para morrer?", afirmou um alfaiate que pretende voltar a seu vilarejo natal, no estado vizinho de Uttar Pradesh. "As pessoas estão se matando. Há tiros", completou.

A explosão da violência coincidiu no domingo com o início da visita do presidente americano Donald Trump, que terminou na terça-feira.

A polícia de Hong Kong prendeu pelo menos 15 pessoas no sábado, durante confrontos com manifestantes pró-democracia que entraram em um shopping perto da fronteira chinesa para denunciar a chegada de turistas chineses que vêm às compras.

Policiais, vestidos com roupas civis e carregando bastões, prenderam 14 pessoas à tarde, incluindo um adolescente de 14 anos, que estava se manifestando no centro comercial do bairro Sheung Shui, forçando as lojas a fecharem.

A polícia de choque foi responsável por apoiar os agentes, usando spray de pimenta para dispersar os moradores que protestavam contra as prisões.

Mais tarde, em um incidente separado dentro do shopping, um homem foi preso com a cabeça coberta de sangue.

Após a saída da polícia, alguns manifestantes permaneceram em uma passarela próxima, atacando os transeuntes que seriam turistas chineses.

A Uefa fez nesta segunda-feira (16), em Nyon, o sorteio dos confrontos das oitavas de final da Liga dos Campeões, que definiu adversários acessíveis para pelo menos dois dos três times italianos vivos na competição.

A Juventus, que poderia pegar times como Real Madrid, Tottenham ou Chelsea, enfrentará o Lyon. Já a estreante Atalanta, que se classificou na última rodada após ter perdido seus três primeiros jogos, duelará com o Valencia, evitando adversários como Liverpool, Barcelona, PSG ou Bayern de Munique.

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O Napoli, que fez boas partidas com o campeão Liverpool na fase de grupos, duelará com o Barça nas oitavas. O confronto de maior peso será entre Real Madrid e Manchester City. Já os Reds pegam o Atlético de Madrid, enquanto o PSG, de Neymar, encara o Borussia Dortmund.

Confira abaixo todos os confrontos:

Lyon x Juventus

Napoli x Barcelona

Atalanta x Valencia

Atlético x Liverpool

Real Madrid x Manchester City

Borussia Dortmund x PSG

Chelsea x Bayern

Tottenham x Leipzig

Da Ansa

Três manifestantes morreram nesta sexta-feira (22) em confrontos com forças de segurança em pontes que levam a importantes instituições em Bagdá, segundo fontes médicas, aumentando o número de mortos para mais de 340 em dois meses de protestos contra o governo.

Dois manifestantes morreram após serem baleados, disseram essas fontes. A terceira vítima sucumbiu a uma granada de gás lacrimogêneo, uma arma química denunciada no Iraque por ser de tipo militar e dez vezes mais agressiva que a usada em outras partes do mundo. Além disso, 30 manifestantes ficaram feridos, segundo a mesma fonte.

Desde o início de 1º de outubro do primeiro movimento de protesto espontâneo no Iraque, mais de 15.000 pessoas ficaram feridas em Bagdá e no sul do país, onde a população exige a reconstrução do sistema político e a renovação da classe política no poder.

Na capital iraquiana, os manifestantes ocupam a emblemática Praça Tahrir dia e noite e montaram acampamentos em três pontes - Al Jumhuriya, Senek e Al Ahrar - que levam à Zona Verde, onde o parlamento e embaixadas dos Estados Unidos e do Irã estão localizados.

Israelenses e palestinos enfrentam com medo a nova escalada entre o Estado Hebraico e Gaza, e esperam que os ataques aéreos e os lançamentos de foguetes palestinos não degenerem em um sério conflito militar.

As sirenes de alarme soaram nesta terça-feira (12) em várias cidades no sul de Israel, e depois em Tel Aviv. Em resposta ao assassinato em Gaza de um importante comandante da Jihad islâmica, dezenas de foguetes foram lançados do enclave palestino para Israel, onde escolas e universidades suspenderam as aulas.

Em Rishon Lezion, cidade próxima a Tel-Aviv pouco acostumada à chuva de foguetes, um projétil caiu numa rua próxima a um bairro de casas de luxo. As ruas ficaram desertas. No shopping da região, uma placa anunciava que o local ficaria fechado "seguindo as instruções das autoridades".

Na calçada em frente a um café que estava fechado, Nelly, de 31 anos, era a única a ocupar uma mesa. "Preferi sair de casa. Você tem que tentar viver normalmente", disse a jovem à AFP, enquanto lia um livro tranquilamente no local.

Numa mercearia, um casal de Ashdod, localidade situada entre Tel-Aviv e o posto fronteiriço de Erez, porta de entrada de Gaza, faz compras. "Estamos acostumados a isso; portanto, para arejar nossas ideias, viemos aqui, mas não temos medo", afirma Simon.

"Assim é a vida. Não vamos parar de viver por alguns foguetes", acrescentou.

- Escudo antimísseis -

Alguns cidadãos filmam a fumaça deixada no céu pelos foguetes que acabaram de ser pulverizados pelo escudo antimísseis israelense. Um dos projéteis, no entanto, estava prestes a cair numa rodovia ...

Ruty, de 62 anos, muito calmo, pensa especialmente em seus compatriotas que vivem mais ao sul, perto da fronteira com Gaza. "Eles, os pobres, vivem isso diariamente. Quando é a nossa vez, não temos o direito de reclamar ...".

Precisamente mais ao sul, em Sdérot, cidade israelense mais próxima da Faixa de Gaza, Netanel acordou com a notícia da morte de Baha Abu Al Ata, comandante do setor norte da Jihad Islâmica no enclave palestino.

"Nós comemoramos", declara. "Apoiamos claramente Bibi Netanyahu (Benjamin, o primeiro-ministro) e nossos soldados".

- "Assassinato" -

Em Gaza, de onde vêm os foguetes, a população teme uma nova escalada. Acima de tudo, porque a aviação israelense continuou a bombardear posições da Jihad Islâmica, segundo o o exército hebreu, nesta terça-feira.

O movimento islâmico Hamas, que controla Gaza e Israel, já travou três guerras desde 2008. O enclave está submetido a um rígido bloqueio israelense por terra, ar e mar desde 2007.

"As forças de ocupação querem uma nova guerra em Gaza para salvar Netanyahu e é por isso que os sionistas cometeram esse assassinato", diz Amin Dallul, 31 anos, residente de Gaza.

Ele afirma que a operação contra o comandante da Jihad Islâmica é o produto de uma conspiração traçada por Netanyahu, que pode ser acusado pela justiça nas próximas semanas por "abuso de confiança" e "peculato".

Abir Hassan, uma mulher de 37 anos, prefere não se aprofundar nos meandros da política israelense, mas diz que teme uma escalada nos confrontos. "Temos medo. Não queremos outra guerra", afirma.

Novos protestos contra o presidente do Chile, Sebastián Piñera, foram reprimidos pela polícia nesta segunda-feira, 28, nas cidades de Santiago, Valparaíso e Concepción. Segundo o diário La Tercera, manifestantes na capital chilena tentaram marchar rumo ao Palácio de La Moneda, sede do Executivo chileno e foram contidos pela polícia.

São os primeiros confrontos desde que Piñera retirou no domingo o estado de emergência que vigorava no país há dez dias.

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Os incidentes começaram na hora em que o presidente anunciava um novo gabinete, uma das medidas adotadas pelo líder chileno para acalmar os protestos.

Na sexta-feira, mais de 1,2 milhão de pessoas tomaram as ruas de Santiago para protestar contra Piñera.

Os protestos começaram com reclamações contra o aumento da tarifa de metrô em Santiago, mas o descontentamento com o alto custo de vida e o modelo de serviços voltados para o setor privado também mobilizou os manifestantes.

Ao menos 20 pessoas morreram desde o início dos protestos, que deixaram centenas de feridos e milhares de detidos. (Com agências internacionais)

A infiltração de cerca de mil manifestantes "black blocs" em um protesto pelo clima levou a uma série de incidentes neste sábado no centro de Paris, levando as ONGs a pedir que o público abandonasse a marcha.

O clima era tenso na capital francesa, onde neste sábado ocorreram várias marchas simultaneamente: além da manifestação pelo clima, um protesto dos "coletes amarelos", que criticam a política social e fiscal do governo, e outra contra um projeto de reforma da Previdência.

No início da tarde, 137 pessoas tinham sido detidas e 174 multadas nas áreas onde era proibido se manifestar, segundo a polícia.

Neste contexto, as ONGs Grenpeace e Youth For Climate, que convocaram o protesto pelo clima, pediram para os manifestantes abandonarem a marcha, devido à violência.

"Não assumam nenhum risco e abandonem a marcha pelo clima. Não estão dando as condições de uma manifestação não violenta", tuitou o Greenpeace, denunciando o uso de gases "lacrimogêneos contra manifestantes não violentos e famílias".

Na avenida Saint-Michel, no bairro latino, militantes de extrema-esquerda - alguns com o rosto coberto - lançaram objetos contra as forças de segurança e vandalizaram uma agência bancária.

Os gendarmes responderam aos "black blocs" com gás lacrimogêneo, o que provocou o recuo de parte dos manifestantes. Bombeiros foram chamados após lixeiras terem sido incendiadas.

Os participantes da marcha pelo clima foram convocados por várias ONGs um dia depois de uma "greve mundial pelo clima" histórica. Na capital francesa, pouco menos de 10 mil pessoas participaram da marcha de sexta-feira, segundo uma estimativa da empresa Occurrence.

Também foram organizados atos em outras áreas da França, como em Lyon, onde cerca de 5 mil pessoas se reuniram de manhã no centro da cidade, segundo a prefeitura.

- 'Criminosos' -

Ao lado de seu filho Lucien, de 7 anos, Noémie Izbicki explicou à AFP que compareceu na manifestação para que seu filho "tome consciência do desafio".

Jean-Claude Moralez, professor de 65 anos, expressou seu pessimismo, ao destacar que a situação tinha chegado a um ponto sem volta. "Este tipo de manifestação é importante, mas deveria ter acontecido faz tempo".

Em Paris, cerca de 7.500 membros das forças de segurança foram mobilizados, bem como canhões de água e veículos blindados da gendarmeria.

Na Champs-Élysées, onde muitos estabelecimentos comerciais foram atacados em protestos anteriores dos "coletes amarelos", proprietários protegiam boa parte das lojas com tapumes de madeira.

De manhã, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que tentavam incendiar lixeiras.

"Nos tratam como se fossemos criminosos", denunciou Brigitte, ativista ecologista.

Neste sábado também aconteciam as Jornadas del Patrimônio, que anualmente atraem dezenas de milhares de visitantes.

al-sva-grd-may/ctx/mw/jvb/me/ll

Convocados por artistas como Benicio Del Toro, Bad Bunny, Ricky Martin e René Pérez, milhares de pessoas voltaram a exigir na noite de quarta-feira (17) a renúncia do governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, envolvido em diversos escândalos, e os protestos resultaram em distúrbios e confrontos com a polícia.

Cantando "Ricky renuncia" e agitando bandeiras de Porto Rico, os manifestantes se reuniram diante do capitólio de San Juan, pelo quinto dia consecutivo, para exigir a saída de Rosselló.

O protesto foi animado pelos porto-riquenhos Benicio Del Toro, Ricky Martin, Bad Bunny, René Pérez e iLe (Ileana Cabra, do Calle 13), entre outros.

As manifestações no centro de San Juan transcorriam pacificamente quando um grupo de manifestantes invadiu o perímetro de segurança e começou a jogar pedras e coquetéis molotov contra os agentes da polícia.

"Tivemos que usar gases lacrimogêneos para dispersar as pessoas que se manifestavam de forma violenta", declarou o porta-voz da polícia, policial Axel Valencia. "Há cinco pessoas presas".

Outras manifestações contra Rosselló foram realizadas no início da semana, respondendo à convocação de artistas como Ricky Martin, depois do vazamento de um polêmico chat pela imprensa local.

Rosselló também é criticado pela condução da emergência pela passagem do furacão Maria e a crise financeira da ilha.

Nas mensagens trocadas através do aplicativo Telegram, Rosselló e outras 12 pessoas criticaram políticos e jornalistas e usaram memes e insultos de teor sexual, segundo revelou na semana passada o Centro de Jornalismo Investigativo (CJI) de Porto Rico, em trechos publicados no jornal El Nuevo Día.

Ricky Martin, alvo de menções ofensivas, afirmou que essas declarações "são completamente repudiáveis e denotam o caráter e personalidade intolerantes, arrogantes, prepotentes, homofóbicas, machistas e violentas de cada um" dos participantes do chat.

O governador de 40 anos pediu desculpas por seus comentários e alegou que "o chat era usado para liberar as tensões de dias de 18 horas de trabalho (...) mas nada disso justifica as palavras que escrevi".

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