Tópicos | Câncer de cabeça e pescoço

No Brasil, o câncer de cabeça e pescoço é o segundo tipo da doença com maior frequência nos homens com idade entre 40 e 69 anos, com 17,5 mil casos por ano, de acordo com um balanço do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2016. Nesta quarta-feira (27) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Câncer de Cabeça e Pescoço. O mês "Julho Verde" remete a uma campanha nacional que visa conscientizar a população sobre os tumores malignos da cabeça e pescoço.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer de cabeça e pescoço é a quinto mais comum no mundo, chegando a atingir cerca de 780 mil casos por ano. A doença atinge face, fossas nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireoide, glândulas salivares e tecidos moles do pescoço, como ossos, cartilagens, nervos, músculos, glândulas, pele, mucosa e vasos sanguíneos e linfáticos.

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De acordo com o oncologista Eduardo Inojosa, diretor Técnico da Oncoclínica Recife, localizada na Ilha do Leite, zona central do Recife, nos cânceres de cabeça e pescoço não estão incluídos os tumores intracranianos. O profissional alerta que o hábito de fumar e a ingestão de bebida alcoólica são as principais causas de desenvolvimento desse tipo de câncer. Outros fatores são a predisposição genética, o Papiloma vírus humano, hábitos alimentares, trauma crônico, a ingestão de mate, dentre outros.

Apesar da maior incidência em homens, a manifestação da doença em mulheres não é excluída. O câncer se manifesta principalmente na glândula tireoide. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maior é a chance de cura e menores são as sequelas do tratamento, diz o médico oncologista. Ao sinal de manchas vermelhas e brancas persistentes na boca ou de rouquidão, um médico deve ser consultado o mais rápido possível. O tratamento tradicional da doença consiste em cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A ordem dos tratamentos varia de acordo com cada caso.

Balanço - Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2015 surgiram 576 mil novos casos da doença no país, sendo o câncer de boca e laringe o segundo mais frequente entre os homens, com 18 mil diagnósticos. Nas mulheres, o mais comum é o de tireoide, considerado o quinto mais frequente.

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