Tópicos | Capital político

Uma mensagem de áudio atribuída ao ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, aponta que o ex-policial segue sendo consultado acerca de nomeações no Legislativo e revela que ele ainda tem "capital político", mesmo oito meses depois de ser exonerado do cargo que ocupava no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A informação foi divulgada pelo jornal O Globo. 

O áudio, de acordo com a reportagem, foi compartilhado via WhatsApp em junho deste ano. Na gravação, o ex-assessor indica quais os passos que um interlocutor não identificado deve seguir para fazer indicações políticas para gabinetes de diversos parlamentares ou através de comissões e não apenas em cargos vinculados à família Bolsonaro. 

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“Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara e no Senado. Pode indicar para qualquer comissão ou, alguma coisa, sem vincular a eles [família Bolsonaro] em nada, em nada”, diz no áudio. “20 continho aí para gente caía bem para c***, meu irmão, entendeu?”, indaga, acrescentando.

Na gravação, Queiroz segue falando sobre o gabinete de Flávio Bolsonaro e demonstra conhecer o funcionamento do local. “Não precisa vincular ao nome. Só chegar lá e, pô cara, o gabinete do Flávio faz fila de deputados e senadores, pessoal para conversar com ele, faz fila. Só chegar lá e, pô meu irmão, nomeia fulano aí para trabalhar contigo aí, salariozinho bom desse aí, cara, para a gente que é pai de família, cai como uma uva”, afirma.

Em nota enviada ao jornal, Fabrício Queiroz disse que “vê com naturalidade o fato dele ser uma pessoa que ainda detenha algum capital político, uma vez que nunca cometeu qualquer crime, tendo contribuído de forma significativa na campanha de diversos políticos no Estado do Rio de Janeiro”.

O senador e filho do presidente, também em nota, assinada pelo advogado Frederick Wassef, que atua na defesa de Flávio Bolsonaro, disse que "não é verdade e não procede o que está sendo alegado na suposta gravação que não sei se é Fabrício Queiroz quem  fala ou outra pessoa". Além disso, "Fabricio Queiroz e Flávio Bolsonaro jamais se encontraram desde o ano passado. Nunca mais se viram ou se falaram. Jamais neste período, não existe, neste período, qualquer indicação de aproximação ou trabalho de Fabrício Queiroz para Flávio".

As lideranças do PSDB de Pernambuco se encontraram na manhã desta sexta-feira (31) na sede do partido, localizada no bairro de Derby, na intenção de traçar as principais diretrizes e estratégias para as eleições de 2014, uma reformulação da sua articulação política para conquistar os eleitores nordestinos. Na pauta foram debatidos temas como a identidade, prioridades do partido e as formas de fortalecer as chapas para deputados estaduais e federais no Estado, além da disputa pela cadeira de presidente do Brasil.

De agora em diante os tucanos, que por muito tempo eram reconhecidos por implemantar políticas neoliberais, buscarão se aproximar dos movimentos sociais e sindicais tomando como exemplo o PT, dentre outros partidos. O PSDB, que surgiu a partir do movimento das Diretas Já e na formulação da Constituição de 1988, começa a criar segmentos internos como é o caso do “Tucanafro”, que deverá debater políticas ligadas ao movimento negro e o “PSDB sindical”, que lutará em prol dos direitos trabalhistas.

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Um dos pontos principais é a candidatura majoritária na esfera nacional. O senador de Minas Gerais e atual presidente da legenda, Aécio Neves, que vai disputar a presidência da República, não tem tanta popularidade na Região Nordeste quanto no Sul e Sudeste. Dessa forma, seus correligionários estarão apresentando, atuando e defendendo seu nome visando a campanha de 2014.

O partido, que tenta aumentar seu capital político em Pernambuco, pretende eleger pelo menos três deputados federais e buscar as reeleições do atual presidente estadual, Sérgio Guerra, e Bruno Araújo. O novato na disputa de uma cadeira no congresso nacional será o deputado estadual Daniel Coelho.

Já na esfera estadual, as maiores pretensões giram em torno da vereadora do Recife Aline Mariano, do prefeito de Limoeiro, Ricardo Teobaldo, e do vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho, que estarão concorrendo às vagas da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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