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O papa Francisco proclamará neste sábado, durante uma cerimônia solene na basílica de São Pedro e na presença de seu predecessor Bento XVI, 20 novos cardeais, quinze deles eleitores.

Esta é a segunda promoção de cardeais que o Francisco proclama depois de sua eleição como pontífice em março de 2013.

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Na lista de novos cardeais, figuram bispos que se dedicaram a pequenas dioceses, longe do centro de poder e junto a pessoas comum na América Latina, Ásia e África.

Os novos "príncipes da Igreja" representam 18 nações.

O número de membros do sagrado colégio sobe para 227, dos quais 125 são eleitores.

Os europeus, que nesta nova seleção perdem a maioria, contam com 57 eleitores; 36 proveem do continente americano (18 da América do Norte, que inclui o México, e 18 da América Central e América do Sul), 15 da África, 14 da Ásia e três da Oceania.

No domingo, Francisco concelebrará a missa na Basílica de São Pedro com os novos cardeais. Um deles será designado para uma igreja em Roma.

O Papa Francisco pediu à Igreja Católica que não se ceda ao pessimismo, em um encontro nesta sexta-feira no Vaticano com todo os cardeais, aos quais convidou a buscar "novos métodos" para levar os Evangelhos a "todos os extremos da Terra".

"Não nos deixemos ceder ao pessimismo nem à amargura que o diabo nos oferece a cada dia", declarou o novo pontífice latino-americano na Sala Clementina, ao ler um discurso emotivo e repleto de agradecimentos, durante o qual também introduziu reflexões pessoais.

Francisco convidou os "príncipes da Igreja, a buscar novos métodos de evangelização para levar a verdade cristã (...) a todos os extremos da Terra".

E improvisando, acrescentou descontraidamente para a surpresa de alguns cardeais: "Somos idosos e com a idade vem a sabedoria de vida. Vamos doar esta sabedoria aos jovens como o bom vinho que fica melhor com o passar dos anos".

O Papa, vestido com uma simples batina branca e uma cruz de ferro, convidou, em um improviso, os cardeais a sentir-se com ele "em uma comunidade de amigos".

"Somos todos irmãos, e isto faz bem a todos", disse.

O Papa Francisco prestou homenagem ao antecessor Bento XVI, ao classificar sua renúncia ao pontificado como um "gesto corajoso e humilde".

"Dedico um pensamento repleto de afeto e profunda gratidão a Bento XVI, que foi um intérprete humilde e paciente de seu ministério, um patrimônio espiritual para todos", disse ainda.

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