Apesar do sucesso da Cazé TV, que quebrou recorde no primeiro dia de transmissão da Copa do Mundo Feminina, o canal do streamer Casimiro Miguel foi alvo de críticas nas redes sociais. O motivo seria a pouca representatividade de pessoas pretas na equipe escalada para a cobertura. Nesta sexta-feira (21), o dono do canal se posicionou sobre o tema.
Casimiro reconheceu que a cobrança vinda das redes sociais é correta. Ele também explicou que a montagem da equipe aconteceu dentro de um ciclo de amizades e de profissionais, mas ressaltou que poderia ter feito de maneira diferente. "A nossa equipe foi cobrada de forma correta pela internet, por pessoas amigas minhas, que eu conheço, que é uma equipe que tem pouca diversidade e eu concordo. A gente tem poucas pessoas pretas na nossa equipe”, afirmou.
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Segundo o streamer, atualmente, o time para a Copa do Mundo Feminina é majoritariamente formado por mulheres, mas ele reconhece que faltam mulheres pretas.
"É difícil porque a gente cai nesse ciclo do 'pô, o que não é nosso amigo é indicação de amigo' e essas pessoas já estão inseridas no mercado de trabalho há muito tempo, são pessoas ótimas, competentes, só que dá para fazer diferente. Parte da nossa equipe foi apresentada, tem mais gente. A gente errou, né?! Seria ridículo eu falar que não é culpa minha também. porque a gente participa desse processo. A gente fica muito fechado em um ciclo de amizade que trabalhamos. Ficamos um pouco presos nessa bolha", disse.
"A gente é novo na parada, a gente tem uma responsabilidade grande de ter uma competição grande e a gente acaba sempre correndo para pessoas conhecidas no mercado, meio que em um círculo vicioso de: 'temos que procurar uma pessoa já gabaritada no mercado'”, completou.