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Ao comemorar seu aniversário de 60 anos hoje (12), o músico paulistano Nando Reis relança seu primeiro disco solo, cujo título é justamente a data de seu nascimento: 12 de Janeiro (1995). A nova edição do álbum, que já está disponível nas plataformas digitais, traz legados das faixas originais e a nova versão da canção “A Fila”, com participação de Jade Baraldo, lançada na semana passada. 

Seu próximo show em São Paulo será realizado no dia 25 de janeiro, às 19h, no Centro Cultural de São Paulo (CCSP). A apresentação faz parte da turnê "Nando Hits" e contará com a participação de seu filho, Sebastião Reis. A entrada será gratuita, com retirada de ingresso na bilheteria. 

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A marca de vida de seis décadas do cantor e compositor ocorre em um momento agitado de sua carreira, com uma turnê inédita de reencontro dos Titãs marcada para começar em abril e a continuação da turnê Pittynandoum projeto com a cantora baiana Pitty. Em setembro deste ano, também lançará seu novo disco de inéditas.  

Nos últimos anos, Nando se tornou ativo em seu canal do YouTube, com vídeos semanais em que conta histórias de bastidores e curiosidades sobre a sua carreira. Também entrou no mundo da criptoeconomia, lançando conteúdos digitais exclusivos em forma de NFTs (token criptográfico). 

O criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, completa 60 anos de carreira neste mês. Para celebrar a data, o Centro Cultural Fiesp recebe a exposição "Olá, Mauricio!" até 15 de dezembro. A mostra destaca a história dos quase 500 personagens da Mauricio de Sousa Produções (MSP) que fazem parte da trajetória do desenhista.

Seja nos quadrinhos, nas telinhas e, agora nas telonas e também no teatro, a Turma da Mônica está presente na infância de muitos brasileiros desde julho de 1959, com a publicação de uma tira do "Bidu e Franjinha", no jornal extinto Folha da Tarde (Grupo Folha). A exposição terá um espaço especial para lembrar essa época. "São 60 anos de muito trabalho e constante realização de sonhos. Não só os nossos sonhos, mas de todos os fãs que nos acompanham. E tem muito mais para os próximos anos", comenta Mauricio de Sousa.

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Entre as atrações da mostra estão o "Ovo do Horácio", "Livro dos Mortos da Turma do Penadinho", esculturas para fotos, cadernos da infância do desenhista Mauricio de Sousa, além de obras inéditas da coleção "História em Quadrões", que baseia-se nas releituras de pinturas de artistas consagrados com os personagens criados pelo desenhista.

Na exposição haverá distribuição gratuita da segunda história do novo personagem da turminha, o Edu, um menino de nove anos que tem Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), doença genética rara caracterizada pela deterioração muscular progressiva.

 

Serviço

Exposição "Olá, Mauricio!"

Quando: até 15 de dezembro - de terça a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 10h às 20h

Onde: Espaço de Exposição do Centro Cultural Fiesp – Av. Paulista, 1313

Entrada gratuita

Informações: www.centroculturalfiesp.com.br

 

A mostra "Céline e as Garotas", em cartaz até 16 de maio no Centro Cultural São Paulo (CCSP), no Paraíso, centro da capital paulista, reúne filmes dirigidos por mulheres e que apresentam visões sobre a vida na adolescência. Entre os longas-metragens da exibição estão "Tomboy" (2011) e "Garotas" (2014), ambos dirigidos pela cineasta francesa Céline Sciamma, que dá nome ao evento.

Da norte-americana Marielle Heller, indicada ao Oscar por "Poderia me Perdoar?" (2018), o CCSP exibirá "O Diário de uma Adolescente" (2015), que conta a história de uma jovem de 15 anos, interpretada pela atriz Bel Powley, que sente atração pelo namorado de sua mãe, vivido pelo ator sueco Alexander Skarsgård.

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O drama "O Mau Exemplo de Cameron Post" (2018) também estará em cartaz na mostra. Dirigido pela norte-americana Desiree Akhavan, o longa traz a atriz Chloë Grace Moretz na pele de uma adolescente que, após ser vista beijando outra, é encaminhada a uma instituição religiosa que promete "curá-la" de sua orientação sexual. O filme foi o vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Sundance, que premia obras do cinema independente.

A programação ainda terá "Garota Sombria Caminha pela Noite" (2014), dirigida pela britânica de descendência iraniana Ana Lily Amirpour, e conta a história de uma vampira que ataca homens que desrespeitam mulheres.

O cinema brasileiro marca presença na programação com o suspense "Mate-me Por Favor", dirigido por Anita Rocha da Silveira e que apresenta uma série de assassinatos misteriosos que alteram a rotina de dois irmãos que estudam em um colégio da cidade do Rio de Janeiro.

Serviço

"Céline e As Garotas"

Quando: até 16/5

Onde: CCSP - Rua Vergueiro, 1.000, Paraíso (ao lado da Estação Vergueiro do Metrô)

Ingressos: R$ 2

Confira a programação completa em www.centrocultural.sp.gov.br.

A Pele da Máquina, a mais recente produção da dupla Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, apresenta-se neste sábado, 19, às 21h, e domingo, 20, às 20h, como parte da programação da 11ª Semanas de Dança, no Centro Cultural São Paulo. Ela ocupa um papel diferente na sua trajetória. Não apenas é sua primeira remontagem, mas uma remontagem da sua primeira obra encomendada - duas novidades simultâneas, que a distinguem das outras 19 que compõem o seu repertório.

A Pele da Máquina vem de Nafta, criada na Croácia, para um elenco de seis bailarinos, em 2011, com financiamento da União Europeia, a convite de Zvonimir Dobrovic, diretor do Festival Queer Zagreb.

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A troca de nome tem uma função precisa: indica a impossibilidade de refazer aqui o que surgiu lá, discutindo a memória não como o que resta da obra, mas como parte dela. A Pele da Máquina não se propõe como uma remontagem, mas como a recordação de uma vivacidade.

Não se dedica a reconhecer o passado como ele realmente foi. No sentido de Walter Benjamin, a nova obra apodera-se de uma recordação iluminando-a como se "em um momento de perigo".

O interesse pelas texturas do gesto, que vem norteando a pesquisa da dupla, permanece. O que é um aperto de mão? Quantas camadas de pele podem estar nele envolvidas? Qual a dosagem de afeto ou de convenção implicáveis?

Seja um aperto de mão, seja um passo de dança popular, ambos recebem o mesmo tratamento que nutre as suas composições. Por isso, Ângelo e Ana Catarina podem reconvocar materiais de obras que surgiram depois de Nafta, como Mapa Movediço (2012) e A Revolta da Lantejoula (2011). Materiais do futuro refazendo o passado.

A pele desta máquina não identifica a superfície que delimita o corpo, mas a porosidade dos trânsitos que nele ocorrem. Começa com uma explosão e organiza-se com a lógica de uma manifestação. Vai enfileirando seus discursos, compondo um percurso que explora zonas geográficas distintas do palco, uma a cada vez.

Em um lado, testam modos de conviver pela repetição; em outro, exploram a complementaridade; e vão espalhando, em aquis e acolás, acordos por sintonias, por espelhamento, por diálogo, com e sem hierarquias e comandos, nas mais variadas formas que constituem o viver junto.

Como não se trata de uma nova criação nos moldes que gestaram todas as outras, nesta, o exercício foi o de constituir uma dramaturgia dos assuntos, sem foco na expansão de vocabulário que os vem guiando.

Nova linhagem

Na Croácia, a encomenda tinha um tema (a energia) e, mesmo abandonado, na montagem brasileira, contaminou estruturalmente a sua concepção. Essa característica, em termos artísticos, situa A Pele da Máquina em outra linhagem, da qual se saberá o futuro nos próximos trabalhos.

A encenação ficou enxuta e nela, a iluminação de Juliana Augusta Vieira se tornou o ponto forte. Sua luz atua como uma facilitadora, convidando o olhar para encontrar o que se passa, recusando-se a conduzir ou a sugerir qualquer tipo de ênfase. Apenas abre o espaço para que nele a coreografia aconteça.

Esta nova produção confirma a maturidade de um grupo que sabe enfrentar desafios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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