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Por meio da Operação Polegar, deflagrada em Caruaru, Agreste de Pernambuco, na última quarta-feira (24), a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão e duas prisões preventivas em Fortaleza, no Ceará. O grupo é suspeito de realizar furtos nas contas das vítimas por meio de dispositivos eletrônicos chamados de "chupa-cabra".

Esse golpe consiste em clonar as trilhas e senhas dos cartões por dispositivos maliciosos instalados nos terminais eletrônicos da Caixa Econômica Federal, além da captura de envelopes de depósitos bancários.

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As investigações tiveram início em 2021, quando houve registro de furtos em Caruaru, Belo Jardim, Santa Cruz do Capibaribe, Carpina, Paudalho, Paulista, Recife e Ipojuca. Segundo a PF, o próprio banco informou outros delitos que teriam ocorrido no Rio Grande do Norte, Tocantins e Ceará.

Como funciona o golpe do "chupa-cabra"

A Polícia Federal explica que os suspeitos sobrepõem, através de fita adesiva dupla face, um falso mecanismo de entrada do cartão para copiar a trilha do mesmo, aliado a uma microcâmera que fica perto do teclado para filmar a digitação da senha. Ambos os dispositivos possuem em seu interior mecanismo eletrônico capaz de gravar. 

Após algum tempo, os criminosos voltam ao banco, retiram os equipamentos que foram colocados e depois confeccionam vários cartões com as informações capturadas. De posse das senhas, realizam saques em dinheiro, causando prejuízos ao correntista e às instituições bancárias. 

Como se proteger

Primeiro: assim que for fazer qualquer pagamento ou saque com o seu cartão, procure puxar para fora o local onde ele é inserido. Se o criminoso estiver sobreposto algum dispositivo idêntico com fita adesiva dupla face será facilmente retirado.

Segundo: observe se na parte de cima do caixa não existe uma microcâmera que, via de regra, tem formato retangular e possui um pequeno orifício apontado para o teclado.

Terceiro: todas as vezes que for digitar a sua senha no teclado do caixa eletrônico procure colocar uma mão sobre a outra com o objetivo de impedir a filmagem de senha ou a visualização de pessoas que estão ao seu redor.

A PF destaca que, ao fazer qualquer transação financeira num terminal eletrônico e perceber que aparece sempre uma mensagem de erro no decorrer da operação, o cliente deve desconfiar e verificar se o caixa não foi violado, colocando suas mãos nas laterais do terminal eletrônico e puxando para sua direção. Se algum mecanismo frontal estiver sobreposto ele será facilmente retirado.

Se for constatada a adulteração ou o seu cartão ficar preso no terminal eletrônico entre em contato urgente com o banco através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Geralmente a instituição financeira manda um funcionário de segurança privada imediatamente ao local para verificar o que está ocorrendo com o terminal - o funcionário deve estar credenciado.

O cliente também pode ligar para a polícia militar através do número 190. Lembre-se que os bandidos podem estar fora da agência. Por isso é importante, sempre que possível, fazer seus saques no horário comercial,  quando o movimento de pessoas é maior. Evitar transações no terminal pela noite também é uma alternativa de segurança.

Um ataque que vitimou animais causou espanto nos moradores de Apiaí (a 324km de São Paulo). Algumas aves e caprinos que viviam em um pesqueiro foram encontrados mortos pelo caseiro do recanto na última terça-feira (18). Além dos ferimentos semelhantes na região do pescoço, o fato do responsável pelas mortes não ter comido os animais ou roubado quem estava no local deixou os proprietários intrigados.

Em entrevista ao G1, Joelson Santos Silva, esposo da dona do pesqueiro, relatou que as cabras e os gansos mortos estavam espalhados pelo local apenas com um ferimento no pescoço, e que ele desconfiou de que o ataque havia sido feito por cães ou onças. Mas, segundo Silva, além dos animais mortos não terem sido comidos pelo predador, as mordidas tinham uma distância de seis dedos entre os caninos, o que descartaria a hipótese de ataque dos animais suspeitos.

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O responsável ainda contou que encontrou rastros incomuns na região do ataque, mas não crê que o famigerado "chupa-cabra", o mesmo da lenda do início dos anos 2000, tenha cometido o ato. Na mesma entrevista, Silva ainda declarou que ficou de campana durante a madrugada seguinte ao fato, mas não viu nada suspeito e que apenas uma ovelha conseguiu se salvar da morte por ter se mantido escondida próximo à chácara.

De acordo com site Deadline, um filme que contará a lenda do chupa-cabra será produzido pela plataforma de streaming Netflix. Jonás Cuarón, responsável pelo roteiro de "Gravidade" (2013), deve dirigir o longa-metragem.

Ainda sem título, o filme contará a história de um adolescente que vai visitar a família no México e descobre que seu avô esconde o chupa-cabra em um galpão desativado. Ao fazer amizade com a criatura, o garoto convence seus primos a embarcar em uma aventura para tentar libertá-la.

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O elenco ainda não foi divulgado. Chris Columbus, que produziu "Uma Noite no Museu" (2006) e os três primeiros filmes da saga Harry Potter, já foi confirmado como produtor do filme.

 

Ataques a animais domésticos e pegadas muito grandes para serem de lobo-guará, jaguatirica ou onça-parda levaram moradores do bairro rural do Tanquã a acreditarem na volta do "chupa-cabra", em Piracicaba, no interior de São Paulo. O apelido foi dado a um mítico predador que levou pavor às populações rurais nos anos 1990, por atacar e sugar o sangue de cabras, ovelhas e outros animais.

No caso de Piracicaba, o bicho estranho foi fotografado a distância, na última segunda-feira, 21, pelo inglês Flavio Ford, que acompanhava o engenheiro agrônomo João Marcelo Elias em um trabalho ambiental na região.

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O agrônomo fazia a mediação de mognos em matas da Fazenda São Francisco quando avistou o bicho. "Era um animal alto, mas não consegui identificar, por isso pedi ao meu amigo para fazer uma foto usando lente de aproximação. Quando vimos o resultado, foi uma surpresa", relatou.

Segundo ele, o animal parece um leão idoso e magro. Elias foi atrás de pegadas do bicho e as fotografou. O material foi mostrado a um veterinário que também acredita ser um leão. No Brasil, esses felinos são encontrados apenas em cativeiro. "Pode ser leão fugido de algum zoológico ou circo", ponderou o agrônomo.

Moradores que viram a foto pouco nítida ficaram em dúvida, segundo Elias. "Faz algum tempo que circulam boatos dando conta da existência de um chupa-cabra ou lobisomem na região. As pessoas encaram com bom humor, mas, se for um leão, é bom que seja capturado."

Uma empresa se interessou pelo caso e cedeu armadilhas fotográficas que já foram instaladas na mata. Se o bicho for mesmo um leão, e não o "chupa-cabra", a Polícia Militar Ambiental da região já se prontificou a realizar uma operação de captura do felino.

A tentativa de colher dados de clientes de uma agência bancária da capital pernambucana foi interceptada pela polícia, nesta sexta-feira (7). Um equipamento popularmente conhecido como “chupa-cabra” – aparelho capaz de copiar informações de cartões bancários – foi apreendido num caixa eletrônico do Terminal Integrado de Passageiros do Recife (TIP), localizado no bairro de Coqueiral, Zona Oeste da cidade.

O dispositivo foi descoberto por uma cliente que tentava sacar dinheiro do caixa adulterado. Ela entrou em contato com a policia, que conseguiu retirar o aparelho. O caso será investigado pela Delegacia de Cavaleiro, também na Zona Oeste. 

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Dois homens foram presos ontem no Aeroporto de Congonhas, na zona sul, tentando retirar um "chupa-cabra", dispositivo usado para clonar cartão de crédito, de um caixa eletrônico a menos de 50 metros do posto da Polícia Civil. Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, a polícia investiga se o grupo agia também em outros aeroportos do País.

Após a prisão, Rosinaldo Oliveira Soares, de 35 anos, e Danilo Araujo Sena, de 19, foram levados ao CDP de Pinheiros, na zona oeste. Eles são acusados de tentativa de furto mediante fraude. A pena pode chegar a 5 anos de prisão. A polícia ainda procura outros dois homens que fariam parte da quadrilha.

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Imagens do circuito interno do aeroporto mostram Soares e uma pessoa não identificada colocando o dispositivo no caixa eletrônico na quarta-feira. A instalação não levou mais do que alguns minutos. A prisão ocorreu menos de 12 horas depois. Após perceber a irregularidade, três policiais passaram a noite de vigília esperando os suspeitos aparecerem para buscar o aparelho. Às 5h38, Soares e Sena chegaram. Com eles, foram apreendidas mais ferramentas.

O kit para coletar dados de cartões tinha dois dispositivos. Um foi instalado no lugar do leitor do cartão. O outro - composto por uma câmera de celular e três baterias com capacidade para 12h de gravação - foi colocado acima do teclado onde as pessoas digitam a senha. Segundo o delegado, a perfeição com que as peças foram moldadas chamou a atenção.

Imagens de 23 de junho mostram Soares e um comparsa instalando aparelho semelhante no mesmo caixa. O dispositivo foi descoberto por um vigia do aeroporto e entregue à polícia.

Segundo a delegada Fernanda Herbella, que conduziu a investigação, Soares já foi preso por crime semelhante na Bahia em 2011. O local escolhido daquela vez foi a rodoviária de Salvador.

Os dois suspeitos são de Novo Oriente (CE). Segundo a delegada, lá há outras quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. Entre os objetos pessoais de Soares, havia um bilhete de embarque para Fortaleza, do dia 3 de julho, o que reforça a tese de que o grupo não atuava somente em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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