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O sistema de vigilância de uma lanchonete flagrou o momento em que um criminoso chega com uma televisão enrolada em um cobertor e dorme no local. Ele se acomodou na área externa do estabelecimento e ficou até a chegada dos proprietários. O aparelho furtado pertencia a uma igreja em Apiaí, no interior de São Paulo. 

As imagens mostram a chegada do homem ao "Cantinho da Clô", às 7h20. Ele tenta invadir o local, mas não consegue abrir a porta e decide colocar a televisão no chão. Depois, se deita ao lado dela e dorme no terraço do comércio.   

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O criminoso teria acordado com a chegada da família e ainda teria pedido que chamasse um táxi, mas não foi atendido. A neta dos donos da lanchonete disse ao g1 que o criminoso foi embora caminhando às 10h. 

Horas antes, ele havia pulado as grades da Igreja Bom Jesus de Araçaiba, de onde furtou a TV de 32 polegadas que carregava. A chegada foi captada pelas câmeras externas. 

A professora Ana Paula Sassaki, uma das responsáveis pela igreja, disse que a TV era usada na catequese. A atuação dentro do local não foi registrada, mas o criminoso chegou a defecar antes de ir embora, por volta das 5h50. "Pegou os aventais das pasteleiras, fez a sujeira, embrulhou e deixou ali no chão”, relatou. 

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Um ataque que vitimou animais causou espanto nos moradores de Apiaí (a 324km de São Paulo). Algumas aves e caprinos que viviam em um pesqueiro foram encontrados mortos pelo caseiro do recanto na última terça-feira (18). Além dos ferimentos semelhantes na região do pescoço, o fato do responsável pelas mortes não ter comido os animais ou roubado quem estava no local deixou os proprietários intrigados.

Em entrevista ao G1, Joelson Santos Silva, esposo da dona do pesqueiro, relatou que as cabras e os gansos mortos estavam espalhados pelo local apenas com um ferimento no pescoço, e que ele desconfiou de que o ataque havia sido feito por cães ou onças. Mas, segundo Silva, além dos animais mortos não terem sido comidos pelo predador, as mordidas tinham uma distância de seis dedos entre os caninos, o que descartaria a hipótese de ataque dos animais suspeitos.

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O responsável ainda contou que encontrou rastros incomuns na região do ataque, mas não crê que o famigerado "chupa-cabra", o mesmo da lenda do início dos anos 2000, tenha cometido o ato. Na mesma entrevista, Silva ainda declarou que ficou de campana durante a madrugada seguinte ao fato, mas não viu nada suspeito e que apenas uma ovelha conseguiu se salvar da morte por ter se mantido escondida próximo à chácara.

A crise que já levou vários Estados brasileiros a decretarem calamidade financeira atinge também municípios do interior de São Paulo. Com uma dívida de R$ 150 milhões e sem condições de pagar os compromissos, o prefeito de Mococa, Felipe Niero Naufel (PSDB), decretou situação de calamidade administrativa no município, na terça-feira (5). Ele deu prazo de 30 dias às secretarias municipais para um "pente fino" em todos os contratos. Naufel, que assumiu a prefeitura no dia 2 de agosto de 2018, com a renúncia do prefeito anterior, afirma que encontrou uma situação de caos econômico. Ele quer a revisão de todos os contratos assinados nos últimos dez anos.

Em Queluz, depois de contingenciar gastos com horas extras, energia, combustíveis e telefonia, a Prefeitura abriu um plano de demissões voluntárias (PDV) para os servidores. O objetivo é reduzir a folha de pagamento dos cerca de 500 funcionários que chega a R$ 1,4 milhão por mês. Até o fim de janeiro, mais de 30 servidores tinham aceitado se demitir em troca de benefícios como pagamento de um ano de salário base, em 12 parcelas, aviso prévio, férias e 13.º salário proporcional. Com as demissões já efetivadas, a economia é de R$ 600 mil ao ano, incluindo salários e encargos.

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Em Apiaí, após decretar calamidade financeira no fim do ano passado, a prefeitura demitiu cerca de 80 funcionários aposentados, mas foi obrigada a rever a decisão. Liminares da Justiça do Trabalho determinaram a readmissão dos demitidos, considerando que eles eram servidores contratados por concurso e tinham estabilidade.

O juiz da Vara do Trabalho de Sorocaba, Marcelo Bueno Pallone, considerou a medida ilegal e disse que as dificuldade financeiras para pagamento da folha de pessoal e fornecedores, "além de outras mazelas financeiras pelas quais notoriamente têm passado diversos municípios", não podem ser resolvidas com o atropelo da lei.

Gastos

O juiz assinalou: "Há muitas formas de se perseguir corte de gastos públicos em conformidade com a Constituição Federal, tais como, à guisa de meros exemplos, a redução de cargos em comissão, estes sim, de livre exoneração, redução de gastos com fornecedores e trabalhadores terceirizados, dentro muitas outras que competem exclusivamente ao Poder Executivo." A prefeitura informou ter adotado medidas legais e fundamentais em momento de crise financeira, visando a superação das dificuldades e para alcançar a regularização financeira almejada.

Em Presidente Prudente, decreto do prefeito Nelson Roberto Bugalho (PTB) determinou a demissão de ocupantes de cargos de comissão, restrição no uso de celulares, redução de 20% nos gastos de todas as secretarias, suspensão de gratificação dos servidores e pente-fino em novos contratos públicos. O prazo para a revisão de contratos de serviços e compras vai até 28 de fevereiro. O objetivo é reduzir os valores em 20%.

Dos comissionados, 5% já foram demitidos e outros 5% serão desligados até 15 de abril. A expectativa é de economizar R$ 1,2 milhão no ano. A partir da próxima segunda-feira, como parte das medidas para redução de gastos, unidades de saúde terão redução de até quatro horas no horário de atendimento.

Estados

Em 20 de janeiro, com salários do funcionalismo atrasados e sem recursos para bancar despesas com saúde, Goiás foi o sétimo Estado a decretar calamidade financeira. Desde o início do ano, Roraima, Rio Grande do Norte e Mato Grosso publicaram decretos neste sentido. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul estão em estado de calamidade financeira desde 2016. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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