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Em reação à 'proposta que transforma funk em 'crime de saúde pública', a cantora Anitta usou o Twitter para se manifestar sobre o caso. "Vinte e dois mil desinformados que estão precisando sair do conforto de seus lares para conhecer um pouquinho mais do nosso país", escreveu, em referência à quantidade de assinaturas favoráveis à resolução.

Em outro tuíte a cantora dispara: "Tá tudo ok com o Brasil já? Achei que tivesse coisa mais séria pra se preocupar do que com um ritmo musical que muda a vida de milhares".

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A artista ainda defende o ritmo que a lançou na mídia. "O funk gera trabalho, gera renda pra tanta gente. Uma visitinha nas áreas menos nobres do nosso país e vocês descobririam isso rápido. Se o conteúdo das letras ou das festas não agradam, é porque cresceram vendo e vivendo aquilo que cantam. Dêem acesso a outros assuntos e cantarão sobre eles". E finaliza: "Não mexe com quem tá quieto. Ou melhor... não mexe com quem tá se virando pra ganhar a vida honestamente diante de tanta desigualdade".

A proposta legislativa, com texto do empresário Marcelo Alonso, foi feita pelo senador Cidinho Santos (PR) e recebeu 22 mil assinaturas. Atualmente, ela tramita no senado. No texto o autor se refere ao ritmo como "podre" e um "crime contra a criança, o menor adolescente e a família".

 

O senador Blairo Maggi (MT), que recentemente se filiou ao PP, apoiou abertamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff e nesta quinta-feira, 12, foi nomeado ministro da Agricultura do presidente em exercício Michel Temer. Com isso, abre a vaga para seu suplente, Cidinho Santos, que, por sua vez, se mostrou um forte apoiador de Dilma em anterior passagem pelo Senado Federal.

Cidinho assumiu a vaga de Blairo Maggi brevemente por duas vezes, em 2012 e 2014, por razão de licenças do titular. Na época, o senador fez forte campanha por Dilma e seu apoio ao agronegócio. Em suas redes sociais, desatualizadas desde 2014, Cidinho não poupou elogios à presidente petista.

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"Não sou filiado ao PT, mas me vejo obrigado a reconhecer os avanços dos governos de Lula e Dilma", escreveu em outubro de 2014, às vésperas das eleições. Ainda em período de campanha eleitoral da presidente, Cidinho se declarou "pró-Dilma" e defendeu que o agronegócio devia reconhecer os avanços na "era" da presidente.

Ele também aparece sorridente em fotos ao lado da presidente. Em uma rede social, o então senador em exercício publicou foto de encontro com Dilma e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Nesta época, Blairo Maggi também fez campanha pela presidente. Ele deixou de apoiá-la, entretanto, já em 2015, pouco depois do início do novo mandato. Quando Blairo se filiou ao PP, na última quarta-feira, 11, mesmo dia da sessão do impeachment no Senado, Cidinho também anunciou nova filiação. O partido faz parte agora da base de Temer.

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