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O número de endividados caiu em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em 18 mil consumidores entrevistados para a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o percentual de famílias que se declararam endividadas caiu de 58,8% em janeiro para 57,4% em fevereiro. O nível de endividados este mês também se encontra abaixo apurado em fevereiro do ano passado (65,3%). Para a entidade, isso indica maior cautela das famílias quanto ao endividamento, com ritmo menor de consumo.

Porém, o porcentual de famílias com contas em atraso saltou de 19,9% para 20,5% de janeiro para fevereiro. Entretanto, em fevereiro do ano passado esta fatia era maior (23,4%). O nível de inadimplentes também subiu, de 6,9% para 7,3% de janeiro para fevereiro. Mas em fevereiro do ano passado, a fatia de pesquisados que admitiram não ter condições de pagar suas contas era maior (7,7%).

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Para a CNC, os gastos extras de início de ano, como pagamento de impostos e reajustes em mensalidades escolares, podem ter contribuído para o cenário de leve piora na inadimplência. Mas há possibilidade de reversão do cenário negativo. Isso porque há clara tendência de redução no nível de endividamento das famílias, além de perspectiva ainda positiva nos indicadores de mercado de trabalho.

O cartão de crédito ainda é modalidade preferencial entre os endividados, e foi lembrado por 71,9% do total, seguida por carnês (21,9%); e financiamento de carro (11,2%).

O percentual de famílias endividadas em janeiro atingiu 58,8%, um recuo frente aos 59,4% de janeiro de 2011, apontou a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência (Peic) divulgada hoje pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com dezembro do ano passado houve leve alta, de 0,2 ponto percentual.

O total de famílias com contas em atraso foi de 19,9%, ante 22,1% um ano atrás e 21,2% no mês anterior. É o menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 2010. O número de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas também foi menor. O percentual neste mês foi de 6,9%, bem abaixo dos 7,9% de janeiro do ano passado. Em dezembro, 7,2% das famílias afirmaram não ter condições de quitar seus débitos.

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A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca - fogões, máquinas de lavar e refrigeradores - impulsionou a intenção de consumo das famílias em janeiro, mês atípico para ir às compras, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela CNC, registrou alta de 1,8% em janeiro em relação a dezembro de 2011, puxado, sobretudo, pela percepção sobre o momento para bens duráveis. O item teve crescimento de 4,6%. "A redução do IPI em dezembro já criou uma maior disposição nas famílias para consumir bens duráveis", explicou Bruno Fernandes, economista da CNC.

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A medida tomada pelo governo para reaquecer a economia acabou afetando também o nível de consumo atual, que subiu 4,1% no ICF em janeiro. "Outro fator que tem contribuído são os preços mais baratos de eletrodomésticos. E o câmbio, que ainda não afetou os preços", lembrou Fernandes.

A desaceleração da inflação como um todo, não apenas no setor de duráveis, teve papel importante para o aumento da confiança do consumidor. "O reajuste do salário mínimo - em vigor desde 1º de janeiro - proporcionou um ganho nominal à renda do trabalhador, enquanto a menor aceleração da inflação voltou a possibilitar um ganho real", afirmou o economista da CNC. Dentro do ICF, a confiança no item renda atual teve melhora, com aumento de 1,2% na passagem de dezembro para janeiro.

As famílias brasileiras começaram o ano de 2012 mais inclinadas a consumir. É o que mostra o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O ICF chegou a 139,7 pontos em janeiro, um crescimento de 1,8% em relação a dezembro de 2011. Na comparação com janeiro do ano passado, a alta foi de 0,3%.

De acordo com a CNC, a maior moderação do consumo no período de Natal, o reajuste de 14,1% do salário mínimo e a adoção pelo governo de medidas de incentivo ao crédito levaram a um aumento da confiança das famílias no que diz respeito ao consumo, mesmo em um período do ano em que costuma haver menor disposição às compras, devido às despesas extras características do período, como impostos.

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Todos os componentes do índice tiveram variação positiva, a primeira vez desde agosto de 2011. Em relação a dezembro, houve aumento na confiança sobre o emprego atual (1%), a perspectiva profissional (0,8%), a renda atual (1,2%), a compra a prazo (1,3%), o nível de consumo atual (4,1%), a perspectiva de consumo (0,1%) e o momento para duráveis (4,6%).

Os resultados indicam que, apesar do ritmo menor de crescimento, as famílias mantêm elevada confiança em relação ao mercado de trabalho. Essa visão otimista foi o que puxou o aumento da intenção de consumo (0,3%) em relação a janeiro de 2011, após três meses de queda nesse tipo de comparação. O resultado foi influenciado, principalmente, pelos componentes ligados ao trabalho: a confiança do emprego atual teve alta de 1,4% e a de perspectiva profissional cresceu 3,5%.

O aumento na intenção de consumo ocorreu tanto entre as famílias que recebem mais de dez salários - expansão de 1,5% em janeiro ante dezembro de 2011, aos 148,9 pontos - quanto entre as famílias com renda de até dez salários mínimos - crescimento de 1,8% na intenção de consumo, aos 139,7 pontos. Em relação a dezembro, os dados regionais mostram aumento na intenção de consumo no Sudeste (3,1%) e no Norte (6,0%).

O porcentual de famílias endividadas recuou 2,2 pontos porcentuais em novembro, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Foi o sexto mês consecutivo de queda no indicador.

O total de pessoas que declararam possuir alguma dívida passou para 59%, contra 61,2% dos entrevistados em outubro. O montante de endividados também foi menor do que o registrado em novembro de 2010, de 59,8%.

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O porcentual de consumidores que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas também recuou, passando de 8,2% em outubro para 7,3% em novembro. Houve queda ainda no total de famílias com contas em atraso, que saiu de 21,3% dos entrevistados em outubro para 20% em novembro.

De acordo com a CNC, há uma tendência de redução no nível de endividamento desde o terceiro trimestre do ano, como reflexo, entre outros fatores, da evolução favorável do mercado de trabalho.

O porcentual de famílias endividadas recuou nas duas faixas de renda pesquisadas. Na faixa de renda inferior a 10 salários mínimos, o total de endividados caiu para 60,4% em novembro, após ter registrado 62,9% em outubro, e 62,2% em novembro de 2010. Entre as famílias com renda mensal superior a 10 salários mínimos, o nível de endividamento passou de 50,5% em outubro para 48,9% em novembro. No entanto, o montante permaneceu superior ao observado em novembro do ano passado, quando 45,1% das famílias nessa faixa de renda declararam possuir dívidas.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) voltou a crescer em novembro, pelo segundo mês consecutivo. O índice registrou aumento de 0,3% em relação a outubro, chegando aos 137,5 pontos, informou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICF recuou 1,2%. No entanto, mesmo que em patamar inferior a 2010, os níveis de intenção de consumo seguem favoráveis neste momento de aproximação do Natal, de acordo com a CNC.

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Após um recuo em outubro, os componentes relacionados ao mercado de trabalho voltaram a ser a sustentação da intenção de consumo das famílias, que disseram estar mais confiantes tanto em relação ao emprego, quanto à perspectiva profissional e à renda.

Entretanto, os consumidores se mostraram mais cautelosos quanto às compras a prazo, ao nível de consumo atual e às perspectivas para consumo. Na avaliação da CNC, esse resultado corrobora a expectativa da instituição de um menor crescimento das vendas de Natal em 2011, em torno de 5,6%.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 0,5% em outubro, divulgou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O avanço é resultado de uma combinação da queda nas condições atuais (-1,2%) e de alta no índice de expectativas (1,5%) e de investimentos (1%). O indicador é composto por esses três subíndices.

Colaborou para o resultado negativo nas condições atuais a desaceleração do mercado de trabalho e dos rendimentos. Por outro lado, a alta da expectativa dos empresários pode ter tido a influência da perspectiva de juros menores em 2012. Já a elevação do índice de investimento foi puxada pela maior expectativa de contratações com a proximidade do fim do ano.

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No Natal deste ano, a CNC projeta que as vendas crescerão 5%. Para as vendas do varejo em 2011, a expectativa é de uma alta de 6%, enquanto que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve avançar 3%, na avaliação da CNC.

No corte regional, o Norte e o Nordeste continuam sendo as regiões em que os empresários estão com o níveis de satisfação mais elevados, com 136,4 e 136,6 pontos, respectivamente. Sul (128,7 pontos) e Sudeste (126 pontos) são as regiões com a menor confiança. Segundo a CNC, todas as regiões apresentaram elevação na intenção de contratar.

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