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O pré-candidato republicano na corrida à presidência dos EUA e senador pelo estado da Flórida Marco Rubio venceu o caucus (assembleias populares) no distrito de Columbia, onde está a capital dos Estados Unidos, Washington, com 37,3% dos votos, seguido pelo governador do Ohio, John Kasich (35,5%), do bilionário Donald Trump (13,8%), e de Ted Cruz (12,4%).

Esta foi sua terceira vitória na corrida pela nomeação de seu partido, uma vez que Rubio saiu vencedor também em Minnesota e em Porto Rico.

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Em Columbia estavam em jogo 19 delegados que devem designar o candidato presidencial na Convenção Nacional do Partido Republicano em julho, dos quais 10 foram ganhos por Marco Ruibio e os restantes nove por John Kasich. Apenas Rubio e Kasich irão recolher os delegados, já que Trump e Cruz não conseguiram o limite de 15% necessário para concorrer a nomeação.

O concurso foi apelidado oficialmente como uma convenção pelo Partido Republicano, mas mais se assemelha a uma primário. Os republicanos registrados votaram secretamente em um único hotel no centro, no sábado. Os democratas irão votar nas primárias na cidade em junho. Fonte: Dow Jones Newswires.

Apesar de 99% das escolas públicas terem computadores e 95% delas terem acesso à internet, apenas 7% dos alunos dizem fazer uso da rede nas unidades de ensino. Os dados foram obtidos por uma pesquisa do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia sobre "Aprendizagem Móvel no Brasil".

A pesquisa foi feita entre julho e setembro de 2014 com a análise de escolas públicas, municipais e estaduais, em Brasília, Curitiba, Goiânia, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. De acordo com o estudo, o uso das tecnologias no ensino básico brasileiro ainda está nos "primeiros estágios de desenvolvimento".

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Foram encontrados problemas em infraestrutura, o principal deles com relação à baixa velocidade da internet disponibilizada nas escolas. Mas o principal destaque é quanto ao conteúdo digital e a preparação dos professores e funcionários para lidar com as novas tecnologias.

"Para que as tecnologias sejam aliadas ao ensino é preciso pensar em um tripé: infraestrutura, conteúdo digital e capacitação dos professores. Em todos eles ainda é preciso melhorar, sobretudo nos dois últimos", disse Gustavo Azenha, diretor do centro. De acordo com a pesquisa, 48% dos professores da rede pública disseram ter aprendido a usar o computador e internet sozinhos. Dos 52% de professores que disseram ter feito cursos específicos, apenas 22% fizeram um curso que tenha sido oferecido pelo governo e 11%, fornecidos pela escola.

Ainda segundo o estudo, o conteúdo digital oferecido nas escolas ainda não é "pensado" de forma a ser integrado com os currículos educacionais. "As iniciativas desenvolvidas ainda são preparadas apenas por profissionais da área de tecnologia, por isso, o conteúdo dificilmente tem um apoio pedagógico, algo que possa complementar o que é ensinado no dia a dia".

Uso administrativo

Para Azenha, o fato de apenas 7% dos alunos e 9% dos professores terem dito que acessam à internet na escola mostra que as tecnologias ainda estão restritas ao uso administrativo e às salas de informática. "O principal motivo apontado pelas escolas é a de que a banda de internet não é suficiente para o uso geral. Algumas tentam driblar essa situação com atividades off-line, mas não é o adequado".

A pesquisa qualitativa foi feita com a entrevista de gestores das secretarias de educação e apontou também que é unanimidade a importância das tecnologias para o ensino, no entanto, essa não é a prioridade das gestões. "Com limitações de orçamento, optar por investir em tecnologia é uma difícil decisão e, apesar de ser aspirada por muitos gestores, não figuram no topo de suas prioridades e demandas mais urgentes. A falta de prioridade nesse investimento também é justificada por uma minoria pela falta de retorno direto na aprendizagem", diz o relatório.

Do orçamento total das secretarias de educação, o investimento em tecnologias (equipamentos, serviços de internet e infraestrutura) é em média de 2%. "Como falta um planejamento dirigido para esse investimento, ainda não conseguimos medir o impacto das tecnologias na educação pública", disse Azenha.

O principal problema da economia brasileira atualmente é a falta de investimento, avaliou nesta segunda-feira (27) o professor emérito da Universidade Columbia, em Nova York, Alberto Fishlow, durante teleconferência para analisar o cenário pós-eleições no País. De acordo com ele, a taxa de investimento não vai aumentar enquanto a economia não voltar a crescer.

O especialista ponderou que, com a reeleição de Dilma Rousseff, o investimento não irá desaparecer, mas haverá um período de incertezas, com investidores estrangeiros e domésticos aguardando sinais da direção política e econômica no segundo mandato. "Se o governo não tomar medidas para reverter esse quadro, acho que vai continuar o problema da falta de investimento", disse.

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Outro grande problema da economia, citou, é a falta de um maior comércio internacional com países estratégicos. Ele afirmou que o Brasil está atrás de outros países que vêm crescendo por meio de relações comerciais com foco em valor agregado. "Hoje o Brasil está, de um lado, sem tratados de livre comércio; de outro, é interessante notar que as tarifas continuam altas", destacou.

Ele apontou que outro problema sério é a educação, setor que vai requerer investimentos, sobretudo, em qualidade. Fishlow defendeu que, para realizar as mudanças necessárias, Dilma terá que fazer a reforma política, reduzindo o número de partidos, e cortar ministérios. "Se não houver avanços dentro de um ano e meio, vai haver redução do apoio (no Congresso), complicando a situação", disse.

Inflação

Durante a teleconferência, Fishlow avaliou que a alta da inflação atualmente é consequência de ajustes na economia que não foram feitos no passado. Diante disso, ele defendeu que o Banco Central terá que aumentar "um pouco" a Selic para mostrar que a política monetária do País ainda é independente. "Se não fizer isso, vai haver ainda mais falta de credibilidade, o que vai piorar a situação econômica", disse.

Até o dia 29 de fevereiro de 2012, as inscrições para a 9ª edição do Programa Dra. Ruth Cardoso estarão abertas. O programa é uma iniciativa que oferece apoio à participação de professores e pesquisadores brasileiros das áreas de ciências humanas e sociais nas atividades da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA).

Para participar do programa, os interessados deverão atender a alguns requisitos. São eles: o pesquisador deve comprovar ter concluído o doutorado após 1994 e antes de 2005, estar credenciado como docente e orientador em programa de pós-graduação reconhecido pela Capes e dedicar-se em regime integral às atividades acadêmicas nas áreas de ciências humanas e sociais.

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Aos selecionados, o programa prevê a concessão de uma bolsa, no valor de US$ 5 mil mensais, por até nove meses; e auxílio instalação de US$ 2 mil. Além disso, o pesquisador terá direito a um seguro saúde, passagem aérea de ida e volta em classe econômica promocional e moradia no campus da Universidade de Columbia, em apartamento de um dormitório ou equivalente com acesso às instalações e serviços da universidade.

Aos interessados, as inscrições estão sendo feitas pela internet. Para mais informações sobre o programa, o órgão dispõe do telefone (61) 2022-6664.

O Programa Dra. Ruth Cardoso é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a Universidade de Columbia (UC) e a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright).

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