Tópicos | combate à hanseníase

Uma mobilização de prevenção à hanseníase será promovida pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (25) das 8h às 12h, que será realizado no bairro da Mirueira, Paulista. O trabalho marca o dia mundial de controle da doença, que sempre acontece no ultimo domingo de janeiro e contará com a colaboração do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas por Hanseníase (Morhan).

Na ocasião, os técnicos da Saúde vão promover uma caminhada ao longo da Avenida João Paulo II e desenvolver consultas nas pessoas que suspeitem ter contraído a doença. O ponto de concentração será na Praça "C" e o atendimento laboratorial vai ocorrer na unidade do Posto de Saúde da Família (PSF) local.

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De acordo com a coordenadora do Programa de Prevenção e Controle da Hanseníase, Sylvia Rocha, a transmissão ocorre pelas vias aéreas, por contato direto e contínuo com uma pessoa que contenha o bacilo e não tenha começado o tratamento. “É uma doença dermato-neurológica que acomete os nervos periféricos, causam manchas e dependendo do grau do desenvolvimento, pode causar incapacidade física” explicou a coordenadora.

Os principais sintomas da doença são: Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, nódulos, caroços, câimbras ou formigamentos constantes e falta de força nos membros. Ao perceber alguns desses sinais, é necessário procurar um profissional de saúde, pois somente ele poderá distinguir o tipo da doença e se realmente ela foi contraída. 

Existem tipos de hanseníase que não são transmissíveis e apenas um exame clínico poderá fazer esse diagnóstico. É importante lembrar que após 15 dias de ter iniciado o tratamento, o paciente não será contagioso. A doença dermato-neurológica pode ser contraída em qualquer idade, independente do sexo ou condição social, e o período de encubação poderá ser de até 10 anos.

Dependendo da intensidade da doença, o tratamento poderá ser de 6 doses, durante 6 meses ou 12 doses, com duração de 1 ano. A Coordenadora do programa explicou que em 2012, a cidade do Paulista contabilizou cerca de 90 novos casos da enfermidade sendo sete desses atingiu jovens abaixo dos 15 anos. Esses números são considerados como muito altos, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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