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 De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço dos combustíveis sofreu novos aumentos na semana passada. O valor da gasolina cresceu 2,2%, enquanto o diesel ficou 2,4% mais caro. É a quinta semana consecutiva de aumento do custo dos combustíveis.

Em Bagé, no Rio Grande do Sul, o litro de gasolina chegou a custar R$ 7,999. Este é o preço mais alto do país. Já a média nacional da semana passada foi de R$ 6,710 por litro, novo recorde desde que a ANP começou a compilar os preços semanais dos combustíveis no país, em 2002. Por sua vez, a média nacional do diesel foi de R$ 5,339 por litro. O valor mais caro do Brasil para o combustível foi encontrado em Cruzeiro do Sul (AC), por R$ 6,70 por litro.

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Desde o governo Michel Temer, a Petrobras alterou sua política de preços para se equiparar ao mercado internacional. Os valores de venda estabelecidos pela estatal, desde então, passaram a seguir o valor médio do petróleo no exterior e a variação cambial. Assim, uma cotação mais alta dos combustíveis e/ou uma desvalorização do real podem contribuir para o encarecimento dos preços.

A escalada dos preços dos combustíveis e o risco de uma nova paralisação dos caminhoneiros fizeram com que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltasse a transferir a responsabilidade pela crise para a Petrobras. Nesta segunda (8), em entrevista à Jovem Pan, ele voltou a defender a privatização da estatal. "Vamos reclamar de quem realmente é o responsável por isso: a Petrobras é a responsável", afirmou Bolsonaro.

O valor médio da gasolina subiu pela 7ª semana consecutiva, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última sexta (17). O preço por litro cresceu 0,28%, chegando a R$ 6,076.

Dentre os 4.390 postos pesquisados pela ANP, o preço máximo do combustível por litro chegou a R$ 7,199 em um posto no Estado do Rio de Janeiro. O custo mais baixo foi de R$ 5,190, em um posto no Amapá.

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A média mais cara é a da região Centro Oeste, em que o litro de gasolina está sendo comercializado por R$ 6,241. A média mais baixa foi registrada pelo Norte do país.

Um dos fatores que justifica o aumento constante nos preços dos combustíveis é a desvalorização do real frente ao dólar. O presidente Jair Bolsonaro, contudo, costuma culpar os estados pelos preços, em razão da cobrança do ICMS. O governo federal também arrecada o PIS/Cofins do valor pago pelos combustíveis.

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