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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta segunda-feira, 30, que não acredita na ideia de quarentena e isolamento absoluto. Segundo ele, o Brasil precisa encontrar a sua própria dinâmica social.

"Não acredito nem em quarentena, isolamento vertical ou horizontal, nada disso. Não tem fórmula pronta, vamos criar a nossa dinâmica social todos juntos. Eu preciso que o pacto político ocorra", disse. Mandetta pediu a colaboração de governadores, secretários de Saúde, prefeitos, imprensa, Justiça e o governo federal.

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"É preciso todo mundo entender que vamos ter código de comportamento de distanciamento entre pessoas, de respeito, de não aglomeração", declarou. Ele disse que é preciso evitar a "paralisia" da sociedade, mas também evitar que haja um "frenesi".

Epidemia

Para Mandetta, o governo não espera um surto de contaminação simultânea no País, mas vê como os maiores riscos os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, que até o momento são os mais afetados pela doença. "Não esperamos ter uma epidemia ao mesmo tempo em todos os Estados da federação", comentou.

Ele destacou ainda o Distrito Federal, que é uma localidade "ímpar", por ser um ponto de escalas e de trânsito de pessoas de todo o país e do exterior. "Em Brasília os casos ainda não chegaram no entorno, nas cidades-satélites. A grande maioria dos casos está no Plano Piloto e Lago Sul", declarou.

Ontem, algumas cidades-satélites do Distrito Federal receberam a visita do presidente Jair Bolsonaro. Em coletiva com demais ministros nesta tarde, Mandetta foi questionado sobre o passeio do presidente e as orientações de evitar aglomerações. Mandetta, contudo, não respondeu a pergunta e a coletiva foi encerrada.

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