Tópicos | Cosa Nostra

A Operação "Cosa Nostra", deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15) em diversas cidades do Agreste de Pernambuco, tomou como base, entre outras informações, o relatório de uma auditoria especial feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para analisar a prestação de serviços de transporte escolar no município de Agrestina. 

Segundo uma nota encaminhada pelo órgão à imprensa, os auditores do TCE encontraram diversas irregularidades na contratação das empresas que atuavam, não só em Agrestina, como também em outras prefeituras da região. 

##RECOMENDA##

A operação Cosa Nostra, autorizada para desarticular uma organização criminosa que vinha cometendo fraudes em processos licitatórios, identificou que o cartel atuava em Agrestina, Panelas, Jurema, Água Preta, Lagoa dos Gatos, Bom Conselho, Jupi, Iati, Riacho das Almas e Angelim.

De acordo com a Polícia Federal, a organização contava com a participação de agentes públicos municipais para fraudar as licitações e direcionar os resultados, de modo a beneficiar parentes, políticos e empresários. O prejuízo aos cofres públicos gira em torno de R$ 100 milhões. 

"São empresas, por exemplo, que o prefeito tomou posse na prefeitura, 15 dias ou um mês depois a empresa já estava contratada e recebendo milhares de reais. Essas prefeituras ao longo desses anos receberam algo em torno de R$ 100 milhões de verba pública federal e também estadual para prática de diversas atividades", detalhou o superintendente da PF em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro.

Segundo a PF, oito pessoas serão indiciadas e podem responder por crimes de frustração de caráter competitivo de licitação, fraude na contratação, corrupção ativa e passiva e crime de responsabilidade, cujas penas somadas ultrapassam os 30 anos reclusão.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando