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Termina neste domingo (4) a exposição Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e permite que o público veja o coração de Dom Pedro I, que está conservado em uma cápsula de vidro.

Emprestado pelo governo português para ser exposto durante as comemorações, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB).

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No Itamaraty, o coração está exposto na Sala Santiago Dantas, climatizada para servir de exposição e cripta. Os horários de visitação e as regras que devem ser seguidas pelo público podem ser acessadas no site do Itamaraty

A exposição "Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I” pode ser visitada até o início de setembro, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e permite que o público veja o coração de Dom Pedro I, que está conservado em uma cápsula de vidro.

Emprestado pelo governo português para ser exposto durante as comemorações, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegou a Brasília na segunda-feira (22). 

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No Itamaraty, o órgão está exposto na Sala Santiago Dantas, climatizada para servir de exposição e cripta. 

Durante a semana, o local está aberto a visitas agendadas de estudantes das escolas do Distrito Federal. Neste domingo (28), sábado (3 de setembro) e no domingo (4 de setembro), a visitação é aberta ao público em geral. 

Os horários de visitação e as regras que devem ser seguidas pelo público podem ser acessadas no site do Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) abre hoje (25) a exposição Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I. O evento faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e permitirá que o público veja o coração do imperador, que está conservado em cápsula de vidro.

Emprestado pelo governo português para ser exposto durante as comemorações, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegou a Brasília na segunda-feira (22). 

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No Palácio do Itamaraty, o coração está na Sala Santiago Dantas, climatizada para servir de exposição e cripta.

A partir de hoje (25) até 5 de setembro, o local será aberto a visitas agendadas de estudantes das escolas do Distrito Federal e, nos fins de semana, a visitação será aberta ao público em geral.

Os horários de visitação e as regras que devem ser seguidas pelo público podem ser acessadas no site do Itamaraty

Na terça-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia de chegada do coração de Dom Pedro I. O órgão foi levado pela rampa do Palácio do Planalto, recebido por Bolsonaro e pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Na próxima terça-feira (7) é comemorado o Dia da Independência do Brasil, data que celebra o dia em que Pedro de Alcântara (1798-1834), o imperador D. Pedro I, deu o grito da independência em 1822 às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo e tornou  o Brasil independente de Portugal. 

O marco possibilitou expansões comerciais e econômicas. Mas, o ato da independência não foi finalizado em 7 de setembro. Esse importante momento do país se desenvolveu em outros capítulos, tais como o momento em que D. Pedro I foi aclamado como imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822 e sua coroação em 1º de dezembro de 1822.

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Para compreender o que ocorreu no 7 de setembro de 1822, a professora dos cursos de comunicação social da Universidade Guarulhos (UNG), mestre em história e doutora em comunicação, Maria Ruiz, sugere cinco leituras. Acompanhe:

“História da Vida Privada no Brasil Vol. 1” (1998) – Obra que contou com 4 volumes, organizados pelos historiadores Laura de Mello e Souza e Fernando Novais. A primeira edição mostra um retrato dos três primeiros séculos do Brasil, que vão desde a chegada dos portugueses no território brasileiro, até o estabelecimento da corte de Dom João VI (1767-1826).

“A Independência do Brasil (Descobrindo o Brasil)” (1999) – Da autora Iara Lis C. Souza, segundo a sinopse do livro, a obra não tenta negar ou menosprezar os acontecimentos que marcaram o 7 de setembro, mas aponta os riscos, as apostas políticas e outros fatores que cercam essa data.

“1822” (2010) – Concebido pelo escritor e jornalista Laurentino Gomes, o livro visa desmistificar os acontecimentos do 7 de setembro e apresentar os impactos que essas ações trouxeram ao Brasil.

“Brasil: uma biografia: Com novo pós-escrito” (2015) – Escrito pelas historiadoras Lilia Schwarcz e Heloisa Murgel Starling, a obra apresenta uma documentação sobre os mais de 500 anos do Brasil, além de retratar temas como os conflitos sociais, minorias, culturas da época e outras abordagens.

“História do Brasil Império” (2017) – Nesta obra, a professora da Universidade de São Paulo (USP) Miriam Dolhnikoff, mostra que com o Grito da Independência, o Brasil estabeleceu muitas características, as quais predominam até hoje, entre elas, o cenário político presente no país.

Menos de dois anos após a exumação dos restos mortais de d. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres, as imperatrizes d. Leopoldina e d. Amélia, a mesma equipe de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) deve estudar os remanescentes do Segundo Reinado: o imperador d. Pedro II e sua mulher, d. Teresa Cristina, a filha do casal, princesa Isabel, e seu marido, o conde D’Eu.

A reportagem apurou que os trâmites já estão bem avançados e a exumação deve ocorrer neste semestre. Com o know-how adquirido no estudo anterior, a maior dificuldade desta fase será o traslado dos restos mortais até o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde os exames serão realizados. Isso porque, se na primeira vez os nobres estavam sepultados na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, d. Pedro II e família estão bem mais distantes: a 463 km da capital paulista, no Mausoléu Imperial, na Catedral de Petrópolis, no Rio.

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Os responsáveis pelo estudo ainda analisam se o transporte será realizado por via terrestre ou aérea - mas já sabem que ao menos no primeiro trecho, o da Serra de Petrópolis, o transporte deve ser rodoviário.

Assim como nos trabalhos realizados em 2012, os restos mortais da família devem ser submetidos a uma bateria de exames, como tomografias e ressonâncias magnéticas. As análises serão acompanhadas por radiologistas e patologistas, entre outros especialistas. Os diagnósticos são de ponta. Cálculos realizados a pedido da reportagem em 2013 mostravam que exames similares não sairiam por menos de R$ 150 mil.

Acredita-se que o corpo da princesa Isabel esteja embalsamado - o que é visto com otimismo pelos pesquisadores, uma vez que um corpo bem conservado propicia pesquisas avançadas. Uma das surpresas do estudo anterior foi o fato de d. Amélia, segunda mulher de d. Pedro I, estar mumificada.

Segredo

Realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012, os estudos com d. Pedro I e suas duas mulheres foram divulgados com exclusividade pela reportagem em fevereiro de 2013.

Entre outras revelações, o estudo desmentiu a versão histórica de que d. Leopoldina teria caído, ou sido derrubada, de uma escadaria e fraturado o fêmur. Ficou provado que d. Pedro I tinha quatro costelas fraturadas, resultado de dois acidentes a cavalo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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