Tópicos | Despedida?

Depois de perder a medalha de ouro numa virada impressionante da Rússia, por 3 sets a 2, o técnico da seleção masculina de vôlei começa a pensar no futuro. Em entrevista, Bernardinho diz ainda não saber se continuará no comando do time no próximo ciclo olímpico.

À frente da seleção masculina de vôlei desde 2001, Bernardinho é também técnico do Unilever, time de São Paulo que disputa a Superliga feminina. Questionado sobre o futuro, o brasileiro disse que não acumulará os dois cargos. “Acredito que para treinar a seleção para os próximos torneios é preciso exclusividade. Tem muita coisa em jogo. Vou continuar treinando, mas ainda não decidi nada”, disse Bernardinho.

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Emocionado, Bernardinho falou sobre a dificuldade de ser técnico do próprio filho e de como isso pode, ou não, pesar na sua decisão. “Quando penso nos Jogos de 2016, vejo o Bruno como um atleta fundamental, e talvez minha presença o prejudique. Ele não posse ser taxado como 'o filho do técnico'. Se for o caso, talvez esteja na hora de eu ficar à parte. Como treinador, acho que ele foi o melhor levantador da competição".

O fim das Olimpíadas de Londres marca também a despedida de alguns atletas que fizeram dessa uma das melhores gerações do vôlei brasileiro. Rodrigão, Ricardinho, Dante e Giba têm dúvidas sobre permanência na seleção em 2016. Entretanto, o técnico não acredita que o time sofrerá para repor seus principais jogadores, pois já conta com uma nova e ágil geração de atleta. “Eu vejo o Bruno e Murilo com perfil de liderança, até mesmo pelo que eles já fazem em seus clubes”, afirmou o técnico.

 

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