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Nesta segunda-feira (17), a diretoria executiva do Náutico convocou a imprensa para uma coletiva que aconteceu no estádio dos Aflitos. O presidente Diógenes Braga admitiu, durante a conversa, alguns erros durante sua gestão no departamento de futebol, citou arrependimentos e abordou a reformulação na direção do futebol.

Diógenes começou avaliando a temporada que ele dividiu em semestres, tendo, na visão dele, obtido sucesso nos primeiros seis meses do ano, em contraponto com um segundo semestre “desastroso”.

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“A gente teve no futebol dois semestres distintos. O primeiro semestre da gente teve um saldo positivo com a conquista do Pernambucano e uma Copa do Nordeste honrosa e no segundo semestre desastroso, isso é um fato. Na minha visão, os erros que aconteceram se basearam na forma de se planejar, o planejamento do futebol, acho que sofremos muito com algumas coisas que não vinham ocorrendo”, afirmou o presidente do Náutico.

Diógenes também declarou que uma das coisas que precisam ser retomadas no clube é a participação mais ativa da análise de desempenho no futebol, nas avaliações de atletas, de contratações de jogadores entre outras ações. Para ele, parte desse processo foi abandonado, o que foi um erro. Ele espera que o clube aumente sua profissionalização no futebol, mas frisou que a limitação financeira impede que isso aconteça 100%.

“De uma forma muito honrosa, as diretoria de futebol colocaram seus cargos à disposição e nós aceitamos porque a gente entende uma remontagem completa do departamento é necessária. Não acho que seja uma questão de atribuir culpa, é simplesmente iniciar um processo do zero. Na volta do Luiz Filipe (vice-presidente) a gente vai conversar muito sobre essa estrutura de diretoria e todas essas questões sobre planejamento vão ser traçadas pela diretoria”, afirmou.

Questionado se havia arrependimento na contratação do Elano, Diógenes disse que existe um "processo na contratação e no planejamento" e que é a diretoria que toma a decisão. O presidente deixou claro que partiu da diretoria de futebol contratar o inexperiente treinador e que ele apenas validou a contratação. Mas, apesar da fala, ele assumiu a responsabilidade.

“A responsabilidade maior é do mandatário, do presidente, e eu assumo essa responsabilidade. Se for olhar para trás, tem muita coisa que a gente se arrepende, a questão da análise de desempenho por exemplo, acho que uma definição maior de um perfil de atletas para competição é outra. Esses dois são os maiores (arrependimentos da gestão). Difícil falar de se arrepender de ter contratado um profissional (Elano), a gente fez tentativas e ao longo do ano faltou convicção”, completou Diogenes.

Com emoção, o Santos está na semifinal da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na noite desta terça-feira (18), o time empatou no tempo normal com o Mirassol, por 2 a 2, mas venceu nas cobranças de pênalti por 3 a 1, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara. Diógenes mais uma vez se destacou nas penalidades, com duas defesas. O goleiro já havia ajudado o time a se classificar na terceira fase contra a Ferroviária, também defendendo cobranças na vitória santista por 5 a 4.

A vitória mantém o Santos na briga pelo tetracampeonato da competição, após as conquistas de 1984, 2013 e 2014. O adversário na semifinal será o América-MG, que mais cedo eliminou o Botafogo com vitória por 1 a 0, no estádio Zezinho Magalhães, em Jaú.

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Em campo, o primeiro tempo foi bastante equilibrado e com muitas faltas. Ainda assim, o Santos conseguiu abrir o placar aos 37 minutos, quando Lucas Pires cruzou da esquerda e Rwan Seco, de cabeça, mandou para as redes.

Atrás no placar, o Mirassol poderia ter empatado aos 41 em uma falta cometida pelo santista Jhonnathan dentro da área, mas que a arbitragem assinalou fora. Gabriel Tota cobrou pela linha de fundo, desperdiçando boa chance.

No segundo tempo, o Santos ampliou logo aos seis minutos. Ed Carlos ajeitou com as costas para Lucas Barbosa, o meia tocou para Rwan Seco finalizar forte, colocando o alvinegro da Vila Belmiro em boa vantagem pela vaga na semifinal.

Só que o Mirassol não se entregou e buscou o empate. Aos 29, após cobrança de falta, Gabriel Tota desviou no meio do caminho e mandou para as redes. Já na reta final, aos 43, Pedro Rinaldi aproveitou escanteio da direita e cabeceou no ângulo de Diógenes, levando a decisão para os pênaltis.

Nas cobranças de tiros livres, o Santos venceu o Mirassol por 3 a 1. O Mirassol desperdiçou três cobranças, sendo duas delas defendidas por Diógenes. O Santos falhou apenas em uma cobrança.

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