Tópicos | direitos da criança e do adolescente

Nesta terça-feira (7), foi realizada no Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca/PE), a Coletiva de Imprensa para a apresentação da edição 2013 da Campanha do 18 de maio (Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual infanto-juvenil, promovida pela Rede de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes do Estado de Pernambuco.

Este ano, o tema faz referencia aos Megaventos Esportivos (Copa das Confederações e Copa do Mundo) e a garantia dos direitos de crianças e adolescentes antes, durante e após os eventos. Na oportunidade, foi apresentada a arte da campanha e a programação de atividades que estarão acontecendo no mês de maio contra a violência sexual sofrida por crianças e adolescentes. O slogan é “Todos num só time: por uma Copa sem abuso e exploração sexual”.

##RECOMENDA##

A Rede de Combate pretende realizar ações públicas, produção e distribuição de material gráfico e ações de mídia a partir deste mês de maio, indo até a realização da Copa do Mundo em 2014. Além disso, vai buscar envolver os municípios do Estado e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, nas atividades da Campanha, através da proposição de uma agenda coletiva com o foco no tema. E procurará estimular os municípios a produzirem a campanha em sua respectivas localidades, como forma de dar visibilidade em nível Estadual das ações do 18 de maio.

Haverá ainda a realização do “I Seminário de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no contexto das Copas”, além de uma adesivagem, a Grande Caminhada pelo Fim da Violência Sexual e a realização de uma atividade esportiva no campo do Quartel do Derby.

Dia - O 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual infanto-juvenil. A data, instituída em 2000 pela Lei 9.970, faz alusão a um crime ocorrido há 40 anos, no Espírito Santo, quando Araceli Cabrera, então com 8 anos, foi violentada e assassinada e os criminosos continuaram impunes.

Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, desfigurado pelo ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória. Poucos, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.

Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando